Arquivos fé - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Sinagoga Kahal Zur Israel promove curso sobre a sua própria história

Nos dias 7, 15, 22 e 29 de outubro, das 19 às 21h, no Museu-Sinagoga Kahal Zur Israel será realizado o curso “KAHAL ZUR ISRAEL: a história e o renascimento da primeira sinagoga das Américas”, no Museu-Sinagoga, na rua do Bom Jesus. É a primeira vez que o espaço promove uma capacitação específica sobre a própria Kahal, sua história, sua relevância no passado por ter sido a primeira Sinagoga das Américas e seu ressurgimento, séculos depois, sendo reincorporada à vida da população do Estado. A iniciativa é promovida pela Federação Israelita de Pernambuco (Fipe) juntamente com o Centro Cultural Judaico de PE. Falar sobre a Kahal Zur Israel é se reportar a um capítulo muito importante da história judaica e compreender sua inserção na história do Recife e da nação israelense de uma forma geral. É também mostrar seu vínculo com a história de muitos países como Holanda, Portugal, Espanha e EUA. Para o professor de história judaica, Jáder Tachlitsky, que coordena a Comunicação da Federação Israelita de Pernambuco e também a área de estudos judaicos do Colégio Israelita, o curso terá como objetivo principal promover esse resgate da história do espaço que tem grande relevância histórica para o processo de redescoberta e restauração da Sinagoga. Em especial, diz ele, é fundamental acompanhar o renascimento do local. A importância que o Museu-Sinagoga readquire, com seu conteúdo educativo, prestando um serviço da maior relevância à preservação da memória de Israel e o papel que cumpre na disseminação do conhecimento e da cultura da tolerância e do respeito, bem como, legar à sociedade uma maior compreensão do que representam os valores e costumes judaicos. O curso é aberto à comunidade em geral, estudantes, professores e também para a comunidade judaica e será ministrado por profissionais de grande reputação no Estado e que agiram como artífices contribuindo de forma significativa para viabilizar esse caminho. No primeiro dia do curso, 7 de outubro, as aulas serão conduzidas por Germano Haiut, líder e importante referência da comunidade judaica de Pernambuco, tendo exercido cargos relevantes em instituições comunitárias. Teve um papel fundamental no processo da restauração da Primeira Sinagoga das Américas. Com ele, estará o especialista em projetos de mercado e comercialização, José Carlos Pinto de Azevedo, professor de Gestão de Vendas no MBA das Universidades de Pernambuco e Mackenzie. No dia 15, é a vez do arquiteto e pesquisador, José Luiz Mota Menezes, professor emérito da Pós-Graduação em Arqueologia e Conservação do Patrimônio, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e ex-presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP), juntamente com o historiador, Leonardo Dantas, conselheiro e coordenador de Pesquisa do Instituto Ricardo Brennand e membro efetivo do Conselho Estadual de Cultura, ministrarem as atividades. No dia 22 de outubro, as aulas serão comandadas pelo médico e empresário, Boris Berenstein, ex-presidente da Federação Israelita de Pernambuco e líder referência da comunidade judaica no Estado. Com ele estará o doutor em Historia, Marcos Albuquerque, coordenador do Laboratório de Arqueologia do Departamento de História da UFPE e membro dos Institutos Históricos de Jaboatão e de Vitória de Santo Antão e das Academias de Artes, Letras e Ciências de Olinda, de História Militar do Paraguai e de História Militar Terrestre do Brasil. No último dia do curso, 29.10, os seis convidados estarão juntos para encerrar as atividades. SERVIÇO Curso: KAHAL ZUR ISRAEL: A História e o Renascimento da Primeira Sinagoga das Américas Quando: 7, 15, 22 e 29 de outubro, Local: Museu-Sinagoga Kahal Zur Israel, na rua do Bom Jesus, 197, Recife Antigo Horário: 19h às 21h Inscrições pelo: (81) 3224.2128 ou pelo e-mail: fipe.sec@israelita.org.br Valor: R$ 160

Sinagoga Kahal Zur Israel promove curso sobre a sua própria história Read More »

