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Galeria Janete Costa

Galeria Janete Costa abre exposição fotográfica sobre partos

Na era do empoderamento feminino e da busca pela empatia, a escolha do parir/nascer ganhou um espaço relevante no debate público, e acabou que o respeito pelas escolhas, tão pontuadas em todas as correntes, ganham voz e vez. Pensando nisso, a fotógrafa Deborah Ghelman, mãe de Bento e Maya e autodenominada de fotógrafa de família, resolveu montar a exposição “Rebento” – que abre, neste domingo (24), às 15h, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu - equipamento cultural mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. A mostra fica em cartaz até 29 de janeiro de 2020. O trabalho de Deborah consiste em captar a essência de cada família, por meio da sua perspectiva. E tudo que viveu, sentiu e acredita, está expresso nas imagens que apresenta. A mostra “Rebento” reúne 16 imagens de 120 X 90 com registros de partos naturais e cesarianas. Atualmente, Deborah tem mais de 18 trabalhos premiados em concursos internacionais. Conquistou o terceiro lugar, na categoria Mais Premiados do Ano, na Categoria de Família, no Lente de Ouro 2018 - considerado o Oscar da fotografia. Ghelman foi a única mulher nordestina a ganhar tal título. Os dois primeiros lugares eram homens. A forma como você nasce determina a forma como é amado? É mais mãe quem opta por um parto natural e menos mãe quem agenda uma cesária? Os questionamentos de Deborah surgem, na verdade, como um abraço em respeito às escolhas, deixando de lado suas opções pessoais, assim como suas vivências. A fotógrafa mostra, de forma crua e extremamente humana, como nascer é um ato único, íntimo, individual e, sobretudo, feminino. Serviço: Exposição Fotográfica Rebento, de Deborah Ghelman De: 24 de novembro de 2019 a 29 de janeiro de 2020 Galeria Janete Costa - Parque Dona Lindu Funcionamento Quarta à sexta, de 13h às 19h. Sábado, de 14h às 19h. Domingo, de 15h às 19h.

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Galeria Janete Costa será palco para performances artísticas

O sábado (11) será de performances e experimentações estético-políticas na Galeria Janete Costa, equipamento de arte mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, dentro do Parque Dona Lindu, no bairro de Boa Viagem. A partir das 17h, os artistas Clóvis Teodorico e Letícia Barbosa apresentarão as performances A Festa e N° 2, em sessões gratuitas e abertas ao público, com classificação indicativa livre. As performances fazem parte de um ciclo, batizado de Terra Estranha, iniciado no último dia 13 de abril, que se encerra no próximo dia 18 de maio. Clóvis Teodorico vai convidar o público recifense para A Festa, performance em que ele organiza uma mesa com vários bolos em formato de letras e, depois de formar uma palavra comestível, ele fatiará o bolo para uma degustação literária. Em sua performance N° 2, Letícia cantará repetidas vezes o Samba da Utopia, canção de resistência do cantor e compositor capixaba Johnathan Silva, sem acompanhamento, projetando unicamente sua voz para dois ou mais microfones dispostos em pedestais e conectados a duas caixas de som, com volumes e intensidades diferentes, questionando limites entre a tecnologia e a impotência humana. No sábado 18 de maio, derradeiro dia de Terra Estranha, Clóvis Teodorico apresentará Vestidos para vernissage, usando um vestido branco estruturado onde serão projetadas páginas de livros da história da arte, recortes de coluna social que falem sobre eventos de arte e palavras/jargões recorrentes no meio artístico. Sentada atrás de um tecido esticado, Letícia Barbosa irá se despedir da Janete Costa com a Performance N° 3, observando fixamente o público através de uma fenda. Terra Estranha é uma iniciativa do Espaço Zero e Box Preparação, com apoio da Galeria Janete Costa. E não é o primeiro encontro entre os artistas. Letícia e Clóvis se conheceram no ano passado, no Projeto Sesc Confluências, durante suas investigações sobre o corpo como plataforma artística, entrelaçando, por meio da performance art, vetores políticos e estéticos constantes nas obras de ambos. Contrapondo e contestando com movimento o retrocesso e a estagnação social em que o país se encontra, eles defendem o corpo como linguagem artística e política universal. Da capital pernambucana, a dupla segue para algumas cidades do Sertão e do Agreste do estado, com ações formativas e mostras de processo, estimulando a produção da performance em cada localidade. Serviço Ciclo de performances Terra Estranha Local: Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu Próximas datas: 11 e 18 de maio Horário: 17h Aberto ao público

