Arquivos Exposição - Página 6 De 11 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Jardim Botânico faz exposição de plantas da Caatinga

O bioma considerado exclusivo do Brasil ganha exposição especial no Jardim Botânico do Recife, equipamento ligado à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente. Em comemoração ao Dia Nacional da Caatinga (28/04), será realizada uma mostra com 15 exemplares da coleção científica na alameda de entrada da reserva. A atividade começa nesta terça-feira (24) e vai até o dia 1º de maio. Assinada pelo biólogo e analista ambiental Jefferson Maciel, a exposição busca apresentar o ambiente típico da região do semiárido nordestino. Na mostra, os visitantes vão conhecer diversas mudas de plantas nativas do bioma como o angico, umbuzeiro, craibeira e cactos. O acesso ao equipamento é gratuito, sendo possível conferir a iniciativa de terça a domingo, das 9h às 15h30. Além da exposição, o público pode visitar o jardim temático de cactos. Ele fica próximo à casa de vegetação e possui espécies pertencentes à família Cactaceae, plantas que se destacam pela adaptação a ambientes extremamente quentes e áridos. Os cactos têm como principais características a presença de espinhos e a capacidade de reter água. A existência deste acervo busca resguardar o patrimônio genético destas espécies, visto que possuem potencial ornamental, agroecológico, industrial, biotecnológico. Serviço O que: Exposição de plantas da Caatinga no Jardim Botânico do Recife Quando: De terça (24) até 1º de maio, das 9h as 15h30. Onde: Jardim Botânico do Recife, BR­ 232, km 7,5 - Curado - Recife PE - CEP 50.791-540. Entrada: Gratuita

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Abertas as inscrições para 2ª edição da exposição Práticas Desviantes

Estão abertas as inscrições para artistas, coletivos e cidadãos interessados em expor sua produção a céu aberto no Museu Murillo La Greca. Em sua segunda edição, o evento Práticas Desviantes propõe o compartilhamento do jardim do museu por diversas formas de arte, num convite ao agrupamento criativo para a formação de uma cartografia coletiva expográfica nos espaços públicos da cidade. A próxima edição do evento pretende se debruçar sobre questões como isolamento, morte social, esquecimento e invisibilidade de alguns corpos, convidando os artistas a refletir sobre como manter vivos, em tempos de crise e colapso, os vetores da organização coletiva e dos movimentos. Serão selecionador oito trabalhos para a mostra, prevista para o dia 26 de maio. O evento contará ainda com artistas convidados que irão participar como ativadores do espaço e mediar os diálogos entre diferentes propostas e expressões artísticas. Os interessados devem se inscrever até o próximo dia 30 de abril, acessando o link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfaTJcNn9xvrNJlTcOATmr0fYabD3Idt6qMFI6JEs0CuKF37A/viewform.Serão aceitas as modalidades: vídeo, instalação, vídeo-instalação, performance, poesia visual, projeto sonoro, intervenção, propostas relacionais ou outras experimentações, além de fotografia, gravura, desenho e pintura. As propostas serão submetidas à curadoria do museu e os artistas selecionados serão avisados por e-mail, no próximo dia 2 de maio. Informações pelo telefone 3355-3129 ou pelo e-mail educativommlg@gmail.com. Serviço Inscrições para a 2ª Exposição Práticas Desviantes Data: Até o dia 30 de abril Link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfaTJcNn9xvrNJlTcOATmr0fYabD3Idt6qMFI6JEs0CuKF37A/viewform Informações: 3355-3129 ou educativommlg@gmail.com Local: Murillo La Greca, Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, nº 366, Parnamirim

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Uma investigação de Marcelo Silveira e Cristina Huggins sobre a memória