Sinagoga Kahal Zur Israel promove curso sobre festividades judaicas

Na noite de 30 de setembro de 2019 – equivalente ao dia 1 do mês de Tishrê – se iniciará um novo ano no calendário judaico: 5780. As datas significativas ao longo de 12 meses, cada qual repleta de história, ritos e símbolos, são tema de curso promovido pelo Museu-Sinagoga Kahal Zur Israel. A segunda edição do curso "Calendário Judaico – Festividades" começa dia 3 de setembro e segue por todas as terças do mês, na própria Sinagoga, no Recife Antigo, das 19h às 21h, ao custo de R$ 160 – as inscrições estão abertas. Os encontros prometem uma viagem em que se faz possível estabelecer conexões e decifrar o mistério da continuidade do povo judeu. As aulas serão ministradas por Jáder Tachlitsky, coordenador de Comunicação da Federação Israelita de Pernambuco. O curso interpretará como foi definido o ano judaico, o conteúdo de suas festividades e de seus dias solenes. Será traçado um paralelo entre vivências do passado e do presente. "Músicas, danças, teatro, orações, contos, culinária. São diversas as formas que expressam essas vivências. Há dias mais tristes, outros mais alegres. Há momentos de reflexão e outros de explosão criativa. Tudo, no entanto, possui um fio condutor. Não é um fio esticado. Ele se enrola como um novelo de lã, que caminha pela história, cada vez mais espesso. Mas ele nunca perde de vista de onde se originou. E possui a talvez ingênua crença de saber onde pretende chegar", diz Jáder. "As festas em geral possuem diversas facetas, sejam de caráter religioso, cultural ou histórico. Muitas possuem vínculo com o calendário agrícola. Algumas são festas propriamente ditas, com seus diversos rituais. Outras são momentos solenes, reportando-se à memória de algum fato relevante. Certas datas são comemoradas há milênios, outras estão ligadas a acontecimentos contemporâneos", explica. O curso antecede a celebração do Rosh Hashaná, o ano novo judaico, que simboliza um período de dez dias de reflexão e introspecção e finda em outra festividade, o Yom Kipur. É uma das mais importantes datas do calendário, o Dia do Perdão. SERVIÇO Curso "O Calendário Judaico - Festividades" No Museu-Sinagoga Kahal Zur Israel: Rua do Bom Jesus, 197, Recife Antigo Dias 3, 10, 17 e 24 de setembro, das 19h às 21h Inscrições pelo telefone (81) 3224.2128 ou pelo e-mail fipe.sec@israelita.org.br Valor: R$ 160

Sinagoga Kahal Zur Israel promove curso sobre festividades judaicas Read More »

Afro, Fulgor, Beleza e Fé – circo, negritude e religiosidade em cena

Neste sábado (25), às 19h, na Escola Pernambucana de Circo, encerra-se a temporada do espetáculo “Afro, Fulgor, Beleza e Fé”, que traz temas como racismo e preconceito religioso. Assuntos que, em cena, vem à tona por meio da bela, impactante e intensa linguagem do universo circense. Com 35 minutos de duração e desenvolvido por meio do incentivo do Funcultura, o espetáculo teve apresentações no decorrer do mês de novembro em Escolas e Centros Culturais do Estado. A exibição é com entrada gratuita. Protagonizado pelos circenses Ítalo Feitosa e Maria Karolyna e dirigido pela também artista Hammai Assis, todos integrantes da Trupe Circus da Escola Pernambucana de Circo – “Afro, Fulgor, Beleza e Fé” surgiu a partir de uma pesquisa de criação de número circense que abordasse estes assuntos, ressaltando as potencialidades dos movimentos de negritude e a riqueza cultural e histórica das religiões de matriz africana, questionando discursos opressores e favorecendo o empoderamento dos mais atingidos (negros, mulheres, candomblecistas, pobres). No palco/picadeiro, a luta e a dificuldade de aceitação do povo negro com relatos e dados reais sobre violência, preconceitos e opressões, fazendo paralelos entre os sentimentos abordados na cena e as características de alguns orixás (Exu, Ogum, Xangô, Oxum e Oxalá). Relatos que são também dos próprios artistas, que expõem suas experiências no palco convidando aos que assistem a também refletirem sobre o que possam ter vivido. Tudo ilustrado por coreografias de afoxé e técnicas circenses (pirofagia, acrobacia e adágio). O cenário é composto por uma lona cor de terra, tigelas de barro e varas, remetendo ao ambiente dos terreiros. A musicalidade é desenvolvida ao vivo pelo percussionista Ilki Barbosa, colaborando para a imersão neste universo que mexe com os tabus, com os “pré-conceitos”, o místico, o sagrado e o pessoal. Ítalo Feitosa – Acrobata, especialista em acrobacias aéreas e de solo, equilibrista e pirofagista. Traz no currículo participação em atividades diversas – como festivais, oficinas e apresentações - em vários estados do Brasil, além de formações com especialistas de várias nacionalidades. Apresentação internacional, em 2016, no FESTICIRCO – Festival de Circo Social da Villa El Salvador, no Peru. Maria Karolyna – Acrobata, especialista em acrobacias aéreas e de solo, equilibrista e contorcionista. Traz no currículo participação em atividades diversas – como festivais, oficinas e apresentações - em vários estados do Brasil, além de formações realizados tanto em Pernambuco com em outras localidades, a exemplo de trabalho realizado com a Cia. Deborah Colker de Dança. SERVIÇO - Dia 25 de Novembro - Sábado Local: Escola Pernambucana de Circo Horário: 19h FICHA TÉCNICA: Atores Circenses: Maria Karolyna e Ítalo Feitosa Direção: Hammai Assis Assistente de Direção: Fátima Pontes Direção de Arte e Sonoplastia: Thiago Oliveira Criação e Execução Musical: Ilki Barbosa Coreografia: Obailê Santana Preparação Física: Anne Gomes Figurino: Thiago Oliveira Produção Executiva: Alexandre Menezes Fotografia: Ju Barbosa Assessoria de Imprensa: Patrícia Monteiro

