Arquivos Fundaj - Página 3 de 4 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Mostra Jornais Centenários é aberta na Fundaj

Cinquenta e dois jornais com tiragens ininterruptas superiores a um século de circulação no Brasil e em Portugal ganharam uma exposição. “Jornais Centenários do Brasil e Portugal: um legado cultural” reúne 18 títulos brasileiros e 34 portugueses na Galeria Baobá, na sede da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A mostra é realização da Associação Portuguesa de Imprensa em parceria com a Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP) e Fundaj. A Apoio do Real Hospital Português, presidente da APL, Margarida Cantarelli, gabinete Português de Leitura, o Cônsul de Portugal. “O baobá é uma árvore gigantesca e centenária, que deixa sementes e frutos e também significa a árvore da vida. Ele dá nome à galeria que abriga uma exposição de jornais centenários de Portugal e do Brasil; de Pernambuco e do Nordeste”, disse o presidente Antônio Campos em seu discurso de abertura. Dentre os jornais, estão, o Diario de Pernambuco, mais antigo em circulação da América Latina, Jornal do Commercio e Estadão, que tiveram representantes na ocasião. Entre os lusitanos, o mais recente centenário, O Figueirense, o Concelho de Estarreja, Diário de Notícias, entre outros. O presidente Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, acredita que a exposição não pode ser vista simplesmente como uma mostra histórica. “São jornais que ainda estão a publicar. Se olharem para os títulos, para as primeiras páginas da primeira vez que o jornais foram publicados, as pessoas começam a descobrir correlações para além da língua portuguesa. As datas em que foram publicadas, por exemplo. A relação é reconhecível, de que o que estava passando no Brasil e em Portugal no mesmo momento, obrigou eles fazerem um jornal.” Segundo ele, o projeto de conhecimento desse acervo de publicações com mais de 100 anos foi começado para que os parceiros fossem reconhecidos como membros do Programa Memória do Mundo da Unesco, que preserva e garante acesso público de um acervo de documentação mundial. A intenção foi reforçada pelos presentes que o presidente Associação Portuguesa de Imprensa entregou ao presidente da Fundaj durante seu discurso. Um livro, um azulejo português, que representa a pluralidade, e um vinho português, para ser aberto quando o objetivo se concretizar. “Esse projeto é inovador, e a Fundaj acreditou nisso. Temos os jornais de dois países que, apesar de separados pelo Atlântico, se unem por uma língua. Fazer uma exposição com tamanha representatividade, com jornais vivos e impressos, é algo que nunca foi realizado em nenhum canto do mundo”, declarou o presidente da Associação da Imprensa de Pernambuco, Múcio Aguiar. A mostra permanece de 18 de outubro a 17 de novembro na Galeria Baobá, de terça a sexta das 20h às 17h, e fins de semana, 13h às 17h.

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Fundaj assegura funcionamento da Biblioteca do Coque

