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Viva às mulheres digitais e reais do universo dos games

Eita que hoje é o dia delas, das Mulheres, e você deve estar pensando, mas o que tem haver jogo com o Dia das Mulheres? 'Mai teco'!! Tu és um ‘abestado’ mesmo ‘meu véi’, pois saiba que no mundo dos jogos temos personagens, guerreiras e heroínas da ‘gota serena’. Quase sempre nos lembramos só de algumas, como Lara Croft da franquia Tomb Raider, que até filme virou. Tem também a nossa lutadora Chun-Li de Street Fighter, pense que as pernadas dela dava um ‘caldo’ nos adversários, ela até apareceu recentemente no jogo Fortnite, da Epic Games. Não podemos nos esquecer de duas personagens de títulos mais recentes, falo de Aloy de Horizon Zero Dawn, pense numa ‘Cabra da Peste’, e também a queridinha dos Prêmios de jogos de todos os tempos, a Ellie da franquia The Last of Us, que abocanhou mais prêmios do que The Witcher 3: Wild Hunt, totalizando, somente 259 prêmios, tais vendo só! Está achando que as duas novinhas de rostinho bonito têm medo de qualquer um, vai encarar uma delas para você ver o ‘baculejo’ que tu vai levar ‘meu véi'. Durante um ‘dedo de prosa’ com meu compadre Thiago Fraportti, pensamos em algumas guerreiras da ‘gota serena’ do mundo dos jogos que precisam ser lembradas não apenas no Dia Internacional das Mulheres, mas também por toda nossa saga de gamers e nerds. Então repare na lista abaixo, e se faltar alguma, deixe nos comentários. Para você não se meter a besta, a lista já começa com a Sarah Louise Kerrigan, a autointitulada Rainha das Lâminas que virou a monarca e controladora do enxame Zergs, uma raça alienígena de insetóides brabos que só a gota da franquia de StarCraft II, da Blizzard Entertainment. Meu véi, se meta com ela não que você ‘se lasca’ todinho!   Se você gosta das heroínas, lembramos de Chell, a protagonista silenciosa da série Portal I e II da Valve Corporation. A personagem tem que usar todo o tutano e o molejo para escapar das garras da ‘fela da gaita’ GLaDOS (Genetic Lifeform and Disk Operating System), uma espécie de núcleo central projetada para controlar e supervisionar a companhia Aperture Science.     Pensando em tecnologia, lembramos da inteligência artificial Cortana, da franquia de ficção científica Halo, exclusiva da Microsoft. No game a personagem é responsável para ajudar John-117, mais conhecido por ‘Master Chief’.     Os cabras, que dão valor às mulheres porretas, escolhem a versão feminina da personagem Commander Shepard, soldada veterana da Systems Alliance Navy, graduada pelo N7 do programa militar Interplanetary Combatives Training (ICT) da franquia Mass Effect da BioWare. No game o jogador pode escolher a opção masculina ou feminina para iniciar sua jornada. A tristeza é que a BioWare usou em todo material promocional da franquia a versão barbada, é um vacilo danado!   Falando ainda de games com atmosfera militar, temos a virada na gota serena, a The Boss, uma veterana da Segunda Grande Guerra, nada mais nada menos que a mentora do soldado de um olho só, o Big Boss, mais conhecido por Snake Eater, do título Metal Gear Solid 3 da Konami. Rapaz, o Snake só é um danado por causa dela, ‘tais vendo só’!   Lembramos também de Faith Connors, mais conhecida por seu apelido Phoenix Carpenter, a protagonista do jogo Mirror's Edge, da EA Digital Illusions CE. Ela é como um ‘corredor’, pessoas que transportam itens para grupos revolucionários que se escondem do governo totalitário. Além de correr, ela dá uns saltos, meu véi, de cair o queixo. Lembra muito aqueles movimentos chamados de Parkour.     Uma das poucas personagens negra no universo dos games é Dandara, do game com o mesmo nome, desenvolvido pelo estúdio mineiro Long Hat House e publicado pela Raw Fury. A personagem principal do jogo é inspirada na guerreira negra Dandara dos Palmares, escrava fugitiva e esposa de Zumbi dos Palmares, que lutou contra o sistema escravista. Pense numa mulher da gota!     