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Guedes reduz previsão de queda no PIB e diz que exportação para China cresceu

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil não está passando por choque externo por causa da pandemia da covid-19. Guedes participa de audiência pública virtual na Comissão Mista do Congresso de Acompanhamento das Medidas Relacionadas à Covid-19. Segundo Guedes, as previsões iniciais de queda da economia neste ano eram de 6%, sendo que desse percentual um terço viria de impacto externo, gerado por queda das exportações e interrupção de comércio, entre outras. “E dois terços seriam da disrupção interna, pelo fato de fazermos o isolamento social, interrupção de cadeias de pagamento e desaquecimento”, explicou. O ministro disse, no entanto, que o choque externo não está acontecendo. “As exportações para os Estados Unidos e para a Argentina, os dois maiores parceiros depois da China, caíram acima 30%. Para União Europeia caíram 2% [ou] 3%. Mas para a China, [as exportações] subiram 25%, 26%. Como a China é mais do que a soma de Estados Unidos, Argentina e União europeia, as exportações brasileiras estão inalteradas". O ministro disse que se a queda da economia prevista inicialmente que era de 6% agora está em 4%. (Da Agência Brasil)

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Exportações brasileiras crescem acima da média mundial em 2017

A Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgou hoje (12) o relatório “Trade and Statistics Outlook”, segundo o qual o Brasil ampliou sua participação nas exportações mundiais em 2017. No último ano, o crescimento das vendas brasileiras ao exterior foi a 6ª mais expressiva entre os 30 maiores exportadores do mundo, superando países como Estados Unidos, China e Alemanha. O documento mostra que, em valores, as exportações brasileiras cresceram 17,5 % em 2017, acima da média mundial, após cinco anos de queda. O resultado também refletiu na ampliação da participação brasileira nas vendas mundiais, que passou de 1,16%, em 2016, para 1,23% do total, em 2017. No informe do ministério, a safra agrícola recorde, o crescimento da produção de petróleo o desempenho favorável das exportações de bens manufaturados, como do setor automotivo, também foram apontados como os responsáveis pelo crescimento das exportações. Em 2017, a indústria brasileira exportou 791 mil automóveis e veículos de cargas para 83 países diferentes, crescimento de 40% em relação a 2016. O relatório também demonstra que o comércio mundial apresentou o maior crescimento em volume em seis anos, com uma expansão de 4,7% em 2017. Por meio de comunicado da assessoria de imprensa, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge, atribuiu o resultado a medidas que estão em andamento na pasta e que facilitam o comércio exterior, “como a agenda de acordos comerciais e a Implementação do Portal Único de Comércio Exterior, que reduz em 40% os prazos de exportação e importação”. (Agência Brasil)

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Exportações de café em março têm queda de 11% sobre o mesmo mês de 2017