O estande da Fundação Joaquim Nabuco na XII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco foi aberto oficialmente neste sábado (05/10). No espaço, que homenageia o centenário de João Cabral de Melo Neto, foram realizadas apresentações culturais, lançamentos da 46ª edição da Revista Ciência e Trópico e do livro Para ser o Seu Bairro. Durante seu pronunciamento, o presidente anunciou o apoio à Biblioteca do Coque, que enfrenta a falta de espaço para funcionar. “Vamos levar um programa de leitura a três bairros do Recife, incluindo o Coque, onde, além de incentivar a leitura, teremos a missão de colaborar para manter a biblioteca funcionando”, destacou Antônio Campos. O anúncio alegrou a professora da Escola Municipal do Coque, Érica Montenegro, que colabora com o projeto Para ler o seu Bairro e com a biblioteca. “O projeto de conhecimento do bairro foi um divisor de águas para nossos alunos. Permitiu que moradores fortalecessem suas identidades a partir do momento que entenderam melhor a história de onde vivem”, afirmou a professora. Editado pela Massagana, editora da Fundaj, o exemplar é fruto de uma parceria entre a Biblioteca Blanche Knopf da Fundaj e o Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores da Prefeitura do Recife. Em suas páginas, reúne uma coletânea das obras escritas e publicadas por quase 270 alunos da rede municipal de ensino que com ajuda de professores, pesquisadores e moradores de 11 comunidades diferentes, investigaram e narraram as histórias dos seus bairros. Em sua terceira edição, o projeto tem atuação crescente. Começou com nove escolas, passou para dez na edição seguinte e, neste ano, 14 instituições de ensino público estão participando. “Em novembro faremos a culminância desta etapa, com a apresentação dos livro artesanais”, adiantou a coordenadora da biblioteca Blanche Knopf, Nadja Tenório Pernambucano. Estande - A programação da abertura oficial do estande da Fundaj/Editora Massagana foi recheada. Além do livro Para Ler o seu Bairro, apresentação de trechos musicados de Morte e Vida Severina, lançamento da edição especial de 46 anos da revista científica Ciência & Trópico e oficinas de Twister e de fantoches. O artista Adriano Cabral, interpretando Joaquim Nabuco, iniciou a solenidade de abertura do espaço. Em seguida, foram entoados trechos musicados de “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, autor tema do estande. “O livro é um elemento civilizador. A educação está presente em uma casa onde se tem livro. O livro é uma forma de viajar e uma máquina espetacular na mão do homem; é também uma forma de resistir e é resistência. A inauguração do estande é uma forma simbólica de relançar a Editora Massangana no mercado de livros. Dessa forma, reafirmamos nosso compromisso com a cultura pernambucana e com a cadeia de livros pernambucana e também nordestina”, afirmou o presidente da Fundaj. O lançamento da edição especial de 46 anos da revista Ciência e Trópico foi coordenado por Alexandrina Sobreira, da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), da Fundaj. “A obra é um trabalho coletivo de pesquisadores da casa junto aos de outras instituições. Com isso, a revista cumpre uma das missões da Fundaj que é divulgar resultados de pesquisas feitas pela casa”, afirmou a pesquisadora. As oficinas de Twister e de Fantoches movimentaram a tarde da criançada. Os pequenos passaram por lá para brincar e construir o brinquedo de contar histórias. “Eu fiz um fantoche de Joaquim Nabuco com uma meia! Nunca tinha feito desse jeito. Foi muito legal!”, afirmou Letícia Cristina, 9 anos.

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Fundaj e Fundação Bachiana Filarmônica assinam protocolo de intenções

Um encontro entre duas fundações que têm como principal pilar o fomento da cultura por meio da educação. Neste sábado (5), às 18h30, no hall do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), em Casa Forte, acontece a cerimônia de assinatura do protocolo de intenções entre a Fundação Joaquim Nabuco e a Fundação Bachiana Filarmônica, de São Paulo. O encontro contará com a presença do presidente da Fundaj, Antônio Campos, do maestro idealizador da Fundação Bachiana, João Carlos Martins, e de convidados. O evento será composto pela assinatura do protocolo, seguido do lançamento do livro “João de A a Z” às 18h30, e a exibição do filme “João, o Maestro” às 20h. A cerimônia será aberta pela banda sinfônica de Paulista no hall do Muhne. “Este protocolo foi pensado como mais uma forma de desenvolver ações em prol da cultura e da educação de professores e jovens em situações de vulnerabilidade social. A Fundaj, em seu escopo de atuação, tem como objetivo a formação e qualificação de novas gerações de músicos e grupos musicais, ampliando o acesso a cultura e capacitando gestores e professores”, destacou o presidente Antônio Campos. A parceria entre as instituições prevê que sejam ministradas até 10 oficinas de música clássica pela Fundação Bachiana. Por sua vez, a Fundação Joaquim Nabuco cederá o espaço para as aulas e trabalhará na captação do público. “Como dizia Villa Lobos, ‘Não é um público inculto que vai julgar as artes, são as artes que vão dizer sobre a cultura de um povo’. Desta forma, olho para esta parceria que se inicia com a Fundação Joaquim Nabuco, tendo em sua característica uma tradição tão respeitada no Brasil inteiro. Sabemos: quando os ideais estão acima de qualquer tipo de interesse, atinge-se um objetivo”, contou João Carlos Martins. A Fundação Bachiana Nascida do sonho de um grupo de músicos e empresários brasileiros em 2006, a fundação tem com o objetivo de apoiar e incentivar o desenvolvimento de atividades para a formação cultural e musical - com foco nas artes clássicas e de educação musical. Ao longo desses 13 anos, suas apresentações ao vivo já contemplaram mais de 16 milhões de pessoas, tendo em sua estrutura cerca de 500 orquestras parceiras. “Somos compostos por crianças que se interessam pela música, mas não apenas. Há também adultos que tiram seus instrumentos da gaveta para se juntarem a nós. Desta forma, fortalecemos a figura do maestro local, figura carismática que atrai o público, em um trabalho de inclusão social”, continuou o maestro. Em sua passagem pela Fundaj, João Carlos Martins também aproveitará para lançar o livro “João de A a Z”, da Editora Sextante. Nele, o músico conta histórias sobre sua infância, adolescência e vida adulta. São 208 páginas regadas de bom humor. “Quando me pediram para escrever um livro eu falei: ‘já fizeram dois documentários na Europa sobre mim e um no Brasil, além do enredo de Carnaval. Não seria melhor ter um livro depois que eu morresse?’ Pensei muito, mas não achava um gancho para escrever. Só depois foi que percebi que deveria falar sobre os ensinamentos da vida, mostrar a trajetória deste velho maestro com altas montanhas e vales profundos”. Ainda no sábado (5), após a cerimônia de assinatura do protocolo de intenções e do lançamento do livro, está programada uma sessão de exibição do filme “João, O Maestro” , no Cinema da Fundação/Museu. O longa-metragem biográfico, com direção de Mauro Lima, foi lançado em 2017 e baseado na carreira de pianista do maestro João Carlos Martins. Serviço: Data: 05/09 Local: Cinema da Fundação/Museu - Avenida Dezessete de Agosto, 2187 18h30 Assinatura de protocolo de intenções entre Fundaj e Fundação Bachiana Lançamento do livro “João de A a Z” 20h Exibição do filme “João, o Maestro” Para convidados