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Exposição Danger encerra domingo (30)

Domingo (30) é o último dia para conferir a mostra Danger, do artista visual francês Serge Huot, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A exposição gratuita, em cartaz desde julho, provoca uma reflexão sobre questões ambientais importantes a partir da ótica de quem está sobre uma prancha de surf. Trata-se de um conjunto de obras feitas a partir de restos de pranchas de surf, que relaciona a prática do esporte com temas ligados ao meio ambiente. Desde que o artista chegou ao Brasil, no final dos anos 1980, manifesta interesse pela relação entre homem, natureza e sociedade e também sobre o mundo urbano industrializado e o seu impacto no meio ambiente. Atualmente, Huot vive em Tambaba, litoral sul paraibano. Logo na entrada da galeria, centenas de pedaços de prancha espalhados no chão sugerem uma geografia do lixo, lembrando o desenho dos continentes e as toneladas de plásticos e diversos outros materiais que dizimam a vida nos oceanos. Já no primeiro andar da galeria, o público é recebido por esculturas que parecem criaturas feitas de pedaços de prancha, entidades que resignificam e devolvem vida ao lixo. A mostra também apresenta gravuras em papel fotográfico, que retratam corpos de surfistas e pessoas próximas a Huot, carimbados com tinta, revelando texturas que parecem sugerir uma cartografia humana e afetiva. A exposição conta ainda com vídeos que fazem ecoar e imperar dentro da galeria o barulho da água e o ritmo soberano da natureza. As obras e instalações expostas da galeria foram feitas com materiais doados por surfistas conhecidos e coletadas por Huot desde 2013. “Meus trabalhos com as pranchas são metáforas da ausência do surf, mas também podem se referir a outras maneiras de contato das pessoas com essa parte oceânica da natureza, cada vez mais afetada pelas inúmeras formas de exploração comercial e industrialização desordenada”, comenta o artista. Para a curadora Valquiria Farias, há nas obras de Danger a referência ao surf como “relação ideal” entre o homem e a natureza. “O corpo está imerso nesse jogo ideal, eleva seu pensamento ao ritmo de uma onda preexistente. Por outro lado, há a fatura que liga essas obras a uma crítica real do consumo em que o próprio surf não está incólume”. Ainda segundo ela, Serge Huot procura mostrar esses dois momentos ao reunir restos de pranchas recortadas e retrabalhadas por ele em diversas situações. Além disso, as noções de acúmulo e efemeridade das coisas, recorrentes na produção do artista, fazem referência às noções apregoadas pelo novo realismo francês, principal influência do artista. Serviço Danger - Exposição do artista Serge Huot Visitação: até domingo, 30 de setembro de 2018 Horário: Quarta a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábados, das 14h às 20h; Domingos, das 15h às 19h Local: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu Entrada gratuita Informações: 3355-9825 ou galeriajanetecosta@gmail.com

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Exposição sobre surf e meio ambiente estreia na Galeria Janete Costa

