Arquivos fast-food - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

fast-food

Para falar em gula

PARA FALAR EM GULA “No país da Cocanha, uma rara utopia da Idade Média (...) que aparece em um documento de 1250, descreve o território imaginário onde não se trabalha, onde tudo é luxo e volúpia. Os campos de verduras prontas para serem consumidas, de sebes (cercas de plantas) formadas de salsichas que após serem colhidas e devoradas brotavam em seguida (...) As cotovias já caem inteiramente assadas nas bocas felizes mortais (...)”. (Lê Goff: 2003) Na cultura ocidental judaíco-cristã, o trabalho dignifica a alma e a conta bancária, e assim vive-se num mundo urbano globalizado que assume o padrão massificador das grandes redes internacionais de fast-food, e que ao mesmo tempo também busca e valoriza a comida étnica, tradicional, exótica, dando um lugar especial aos muitos rituais associados ao fazer, ao servir e ao comer. A comida, a cozinha, o restaurante, ganham um crescente glamour hollywwoodiano que fazem dos chef’s verdadeiros ídolos da sociedade contemporânea. Um fenômeno que merece ser olhado nesses contextos globalizados da fome invadindo muitas regiões de um mundo que fica cada vez mais gordo. Então, o comer bem, o comer muito, a gula, esse vício, pecado, vai ganhando novos sentidos e sentimentos em cenários do food fashion. Os conceitos históricos do comer muito, de ter gula, são certamente relativizados com tudo que compõe e integra o que é comer: natureza, ingredientes, economia, população, significados que vão se adequando aos múltiplos processos da sociedade e da cultura. As cozinhas tradicionais do Brasil são gulosas, ricas, maternais e oferecem muito para comer bem, pois vigora o ideal do comer bem com o comer muito. Permanece um amplo olhar de que muito é fertilidade, e que a fartura é o muito na sua mais profunda variedade de ingredientes e processos culinários. Assim, para falar de feijoada é preciso falar de prato cheio, montanha, mistura do feijão, geralmente gordo de adubos _ lingüiças, toucinho, carne seca, paio, carnes salgadas _ e tudo mais que a leguminosa deve receber para o império do sabor e do cheiro que chamam impiedosamente à mesa; começando na abrideira de cachaça e frutas; da laranja ao lado da couve à mineira; da farofa tão gorda quanto o feijão, e aquele arroz branco, quase ingênuo que vai morar junto ao garfo e, então, celebrar a feijoada. E, o acarajé contemporâneo é um ampliado sanduíche, daí o nome sanduíche Nagô, com recheios de vatapá de acarajé, que é mais simples do que o vatapá de mesa, camarão defumado e refogado no dendê, caruru, salada, molho grosso de pimenta e, então, a África vai à boca e a gula também. Esse pecado que precisa ser recuperado enquanto virtude de uma sociedade cada vez mais “anoréxica”. Chocolates, de mão cheia, brigadeiro de colher; barras dos bons chocolates da Alemanha, da Suíça; bolos, tortas com sorvete de creme, profiteroles inundados de calda quente de chocolate, e tudo mais que o cacau, sua alma e sabor possam fazer para liberar endorfina e trazer prazer. Come-se tudo! Come-se de tudo! É nesse sentimento e destino onívoro que se situam os temas religiosos do comer, do jejum, dos tabus do comer isso e não aquilo, ou se comer terá de cumprir algum ritual, ou estar adequado a algum princípio que oriente o que é muito, e como esse limite é rigorosamente filho da cultura. Nas festas tradicionais o bem comer é o mesmo que comer muito, para assim melhor viver a festa, louvar o santo, celebrar o sagrado pela boca. Por exemplo, nos terreiros de candomblé, a avaliação vai se dar pela qualidade, mas principalmente, pela quantidade da comida oferecida. “Mocotó, rabada, sarapatel, leitão a pururuca, dobradinha, galinha de cabidela, maniçoba, vatapá, caldeirada, pato no tucupi, barreado; assado de boi, de cabrito, de cordeiro..”. Tudo deve ser servido e comido em quantidade para, então, celebrar as muitas opções dos acompanhamentos, experimentando somente assim uma compreensão verdadeira da comida. Certamente vive-se um novo conceito de gula, talvez o de comer bem e não o de comer muito. Também a comida vem ganhando novos e atualizados “entornos”. O fast food massificado é um dos temas dominantes sobre o bem ou o mal comer, em contextos em que o natural, o vegetal, impera como domínio do consumo à mesa, combinados na mais nova e fantástica dieta que realiza verdadeiros milagres. Ainda, nesse campo de sabores e preferências, a cozinha tradicional identitária e patrimonial atesta um tempo histórico e processos culinários aliados a representações que unem, muitas vezes mitos, deuses, temas da ancestralidade, modismos, e que ganham sentidos e símbolos na construção de pertença do indivíduo e do seu grupo. É um experimentar além das ditaduras nutricionais e quase sempre da consagrada boa higiene.