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Turismo Cultural, Inovação e Políticas Públicas para Geração de Trabalho e Renda é tema de debate na Fundaj

Em comemoração ao Dia Mundial do Turismo, a Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) realiza uma mesa redonda com o tema “Turismo Cultural, Inovação e Políticas Públicas para Geração de Trabalho e Renda”. O evento é gratuito e acontece no próximo dia 4 de outubro, no Cinema da Fundação/Museu, em Casa Forte. Gestores e servidores públicos, estudantes e membros da sociedade civil podem se inscrever enviando o nome completo e o e-mail para o endereço: eventos.difor@fundaj.gov.br. “Faz parte do papel da Fundação Joaquim Nabuco como vetor de crescimento do Nordeste centralizar olhares para o que a região tem a oferecer. O turismo cultural é uma área extensa, que merece ter seu potencial estudado para que as melhores estratégias de políticas públicas sejam traçadas e resultem em um crescimento inteligente do setor”, afirmou Antônio Campos, presidente da Fundaj. Com o objetivo de movimentar a atividade, o Dia Mundial do Turismo é celebrado anualmente em 27 de setembro. Representando 10% dos postos de trabalho no mundo e cerca de 11% do PIB mundial, podendo crescer a partir da definição e efetivação de Políticas Públicas adequadas, o turismo possui capacidade também de ser um transformador social. Em reconhecimento, a Fundaj promove o debate a respeito de suas inter-relações, entendendo que o Nordeste brasileiro exerce o papel de celeiro cultural e que o turismo deve ser estimulado como vetor de geração de emprego e renda para a população. A programação começa com uma apresentação cultural no hall do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), em seguida, segue para o Cinema do Museu para dar início ao seminário. O primeiro momento do debate contará com participação do presidente da Fundaj, Antônio Campos, diretor de Formação Profissional e Inovação (Difor), Wagner Maciel, O diretor de Memória, Cultura, Educação e Arte, Mário Hélio Gomes, e o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo, autarquia especial do Ministério do Turismo, Gilson Machado Neto. “Entendendo que turismo e cultura são grandes ferramentas de geração de trabalho e renda, sobretudo na região Nordeste do país, pelas nossas vocações, pela posição geográfica e por nossas ricas tradições culturais e gastronômicas, vamos discutir políticas públicas inovadoras voltadas para a área”, afirmou Wagner Maciel, diretor da Difor. Em um segundo momento o pesquisador da Diretoria de Pesquisa da Fundaj, Sérgio Kelner, vai mediar o debate entre a mestre em administração e turismóloga, Roberta Albuquerque, o administrador e turismólogo, mestre em PI e Transferência Tecnológica para Inovação, Eduardo Bemfica, e doutor em Recursos Pesqueiros e Aquicultura, professor do do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) em disciplinas de Ecoturismo e Gestão Ambiental, Thales Ramon de Queiroz Bezerra. “O grande objetivo é trazer especialistas para que possamos fazer uma análise, diagnosticar a situação atual e pensar como podemos nos inserir em um mundo que é inovador e tecnológico”, destacou Wagner. Programação: 8h30 - 9h30: Café da manhã e apresentação cultural 9h30 - 10h30: Abertura da mesa redonda Antônio Campos (Presidente da Fundaj) Wagner Maciel (Diretor da Difor/Fundaj) Mário Hélio Gomes (Diretor da Dimeca/Fundaj) Gilson Machado Neto (Presidente do Embratur) 10h30 - 11h30: Roberta Albuquerque (Mestre em administração pela UFPE, turismóloga pelo IFPE, professora de administração e turismo, foco em turismo cultural, consumo e identidade) - Sobre Turismo Cultural e Políticas para Geração de Trabalho e Renda. Eduardo Bemfica (Administrador pela UPE e turismólogo pela Unicap. Mestre em PI e Transferência Tecnológica para Inovação pela UFPE. Servidor público desde 2007 pelo Inpi como Analista em PI e, atualmente, está como chefe do escritório do Instituto Nacional da Propriedade Industrial [Inpi] em Pernambuco) - Sobre Políticas Públicas para Inovação no Turismo Cultural. Thales Ramon de Queiroz Bezerra (Doutor em Recursos Pesqueiros e Aquicultura, professor do IFPE em disciplinas de Ecoturismo e Gestão Ambiental) - Sobre Políticas Públicas e Sustentabilidade no Turismo Cultural. Sérgio Kelner (Graduado em Ciências Econômicas e mestre em Engenharia de Produção pela UFPE. Atualmente é pesquisador da Diretoria de Pesquisas Sociais [Dipes], no Núcleo de Inovação Social e Análise de Políticas Públicas [Nisp] da Fundaj) - Mediador do debate. Telefone para contato - diretor de Formação Profissional e Inovação (Difor), Wagner Maciel: (81) 9 9911-3651 Serviço: Data: 04.10.2019 Hora: 8h30 às 11h30 Local: Cinema da Fundação/Museu - Avenida Dezessete de Agosto, 2187, Casa Forte. Inscrições: eventos.difor@fundaj.gov.br (enviar nome e e-mail)