No próximo dia 2 de maio, o artista Marcelo Silveira e pesquisadora Cristina Huggins lançam, às 19h, o livro Ouvi dizer..., na Torre Malakoff. A publicação, patrocinada pelo Funcultura, marca a conclusão de uma sequência de projetos interligados que vêm sendo desenvolvidos pelos dois desde 2013. Trata-se de uma documentação simbólica dos dois projetos anteriores (Você lembra da Escada da Felicidade? e Nomes), que têm como fio condutor a memória e que se relacionam com a comunidade do Alto do Cruzeiro, em Gravatá, onde Marcelo mantém um ateliê há mais de 30 anos. O livro, cujos exemplares terão capas feitas num processo manual de encadernação, por um grupo de pessoas da região, terá tiragem reduzida e será distribuído para instituições culturais e educacionais. Além do lançamento da publicação, os artistas organizaram uma mostra, que fica em cartaz até 27 de maio, também intitulada de Ouvi dizer..., na qual apresentam – pela primeira vez ao público recifense – um recorte do que foi produzido nos dois projetos anteriores. A ideia é transformar o espaço expositivo no próprio livro. “A exposição seria o esqueleto e a vestimenta seria o livro”, pontua Cristina Huggins. Você se lembra da Escada da Felicidade? Foi o ponto de partida de todo esse processo. O projeto, ligado à área de arte e patrimônio e patrocinado pelo Iphan, tinha como objetivo reavivar a história da escadaria construída, em 1953, com o intuito de facilitar o acesso ao Alto do Cruzeiro. Os autores procuraram ouvir moradores que haviam presenciado a construção da escadaria e outros que tiveram um contato mais recente com ela. A todos foi feita a mesma pergunta: “Você se lembra da Escada da Felicidade?”. A proposta era discutir a acessibilidade das pessoas ao patrimônio. O patrimônio é delas? É do estado? Como eles percebem isso? Por que quando elas se aborrecem com o estado, muitas vezes, expõem seu descontentamento destruindo o patrimônio? A partir dessas respostas, Marcelo e Cristina produziram uma série de lambe-lambes que foram espalhados pela comunidade do Alto do Cruzeiro, algumas serigrafias, e um grande painel de madeira articulado com as fotos e depoimentos dos 12 entrevistados. Esse material foi exibido no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, entre maio e junho de 2014, e, em Gravatá, por meio de totens, em vários pontos da cidade; em ações educativas, em escolas do município, e atingiu a culminância em uma noite expositiva, no Bar do Biu, no Alto do Cruzeiro. Mas a riqueza dos depoimentos e das histórias que eles descobriram no Alto do Cruzeiro os empurrou a levar adiante o trabalho. “Muitas vezes nós passávamos uma tarde inteira conversando com as pessoas, colhendo informações e, só ao final, é que elas realmente respondiam às nossas perguntas”, conta Cristina Huggins. A partir desses elementos, a dupla deu seguimento ao trabalho, agora com Nomes, que se iniciou ainda em 2014. Quando da construção da Escada da Felicidade, cada um dos 365 degraus ganhou um nome, grafado nele. Eram nomes de pessoas da cidade, pessoas “ilustres”, que haviam ajudado na construção da escadaria. “Me parece que esses nomes eram colocados por ordem de importância, os mais importantes comoo do padre e o do prefeito, estavam lá no topo. Mas nossa questão era: que nomes são esses, que “ilustres” são esses que não frequentam a escada, que não usam a escada?”, pontua Marcelo Silveira. A dupla voltou a ouvir os moradores, entender porque alguns amavam a escada e outros a detestavam; recolheu material iconográfico, fotos antigas e realizou novas fotos do lugar. “A gente queria colocar o Alto do Cruzeiro no mapa. Ao longo da sua história não foi dada a devida importância ao local. Paulo Bruscky já havia feito uma performance, em 1979, intitulada Via Crucis, na qual ele subia a escadaria lendo nome por nome”, explica Marcelo. A partir do material coletado, eles discutiram como essas informações poderiam chegar ao público e decidiram por uma escultura constituída por caixas de madeira, inspiradas nos relicários. Quando aberta, cada uma das caixas exibe fotos pessoais e documentais, em sépia. Organizadas em conjunto, e observadas de cima, as caixas formam uma espécie de escada. Em Você se lembra da Escada da Felicidade?, os artistas discutiam a memória e o patrimônio, já em Nomes buscaram um debate sobre a memória afetiva, um vínculo com uma memória mais individual. Juntos, os dois trabalhos, formam uma documentação simbólica dessas relações da memória. Após a temporada no Recife, a dupla pretende levar a mostra Ouvi dizer... a Gravatá. A parceria entre Marcelo Silveira e Cristina Huggins começou há alguns anos. Inicialmente, ela o auxiliava na produção de alguns textos e em trabalhos que passavam por um viés de pesquisa. “Porém, quando da elaboração da obra Zoom, um múltiplo que me foi solicitado pelo MAM de São Paulo, em 2011, o papel de Cristina cresceu, deixando de ser uma assistência, e passando a ser de autoria conjunta”, pontua o artista. Desde então, já são cinco projetos em coautoria. “O que faz essa dupla funcionar é a complementaridade, a riqueza da conversa, da troca da informação, do diálogo. Isso não é fácil de encontrar”, conclui o artista. SERVIÇO Ouvi dizer... Autores: Marcelo Silveira e Cristina Huggins Lançamento do livro e abertura da exposição, 2 de maio de 2018, 19h Visitação da mostra, de 2 a 27 de maio de 2018 Torre Malakoff Praça do Arsenal, s/n – Recife-PE Terça a sexta, das 10h às 17h. Sábado, das15h às 18h. Domingo, das 15h às 19h.  