Sei que ela é personagem dos quadrinhos da Marvel, mas ela tira muita onda no game Avengers, desenvolvido pela Crystal Dynamics e Eidos Montréal e publicado pela Square Enix. Estou falando da garota fã de gibis, a Kamala Khan, também conhecida por Miss Marvel. No game ela dá uns solavancos, umas lapadas no pé do ouvido dos inimigos, que chega dá dó!!. Neste jogo temos outras duas heroínas, a Viúva Negra e a Kate Bishop, a Gaviã Arqueira. Mas no universo dos games não só temos as heroínas digitais, pois meu véi, o que tem de mulheres porretas atuando neste mercado, oxe, elas são game designers, produtoras, artistas 2D, 3D, programadoras, gerentes de marketing, o que você pensar elas fazem, ‘mai menino’.     Só para te dar uma dica, sabe quem projetou um jogo de nave arretado que só a gota, o River Raid da Activision, em 1982, foi Carol Shaw, que revolucionou na época por criar um shooter com rolamento vertical, permitindo o jogador controlar a velocidade de um avião, além de atirar nos inimigos. Oxe, e a onda de sair desembestado quando ficava faltando gasolina, era bom demais! Existem tantas outras mulheres no mercado de jogos internacionais, mas quero homenagear também as nossas guerreiras do mercado local, por isso irei citar o nome de algumas destas profissionais arretadas, em especial à Débora Aranha, pelo pioneirismo de criar a empresa de games Art Voodoo, nos anos de 1997 no Recife. Então vai minha homenagem para a galera da Manifesto Games, a Erica Ferrer, Luiza Albuquerque, Natália Barreto, Aline Cesário, Catarina Macena (Cacá), Paloma Silva, Érica Ferreira, Alessandra Souza, Eduarda Gomes, Ramony Evan, Sheley Felix, Fernanda Menoli, Malú Miranda, Laís Costa, Natália Lima e Fernanda Menoli. Para as minas da PUGA Studios, minha amiga Giulia Cavalcanti, além de Meela dos Anjos, Marília Afonso, Carolina Cunha, Roberta Paz, Thamyres Carvalho, Thayná Stvanini, Andreza Pipolo, Lysa da Silva, Vanessa Nery, Isabela Zolik, Ana Claudia Coelho, Penélope Dominicali, Bruna Nóbrega e Daniela Rolim. Para as minas da Kokku Studio, Maria

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Musas, divas e heroínas em nova inspiração

O ilustrador e artista plástico pernambucano Quihoma Isaac lança sua primeira exposição individual dia 16 de agosto, a partir das 19h, no Centro Cultural dos Correios, em Recife. Intitulada Na trilha das musas, a exposição vai reunir 30 ilustrações de musas e heroínas de diferentes épocas retratadas em arte digital, aquarela e originais do artista, que ilustrou o livro Shesus, escrito pela atriz americana Hilary Shepard em 2013. Transcendendo o suporte dos filmes, discos e da TV, o artista traz suas heroínas para uma carreira “solo”, mostrando-as em nova escala de tamanho, cores intensas, brilhantes e vibrantes inspiradas na Pop Art, criando uma dialética entre o seu mundo ideal e o real. Entre as 30 musas nacionais e internacionais apresentadas na mostra, Carmem Miranda, Rita Lee, Madonna, Gretchen, Letícia Spiller, Claudia Raia e Bette Davis surgem plasmadas em aquarelas e artes digitais. Os traços do artista também revelam as divas como criaturas místicas, deusas pós-modernas que povoam o inconsciente coletivo que se personaliza no do artista e suas imagens. “Sempre fui bastante envolvido com elementos e personalidades das décadas passadas, principalmente dos anos 1980. Além do meu fascínio por coisas do passado, também amo o mar, sereias, criaturas místicas, tudo isso sempre envolto em cores fortes e com riqueza de detalhes que viraram minha marca. Já fui chamado de barroco por uma professora nos tempos da faculdade”, conta Quihoma. Outro entre os inesquecíveis mitos da exposição, Elke Maravilha foi duplamente homenageada pelo artista quando ele escolheu o dia 16 de agosto para