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420º Seminário de Tropicologia da Fundaj aborda civilização do açúcar em Pernambuco

O Seminário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) chega à sua 420ª edição, sexto encontro no ano de 2019. Desta vez o palestrante será José Nivaldo Júnior, que é historiador, publicitário e consultor. Marcada para as 14:30 do dia 24 de setembro na sala Gilberto Freyre, no campus Casa Forte, a palestra tem como tema o "Berço do Açúcar: a montagem em Pernambuco da mais complexa estrutura produtiva do mundo no século XVI". O palestrante ressaltou que o encontro será importante para desmistificar equívocos que ainda persistem no imaginário de grandes parcelas da população a respeito do período colonial. A palestra cobre momentos desde o início da colonização até o fim das guerras holandesas. O objetivo é abordar o trabalho do colonizador pela ótica da técnica. Focado nesse ponto, o conferencista pretende desmontar a versão de que existiam "bons e maus colonizadores". Serviço: Seminário de Tropicologia Data: 24 de setembro Hora: 14:30 Sala: Gilberto Freyre Fundaj/Casa Forte - Av. 17 de Agosto, 2187

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Domingo na Fundaj tem atração para todas as idades

No ano em que Joaquim Nabuco comemora 170 anos, a criançada terá a chance de conhecer a história e os ideais do abolicionista na terceira edição do ano do Domingo na Fundaj. O evento integra a programação dos 70 anos da Fundação Joaquim Nabuco, abrindo as portas da instituição para o público no dia 8 de setembro das 10h às 18h com atividades oferecidas gratuitamente por diferentes coordenações da casa. Um painel com a fachada da casa do Engenho Massangana, onde o abolicionista viveu parte da infância, será montado no pátio interno, com espaço para a criançada fazer fotos, participando do cenário. Os personagens Caco e Luzia contarão a história do Engenho para o público visitante. Na área interna acontecerão também oficinas simultâneas e contação de histórias na Sala de Leitura Nilo Pereira. Do lado de fora, atrações como o Maracatu Cruzeiro do Forte, a Escola de Frevo Fernando Borges, Orquestra Mirim do Galo da Madrugada e Orquestra Sinfônica de Paulista, e uma praça de alimentação. “O Domingo na Fundaj traz um dia inteiro de festividades para comemorar os 170 anos de Joaquim Nabuco. Todas as atividades foram pensadas como forma de estabelecer novos vínculos de aproximação da Fundaj com a sociedade, propondo uma programação especial dentro de nossos espaços comuns de atividade, como a Galeria Vicente do Rego Monteiro, a Sala de Leitura Nilo Pereira e o Cinema da Fundação.” Oficinas O Educativo do Museu do Homem do Nordeste preparou uma série de atividades com oficinas e atrações especiais para a os pequenos. “Quando o Educativo abre suas portas ele presenteia, dialoga, fala, sente e olha para o público. Nossa programação acolhe gratuitamente e com livre acesso em diversas variáveis, através de música, pintura, confecção, teatro. A Fundaj se inova por que quer aprender, não por que quer ensinar”, explicou a Coordenadora do Educativo do Museu, Edna Silva. Partindo da ideia de que várias temporalidades habitam cada corpo, tornando-o, por excelência, ancestral, a Oficina Ancestral Corpo Sonoro explora a influência cultural e sonora afro-brasileira e seus desdobramentos no Nordeste. Brinquedo característico da cultura nordestina, os bonecos de fantoches encantam a crianças e adultos. Já a Oficina de Bonecos de Fantoche dá asas a imaginação dos participantes e contribui para a construção da identidade, vivência de diferentes emoções e desempenho de diferentes papéis por meio da interpretação em teatro. O Educativo de Artes Visuais/Muhne fará a Oficina de Bonecas Abayomi, que propõe, além da confecção