O Brasil exportou, em março, um total de 2.523.719 sacas de café, com receita cambial de US$ 396,2 milhões. O volume de café exportado teve uma queda de 11% em relação ao mesmo mês do ano de 2017, embora tenha apresentado crescimento de 1% se comparado a fevereiro deste ano. Os dados são do relatório divulgado ontem (10) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Entre as variedades embarcadas no mês, o café arábica representou 84,5% do volume total de exportações (2.132.973 sacas), seguido pelo solúvel, com 13% (327.424 sacas), e robusta, com 2,5% (62.807 sacas). Segundo a Cecafé, vale destacar que a exportação de café robusta teve um crescimento de 204,5% em relação a março de 2017 e aumento de 133% em relação a fevereiro deste ano. “No mês de março, tivemos uma boa exportação, acima dos 2,5 milhões de sacas, configurando um desempenho justo, alinhado ao que havíamos previsto. O mercado está otimista e já de olho na próxima safra devido às boas condições climáticas nas regiões produtoras”, acredita o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes. Já no acumulado do ano, o Brasil registrou um total de 7.739.493 sacas exportadas, queda de 4,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita cambial também teve um declínio, alcançando US$ 1.233,1 milhões. “É importante mencionar que o café mantém uma performance positiva, mesmo em cenários adversos, como os anos de 2008, 2010 e 2014. Isso acontece, principalmente, porque o café é mais do que uma bebida; trata-se de um produto com sabor sem igual, que promove momentos de socialização entre os consumidores. A tendência de crescimento do consumo mundial, na média de 2% ao ano, se mantém, e a boa reputação do café brasileiro garante que esteja sempre com uma demanda atraente”, acrescenta Carvalhaes. Em março, o preço médio foi US$ 157,00/saca, um decréscimo de 10,6% na comparação com o mesmo mês no ano passado, quando a média era US$ 175,62. Destinos No primeiro trimestre de 2018, Alemanha e Estados Unidos continuam ocupando o primeiro e segundo lugares no ranking dos principais países consumidores do café brasileiro, com 18,1% (1.401.735 sacas) e 16,9% (1.307.654 sacas), respectivamente. O terceiro país que mais importou café brasileiro foi a Itália, com 10,6% (823.791 sacas), seguido pelo Japão, com 7,6% (588.391 sacas); Bélgica, com 5,9% (459.759 sacas), Turquia, com 2,9% (223.915 sacas); Federação Russa, 2,6% (204.194 sacas), França com 2,6% (198.833 sacas) e Canadá (198.676 sacas), com 2,6%; e Reino Unido, com 2,4% (185.686 sacas). Na comparação com 2017, Canadá e Reino Unido são os países que apresentam, até o momento, um crescimento maior no consumo de café brasileiro, com aumento de 10,92% e 16,29%, respectivamente, em relação ao ano passado. O Japão teve o terceiro maior crescimento, de 9,95%, seguido da Itália que apontou crescimento de 4,6%. Diferenciados Quanto aos cafés diferenciados, no primeiro trimestre deste ano o Brasil exportou 1.392.422 sacas, registrando uma participação de 18% no total do café exportado e 21,6% da receita. Em relação ao mesmo período de 2017, o volume representou um crescimento de 24,2%. Os principais destinos no período foram: Estados Unidos, responsável por 24,6% (343.174 sacas), em seguida Alemanha, com 14,1% (196.226 sacas), Bélgica, 12,1% (169.110 sacas), Japão com 9,3% (129.858 sacas), seguido da Itália, com 6,2% (86.708 sacas) e Reino Unido (85.861 sacas) com 6,2%. (Agência Brasil)

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Exportações do agronegócio sobem 4,1% em março

