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Recife amplia vacinação contra covid-19 para nova faixa etária

A partir desta quinta-feira (25), os idosos com 78 e 79 anos vão poder agendar a vacinação contra a covid-19, na capital pernambucana. O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos através das redes sociais. A ampliação do público alvo foi possível após o Recife receber, na quarta-feira (24), mais doses da vacina Oxford/AstraZeneca, enviadas pelo Ministério da Saúde – que contemplará esse novo grupo. Essa população deve se cadastrar no Conecta Recife e agendar data, hora e local para receber a vacina. Até o momento, o Recife soma 69.701 pessoas imunizadas contra a covid-19, sendo que 12.309 delas já receberam a segunda dose e concluíram o esquema vacinal. Desse total, 32.847 são idosos acima de 80 anos, o que representa 83% das 39.626 pessoas nessa faixa etária cadastradas no Conecta Recife. Desde o início da operacionalização do Plano Recife Vacina, já foram imunizados, no total, 33.652 idosos, entre eles 2.431 acamados; 35.598 trabalhadores da saúde; e 451 pessoas a partir de 18 anos com deficiência severa institucionalizadas. Desse total, 12.309 pessoas já receberam a segunda dose da vacina e concluíram o esquema vacinal. Para tomar a vacina, esses idosos precisam realizar o agendamento pelo Conecta Recife, iniciativa que faz parte da transformação digital realizada pela Prefeitura do Recife. Através do www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou app gratuito disponível nas lojas PlayStore, para Android; e AppStore, para dispositivos iOS, a população pode fazer o cadastro e, se estiver dentro de algum grupo prioritário, agendar o dia, hora e local para receber a imunização. Caso a pessoa seja acamada, é possível sinalizar a condição marcando a opção disponível durante o cadastro para, dessa forma, receber a visita domiciliar de uma das equipes volantes da Secretaria de Saúde. AQUISIÇÃO DE VACINAS - O prefeito João Campos anunciou, nesta quarta-feira (24), em Brasília, que a capital pernambucana irá retomar as tratativas junto aos laboratórios para a aquisição de vacinas contra o novo coronavírus. O anúncio foi feito um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar Estados e municípios a adquirirem doses de imunizantes em caso de descumprimento do Plano Nacional de Imunização (PNI) pelo Governo Federal ou de insuficiência de doses para garantir a proteção da população. As equipes da Prefeitura do Recife já estão buscando laboratórios de todo o mundo que tenham capacidade de vender a vacina para o Recife. Também está sendo avaliada a criação de uma frente junto com outros municípios, a Frente Nacional de Prefeitos, para se construir um consórcio, que poderá adquirir vacinas e distribuir aos municípios. ---- A Prefeitura do Recife informa que, devido à alta procura no agendamento da vacinação contra a covid-19 para idosos com 78 anos ou mais no Conecta Recife, o sistema precisou passar por ajustes necessários. O prazo para regularização e início do agendamento deste novo grupo está previsto para às 18h desta quinta-feira (25), com início da vacinação já para esta sexta (26).

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"Sucesso da imunização, por qualquer vacina, será alcançado com 70% da população vacinada"

*Por Rafael Dantas Na produção da matéri de capa da Revista Algomais que foi veiculada no dia 8, falamos com vários especialistas sobre os desafios da gestão João Campos. Publicamos hoje o conteúdo na íntegra do pesquisador Jones Albuquerque, que atua no no IRRD (Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco) da UFRPE, e do Lika (Laboratório de Imunopatologia Keizo-Asami), da UFPE. Quais os principais desafios do novo prefeito no enfrentamento da pandemia? Os principais desafios do novo prefeito no quesito saúde sanitária da população podem ser elencados segundo ordem de prioridade: 1 - restaurar a confiança da população na vigilância sanitária do município que saiu muito desgastada do 1º ano de enfrentamento à COVID-19. Este não é um problema não só da Prefeitura da Cidade do Recife, mas de vários países do mundo; 2 - Integrar as ações do Recife a dos demais municípios que o cercam e isto inclui a entrada de indivíduos externos ao Município como pelo Terminal Integrado de Passageiros, Aeroporto Internacional, Transporte Marítimo. Todos estes devem ser considerados como "municípios" vizinhos e serem passívels de todas as práticas adotadas no Recife. Este desafio exige interlocução direta com o Governo do Estado de Pernambuco e Governo Federal; Pois percebeu-se a fragilidade do Recife quanto a isso documentada em vários trabalhos científicos inclusive. Como este que usa esta figura como ilustração, realçando Recife como um dos principais pontos de entrada do vírus do País por causa do Aeroporto Internacional, já a partior do dia 50 é possível notar a disseminação a partir de Recife: 3 - Incluir as BRs que passam por Recife nas ações e práticas de vigilância sanitária quanto ao quesito Pandemia, pois, como observado desde 18 de abril, a BR232, por exemplo, foi a grande disseminadora do vírus no Estado e Pernambuco e foi a partir de Recife. Com a BR101 não foi diferente. Observando outras pandemias que você já analisou, como foi (e como deveria ser aqui) o tratamento do poder municipal nesse momento de tanta ansiedade já sobre a vacina? Estar-se diante de uma pandemia, isso significa que não é suficiente que a população de apenas um município esteja imunizado e protegido se a sua vizinhança não esteja. Assim, o tratamento do poder municipal da Região Metropolitana do Recife (RMR) de ser harmonizado com os demais municípios que o cercam. Garantindo uma barreira de imunização, não só das pessoas que residem na RMR, mas de todas aquelas que circulam na RMR. Só assim, vacina ou quaisquer práticas imunizantes terão êxito absoluto garantindo o que se chama comumente de "Herd Immunity" como ilustrado na figura a seguir. Observa-se, matematicamente, que o sucesso teórico é alcançado com 70% para o caso de COVID-19. E que esta imunidade não respeita limites municipais, mas sim o contágio entre os indivíduos. Por isso a necessidade de tratamento harmonioso entre os vários municípios que circunvizinham Recife. O que podemos esperar para o segundo ano da pandemia no Brasil? Do ponto de vista epidemiológico 1 - Precisaremos restaurar a Autoridade Sanitária do País que está bastante fragilizada e sem respaldo nos vários Estados e Municípios que compõem o Brasil; 2 - Precisaremos manter todas as práticas de distanciamento, uso de máscaras e higienizaçao durante todo o ano de 2021. Pois as novas variantes do vírus em alta infecção em vários países neste fim de 2020 e a demanda síncrona pelas vacinas em todo o mundo só nos garantirão imunidade segura, pelo que parece, só no 2o semestre de 2022; 3 - Precisaremos adaptar as nossas vidas ao novo modo de viver com vírus desta natureza, pois outros virão e precisaremos ter aprendido com COVID-19 para não sofrer novamente com os mesmos erros. Isso passa por repensar os "modus operandi" das formas de trabalho, o formato das escolas e das universidades, o desenho das nossas residências e cidades, as formas de diversão e entretenimento, como cuidamos da nossa saúde repensando os "consultórios", hospitais, como nos transportamos e nos locomovemos pelas cidades, entre outras formas, pois tudo que junta mais que 5 pessoas simultaneamente precisará ser repensado se quiser sobreviver "imune" aos novos vírus que nos acometerão ; 3 - Precisaremos redefinir o conceito de "saudável" de um indivíduo para incluir não só o aspecto clínico, mas o aspecto epidemiológico de onde este indivíduo reside e circula. LEIA TAMBÉM Jones Albuquerque: “Precisamos modificar nossos hábitos para sobrevivermos às pandemias” . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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UFPE disponibiliza ultrafreezers e infraestrutura para armazenar um milhão de vacinas