das bonecas, uma reflexão a respeito da história afro-brasileira e da população negra na sociedade. O termo “Abayomi” na linguagem Yorubá significa "meu presente" e a boneca faz parte da herança cultural africana trazida para o Brasil durante o triste período da escravidão. As bonecas Abayomi serão confeccionadas com retalhos de pano, sem cola ou costura, nem demarcações de olho, boca e nariz, representando as várias etnias africanas. Inspirada nos vitrais coloridos presentes nas janelas do Engenho Massangana, a Oficina de Vitrais propõe recriar com papel celofane colorido os vitrais do Engenho. Para compor o cenário, será usada uma réplica cenográfica da casa, que adentra um universo lúdico e histórico da primeira infância do abolicionista. Já a de Pegadas Policromadas convida os pequenos a usarem as mãos e os pés para experimentar diferentes cores, formas, gestos e movimentos. A prática utiliza tintas não-tóxicas, laváveis, e propõe que crianças interajam com as outras por meio da criatividade e desenvolvam respostas positivas para as situações da vida. Também no pátio interno terá o jogo Twister. Tempo de Nabuco A exposição “Nabuco Em Casa” ganhará um novo nome, um novo espaço e novas vitrines dentro da programação do Domingo na Fundaj. Agora denominada “Tempo de Nabuco”, a mostra proposta pela Coordenação-Geral de Estudos da História Brasileira Rodrigo Melo Franco de Andrade é uma reedição ampliada da exposição montada na Assembleia Legislativa de Pernambuco com itens inéditos do acervo de Joaquim Nabuco. Desta vez, serão adicionados dois painéis que homenageiam os dois parceiros do abolicionista na luta pelo fim da escravidão, André Rebouças e José Mariano Carneiro da Cunha. “A exposição está maior e recebeu esse título por que acreditamos que sempre é o tempo de Nabuco. Suas ideias chegam até nós de uma forma muito atual, mesmo tendo vindo no século XIX”, explicou a pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, Betty Lacerda. As duas novas vitrines irão exibir documentos originais dos arquivos de Joaquim Nabuco com seus parceiros abolicionistas, como cartas, correspondências documentos do Clube do Cupim e diplomas do grupo Ave, Libertas. A mostra permanece de 8 a 29 de setembro na sala Vicente do Rêgo Monteiro, campus Derby da Fundaj. Cinema O Cinema da Fundação exibe, às 14h, o clássico O Auto da Compadecida, de Guel Arraes, nas sessões acessíveis Índigo e Alumiar, com Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE), Libras, Audiodescrição, ambiente mais iluminado e som mais baixo adaptado para pessoas com necessidades específicas. Além disso, no domingo será encerrada a mostra Jean Rouch, com o aclamado Eu, Um Negro, às 16h. Realizada em parceria com a Embaixada Francesa, a mostra traz à telona o cineasta que brilhou ao tornar conhecida histórias de costumes e culturas de comunidades tradicionais africanas, denunciando suas transformações em decorrência ao colonialismo inglês. Engenheiro de pontes e estradas, o premiado Jean Rouch descobriu no cinema, e, sobretudo, na etnografia, uma força motriz para contar histórias, influenciando a geração de cineastas da Nouvelle Vague. É um dos representantes e teóricos do cinema direto, tendo cunhado o subgênero da etnoficção e conquistado a admiração de vários realizadores e amantes do cinema ao redor do mundo. A Biblioteca Blanche Knopf A Biblioteca Blanche Knopf preparou uma forma diferente de contar a história de Joaquim Nabuco no Domingo na Fundaj. O ator Adriano Cabral, interpretará o livro Joaquim Nabuco em Quadrinhos, ao lado do músico João Natureza, unindo literatura, teatro e música com a participação da plateia. O livro ficará também exposto na Sala de Leitura Nilo Pereira. “Vamos cantar a vida de Joaquim Nabuco e é importante que as crianças tenham um conhecimento