As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 9,08 bilhões em março, um crescimento de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior (quando as vendas chegaram a US$ 8,73 bilhões). Os dados foram divulgados pelo Ministério da Agricultura nesta segunda-feira (9). Já a importações, por outro lado, registraram valor de US$ 1,29 bilhão, o que representa queda de 6,9% na comparação com março de 2017. Por causa disso, o saldo da balança comercial do último mês (exportações menos importações) foi de US$ 7,79 bilhões. Os produtos do agronegócio representaram 45,2% do total das vendas externas brasileiras no período, com aumento de quase dois pontos percentuais de participação comparado a março do ano passado. No período de avaliação, as exportações foram puxadas principalmente por produtos de origem vegetal, como é o caso da celulose, com 75,4% de incremento (vendas de US$ 765 milhões), e as carnes, que somaram US$ 592 milhões em vendas, um aumento de 22,1% na comparação com março do ano passado. Também contribuíram para esse crescimento as vendas de produtos como sucos (US$ 107,51 milhões); cereais, farinhas e preparações (US$ 93,55 milhões); fumo e seus produtos (US$ 78,84 milhões) e fibras e produtos têxteis (US$ 27,97 milhões). Em termos de valor exportado, o complexo soja (soja em grão, farelo de soja e óleo em soja) representou 44,3% do total de vendas (US$ 4,03 bilhões), enquanto carnes (in natura e industrializada) e produtos florestais (papel, celulose e mandeira) responderam, respectivamente, por 14,8% (US$ 1,34 bilhão) e 13,9% (US$ 1,2 bilhão). O complexo sucroalcooleiro (açúcar e álcool) somou 7% do total em vendas (US$ 636 milhões), seguido do café, com 4,5% (US$ 349 milhões) do montante. Os cinco setores representam 84,4% das exportações totais do agronegócio. O restante inclui itens como fumo, couro, frutas, cereais e farinhas, pescado e lácteos. Importações As importações de produtos do agronegócio sofreram queda de US$ 96,09 milhões em março deste ano na comparação com março de 2017. Os principais produtos adquiridos pelo Brasil foram: pescados (US$ 142,72 milhões); álcool etílico (US$ 135,19 milhões); trigo (US$ 87,73 milhões); papel (US$ 78,73 milhões) e vestuário e produtos têxteis de algodão (US$ 58,35 milhões). Além dos pescados e do trigo, outros produtos que tiveram as maiores reduções em importações foram arroz (-US$ 30,93 milhões); lácteos (-US$ 22,53 milhões) e malte (-US$ 15,24 milhões). Destinos A Ásia se manteve como principal região de destino das exportações do agronegócio, somando US$ 4,65 bilhões. A União Europeia ocupou a segunda posição no ranking de blocos econômicos e regiões geográficas de destino das vendas externas do agronegócio brasileiro no mês. Houve crescimento de 22,9% nas vendas ao mercado, decorrentes, principalmente, do aumento das exportações de celulose (162,6%); soja em grãos (59,7%); sucos de laranja (38,8%); fumo não manufaturado (120,2%) e farelo de soja (12,9%). Trimestre No acumulado do primeiro trimestre de 2018, as exportações brasileiras do agronegócio atingiram US$ 21,47 bilhões, cifra que supera em 4,6% o resultado de igual período do ano passado, significando recorde para resultados de janeiro a março. A quantidade embarcada, em termos de volume, subiu 6,7%, mas o índice geral de preço do setor sofreu queda de 1,9%, com destaque para carne de frango (-8,2%), carne suína (-16,9%), carne de peru (-22,2%) e complexo sucroalcooleiro (-25,7%). As importações recuaram 3,9% no trimestre, caindo de US$ 3,76 bilhões para US$ 3,61 bilhões, desempenho explicado, sobretudo, pela queda de 3,8% no índice de quantidade, enquanto o índice de preço teve ligeiro decréscimo de 0,1%, de acordo com o Departamento de Acesso a Mercados do ministério. Com isso, no trimestre, o superavit comercial do agronegócio subiu de US$ 16,76 bilhões para US$ 17,86 bilhões, constituindo cifra recorde para períodos de janeiro-março. Em 12 meses As exportações do agronegócio atingiram US$ 96,96 bilhões nos últimos 12 meses, apurados entre abril de 2017 e março deste ano. O número representa crescimento de 13,5% em relação aos US$ 85,42 bilhões exportados entre abril de 2016 e março de 2017. As importações do agronegócio diminuíram de US$ 14,35 bilhões entre abril de 2016 e março de 2017 para US$ 14,01 bilhões entre abril de 2017 e março de 2018, queda de 2,4%. Com isso, o saldo comercial do agronegócio dos últimos 12 meses foi de US$ 82,96 bilhões, superior aos US$ 71,07 bilhões no período anterior (2016/2017). Os cinco principais setores exportadores do agronegócio apurados em 12 meses foram: complexo soja (participação de 32,7%); carnes (participação de 15,9%); produtos florestais (participação de 12,8%); complexo sucroalcooleiro (participação de 11,8%); e cereais, farinhas e preparações (participação de 5,8%). (Agência Brasil)

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Exportações de máquinas e equipamentos cresceram 39,8% fevereiro

As exportações do setor de máquinas e equipamentos tiveram alta de 39,8% em fevereiro em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Segundo o balanço divulgado hoje (28) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as vendas para o exterior totalizaram US$ 848,64 milhões no mês. No acumulado do primeiro bimestre, a comercialização de bens de capital para outros países chegou a US$ 1,67 bilhão, um crescimento de 58,7% na comparação com o mesmo período de 2017. O faturamento total do setor cresceu 2,2% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado. As indústrias do ramo tiveram receita líquida de R$ 5,07 bilhões em fevereiro e de R$ 9,5 bilhões no primeiro bimestre, uma expansão de 1,1% sobre 2017. Segundo a gerente de Economia e Estatística da Abimaq, Cristina Zanella, foram as exportações que impulsionaram o aumento do uso da capacidade instalada do setor, que ficou em 74% em fevereiro, 6,7% maior do que no período equivalente de 2017. “O mercado doméstico ainda está patinando um pouco. Ele cresceu em fevereiro em relação a janeiro, mas no bimestre ainda continua acumulando uma queda importante. Esse aumento do uso da capacidade instalada está relacionada a um aumento da produção que está sendo direcionada para o mercado externo”, destacou. A América Latina é o maior destino das máquinas brasileiras, respondendo por 34,8% do total. Os Estados Unidos são responsáveis por 24,2% das compras no exterior e a Europa por 19,4%. Do total vendido para outros países, 35,1 % foram equipamentos para a construção civil. O ramo cresceu 83,3% no acumulado dos primeiros dois meses do ano em relação com 2017. Apesar de ressaltar que o Brasil vive um processo constante de desindustrialização, o presidente da Abimaq, João Carlos Marchesan, disse que as expectativas para 2018 são melhores do as do ano passado. “Nós já estamos sentindo uma retomada, mesmo porque chega um momento que chega à exaustão, as máquinas precisam ser repostas, renovadas. Haverá uma retomada este ano. Levando em conta os números que nós estamos pegando agora, deverá fica na faixa de 5% a 8%”, avaliou. (Agência Brasil)