Afro, Fulgor, Beleza e Fé – circo, negritude e religiosidade em cena Read More »

Deus Não Está Morto 2: elenco fala sobre o desafio de ser cristão

Em 2014 o filme Deus Não Está Morto levou mais de 290 mil espectadores aos cinemas do Brasil ao abordar a intolerância religiosa contra o aluno Josh Wheaton. Desta vez o tema se volta contra a professora cristã Grace (Melissa Joan Hart) que ao responder uma pergunta sobre Jesus em sala de aula de uma escola pública, acaba entrando em uma situação muito difícil, antes mesmo de ela terminar sua resposta. Este é o cenário instigante de Deus Não Está Morto 2, a nova produção da PureFlix, será distribuída pela California Filmes e estreia no dia 7 de abril nos cinemas do Brasil. O drama examina o alto custo de posicionar-se em favor de Deus em público, o que tem acontecido muito nos dias atuais. Para o professor e Apóstolo Walter Cristie, a intolerância religiosa sempre existiu e diz “o que vivemos hoje é a ‘ridicularização’ dos princípios e valores cristãos em todas as esferas da sociedade. A discussão do tema do filme vai ampliar a nível nacional a questão filosófica e educacional pertinente ao momento social no qual estamos imersos”. De acordo com os produtores de Deus Não Está Morto 2 a verdade também contribui para uma história mais convincente e dramática do que a ficção jamais poderia reunir. Segundo o Instituto Gallup, cerca de 50% dos jovens cristãos que entram na universidade abandonam a fé em Deus. “Quando você diz que é cristão protestante no meio acadêmico, algumas pessoas supõem que estaremos catequizando-os forçadamente em algum momento ao se falar do amor de Deus, nos comparando com fanáticos religiosos. Contudo sabemos que é algo espontâneo e que o amor que existe em nós vem de Deus”, contou Matheus Dias, de 20 anos, estudante de História da Universidade Federal Fluminense ao relatar situações desagradáveis que sofreu no ambiente acadêmico ao posicionar sua fé, cristã, em sala de aula. A expectativa de todos os envolvidos no longa metragem é exatamente mudar essa perspectiva. Hayley Orrantia, que interpreta Brooke Thawley, a aluna que faz a Grace a pergunta sobre Jesus e desencadeia o processo legal, disse que está satisfeita em tocar nesse assunto polêmico e indaga o porquê de não podermos falar sobre esses tipos de assunto em sala de aula. Segundo o escritor Rice Broocks, autor do livro "Deus Não Está Morto 2" a ser lançado neste ano pela editora Thomas Nelson “para alguém que tem interesse em História, quero dizer historiadores reais, não há dúvida de que Jesus existiu. Há três vezes mais referências a Jesus historicamente do que ao imperador romano Tibério". Para a professora de sociologia e conselheira educacional Camila Oliveira, o âmbito escolar deve ser um espaço de respeito à diversidade, principalmente a religiosa. “Um dos principais papéis da escola é formar cidadãos que respeitem o fato de sermos um país extremamente plural. Não considero como positivo o fato de radicalmente excluir referências cristãs do currículo escolar, pois se trata da maior matriz formadora da nossa cultura”. Referindo-se ainda a proposta de unificação do Plano Nacional de Educação via Base Nacional Comum Curricular que prevê a exclusão de alguns conteúdos da grade curricular, inclusive os de teor cristão. O diretor Harold Cronk, que também dirigiu o primeiro drama da sequência Deus Não Está Morto 2, disse que espera apresentar aos cristãos como defender sua fé de forma corajosa e eficaz no novo longa. Segundo ele “é uma caminhada com o personagem de Melissa do tipo: ‘Até onde você está disposto a ir, o nível de perseguição que você está disposto a enfrentar, para realmente mostrar ao mundo o que você acredita ser verdade?” Nessa produção, os exibidores abrirão ao público a possibilidade de fazer reservas de salas de projeções para grupos, com valores especiais.