O equilíbrio raro e perfeito entre homem e natureza experimentado pelos surfistas a cada onda pega é a emoção que o artista visual francês Serge Huot tenta partilhar em sua Danger, exposição que estreou dia 21, na Galeria Janete Costa, localizada no Parque Dona Lindu. A mostra é gratuita e segue em cartaz até 16 de setembro. O artista apresenta na Janete Costa um conjunto de obras feitas de restos de prancha, doados por surfistas ou recolhidos na praia desde 2013, que dão vida a objetos e instalações que convidam à reflexão sobre a natureza e a forma pouco respeitosa como nos relacionamos com ela. Logo na entrada da galeria, centenas de pedaços de prancha espalhados no chão sugerem uma geografia do lixo, lembrando o desenho dos continentes e as toneladas de plásticos e diversos outros materiais que dizimam a vida nos oceanos. No primeiro andar da galeria, o público é recebido por esculturas que parecem criaturas feitas de pedaços de prancha, entidades que resignificam e devolvem vida ao lixo. Huot trouxe ao Recife também gravuras em papel fotográfico, que retratam corpos de surfistas e pessoas próximas a ele, carimbados com tinta, revelando texturas que parecem sugerir uma cartografia humana e afetiva. A exposição conta ainda com vídeos que fazem ecoar e imperar dentro da galeria o barulho da água e o ritmo soberano da natureza. Para a curadora Valquiria Farias, há nas obras de Danger a referência ao surf como “relação ideal” entre o homem e a natureza. “O corpo está imerso nesse jogo ideal, eleva seu pensamento ao ritmo de uma onda preexistente. Por outro lado, há a fatura que liga essas obras a uma crítica real do consumo em que o próprio surf não está incólume”. Ainda segundo ela, Serge Huot procura mostrar esses dois momentos ao reunir restos de pranchas recortadas e retrabalhadas por ele em diversas situações. Além disso, as noções de acúmulo e efemeridade das coisas, recorrentes na produção do artista, fazem referência às noções apregoadas pelo novo realismo francês, principal influência do artista. Serviço Danger - Exposição do artista Serge Huot Abertura: 21 de julho Visitação: 22 de julho a 16 de Setembro de 2018 Horário: Quarta a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábados, das 14h às 20h; Domingos, das 15h às 19h Local: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu Entrada gratuita Informações: 3355-9825 ou galeriajanetecosta@gmail.com

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Galeria Janete Costa recebe exposição internacional