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Fundaj protocola ofício e pede audiência na OAB/PE

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) protocolou nesta segunda-feira (26) um ofício ao presidente Bruno Batista da OAB-PE, pedindo audiência e noticiando possível descumprimento de decisão judicial quanto ao empreendimento do Atacadão dos Presentes no terreno em Casa Forte, próximo a Fundaj. No documento, o Presidente da Fundaj, Antônio Campos, declarou: “oficiamos o Sr. Prefeito e tivemos uma resposta insatisfatória por parte da Fundação Cultura da Cidade do Recife. Constituímos uma comissão técnica para o acompanhamento do assunto.” O presidente comparou a uma situação semelhante, em que a OAB-PE ajuizou na Justiça Federal a Ação Civil Pública nº 0004969-62.2010.4.05.8300 contra o Município do Recife. O caso resultou na decisão do TRF 5ª Região de condenar o Município e o estabelecimento Carrefour por abuso de direito e conduta indevida quando da demolição do imóvel que existia no terreno em Casa Forte, atualmente especulado para se tornar um empreendimento do Atacadão dos Presentes. Ele destacou o 5º item dos segundos embargos de declaração que integrou a decisão: “Ademais, esta 4ª Turma verificou que o projeto de construção e instalação do mencionado centro de compras, no lugar do imóvel demolido, além de sofrer uma grande rejeição por parte dos moradores das circunvizinhanças, das entidades de preservação ambiental e dos órgãos de proteção ao Patrimônio artístico e cultural da cidade, não atendia a uma série de imposições técnicas constantes da legislação municipal de regência, o que impedia (e impediu) a sua aprovação pelo órgão municipal competente.” Quanto ao novo projeto do Atacadão, o presidente entende que traz uma situação similar à que a OAB/PE levantou e contraria, em parte, a decisão tida. “Assim, damos conhecimento a V. Sa. de tal situação, requerendo as providências que a OAB entender cabíveis para não descumprimento da decisão que já existe, como também solicitamos uma audiência sobre o novo empreendimento do Atacadão com essa presidência.” A Fundaj constituiu comissão de técnicos para acompanhar o assunto, segue em contato com a OAB e está representando ao Ministério Público Federal para abertura de Inquérito Civil, para que o órgão também acompanhe o caso.

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Fundaj se posiciona contra construção de Atacado dos Presentes

O presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos, oficiou o prefeito do Recife Geraldo Julio ressaltando as consequências da possível construção de uma unidade do Atacado dos Presentes no terreno de 12,1 mil metros quadrados na esquina no Poço da Panela, Zona Norte do Recife. O pedido foi feito levando em consideração o projeto que autoriza a construção da loja na área, atualmente em trâmite na Prefeitura do Recife e aprovado em algumas instâncias. No documento, Antônio Campos explica: “Em nossos 70 anos de atuação, em comemoração no mês corrente, nosso maior presente é oferecer, em especial, aos recifenses um espaço de convivência cultural. Para isso, estamos projetando transformar nossa sede em um grande complexo cultural, com cinema cinemateca, pinacoteca, museu, galerias de exposições.” Ao tomar conhecimento da construção na vizinhança da Fundaj, o presidente confessou temer o impacto do empreendimento comercial em detrimento ao empreendimento cultural da Cidade. O presidente explicou que a Fundação está constituindo uma comissão de especialistas para acompanhar o tema. “Solicitamos que seja disponibilizado para a Fundaj todos os estudos de impacto ambiental e cultural do empreendimento comercial, bem como seja debatido na sociedade os efeitos do funcionamento de uma loja de 12,1m² num dos bairros mais tradicionais do Recife, e de relevância ambiental e cultural da nossa Cidade.“ O bairro do Poço da Panela integra a Área de Reestruturação Urbana, que traça restrições para novas edificações. A carta menciona ainda que, no campus de Casa Forte, está localizado o centenário imóvel Casarão do prédio "velho" (ex-Hospital Magiot), que pertenceu a Francisco Ribeiro Pinto Guimarães, cujo processo para tombamento federal está em análise de instrução por nossos pesquisadores. Confira a carta na íntegra: “Em nossos 70 anos de atuação, em comemoração no mês corrente, nosso maior presente é oferecer, em especial, aos recifenses um espaço de convivência cultural. Para isso estamos projetando transformar nossa sede em um grande complexo cultural, com cinema, cinemateca, pinacoteca, museu, galerias de exposições. Será um expressivo polo cultural da Cidade do Recife. Ainda, é oportuno registrar que em nossa propriedade está localizado o centenário imóvel Casarão do prédio "velho" (ex-Hospital Magiot), que pertenceu a Francisco Ribeiro Pinto Guimarães, cujo processo para tombamento federal está em análise de instrução por nossos pesquisadores. Ao tomarmos conhecimento, pelos jornais, da construção de uma grande loja em nossa vizinhança tememos que o impacto do empreendimento comercial coloque em risco nosso empreendimento cultural. Pelo exposto, solicitamos que seja disponibilizado para a Fundaj todos os estudos de impacto ambiental e cultural do empreendimento comercial, bem como seja debatido na sociedade os efeitos do funcionamento de uma loja de 12,1m² num dos bairros mais tradicionais do Recife, e de relevância ambiental e cultural da nossa Cidade. Esta Fundação está constituindo uma comissão de especialistas para acompanhar o tema. Atenciosamente, Antônio Campos, presidente da Fundaj”

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Premiado filme baiano, “Café com Canela” estreia em Recife

Um dos mais festejados longas-metragens da atualidade do cinema da Bahia, “Café com Canela” estreou em Recife, onde está em cartaz no Cinema da Fundação, completando uma lista de 14 cidades de 12 estados em exibição. Com direção de Glenda Nicácio e Ary Rosa, a obra vem de uma muito bem-sucedida trajetória em festivais de cinema do Brasil e do exterior, tendo feito parte da seleção oficial do International Film Festival Rotterdam, além de ter vencido como Melhor Filme pelo Júri Popular no 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2017, o que lhe rendeu o Prêmio Petrobras de Cinema e a consequente distribuição que agora se executa. Filmado e realizado no interior da Bahia, especificamente no simbólico Recôncavo Baiano, “Café com Canela” é uma produção de representatividades. Um elenco negro, um cenário de estéticas da negritude, referências às religiões afro-brasileiras, o cotidiano popular interiorano e a força da mulher são potências que constroem uma narrativa de sutilezas. A partir do reencontro das personagens Margarida e Violeta, um processo de transformação se desdobra para ambas – a primeira, isolada pela dor da perda do filho; a segunda, entre as adversidades do dia a dia e traumas do passado – e para a visão de quem poderá se reconhecer naquelas identidades. “Café com Canela” é um filme de afeto e aconchego. A elogiada atuação de Valdinéia Soriano, premiada como Melhor Atriz também no Festival de Brasília, compartilha espaço com os atores e atrizes Aline Brune, Dona Dalva Damiana, Babu Santana, Arlete Dias, Guilherme Silva, Aldri Anunciação e Antônio Fábio. A trilha original é de Mateus Aleluia, remanescente do conjunto Os Tincoãs, ícone da música brasileira. O longa foi ainda escolhido para abrir a 21ª Mostra Tiradentes, integrou a 41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, foi premiado no XIII Panorama Internacional Coisa de Cinema e na 9ª Semana dos Realizadores. “Fala-se muito em ‘afeto’, mas, como acontece com frequência, fala-se muito daquilo que não se encontra de verdade em nossa sociedade pós-industrial. ‘Café com Canela’ é, de fato, um ‘filme de afeto’, uma espécie de doce rapsódia baiana ambientada no Recôncavo.” Luiz Zanin (Estadão) “O filme tem como trunfo as excelentes performances do elenco. Aline Brune e Valdinéia Soriano brilham tanto no desempenho de gestos cotidianos e ritualísticos, quanto nos bem construídos diálogos, por vezes de sonoridade literária. Outro ponto forte são as ousadas rupturas com o registro realista.” Lúcia Moreno (Folha de S.Paulo) PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Apresentado pela Petrobras, “Café com Canela” foi produzido pela Rosza Filmes, produtora independente fundada em 2011 pelos próprios diretores do filme, como resultado de seleção no Edital de Arranjos Financeiros Estaduais e Regionais, realizado em conjunto pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB). Residentes do Recôncavo da Bahia, Glenda Nicácio e Ary Rosa encontram na cultura popular local a pulsação para o cinema, desenvolvendo filmes onde o processo de produção, a narrativa e a estética são elementos pautados nas dinâmicas do interior. A distribuição em salas de cinema é assinada pela Arco Audiovisual, também da Bahia, que se compromete a contribuir para a difusão de obras audiovisuais independentes brasileiras, principalmente as fora do eixo. Tendo como pontos de recorte o potencial artístico, social e de comunicabilidade das obras, a distribuidora compõe seu catálogo com “filmes com questão”. SINOPSE Recôncavo da Bahia. Margarida vive em São Félix, isolada pela dor da perda do filho. Violeta segue a vida em Cachoeira, entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. Quando Violeta reencontra Margarida, inicia-se um processo de transformação, marcado por visitas, faxinas e cafés com canela, capazes de despertar novos amigos e antigos amores. CAFÉ COM CANELA. Direção: Glenda Nicácio e Ary Rosa. Brasil, 2017. Longa-metragem de ficção. 103 min. Classificação indicativa: 14 anos.