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Exposição itinerante Museu do Futebol chega ao Recife

O Museu do Futebol, equipamento da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e um dos museus mais visitados da capital paulista, terá em 2018 uma expansão inédita. Como parte das comemorações de seu décimo aniversário, fará pela primeira vez na história exposição fora do Estado. A mostra itinerante “Museu do Futebol na Área”, patrocinada pela Motorola por meio da Lei Rouanet, levará à capital do Pernambuco parte da experiência que já encantou mais de três milhões de visitantes em São Paulo. A mostra ficará em exibição no Recife, no Centro Cultural Cais do Sertão, de 25 de abril a 20 de maio. A entrada é gratuita. A exposição itinerante é composta por oito módulos. Seis deles reproduzem conteúdos da mostra principal do Museu do Futebol e dois foram elaborados exclusivamente para o projeto. Integrantes do time que desenvolveu o projeto original do museu, como os cenógrafos Daniela Thomas e Felipe Tassara, o designer Jair de Souza e o artista multimídia Tadeu Jungle, participaram da concepção da itinerância, que em sua primeira etapa acumulou mais de 70 mil visitantes em cidades do interior paulista. A exposição Museu do Futebol na Área tem patrocínio da Motorola, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, e apoio da Epson e da Urso Filmes. No Recife, tem o apoio do Governo do Estado do Pernambuco, por meio da Empetur, Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer e do Centro Cultural Cais do Sertão. Conta ainda com o apoio da Globo Recife. O Museu do Futebol é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, concebido pela Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a Organização Social responsável pela sua gestão. A exposição A mostra “Museu do Futebol na Área”, com 440m², aborda o esporte como parte da história e da memória de cada brasileiro. Para isso, alguns ambientes contam com informações sobre o futebol vivido em cada cidade da itinerância. A Sala das Origens, por exemplo, tem um vídeo e cerca de 80 imagens do período em que o esporte chegou ao Brasil e se profissionalizou, entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. No Recife, cerca de 20 dessas imagens recontarão o início da prática do esporte na capital pernambucana. Já a Sala Números e Curiosidades, composta por placas ilustradas por frases famosas, regras e recordes do esporte, recebe nessa edição do projeto uma vitrine especial para expor objetos e narrar fatos marcantes do futebol em cada uma das cidades. Ídolos dos clubes, bem como personalidades da literatura e música estarão representados na exposição a partir das suas relações com o futebol. A Sala das Copas do Mundo reconta todos os mundiais, de 1930 ao fatídico 7 a 1 sofrido pela seleção brasileira em 2014. Tal como ocorre na sede do museu, a história dos mundiais entrelaça-se ao contexto político e cultural de cada período. A Sala dos Gols e do Rádio relembra dezenas de gols e locuções que marcaram época. Interativa, o visitante escolhe o narrador ou o radialista e assiste a vídeos presentes nas salas de mesmo nome no Museu do Futebol. A exposição ainda conta com uma instalação chamada Versus, criada especialmente para esse projeto pelo artista multimídia Tadeu Jungle. A experiência consiste em acompanhar uma partida inteira somente observando os torcedores, acompanhando reações e capturando a emoção contida em um jogo. Em “Museu do Futebol na Área”, o público também terá a chance de experimentar algumas das atrações interativas propostas pelo museu, como mesas de futebol de botão, totó (pebolim) e um campo com uma bola virtual. O projeto ficará em cartaz até dia 20 de maio, sempre com entrada gratuita. O conteúdo interativo na exposição A interação dos visitantes com a exposição será reforçada pelos Moto Snaps, tecnologia exclusiva da Motorola, que permite transformar os smartphones da família Moto Z naquilo que você mais precisa, como uma câmera 360 graus, um projetor ou auto-falante. Quem visitar a mostra poderá usar o smartphone, por exemplo, para registrar a experiência com o Moto 360 Camera e baixar sua imagem no site do Museu do Futebol. Além disso, poderá experimentar o Moto Gamepad, um módulo que transforma o smartphone em um console portátil com joystick completo. A tecnologia será oferecida ao público pelos educadores da exposição, responsáveis também por visitas monitoradas de grupos previamente agendados. "O futebol é uma paixão nacional e expressão da nossa cultura. Acreditamos que por ser democrático ele tem o poder de conectar as pessoas. Por isso, estamos muito felizes em poder levar essa exposição itinerante a outros lugares do Brasil, principalmente por estar em cidades que fazem parte da nossa plataforma de marca #hellocidades", disse Bruno Couto, head de Marketing da Motorola Mobility.   Sobre a exposição “Museu do Futebol na Área” no Recife Data: de 25/04 a 20/05 de 2018 Local: Centro Cultural Cais do Sertão, em Recife Patrocínio: Motorola Realização: Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo e Museu do Futebol Entrada gratuita Funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 17h Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, S/N, Recife Antigo, Recife (PE)   A exposição no Recife acontecerá entre os dias 25/04 e 20/05 e terá como sede o Centro Cultural Cais do Sertão, instituição da Secretaria de Estado de Turismo de Pernambuco, que abriga o Museu Cais do Sertão, inaugurado em 2014. Localizado no Recife Antigo, em um armazém da região portuária, atualmente é um dos equipamentos culturais mais visitados da cidade. Moderno e com uma exposição interativa, o museu conta a história do universo sertanejo a partir da obra de Luiz Gonzaga, um dos mais proeminentes artistas de Pernambuco. Em abril vai ser inaugurado um prédio anexo ao museu, completando o projeto original de criação de um centro cultural mais completo na região. A exposição “Museu do Futebol na Área” será a primeira a ocupar esse espaço.