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, recebe a partir do próximo dia 11 de agosto a exposição internacional As Meninas do Quarto 28. A mostra relata o dia a dia de cerca de 50 meninas que viveram por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca, durante a Segunda Guerra Mundial. Com entrada franca, a exposição fica em cartaz até 29 de outubro. Vista por mais de 40 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, a mostra, que chegou ao Brasil após passar por diversos países da Europa e Israel, é uma adaptação do livro da jornalista alemã Hannelore Brenner. A exposição contém 50 desenhos e uma réplica de 18 metros quadrados do quarto em que as crianças judias ficaram aprisionadas, além de painéis com detalhes históricos da época. OS DESENHOS – A situação miserável, desde o racionamento de comida ao onipresente medo de ir para o “Leste” (Auschwitz-Birkenau), não foi capaz de abalar os prisioneiros que encontraram na arte uma maneira de sonhar com um futuro melhor. Coube aos professores, compositores e artistas, todos judeus presos em Theresienstadt, manterem a esperança viva na imaginação daquelas crianças. Dos mais de 15 mil jovens, entre 12 e 14 anos, que viveram no campo de concentração de 1942 a 1944, apenas 93 sobreviveram: 15 deles ficavam no Quarto 28. RELAÇÃO COM O BRASIL – Não foi à toa que Hannelore Brenner, a idealizadora e detentora dos direitos da exposição e autora do livro As Meninas do Quarto 28, lançado pela Editora LeYa, incluiu o capítulo “Ecos Tardios do Brasil” em sua obra. A relação entre o país e essa história foi estreitada por Erika Stránská, filha do primeiro casamento do judeu George Stransky. Em 1938, a mãe deixou Erika aos cuidados do pai para sair em busca de melhores condições de vida na Inglaterra. George acabou se apaixonando por Valeria, então primeira bailarina do Teatro de Viena, com quem se casou e teve Monika, sete anos mais jovem que a meia-irmã. As duas costumavam brincar juntas até que Erika e seu pai foram levados para campos de concentração mantidos pelo regime nazista. Ele foi para um campo de trabalho forçado e Erika foi encaminhada para Theresienstadt, mais precisamente para o Quarto 28. Enquanto a mãe e a filha mais nova se refugiaram na pequena Boskov, George conseguiu escapar do campo de trabalho e ir ao encontro delas. Após o final da guerra, ele começou a procurar por Erika, chegando, inclusive, a ir até a Suíça atrás de uma pista de seu paradeiro. Mas acabou descobrindo que sua filha mais velha tinha sido deportada para Auschwitz, onde foi morta numa câmara de gás. Após a tragédia, a família tentou retomar a vida da maneira que podia e, em 1946, mudou-se para São Paulo. Alguns anos depois, a caçula se casou com Gregorio Zolko, criando seu próprio clã: as filhas Sandra e Karen Zolko e os netos André, Adriana e Lara. Em 1974, viajaram para a antiga Tchecoslováquia (que se desmembrou em República Tcheca e Eslováquia) e, durante um passeio pelo Museu Judaico de Praga, visitaram uma exposição de desenhos de crianças feitos durante a Segunda Guerra no campo de concentração de Theresienstadt. A enorme surpresa se deu quando Monika reconheceu a assinatura da sua irmã, Erika Stránská, em um deles. Começou, então, a busca por detalhes de como teria sido a sua vida. Mas quase nada foi descoberto naquela época devido ao regime comunista que vigorava. Em 2012, incentivada por um amigo, Karen Zolko resolveu mais uma vez procurar informações sobre o paradeiro da meia-irmã de sua mãe. Com a dissolução da Tchecoslováquia e as facilidades da internet, a brasileira conseguiu entrar em contato com o diretor do museu e descobriu que lá não estava apenas um desenho de Érika, mas sim 30 deles. “Montar esse quebra-cabeça era um presente que eu queria dar para a minha mãe. Consegui 70 anos depois, com a ajuda fundamental de amigos e familiares”, conta Karen Zolko. Além de um link para acessar as imagens, o diretor do museu mandou uma lista de contatos de pessoas que poderiam ajudar com mais informações sobre a história. Uma delas era a jornalista Hannelore Brenner, que trocou dados e documentos com a brasileira e mostrou para a família que Erika era uma das meninas que morou no Quarto 28. Dessa ligação surgiu uma amizade e a ideia de trazer a exposição para o Brasil. “Nosso objetivo agora é levá-la para mais capitais do país e, quem sabe, ajudar outras famílias a conhecer e finalizar suas histórias pessoais, como aconteceu com a minha”, revela Karen. SERVIÇO Exposição As Meninas do Quarto 28 Abertura: 10 de agosto, às 18h Visitação: 11 de agosto a 29 de outubro Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) - Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Entrada gratuita Informações: 3355-9825 (Prefeitura do Recife)

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Galeria Janete Costa estreia exposição de Renato Valle