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Recife recebe lançamento de Livro e Documentário sobre Sergio Vieira de Mello   

Em homenagem aos 15 anos da morte de Sergio Vieira de Mello, a ZAZ Produções lançará, em Recife, o Livro e Documentário “Sergio Viera de Mello, O Legado de um Herói Brasileiro”, que contam a história e o legado diplomata, hoje (27), no cinema da Fundaj. A obra, escrita pelo pernambucano Wagner Sarmento, tem o prefácio escrito por José Ramos-Horta, Nobel da Paz. O projeto conduzido pela ZAZ Produções levou cinco anos para ser concluído após quase 80 mil quilômetros rodados no planeta, mais de 100 entrevistas e muita pesquisa sobre o tema sempre atual da paz mundial e dos refugiados. Com uma narrativa realista e próxima do leitor, a obra representa um novo ponto de partida para a reflexão sobre a vida do diplomata brasileiro morto no dia 19 de agosto de 2003, em um atentado em Bagdá. Sergio foi representante máximo das Nações Unidas no Iraque e era visto como o futuro Secretário Geral da ONU, devido à grande habilidade de negociação e paixão pelo trabalho em campo. No Camboja, Sergio Vieira de Mello negociou no meio da selva com os guerrilheiros genocidas do Khmer Vermelho; e sua destreza em negociações foi colocada à prova quando o brasileiro foi recebido pelo presidente dos Estados Unidos na época, George W. Bush. Sobre o evento O evento terá um coquetel e bate papo do autor Wagner Sarmento e do Diretor Geral do Projeto André Zavarize com o público, contando sobre o processo de criação do documentário e do livro. “Em 2018, completam quinze anos do atentado terrorista contra o Sergio, e o que podemos notar é que ele continua vivo. Sua herança permanece e suas ações ainda ecoam em diversos países ao redor do mundo. É um brasileiro do qual temos que nos orgulhar”, afirma Zavarize. O diplomata virou referência no que diz respeito aos direitos humanos mundialmente, sendo o responsável por um dos cases de maior sucesso da ONU: a constituição de garantias democráticas do Timor Leste - o país mais novo do mundo. O público presente terá oportunidade de assistir a uma avant-première do documentário sobre Sergio Vieira de Mello, que em breve estará nos festivais de cinema e também foi produzido e dirigido por Zavarize.   Serviço Lançamento do Livro Sergio Vieira de Mello Local: Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) Endereço: Rua Henrique Dias, 609, Derby Data: 27 de agosto de 2018 Horário: a partir das 19h

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