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Governo cria sistema para identificar barreiras comerciais às exportações

As barreiras comerciais contra produtos brasileiros passarão a ser monitoradas pelo governo federal. O decreto assinado pelo presidente Michel Temer que institui o Sistema Eletrônico de Barreiras às Exportações (SEM Barreiras) é publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (10). De acordo com o decreto, o SEM Barreiras terá por objetivo “a comunicação acerca da existência de barreiras comerciais externas impostas às exportações brasileiras”. As informações do SEM Barreiras estão disponíveis na página eletrônica sembarreiras.gov.br. Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), países em desenvolvimento perdem cerca de US$ 23 bilhões anualmente, o equivalente a cerca de 10% de suas exportações para o G20, por conta de barreiras não tarifárias. A quantidade de barreiras cresceu de 3,3 mil em 2013 para 3,5 mil em 2016, Organização Mundial do Comércio (OMC). Vários órgãos da administração federal participarão do sistema: os ministérios da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; das Relações Exteriores e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). “A gestão do SEM Barreiras será exercida pelos ministérios da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, das Relações Exteriores e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, diz o decreto. Os órgãos e as entidades da administração federal, que integram o sistema, deverão analisar as informações prestadas pelos usuários "com vistas à identificação de barreira externa; definir e executar ações para superar barreira externa identificada ou para mitigar seus efeitos, quando possível; e monitorar a situação de barreira externa identificada”, acrescenta. (Agência Brasil)

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Exportações de madeira, papel e celulose crescem 7,3% no 1º semestre

O setor de produção de madeira, papel e celulose do Brasil aumentou em 7,3% as exportações no primeiro semestre deste ano, alcançando faturamento de US$ 4 bilhões. Só os embarques de celulose somaram 6,8 milhões de toneladas de um total processado de 9,5 milhões. As vendas externas de celulose superaram em 6,8% o volume de 2016 e 42% referem-se às importações feitas pela China que ampliaram as encomendas em 25,5%. Os dados foram divulgados ontem (31), em São Paulo, pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que representa empresas da cadeia produtiva de árvores plantadas, reunindo 60 companhias e nove entidades estaduais vinculadas às lavouras de eucaliptos, pinus e outros espécies florestais, bem como aos itens beneficiados (painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa). Madeira O balanço indica que foram exportados de janeiro a junho deste ano 597 mil metros cúbicos de madeira, 34,8% acima de igual período de 2016 com uma receita de US$ 137 milhões, valor 25,7 % maior do que no primeiro semestre do ano passado. Já as vendas externas de papel cresceram a um ritmo menor na comparação com a celulose e a madeira com taxa de apenas 1%. Os principais parceiros comerciais de papel e de painéis de madeira são os países latino-americanos que juntos geraram um faturamento de US$ 593 milhões em compras de papel com alta de 10% e US$ 75 milhões em painéis de madeira, total que representa aumento de 27,1 %. Mercado interno As vendas de papel ao mercado interno encolheram 1,6%, fechando os primeiros seis meses do ano com 2,6 milhões de toneladas. Houve recuo ainda de 1,6% na comercialização doméstica de painéis de madeira que atingiu movimento de 3,1 milhões de metros cúbicos. (Agência Brasil)