A Galeria Janete Costa, equipamento da Prefeitura do Recife, localizada no Parque Dona Lindu, inaugura no próximo dia 31 de maio a exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle. A mostra do artista plástico recifense pretende discutir a relação entre arte, religiosidade e política, tema que vem aprofundando em sua produção desde 2002. Enquanto termina de montar a exposição, o artista resolveu adotar uma rara estratégia de formação de público. Pediu para abrir as portas da galeria para que estudantes conheçam os bastidores da arte. As visitas educativas serão oferecidas somente até este sábado (27) e devem ser pelo e-mailagendamentojanetecosta@gmail.com. “Já havia feito algo parecido, uma única vez, em Natal. Estava montando uma exposição, quando percebi uma quantidade enorme de estudantes na porta, olhando pelo vidro, tentando entender o que acontecia lá dentro. Acabei deixando o grupo inteiro entrar e aquela foi a visita mais produtiva de todas que recebi durante a exposição”, conta Renato. A coordenação dessas ações educativas é de Mariana Ratts. “Iniciamos as visitas no último dia 17 e têm sido um grande sucesso. Esse tipo de iniciativa é muito importante porque dessacraliza o entendimento da obra de arte e de todo o processo ao redor dela. E faz ainda mais sentido numa galeria como a Janete Costa, instalada dentro de um parque, que recebe uma quantidade enorme de visitantes espontâneos”, diz Carlito Person, diretor da galeria. Com curadoria de Valquíria Farias, a exposição contará ao todo com 30 obras, entre desenhos, objetos e instalações, do acervo do MAMAM e de coleções particulares, que serão distribuídas pelo salão principal e mezanino da galeria. Sua concepção parte, inicialmente, da série de cinco mil desenhos produzida por Renato Valle entre 2003 e 2005, intitulada Diários de Votos e Ex-votos. Marcando um momento crucial da produção do artista, os desenhos dessa série foram exaustivamente elaborados como um exercício existencial de busca de liberdade. "Ao mesmo tempo em que enfatizam a espiritualidade dele, os desenhos são com uma escritura leve de pequenas engrenagens, ligando partes do corpo humano, minuciosamente construídas em cima de certos valores religiosos que incomodam Renato", pontua a curadora da mostra, Valquíria Farias. O emblemático álbum de gravuras Cristos Anônimos, que ajudou Renato Valle a retomar e, de certa maneira, esgotar o tema da religiosidade que ele iniciou com osDiários de Votos e Ex-votos, é outro conjunto de obras que orienta a concepção da exposição. Composta por nove impressões digitais do mais conhecido símbolo cristão, a série redesenha, reproduz e resignifica a cruz, na visão inquietante do artista e tendo como referência milhares de brasileiros anônimos, que Renato Valle define como pequenos cristos anônimos depositários de alguma esperança. “Gosto de usar a imagem de Cristo fora da cruz, livre do sofrimento, porque prefiro pensar na religião como comunhão. A essência do cristianismo não é a penitência, mas a fraternidade. É muito urgente que a humanidade pare para pensar na convivência pacífica como uma ação política coletiva”, disse o artista. A partir da subjetividade contida nesses dois conjuntos de trabalhos, a curadoria relaciona as outras obras da exposição, enfatizando-as como construções mais realistas do sentido de religiosidade. Citem-se os desenhos em grafite sobre lona, de grandes formatos, alguns produzidos a quatro mãos, que são resultado de diálogos estéticos experimentados pelo artista em residências artísticas. Há também os objetos e instalações de parede feitos em resina, durante uma residência no CAC (Centro de Artes e Comunicação) da UFPE, que são discutidos e apresentados na exposição como obras que trazem novos questionamentos à poética de Renato Valle. Na galeria, a disposição espacial das obras não é pautada pela cronologia, mas pela relação e identidade que os trabalhados carregam entre si. A expografia e coordenação de montagem é assinada por Diogo Todë. A produção da mostra ficou a cargo de Carol Chaves Madureira. BIOGRAFIA - Nascido no Recife, em 1958, Renato Valle começou como autodidata em 1976 e em 1979 passou a se dedicar exclusivamente às artes visuais. Participou de cursos de desenho, pintura, gravura e história da arte; com Andrea Moreira, Flávio Gadelha, Gil Vicente e Laura Buarque, fundou o jornal mensal Edição de Arte (1988-1990); foi diretor técnico da Oficina Guaianases de Gravura (1993 -1995). Realizou várias exposições individuais e coletivas em museus, institutos e galerias de arte; foi contemplado em salões e editais de artes visuais com premiações, projetos de exposições, oficinas, residências artísticas, pesquisas e publicações, por instituições e programas como o Funcultura (Fundo estadual de cultura), SIC (Sistema de Incentivo à Cultura), Programa BNB de Cultura, Funarte, SPA das Artes e CCSP (Centro Cultural São Paulo). SERVIÇO Exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle Abertura: 31 de maio, às 19h Local: Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu Visitação: 1º de junho a 23 de julho Horário de visitação: Quarta a sexta, das 12h às 20h, e sábados e domingos, das 14h às 20h Entrada gratuita Informações: 3355-9825 (PCR)

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