Arquivos Indústria - Página 2 De 6 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Indústrias de Pernambuco apontam recuperação

Da Fiepe Desde que a Covid-19 se instalou em Pernambuco, em março deste ano, cada região do Estado tem respondido à crise de maneira diferente em razão da natureza dos negócios locais e também das medidas de isolamento aplicadas conforme a necessidade sanitária de cada cidade. Assim como ocorreu no ápice da crise, na retomada econômica não tem sido diferente. Entre as indústrias ouvidas pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), as situadas no Sertão são as que mais têm sentido reflexo positivo no seu faturamento após a flexibilização das atividades. De acordo com o levantamento da FIEPE, 85% das empresas sertanejas registraram elevação do faturamento após a retomada da economia, enquanto que essa realidade chegou para 75% das empresas do Agreste e para 67% das localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Zona da Mata. “O Sertão foi uma das regiões mais afetadas no começo da pandemia por conta da paralisação da construção civil, que freou boa parte dos seus pedidos de gesso vindos do Araripe. Com a retomada, ela passou a ser também uma das primeiras a responder positivamente e a sinalizar uma confiança maior”, explicou o economista da Federação, Cézar Andrade. Na média geral entre as regiões econômicas, o percentual de elevação do faturamento chegou a 70% e vem animando os empresários locais. Por outro lado, quando se trata da inovação desenvolvida nos últimos meses, os negócios do Agreste largaram na frente e apresentaram soluções mais disruptivas para o momento. Questionadas se novos canais de vendas e de distribuição foram incorporados nesta fase, 55% das empresas localizadas no epicentro do polo de confecções disseram ter criado novas formas de vendas on-line por meio de aplicativos e redes sociais. Atrás apareceram a RMR e a Zona da Mata, com 39,10%, e o Sertão, com 25%. “De fato, o Agreste foi uma das regiões que, logo no início, conseguiu responder mais rapidamente em virtude da essência dos negócios que ali estão. Mesmo sentindo os impactos, como todas as empresas no mundo, os empresários reagiram, adaptaram suas unidades fabris e deram início à confecção de máscaras, face shields, por exemplo, gerando, assim, outra aposta de mercado”, relembrou Cézar. O economista disse ainda que as empresas que não conseguiram avançar nesse quesito informaram que as novas formas de vendas não foram desenvolvidas porque o ramo não era compatível com essa realidade. “De certo modo, a forma como se vende um gesso, por exemplo, é diferente da maneira como se vende uma máscara, então tudo isso tem um peso e deve ser levado em consideração na hora de avaliar os motivos das empresas em apostar ou não em inovação”, justificou. Embora os negócios localizados nos principais setores produtivos estejam sinalizando uma retomada, isso não quer dizer que as dificuldades financeiras foram recuperadas em pouco mais de dois meses de flexibilização. É tanto que as empresas oscilaram pouco quando questionadas se os prazos para a suspensão de contratos de trabalho deveriam ser prorrogados. Praticamente todas as indústrias das regiões analisadas concordaram em adiar as medidas, tendo este tópico variado minimamente entre elas e, na média, alcançado o sinal de verde de 92,44% das empresas do Estado. O mesmo cenário se aplica às medidas que amenizariam os efeitos causados pela Covid-19 nas indústrias. A maior parte das empresas (61,85%) informou que a prorrogação, até o final de 2020, das licenças obrigatórias e das certidões (ambientais, sanitárias e trabalhistas) ajudariam e muito a atividade produtiva neste momento. PESQUISA A coleta foi realizada entre os dias 3 e 20 de agosto e contou com a participação de 173 empresas dos diversos ramos industriais e de todas as mesorregiões de Pernambuco. A pesquisa está dividida em quatro etapas, com dados Gerais, da RMR e da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão.

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Agreste Tex 2020 está com todos os espaços vendidos

A 5ª edição da Agreste Tex promete movimentar como nunca a rede de confecções e os empresários da indústria têxtil do Agreste pernambucano. Faltando pouco menos de um mês para a realização do evento, nos dias 24, 25, 26 e 27 de março, os organizadores da feira, o Febratex Group e a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), celebram a comercialização de todos os espaços oferecidos no pavilhão do Polo Caruaru. A edição 2020 contará com 80 expositores, incluindo startups especializadas no segmento. Para Hélvio Madeira Júnior, diretor de Comunicação do Febratex Group, os números já são motivo para celebrar a chegada da feira, considerada a maior Agreste Tex de todas as edições já realizadas. “Cada ano sempre temos novidades, lançamentos, tecidos inovadores, máquinas, aviamentos e tudo que o profissional precisa para tocar a sua empresa. A nossa expectativa para esta edição é a melhor possível. A nosso favor temos o incremento da produção nacional. Muitos varejistas que importavam roupas prontas estão mudando de estratégia e começando a produzir no Brasil, o que faz gerar empregos em toda a cadeia têxtil, que é verticalizada, temos matéria prima, fiação, tecelagem, malharia, beneficiamento e confecções”, pontua. O diretor da Avil, Veryson Ferreira, reforça a importância da Agreste Tex para a região. Segundo ele, desde a primeira edição, a feira ajudou a modificar a visão dos empresários locais e a desenvolver a forma de produção do setor. A Avil é patrocinadora e expositora do evento. “A feira tornou-se fundamental no calendário empresarial, só trouxe desenvolvimento e tecnologia para Caruaru e região. A moda está veloz e o evento proporciona acompanhar esse momento de crescimento. Estamos dispostos a caminhar juntos e a valorizar a produção e o desenvolvimento do setor no País”, destaca Ferreira. O presidente da Acic, Luverson Ferreira, destaca o aumento da qualidade e da competitividade após a chegada da Agreste Tex ao interior. “Ela proporciona aos produtores locais contato com tecnologia e conteúdos que agregam valor à produção e à gestão dos negócios. Consegue-se misturar máquinas, serviços e tecnologia em um mesmo espaço, fazendo com que as pessoas entendam a urgência de pensar globalmente e agir localmente”, afirma. Entre as novidades mais celebradas na edição de 2020, está a estreia do espaço Startup Corner, reunindo iniciativas e projetos voltados para a indústria têxtil. Serão 12 startups oferecendo soluções inovadoras para a indústria têxtil em um ambiente de 5.100m².