Da Ascom da UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ofereceu à União e ao Governo de Pernambuco sua infraestrutura disponível para armazenamento de vacinas em baixas temperaturas, a exemplo da rede de ultrafreezers (com temperaturas de até -80°C) e câmaras frias adequadas para apoio ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Em ofício encaminhado ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, à superintendente do Ministério da Saúde em Pernambuco, Ana Paula Amorim Batista, ao governador do Estado, Paulo Câmara, e ao secretário Estadual de Saúde, André Longo, na última sexta-feira (8), o reitor Alfredo Gomes coloca a instituição à disposição para visitas, agendas, grupos de trabalho e reuniões que sejam necessárias para integrar a UFPE em mais esse esforço de enfrentamento dos graves problemas causados pela pandemia. Até fevereiro, a UFPE se propõe a disponibilizar oito ultrafreezers de 728 litros, certificados pela Anvisa, com controle remoto da variação de temperatura, e dez câmaras frias de 572 litros para acondicionamento de vacinas que demandam armazenamento entre 2°C e 8°C, o que totaliza uma capacidade de receber cerca de um milhão de doses de vacina contra a Covid-19. “No prédio que atualmente sedia o Laboratório de Campanha de Diagnóstico da Covid-19, no Campus da UFPE, há salas apropriadas e disponíveis que poderão receber, no total, 22 ultrafreezers, com condições adequadas de biossegurança, bem como climatizadores, estabilizadores e gerador de energia”, informa o reitor Alfredo Gomes, no documento. Segundo destaca a gestão da universidade, desde o início da pandemia, a UFPE vem, a partir de seus pesquisadores, profissionais e infraestrutura, promovendo e se envolvendo em ações de enfrentamento à pandemia, a exemplo do Laboratório de Campanha da Covid-19, que já realizou mais de 64 mil testes diagnósticos do tipo RT-PCR para 128 municípios pernambucanos. ”Cabe ressaltar a capacidade institucional para o armazenamento de insumos estratégicos para a saúde que demandam temperaturas reduzidas, posto que algumas vacinas requerem atenção especial para seu armazenamento e logística, a exemplo da Pfizer-BioNTech Covid-19, da vacina Sinovac/Instituto Butantan, Moderna e AstraZenca/Oxford”, reforça o ofício. A gestão da UFPE também está buscando reunir condições para novas aquisições e ampliação da capacidade, assim como tem articulado, junto a outros laboratórios institucionais, ações conjuntas. No documento, o professor Alfredo Gomes reitera a condição da Universidade como instituição parceira das instâncias federal e estadual, e coloca o quadro especializado da instituição a serviço do Ministério da Saúde e do Governo do Estado, reafirmando o compromisso com a saúde pública e com o Sistema Único de Saúde (SUS). ”Para a UFPE, colocar-se à disposição para armazenamento e/ou aplicação vacinal, o mais breve possível, é estar ao lado da defesa da vida, da preservação da saúde, reduzindo os números de casos, óbitos e a transmissão da doença”, afirma o reitor. De acordo com a professora Maira Galdino da Rocha Pitta, que é coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica Suely Galdino da UFPE (Nupit), está em processo de autorização mais uma sala de vacinação na UFPE, além da existente no Hospital das Clínicas (HC).

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