o lançamento da mostra, data que marca um ano do seu falecimento. Na trilha das musas passeia pelo espaço intemporal do feminino, um convite para conhecer, revisitar e ressignificar pela arte libertária mulheres que marcaram a cena artística pela irreverência, talento, atitude e expressão. “A exposição quer levar o público que viveu a mesma época das musas representadas para uma viagem ao passado e despertar o sentimento de descoberta e curiosidade no público mais jovem que veio descobrir um pouco mais cada uma delas”, explica Quihoma, que tem apenas 28 anos mas desde os cinco já sabia que seus rabiscos eram treino para a arte que viria no futuro. De Pernambuco a Hollyood Quihoma Isaac graduou-se em artes plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco em 2014 e trabalha atualmente como designer gráfico no instituto de inovação CESAR, em Recife. Foi com a técnica da aquarela que ele ilustrou o livro Shesus, escrito pela atriz americana Hilary Shepard, famosa no papel da vilã Divatox, no seriado Power Rangers Turbo. O livro tem prefácio da também atriz e ativista ambiental Daryl Hannah, outra musa incontestável do imaginário do artista retratada por ele há anos em dezenas de obras. Daryl interpretou personagens icônicos da década de 1980, como a replicante Pris de Blade Runner, o Caçador de Androides e a sereia de Splash – Uma Sereia em Minha Vida. A atriz Hilary Shepard escreveu Shesus a partir de sonhos recorrentes que mostravam um mundo fictício futurista nada promissor, mesma época que passou a enfrentar problemas de saúde em família. A oportunidade para ilustrar o livro da atriz veio depois que Quihoma conheceu Daryl Hannah em 2011, no SWU, festival de música e sustentabilidade realizado no interior de São Paulo. “Sou fã da Daryl desde os meus sete anos de idade. Fiquei fascinado por ela depois que assisti o filme Splash, em que ela fez o papel de uma sereia e contracenava com Tom Hanks. Quando eu soube que ela viria ao Brasil fiz de tudo para ir ao evento e tentar conhecê- la pessoalmente. Graças a ajuda de uma amiga, consegui ir a São Paulo e entregar vários desenhos que eu tinha feito dela ao longo dos anos, incluindo uma HQ em que ela é representada como uma heroína que luta pelo planeta. Daryl ficou tão emocionada e surpresa de ter uma pessoa no Brasil que gostasse e soubesse tanto sobre sua vida que fez questão de manter contato. Na ocasião, trocamos e-mails e endereços e depois disso foi um pulo para que a Hilary Shepard, sua melhor amiga, visse meu trabalho e fizesse o convite para eu ilustrar a segunda versão do seu livro Shesus. Foi uma experiência incrível participar de um projeto com as duas! A Hilary me deu toda liberdade para que eu colocasse meu estilo e criatividade em tudo, me passou breves descrições de cada personagem, as características físicas e me disse: “Fique a vontade!” Uma curiosidade interessante é que fiz tudo isso sem falar uma palavra de inglês (como ela mesmo mencionou nos créditos do livro). Todo o trabalho foi feito através de muitas trocas de e-mails, com a ajuda do Google Tradutor e de amigos”, relata Quihoma. Sem versão em português, Shesus foi lançado nos EUA em 2013. Atualmente o artista está produzindo novas ilustrações para livros e para um projeto de animação 2D. Conheça sua galeria virtual onde suas obras são comercializadas: www.quihoma.com SERVIÇO Exposição: Na trilha das musas Local: Centro Cultural dos Correios. Av. Marquês de Olinda, 262, Recife Antigo Vernissage: 16 de agosto, quarta-feira, das 19h às 22h Período da exposição: 16 de agosto a 20 de outubro Horários de visitação: das 11h às 17h, de terça a domingo Texto: Madalena Zaccara, profª. Drª da Universidade Federal de Pernambuco Apoio: Centro Cultural dos Correios, Estúdio 81, Delikata e Fab Lab Recife Site do artista: www.quihoma.com

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