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PIB tem crescimento de 0,87% no trimestre encerrado em abril

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país, cresceu 0,87% no trimestre encerrado em abril, na comparação com o trimestre finalizado em janeiro, segundo o Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV). Os números foram divulgados hoje no Rio de Janeiro. Entretanto, na comparação com o trimestre fechado em abril de 2016, houve queda de 0,8%. SETORES Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve quedas no consumo das famílias (-1,9%) e na formação bruta de capital fixo, isto é, investimentos (-4,6%). As exportações cresceram 1,4% no período. As importações também tiveram crescimento (4,5%). ABRIL Segundo a FGV, o crescimento do PIB, considerando-se apenas o mês de abril, foi de 0,42% em relação a março. Na comparação com abril de 2016, no entanto, a economia brasileira teve queda de 1,3%. (Agência Brasil)

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Novas variedades de uva vão aumentar ganhos de irrigantes do Vale do São Francisco

Aumento de produção, redução de custos de manejo, ampliação da renda e melhor qualidade dos frutos. Esses são alguns dos resultados preliminares do projeto de introdução de novas variedades de uvas no vale do São Francisco que está sendo realizado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) por meio de convênio com a Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Sectec/PE), no valor de aproximadamente R$ 2,7 milhões. O projeto conta com participação da Embrapa Semiárido, Universidade do Estado da Bahia e empresas parceiras. “O objetivo com esse projeto é introduzir novas variedadesde uva que garantam e aumentem a competitividade da fruta no mercado, tanto pela qualidade quanto pela redução de custos e pela plasticidade na adaptação as condições da região. A Codevasf orgulha-se em poder contribuir para que o vale do São Francisco continue apostando nesse produto que hoje responde como importante item de exportação”, avalia a presidente da Codevasf, Kênia Marcelino. Segundo Osnan Soares Ferreira, engenheiro da Codevasf em Petrolina e responsável por acompanhar os estudos, o projeto será concluído em dezembro deste ano quando termina o convênio com a Sectec/PE. Ele acrescenta que a pesquisa leva em consideração o mercado consumidor e atende às tendências e exigências do mercado. “Estão sendo avaliadas 73 novas cultivares de uva sem semente e duas novas cultivares de uva com semente. Também serão feitas análises laboratoriais e avaliação mercadológica”, complementa Ferreira. Do total de novas cultivares de uva, onze variedades foram selecionadas para plantio em escala comercial, sendo que deste montante apenas uma tem semente. As variedades selecionadas foram Cotton Candy, Jacks Salute, Sugar Crisp, Sweet Celebration, Sweet Globe, Sweet Jubillee, Sweet Mayabelle, Sweet Sapphire, Sweet Sunshine, Sweet Surprise e Timco. Todas são patenteadas por empresas agrícolas estrangeiras. Resultados promissores “Os resultados apontam para um aumento de produção de 10 a 15%, dependendo de fatores como boas práticas de produção, adubação etc. A redução nos custos de manejo é estimada em torno de 10%. Os frutos apresentam melhor firmeza, crocância e aparência, além de um maior brix (grau de açúcar). Quanto ao valor agregado, os produtores podem obter uma lucratividade média de 20 a 25% no plantio das novas variedades”, conclui Ferreira. Os resultados finais do projeto devem ser divulgados em dezembro. Até lá, ainda serão realizadas pesquisas no Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP)para verificar o brix, a resistência e o resíduo de agrotóxicos nas frutas. Consultores nacionais e internacionais de produção e mercado também farão análises a fim de saber qual a aceitação dessas cultivares no mercado internacional. Antes mesmo de concluir o projeto, produtores de uva já experimentam os resultados. É o caso de Jackson Souza Lopes, que desde 2011 cultiva novas variedades em sua propriedade em Petrolina. “Das testadas na região, estamos com plantio comercial de pelo menos 15 variedades, algumas com potencial produtivo maior, mais tolerantes à chuva e às doenças. São mais competitivas”, conta Lopes. Entre as novas variedades, ele planta Arra 15, Sugar Crisp, dentre outras. Na avaliação do produtor, atualmente o consumidor está preferindo as novas variedades. “Quando começamos a colocá-las no mercado houve uma certa dificuldade na aceitação, mas hoje isso mudou”, afirma. Os recursos para o desenvolvimento do projeto são oriundos de destaque orçamentário da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional (SDR/MI) e do Governo do Estado de Pernambuco. O vale do São Francisco é o principal responsável pelas exportações de uva no Brasil, contribuindo com aproximadamente 99,87% do volume (34,3 mil toneladas) e 99,78% do valor bruto de produção total (U$ 72,1 milhões). Anualmente, cerca de 250 mil toneladas de uva são produzidas nos projetos públicos de irrigação geridos pela Codevasf em Pernambuco, Bahia e Minas Gerais, sendo que os dois primeiros são os principais exportadores, com uma média anual de 26,6 mil toneladas e 7,6 mil toneladas. Mais informações: http://www.codevasf.gov.br  