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Exposição “Belém Sonora” chega às terras recifenses

O Apolo 235 vai se transformar no Pará! Até o dia 27 de abril, a instalação "Sonora Belém" do músico e artista sonoro Guga Rocha estará aberta à visitação na Galera das Artes Digitais do Apolo 235. Pela primeira vez fora da Região Norte, a exposição chega ao Recife para propor a imersão nas paisagens sonoras da capital paraense valorizando as peculiaridades presentes, a relação entre os sons, as imagens e a subjetividade de quem ouve. Apresentada como recortes de um grande mosaico sonoro de vários sons, a instalação mostra como o som é um elemento sensível, nostálgico e identitário e a sua importância na construção das relações de afeto em relação aos locais. No caso da Sonora Belém, o público irá “passear” por lugares, como o “Ver o Peso”, o terminal hidroviário e o Mangal das Garças. “Percebi naquele lugar, uma grande possibilidade instalativa. Fiz uma pesquisa sobre as sonoridades, as aparelhagens sonoras, a música techno e toda a sua diversidade que é vista e ouvida no cotidiano da cidade. Depois de escolher os locais, fui a campo captar via ‘som direto’, técnica amplamente utilizada no cinema, com equipamentos de captação e mixagem, como microfones, misturadores e gravadores especiais”, explica Guga Rocha. Paraibano radicado em Recife, Guga aproveitou sua estadia de 4 anos (2014-2017) em Belém para recriar o “Lugares Sonoros”, projeto criado em 2013, aqui em Recife. “O conceito dos dois projetos é o mesmo. Houve um estudo dos locais, a captação de imagens e sons e posteriormente a união desses elementos para essa miscelânea vibrante e rica de significados que caracteriza o local, no caso, Belém ”, conta o artista. Os visitantes vão conferir algumas similaridades entre Recife e Belém, “além das duas cidades serem bastante representativas nas suas regiões, são antigas, históricas, com clima, idade e estrutura física parecida; mas também compartilham dessa vida caótica das grandes capitais brasileiras que cresceram desordenadamente e resultam em um grande organismo sonoro vivo que está em constante transformação”, finaliza. Exposição "Belém Sonora" De 28 de março a 27 de abril, das 8h às 18h Galeria das Artes Digitais no Apolo 235 - Rua do Apolo 235, Bairro do Recife Entrada gratuita