Para falar em gula Read More »

O melhor ano do resto de nossas vidas (por Paulo Camargo)

Parafraseando o título do filme de Joel Schumacher, O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas, acredito que 2019 tenha sido um dos períodos mais especiais para o McDonald’s no Brasil e que, daqui para frente, seguiremos colhendo frutos desse momento de transformação tão intenso vivido pela companhia. Neste ano, completamos 40 anos no país e ganhamos fôlego para mais algumas décadas! Quanta história, quantos motivos para celebrarmos! Somos parte da memória afetiva de milhões de pessoas, que nos contam sobre a primeira vez que estiveram em nossos restaurantes, sobre sua primeira oportunidade de trabalho na rede, sobre celebrar a festa de casamento com Big Mac, sobre se tornar um fornecedor qualificado a partir da parceria conosco. Fortalecemos nossa conexão com os clientes, criando produtos a partir do que eles nos indicaram, e celebramos essa intimidade com a mudança das fachadas de alguns dos nossos restaurantes, que se tornaram Méqui, Méquin e Emicidonálds. Mais do que nunca, prezamos pela evolução da marca, mas sem perder a relação duradoura que temos com os consumidores. Evoluímos na comunicação com nossos stakeholders, nas campanhas de Marketing e nos pontos de contato com os clientes, que hoje usufruem de uma rede muito mais moderna e tecnológica, além de atendentes menos robotizados. O cardápio infantil também passou por alterações e, hoje, reflete os hábitos alimentares das famílias, que buscam opções com menos açúcares e sódio, reforçadas pelas frutas e vegetais. Alcançamos a marca de mil restaurantes no país, com a inauguração do icônico Méqui 1000, localizado em um casarão na Avenida Paulista, em São Paulo. Em menos de três meses, o local já virou atração e um ponto de encontro democrático, reunindo estudantes, trabalhadores e turistas em qualquer hora do dia ou da noite, para curtir os espaços ‘instagramáveis’ e um cardápio exclusivo. Tudo isso foi coroado com o aumento do nosso share de mercado, além de reconhecimentos e premiações. E nada seria possível sem o comprometimento dos 50 mil funcionários da rede, dos nossos franqueados, dos fornecedores e, claro, de todos os nossos clientes. Podem esperar que em 2020 tem mais! Um Feliz Ano Novo a todos! *Paulo Camargo é presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, maior franquia independente do McDonald’s no mundo

O melhor ano do resto de nossas vidas (por Paulo Camargo) Read More »

Rede KFC chega a Pernambuco com 1ª unidade no Recife

O KFC – rede de fast-food referência mundial em frango frito – inaugura hoje (30) à noite a sua primeira unidade em Recife. Localizada no RioMar Shopping, Zona Sul da capital, o novo restaurante de KFC estará localizado na praça de alimentação do shopping com maior público da cidade. Reconhecido pelo icônico balde de frango, carro-chefe da marca, o KFC conta com cardápio diversificado que oferece sanduíches, Box com pedaços ou tirinhas de frango, além de snacks e sobremesas. “Estamos muitos satisfeitos por chegar a Recife. Na capital, nossa expectativa é abrir mais unidades do KFC nos próximos dois anos”, destaca Ildefonso de Castro Deus, Gerente Geral de KFC no Brasil, acrescentando que a rede já está presente também em dois outros estados do Nordeste: Bahia e Ceará. Com esta inauguração, o KFC passa a ter 46 restaurantes no Brasil, distribuídos também nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Ceará.   Modelo de franquia O investimento médio para abertura de uma franquia do KFC é de R$ 1.450.000, com prazo de retorno do investimento em cerca de três anos. Os interessados devem se cadastrar no site www.kfcbrasil.com.br.   Serviço KFC RioMar Shopping (Avenida República do Líbano, 251, Pina, Recife/PE) Horário de funcionamento: segunda a sábado, de 10h às 22h, e domingos, de 12h às 21h   Sobre o KFC O KFC - Kentucky Fried Chicken - é uma rede de restaurantes norte-americana criada em 1952 pelo Coronel Harland Sanders, em Kentucky, nos EUA. A Receita Secreta do delicioso frango – grande sucesso feito à base de 11 ingredientes secretos – está trancada num cofre em Louisville, no Kentucky. A rede soma mais de 20 mil restaurantes distribuídos em mais de 125 países e no Brasil é operada pela Multi QSR, empresa que também gerencia as marcas Pizza Hut e Taco Bell. Atualmente, o KFC conta com 46 lojas distribuídas no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Ceará. Mais informações no site www.kfcbrasil.com.br

Rede KFC chega a Pernambuco com 1ª unidade no Recife Read More »