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Em meio aos desafios, GAC-PE completa 23 anos assistindo crianças com câncer

Nesta terça, 03/03, o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer Pernambuco (GAC-PE) comemora 23 anos em atividade. A entidade filantrópica funciona no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, no bairro de Santo Amaro, assiste crianças, adolescentes e jovens com faixa etária entre 0 a 19 anos, que estão em tratamento contra o câncer. O GAC-PE oferece assistência social, conta com uma classe-hospitalar, onde as crianças continuam os estudos e também oferece atendimento médico de urgência através do Serviço de Pronto Atendimento, que atende 24 horas, pacientes encaminhados. “O GAC-PE surgiu para amenizar a dor e o sofrimento que as crianças passam quando estão em tratamento oncológico. Também atuamos para dar suporte ao Sistema Único de Saúde (SUS) através da humanização no atendimento. Pela nossa instituição, já passaram mais de 500 voluntários e já foram realizados mais de 300 mil atendimentos. Celebrar 23 anos é uma alegria imensa e também aumenta nossa responsabilidade com as crianças e suas famílias”, explica a médica fundadora do GAC-PE, Vera Morais. O GAC-PE conta com 35 colaboradores, 120 voluntários e depende de doações e parcerias para seguir atendendo cerca de 70 pacientes por dia. Para ajudar a instituição ou ser voluntário, as pessoas interessadas podem entrar em contato através do telefone (81) 3423-7633.

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GAC-PE lança a campanha Foto que Cuida

O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer Pernambuco (GAC-PE) lança, no dia 18 de setembro, a campanha Foto Que Cuida, iniciativa que tem o objetivo de alertar os pais sobre a importância do diagnóstico precoce do retinoblastoma, tipo de câncer comum em crianças nos primeiros anos de vida. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelam que 90% dos casos ocorrem em crianças com até 4 anos de idade. No Brasil são cerca de 400 novos casos por ano, 40% dos casos são hereditários, 90% dos pacientes têm chance de cura quando é feito o diagnóstico precoce e 50% das ocorrências ainda são detectadas tardiamente. Os primeiros sinais da retinoblastoma são muito sutis e podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças. Um sinal característico do retinoblastoma é a leucocoria (também conhecida como olho de gato), um reflexo branco que surge quando o flash de uma câmera ou outro feixe de luz artificial incide através da pupila. Nos olhos saudáveis, esse reflexo é sempre vermelho. “Por isso que uma das formas de descobrir se a criança tem a doença é através da observação de fotografias. Se após a exposição da criança ao flash de uma câmera fotográfica, aparecer uma mancha branca nos olhos, em vez do reflexo vermelho, recomenda-se levá-la imediatamente ao oftalmologista”, ensina a oncologista pediátrica e presidente do GAC-PE, Vera Morais. Outros sintomas são protusão no globo ocular, estrabismo (ou olhar vesgo), problemas na visão, dor nos olhos, vermelhidão na parte branca do olho e cor diferente em uma da íris. Durante a campanha, o GAC-PE vai disponibilizar um número de whatsapp (81) 99946.0778, para que as pessoas enviem fotos dos olhos das crianças (utilizando o flash), para apreciação e identificação de casos suspeitos de retinoblastoma. As fotos poderão ser enviadas até o dia 27 de setembro. No dia 28 de setembro (sábado), será realizado um mutirão no setor de Oftalmologia do Hospital das Clínicas de Pernambuco, para exames detalhados de todos os casos de suspeição da doença. De acordo com a presidente do GAC-PE, se não for tratado rapidamente, o retinoblastoma leva à perda da visão e depois da vida do paciente. “Descobrir rápido a doença é fundamental para o sucesso do tratamento. Por isso, é importante os pais fazerem o teste do olhinho (Teste do Reflexo Vermelho) nos bebês ainda na maternidade ou nos exames de rotina realizados pelo pediatra. Além disso, é preciso também ficar atento se há algum histórico de câncer na família. Fora isso, qualquer alteração no olhar deve acender o sinal de alerta”, informa ela. Vera Morais afirma ainda que apesar de deixar sequelas irreparáveis, quando diagnosticado tardiamente, o retinoblastoma é um tipo de câncer bastante curável. “Os índices podem chegar a 90% quando descobertos precocemente, e em muitos dos casos, evita-se a perda de um ou dos dois olhos”, diz. Desde 2012, 18 de setembro se tornou o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma. Instituída pela Lei Nº 12.637, a data foi criada para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, com o objetivo de aumentar as chances de cura dos portadores. Quando a avaliação é feita tardiamente e a doença já está avançada, as sequelas são irreparáveis, levando na maioria dos casos à perda dos olhos. Programação da campanha Foto que Cuida 18/09 – Comemoração do Dia Nacional e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma 18/09 – Envio de fotos com o flash para número de Whatsapp (81) 99946.0778 para apreciação e identificação de casos suspeitos de retinoblastoma 27/09 – Término de envio das fotos 28/09 – Realização de mutirão no Hospital das Clínicas de Pernambuco (HC), com todos os casos de suspeição para exames aprofundados

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GAC-PE inaugura “Sino da Conquista”

Para encorajar crianças e jovens a enfrentar o câncer, o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco (GAC-PE) conta a partir desta quinta (11/07), com o Sino da Conquista. É através do equipamento, instalado no Centro de OncoHematologia Pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), no bairro de Santo Amaro, que os pacientes poderão anunciar o fim do tratamento quimioterápico ou radioterápico. Com a iniciativa, os pacientes vão poder estimular uns aos outros com o som dos toques do sino. O Sino da Conquista, inspirado em modelos internacionais, é inédito em Pernambuco. O objetivo é que os pacientes compartilhem o dos processos mais agressivos no tratamento do câncer. Além disso, comemorar as dificuldades vencidas. Para a inauguração, a paciente Júlia Beatriz (7), diagnosticada com câncer na cabeça, agora livre dos efeitos agressivos provocados pela quimioterapia e radioterapia, tocou o sino. A partir de agora, ela será acompanhada apenas por consultas eletivas. “Sempre fui muito bem acolhida por todos aqui, mas estou muito feliz de estar cada vez mais próxima da cura, sem a quimioterapia”, conta Júlia. Após avaliação, os próximos pacientes que receberam alta vão poder badalar o sino para celebrar. “Precisamos sempre destacar, que, apesar dos desafios e dos obstáculos, o câncer tem cura. O fim das sessões de quimioterapia e radioterapia é um passo importante. A vitória alcançada é um mérito da equipe médica, da família dos pacientes, mas, sobretudo, da força de vontade de vencer”, frisa a presidente do GAC-PE, Vera Morais. O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE) foi criado há 22 anos e dá assistência a cerca de 70 pacientes ambulatoriais e 24 em internamento. Além das ações com foco na assistência social, o grupo desenvolve projetos específicos de prevenção e humanização do tratamento.

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