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Galeria Janete Costa recebe exposição Cativa [A natureza da natureza]

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife localizado dentro do Parque Dona Lindu, recebe a exposição individual Cativa [A natureza da natureza], da artista Flora Assumpção. Para discutir a relação do homem com a natureza, a mostra é uma grande instalação (work in progress), montada com obras feitas de materiais cotidianos, retirados da indústria e de seus usos corriqueiros, depois manufaturados pela artista e transgredidos em arte. A exposição, que fica em cartaz até o dia 20 de maio, pretende provocar uma reflexão crítica e estética sobre a paradoxal condição humana de ser parte integrante da natureza, mas crer-se independente e até superior a ela. Além do material, o processo de criação utilizado pela artista também é uma provocação. Flora faz questão de se posicionar de forma crítica contra a desvalorização da técnica e do fazer manual no circuito contemporâneo das artes visuais, questionando a falsa dicotomia entre teoria e prática. Dos temas que interessam à artista, ela faz questão de evocar formas primordiais na natureza que se repetem, inevitavelmente, tanto no corpo humano quanto em todas as máquinas e criações humanas, reproduzindo a geometria do universo. Flora, aliás, não é a primeira a utilizar essa temática. Ao longo da história da arte, diversos artistas já se depararam com estas constatações visuais, desde Leonardo da Vinci até Ernst Haeckel e Karl Blossfeldt, além de filósofos como Edgar Morin. Flora Assumpção - Artista graduada em artes visuais, com especialização em gravura, mestre no Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP e atualmente doutoranda na mesma instituição, Flora vive e trabalha entre São Paulo, Minas Gerais e Recife. Iniciou sua produção artística dedicando-se ao desenho, pintura e gravura. Desde 2002, interessou-se pela expansão da escala do desenho para o espaço arquitetônico e experimenta diversos materiais, técnicas e linguagens. Em suas obras, investiga o natural e o fantástico (sobrenatural), numa tentativa de reflexão sobre a atuação do humano diante do mundo. A natureza aparece na forma de criaturas (principalmente pequenos seres marinhos, répteis e plantas) e fenômenos naturais (como neblinas, tempestades, furacões, mares, nuvens, desertos, vulcões e luar), apresentados sob uma atmosfera misteriosa, insólita e fantástica trazida de lendas, mitos e contos populares do Brasil e do mundo. Flora possui obras em acervos institucionais no Brasil (Paço Municipal de Guarulhos-SP, Pinacotecas de Atibaia-SP e de Maceió- AL e MAB-SC), China (Bienal de Guanlan), Espanha (Cabildo de La Palma) e Portugal (Bienal Douro). Já realizou várias exposições individuais no Brasil e também participou de coletivas e salões de arte nos Estados Unidos, Japão, Argentina, Alemanha e Portugal. Serviço Exposição Cativa [A natureza da natureza] Visitação: Até 20 de maio Local: Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) - Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Horário de funcionamento: Quarta a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábado, das 14h às 20h; Domingo, das 15h às 19h Entrada gratuita Informações: 3355-9825 ou galeriajanetecosta@gmail.com  

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Tempo de pensar nas possibilidades