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Exportações crescem mais de 200% em março no Porto de Suape

A exportação de granéis líquidos, que concentra as cargas de combustíveis, químicos e derivados de petróleo, cresceu 690% no último mês de março, em comparação com o mesmo período do ano passado. O total dessas cargas enviado para o exterior foi de 104,1 mil toneladas, contra 13,1 mil toneladas em março de 2016. Considerando todas as cargas exportadas, que incluem contêineres e veículos além dos líquidos e gases, o Porto de Suape registrou um aumento de 206% no período analisado (151,5 mil t), comparando-se com 2016 (49,4 mil t). Os dados refletem no aumento da movimentação geral de cargas em março, que somou 2,02 milhões de toneladas, subindo 21% em relação ao mês de 2016, e maior do que janeiro e fevereiro deste ano, cujos números divulgados foram 1,81 mi e 1,54 mi, respectivamente. As importações também registraram crescimento de 17%, passando de 497,8 mil toneladas em março de 2016, para 582,9 mil toneladas no mês passado. Os embarques e desembarques de cabotagem subiram 15% e ainda são as principais operações de carga em Suape, com 1,28 milhão de tonelada. Os contêineres mostraram desempenho positivo tanto na quantidade de TEUs, quanto na tonelagem, somando 37,3 mil TEUs (+30%) e 446,5 mil toneladas (+17%), em relação a março de 2016. Já para os granéis líquidos, o principal tipo de carga movimentada no Porto de Suape, o crescimento foi de 20%, sendo o total movimentado no mês de 1,47 milhão de tonelada. Os granéis sólidos, que apresentaram um crescimento moderado ao longo dos últimos meses, registraram 134% de aumento na movimentação de março, com destaque para escória (matéria prima para fabricação de cimento). Apenas a carga geral solta apresentou queda no período analisado. Em março, a movimentação foi 54% menor em relação a 2016. TRIMESTRE – No acumulado do ano, a movimentação geral de cargas somou 5,38 milhões de toneladas e subiu 12% em comparação com o primeiro trimestre de 2016. Os granéis líquidos foram responsáveis por 72% de toda a movimentação do Porto de Suape, com 3,85 milhões de toneladas e incremento de 6% ante 2016. As cargas conteinerizadas, o segundo tipo mais movimentado, também cresceram de janeiro a março, fechando o período com percentuais de +26% para a tonelagem (1,30 milhões de t) e +29% para TEUs (107,9 mil). Os granéis sólidos, apesar de ser a terceira carga em volume no porto, apresentaram o maior percentual de crescimento (116%), com 141,4 mil toneladas. As exportações no trimestre evoluíram 64%, totalizando 394,5 mil toneladas, e as importações 1,46 milhão de tonelada, com avanço de 29%. VEÍCULOS – O primeiro trimestre também foi positivo para a movimentação de veículos. As importações e exportações de carros aumentaram 31% no período, contabilizando 10.698 veículos. De janeiro a março de 2016, foram movimentadas 8.175 unidades. As montadoras GM e Toyota importaram 2.360 veículos e o Grupo FCA realizou a exportação de 8.338 carros. “Registramos crescimento no volume movimentado em todos os tipos de cargas e navegação. O mês de março foi muito positivo, o melhor do trimestre, que mostra uma tendência de evolução nos próximos meses para as principais cargas em tonelagem, que são os granéis líquidos e contêineres. Também esperamos superar a movimentação de veículos de 2016 em pelo menos 50%”, pontuou Marcos Baptista, presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape. (Governo do Estado de Pernambuco)  

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