Deus Não Está Morto 2: elenco fala sobre o desafio de ser cristão Read More »

Cinema cristão: conheça Alex Kendrick

Talvez entre o público que costuma ver suas produções, ainda não seja tão conhecido. Não se pode dizer o mesmo dos filmes que dirigiu e atuou. Alex Kendrick tem no currículo produções de sucesso no segmento gospel, como Desafiando Gigantes (2006), Prova de Fogo (2008) e Corajosos (2011). Seu último trabalho, Quarto de Guerra (2015), que estreou em agosto de 2015 nos EUA, conseguiu ultrapassar em bilheteria seu orçamento (US$ 3 milhões) na semana de estreia. Alex Kendrick é pastor da igreja Batista Sherwood, na cidade de Albany, Geórgia. Seu primeiro projeto, A Virada, lançado em 2003, foi produzido pela Sherwood Pictures, uma empresa de produção cinematográfica cristã independente, ligada à própria igreja. O longa foi gravado com equipamentos amadores e o elenco todo formado por membros da Sherwood, além do próprio Kendrick que interpreta o protagonista. Na história, Jan Austin é um vendedor de carros desonesto, que terá a vida transformada após trabalhar na restauração de um carro clássico conversível. A ideia inicial era, após concluir o filme, distribuí-lo entre os membros da comunidade. Mas a produção alcançou sucesso tal que, até 2008, já haviam sido vendidas mais de 300.000 cópias. A experiência adquirida com A Virada, o levou ao segundo sucesso, o filme Desafiando Gigantes. A produção custou ínfimos US$ 100 mil e conseguiu atingir a marca de mais de US$ 10 milhões. Em 2008 dirigiu o longa Prova de Fogo. Desta vez escalou para o papel de protagonista o ator Kirk Cameron, da série Growing Pains. Mas o que seus filmes têm em comum? Um treinador de futebol americano que enfrenta grandes dificuldades na profissão e no lar. Um bombeiro admirado por sua coragem, mas que não consegue manter de pé seu casamento. Um policial que, após perder a filha, decide lutar por sua família. Essas são premissas de alguns dos principais filmes dirigidos por Kendrick. Trazem sempre uma mensagem de motivação relacionada à família. Conheça “Quarto de Guerra” Militares debruçados sobre um mapa, avaliando qual a melhor estratégia para avançar sobre as forças inimigas. É assim que começa Quarto de Guerra. Na trama, Tony (T. C. Satllings) e Elizabeth (Priscilla Shirer) formam um casal que passa por um momento de crise. Tony trabalha como representante de produtos farmacêuticos e investe a maior parte do tempo nas atividades da empresa, deixando a família em segundo plano. Elizabeth é corretora de imóveis e, durante uma visita de trabalho, conhece Clara (Karen Abercrombie), uma doce senhora que servirá de instrumento para uma grande mudança na sua vida. A guerra serve de metáfora para uma vida focada na oração. O filme tem personagens interessantes e complexos. Clara é um deles: uma mulher otimista, firme em suas convicções, que oculta um passado de traumas provocados pela morte do marido. Tony é outro personagem que chama a atenção, considerando a transformação que sofre na história. Alex Kendrick, além de dirigir, também assina o roteiro. Em Quarto de Guerra, Kendrick mostra que evoluiu bastante desde A Virada, seu primeiro trabalho. Em parceria com o irmão Stephen, vem acumulando grandes bilheterias com filmes de baixo orçamento. Só nos Estados Unidos mais de 12 milhões de pessoas já assistiram a suas produções. A boa recepção na estreia aponta Quarto de Guerra como mais um grande sucesso dos irmãos. No Brasil, após chegar a 46 salas de cinema, alcançou o 2º lugar na média de público por salas, na semana de estreia, perdendo apenas para o filme Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2. (Por Wanderley Andrade, do site Cinegrafando - www.cinegrafando.ne10.uol.com.br)

Cinema cristão: conheça Alex Kendrick Read More »