A Arte Plural Galeria (APG) promove exposição coletiva com artistas do seu casting e convidados que possuem um diálogo com o espaço. A mostra Possibilidades, com curadoria da jornalista Olívia Mindêlo, reúne trabalhos de 12 artistas locais e do coletivo Vacilante, com obras em pintura, fotografia e objeto. São 35 peças que representam um pequeno panorama da produção artística atual. A abertura para convidados será na terça-feira, dia 20, às 19h. A partir da quarta-feira (21.3), o público poderá conferir a mostra das 13h às 19h, com acesso gratuito. A exposição ser vista até 12 de maio. Participam da mostra: Antônio Mendes, Álvaro Caldas, Bruno Alheiros, Roberto Ploeg, David Alfonso, Roberto Lúcio, Pragana, e do Coletivo Vacilante (todas pinturas); Erick Gomes, Iezu Kaeru, Leandro Pereira e Pri Buhr (fotografia), além de Dani Acioli. Possibilidades – A exposição não tem um único tema comum a todos. Trafega por possibilidades criativas que ora convergem, ora divergem, pautando-se pela diversidade das questões abordadas e dos suportes utilizados. “Gosto de repetir uma frase do crítico Mário Pedrosa, que em tempos de crise, é preciso estar com os artistas. São eles que nos livram do perigo da verdade única e nos apontam possíveis aberturas de perspectiva que outras áreas de conhecimento geralmente não nos proporcionam. A exposição é um convite, portanto, aos possíveis olhares em torno da realidade e um ponto de reflexão no contexto de hoje”, define a curadora Olívia Mindêlo. O título da mostra, além de remeter a um poema homônimo da poeta polonesa Wislawa Szymborska, também fala sobre o próprio fazer curatorial, que lida com as possibilidades de escolha em tempos de crise e no contexto de uma galeria Múltiplos – A maior parte dos trabalhos é bidimensional. A exceção é Dani Acioli, que, conhecida por desenhar mulheres, manifesta suas inquietações feministas, desta vez, em múltiplos feitos para a exposição. Esses objetos traduzem as diferentes formas de dominação e opressão ao sexo feminino. Vaginas em madeira surgem pintadas de vermelho, com desenhos da artista e a inserção de outros elementos, como faca, pregos, arames farpados, corrente, cadeado, geralmente dispostos em forma de santuários/relicários. O artista plástico Roberto Lúcio e o coletivo Vacilante trazem interpretações do cenário urbano em pinturas que dialogam com a linguagem do pop, do grafite, da street art. Enquanto isso, os pintores Antônio Mendes, Álvaro Caldas, Bruno Alheiros, David Alfonso, Pragana e Roberto Ploeg exploram entre telas e papéis, cores e preto, as possibilidades da linguagem abstrata e figurativa, por vezes atuando no limiar das duas. Imagens – A fotógrafa Priscilla Buhr apresenta trabalhos das séries Erro 99 e Lento e de um conjunto recente, ainda em processo. São imagens subjetivas que atuam no território do sensível, trabalhando signos da memória, do feminino, da dor, da maternidade, do renascimento, do descaminho, da solidão. Iezu Kaeru também aposta na fotografia conceitual, refazendo paisagens naturais com seu gesto artístico. São variações de uma pesquisa fotográfica que já vem desenvolvendo há um tempo. Já Eric Gomes e Leandro Pereira trabalham a fotografia sob um viés mais crítico. O primeiro, por meio de um trabalho documental que é parte de seu envolvimento em movimentos sociais de luta por acesso a terra no contexto urbano e rural, abordando tanto a memória do Ocupe Estelita, quanto as manifestações indígenas pelo direito de existir (no caso, em Brasília). Já Leandro Pereira coloca em perspectiva a paisagem urbana através de uma poética que experimenta reinserir edifícios através do recorte de imagens e dos recursos da fotografia digital. A Arte Plural – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada no histórico bairro do Recife Antigo desde 2005, já realizou mais de 60 exposições e é reconhecida por incentivar no cenário cultural Pernambuco, a arte em todas as suas formas. SERVIÇO: Exposição “Possibilidades”, com curadoria de Olívia Mindêlo Vernissage dia 20 de março, às 19h Aberto ao público de 21 de março a 12 maio | Entrada franca. Local: Arte Plural Galeria – Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife – Recife/ PE Informações: (81) 3424.4431

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Fim de semana com duas exposições no Murillo La Greca

O final de semana será de intensa programação no Museu Murillo La Greca, equipamento da Prefeitura do Recife, gerido pela Fundação de Cultura Cidade do Recife. No sábado (10), os recifenses poderão conferir a exposição a céu aberto Práticas Desviantes. O domingo (11) será de despedida para o artista Valmir de Moura e suas Verdades Cretinas, em cartaz no museu desde o último dia 2. No sábado, vídeos, instalações, poesia visual, projeto sonoro, fotografias, gravuras, desenhos e pinturas tomarão conta do jardim do La Greca, onde artistas e cidadãos interessados em (re) pensar e transformar os espaços públicos têm encontro marcado, das 16h às 21h. A programação começa com um sarau de poemas-denúncias do grupo Boca no Trombone, a partir das 16h15, e segue, às 17h30, com uma conversa sobre os diversos olhares e práticas desviantes tramados pela artista visual, pesquisadora e professora Bruna Rafaella Ferrer, mediado pela revista independente de artes visuais Propágulo. Nos intervalos entre uma ação e outra, o DJ POP Briseiro animará os presentes. No domingo, a exposição Verdades Cretinas se despede do público, convidando os presentes a assumirem a autoria do desenho final da exposição. Quem for ao museu poderá expressar suas convicções e escolher, entre dezenas de imagens expostas na parede, algumas para serem penduradas num varal de cordas que penderão do teto, endossando verdades expressas e registradas pelo artista em momentos de intimidade em frente ao espelho. Serviço Exposição Práticas Desviantes Visitação: Sábado (10), das 16h às 21h Exposição Verdades Cretinas Visitação: Até o dia 11 de março. Das 9h às 12h e 14h às 17h, na sexta, e das 15h às 18h, no sábado e no domingo Local: Museu Murillo La Greca (Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim) Entrada gratuita Informações: 3355-3129

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Museu da cidade do Recife recebe exposição Cinco Pontas

Com objetivo de celebrar a candidatura do Forte das Cinco Pontas ao posto de patrimônio da Unesco e mostrar aos recifenses e turistas a importância do local para a preservação da história nacional, o Museu da Cidade do Recife, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, lança no dia do aniversário da capital pernambucana, 12 de março, a exposição “Cinco Pontas”. O acervo conta com pinturas e documentos ainda inéditos para o púbico, que contam a história da construção e os diversos usos que já teve. Em quase 400 anos de existência, o Forte das Cinco foi base para navegadores, depósito, prisão e quartel militar. Desde 1982, é o Museu da Cidade do Recife e, em breve, pode se tornar patrimônio cultural mundial da humanidade. “A intenção da exposição é mostrar para o recifense a importância desse edifício como patrimônio histórico, simbólico e físico da cidade”, explicou Betânia Correa de Araújo, diretora do museu. A programação terá um ano de duração. O acervo exposto passeará por várias épocas, contando o papel da edificação em diversos momentos históricos da capital pernambucana. Na primeira etapa, monstros marinhos, encontrados nas cartografias e azulejos do século XVI, evocam os medos dos homens do mar no período das navegações. Gravuras do período holandês, quando a Europa pouco sabia sobre as terras de cá, mostram como os estrangeiros enxergavam o Recife. Duas belíssimas telas de Baltazar da Câmara e Murillo La Greca também compõem o acervo, bem como desenhos de Frans Post, mapas históricos, fotografias, textos, achados arqueológicos feitos no interior do prédio (balas, cachimbos, conchas) e objetos de demolição da Igreja dos Martírios. A exposição conta ainda com animações, imagens atuais do Forte das Cinco Pontas feitas por um drone, explorando uma perspectiva pouco usual da arquitetura do edifício, e vídeo-aulas, gravadas com o arqueólogo Ulisses Pernambucano, o professor e arquiteto Pedro Valadares e o arquiteto e urbanista José Mota Meneses. Educação patrimonial - No dia 12 de março, quando tem início a exposição, o Iphan, em parceria com a Embaixada da Holanda no Brasil e a Associação de Amigos do Museu da Cidade do Recife (Amuc), firmam um convênio de colaboração para realização do Projeto de Educação e Patrimônio Compartilhado. A iniciativa vai oferecer a professores selecionados da rede pública de ensino uma formação de 40 horas sobre os três fortes pernambucanos que compõem o Conjunto de Fortificações do Brasil, integrante da Lista Indicativa brasileira do Patrimônio Mundial da Unesco. O documento reúne bens culturais e sítios naturais que refletem a diversidade do território nacional e que contribuem para a compreensão do processo civilizatório da humanidade. O projeto prevê a participação de 180 alunos (60 para cada fortificação) que, em parceria com seus professores, constituirão um inventário dos bens culturais de cada lugar, utilizando literatura, fotografia, artes visuais e cinema. A previsão é que, em novembro de 2018, os resultados sejam apresentados em uma exposição itinerante e em uma publicação que poderá circular pelo Brasil e pela Holanda. Conjunto de Fortificações do Brasil - O Forte das Cinco Pontas, junto com o do Brum e o Orange, são candidatos a patrimônio cultural mundial da humanidade. Os três fortes localizados em Pernambuco integram o conjunto de 19 fortificações brasileiras que pleiteiam o título, dado pela Unesco. Além de Pernambuco, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina estão nesse roteiro. Serviço Exposição Cinco Pontas Visitação: De12 de março de 2018 a 12 de março de 2019 Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h Local: Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José Entrada gratuita Informações: (81) 3355-9558 e 3355-9540 (visita com os educadores do museu devem ser agendadas por telefone)

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Exposição sobre a Revolução Pernambucana fica em cartaz até terça-feira (6), no Museu da Cidade do Recife

No feriado da Data Magna, recém-instituído no estado para celebrar o primeiro movimento pela independência do Brasil, o Museu da Cidade do Recife, equipamento gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, é uma parada necessária para quem quiser conhecer um pouco melhor a história de Pernambuco e do Brasil. Em seus últimos dias de atividades, a exposição 1817 – Revolução Pernambucana relembra fatos e personagens importantes dessa história, a partir da exibição de vídeos, fotos e objetos antigos. A exposição é gratuita. Os recifenses terão a última oportunidades de conferir a programação, montada em parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP), nesta terça (6), das 9h às 17h. A entrada é gratuita. O acervo está dividido em cinco eixos. Abrindo a visitação, a sala "Revoluções" mostra, através de textos e imagens históricas, o cenário que fez ebulir os ideais revolucionários. O ponto de partida é uma projeção com os nomes dos 150 homens presos no Forte de São Tiago das Cinco Pontas. A pesquisa aborda os ideais que moveram as revoluções em vários cantos do mundo, como a Revolução Francesa, a independência dos Estados Unidos e outras ações libertárias na América. No segundo eixo, o visitante faz um passeio ao Recife do início do século XIX, então chamado de Vila de Santo Antonio do Recife de Pernambuco. Os desenhos do pintor e desenhista francês Jean-Baptiste Debret e do viajante e escritor francês Louis-François de Tollenare foram utilizados na construção de vídeos para mostrar ao visitante o cotidiano de uma vila no período da revolução. O terceiro eixo, chamado "Dezessete", é dedicado à Revolução. Estão expostos documentos e objetos históricos pertencentes ao IAHGP, entre eles a espada do Leão Coroado e a primeira prensa que chegou ao Recife, na primeira metade do século XIX. A exposição exibe também fac-símiles do Preciso (documento para nortear a ação do governo) e o manuscrito da Lei Orgânica escrita durante a República implantada no Pernambuco da época. Em seguida, no quarto eixo, doze vídeos com depoimentos de historiadores mostram os lugares onde a revolução se fez presente de forma mais próxima. Entre esses endereços, está o próprio Forte das Cinco Pontas. Dedicada às bandeiras, o quinto e último eixo é interativo. Além de estarem expostas a bandeira da Revolução Pernambucana e outras que inspiraram o movimento, o visitante é convidado a confeccionar sua própria bandeira, com cartolina e lápis de cor. Serviço Exposição "1817 - Revolução Republicana" Data: Sábado (3), domingo (4) e terça (6), das 9h às 17h Local: Museu da Cidade do Recife - Forte das Cinco Pontas, São José Entrada gratuita Informações: 3355-9540

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