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CNI: Falta de trabalhador qualificado afeta metade das indústrias no País

A queda do desemprego, que afetava 11,6 milhões de trabalhadores em todo o país no fim de 2019, encontra uma barreira na formação média do trabalhador. Cinco em cada dez indústrias brasileiras têm dificuldade em contratar por causa da falta de trabalhador qualificado. A vaga existe, mas, muitas vezes, a empresa não consegue preenchê-la. É o que revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (11). Intitulada Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado, o estudo mostra que a escassez de mão de obra qualificada afeta principalmente a indústria de biocombustíveis, onde 70% das empresas dizem ter dificuldades com a qualificação dos trabalhadores. Em seguida vêm as indústrias de móveis (64%), de vestuário e de produtos de borracha (empatadas com 62%), têxtil e de máquinas de equipamentos (60% cada). Segundo a pesquisa, a função com maior carência de trabalhador qualificado é a de operador, que afeta 96% das empresas que relataram o problema. A lista segue com empregados de nível técnico, que atinge 90% das indústrias que enfrentam a falta de empregados com a formação adequada. Também há escassez de qualificação nas áreas de venda e marketing (82%), administrativa (81%), engenharia (77%), gerencial (75%) e pesquisa e desenvolvimento (74%). Perda de competitividade Para a CNI, a falta de trabalhadores qualificados deve agravar-se à medida que a economia se recuperar, tornando-se um dos principais obstáculos para o aumento da produtividade e da competitividade no país. A entidade sugere esforços de capacitação e de requalificação, no curto prazo, e melhoria da qualidade da educação básica no Brasil, com prioridade para a educação profissional, no médio e no longo prazo. A baixa qualificação, ressalta o levantamento, dificulta a adoção de novas tecnologias em 31% das grandes indústrias e em 13% das indústrias de menor porte. Entre as empresas com carência de mão de obra qualificada, 72% afirmam que a busca por eficiência e pela redução de desperdício é comprometida, 60% dizem que a manutenção ou o aumento da qualidade dos produtos têm prejuízo e 27% afirmam que deixam de aumentar a produção. Gargalos Num momento em que a indústria global atravessa a transição para a indústria 4.0, marcada pela tecnologia, a CNI pede que a educação básica dê ênfase às áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. Para a Confederação Nacional da Indústria, o ensino básico também deve estimular a interdisciplinaridade (utilização simultânea de várias áreas do conhecimento), a tomada de decisões e a resolução de problemas. O estudo destaca a baixa inserção da educação profissionalizante no país. Enquanto o percentual de estudantes do ensino médio matriculados em cursos profissionalizantes ultrapassa 40% na Alemanha, na Dinamarca, na França e em Portugal e atinge cerca de 70% na Áustria e na Finlândia, o percentual chega a apenas 9,7% no Brasil. No país, cerca de dois a cada dez estudantes que concluem o nível médio alcançam a educação superior. O restante, incluindo os que largaram a escola, entra no mercado de trabalho sem preparo. Políticas de qualificação de trabalhadores Segundo a pesquisa, 91% das empresas com escassez de trabalhadores qualificados promovem políticas e ações para lidar com o problema. E 85% das indústrias afetadas pelo problema realizam treinamentos dentro da própria empresa, 42% promovem capacitação fora da empresa, 28% fortalecem a política de retenção do trabalhador, oferecendo salários e benefícios, e 13% fecham parcerias com instituições de ensino. Mesmo capacitando a mão de obra, 53% dos empresários afirmam que a má qualidade da educação básica cria dificuldades nos investimentos em formação e 49% apontam baixo interesse dos trabalhadores nos programas de aperfeiçoamento. A pesquisa foi realizada de 1º a 11 de outubro de 2019, com 1.946 indústrias de transformação e extrativas de todo o país. Desse total, 794 são pequenas, 687 são médias e 465 são de grande porte. (Agência Brasil)

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Aché inaugura fábrica em Suape e deve gerar 3 mil empregos até 2022

O Aché Laboratórios Farmacêuticos acaba de inaugurar a 1ª fase de sua nova fábrica, localizada no Complexo Industrial e Portuário de Suape, no Cabo de Santo Agostinho. A conclusão dessa etapa, que inclui a área de embalagens de produtos sólidos e o centro de distribuição, contou com um investimento de R$ 429 milhões e a previsão é que sejam produzidas aproximadamente 80 milhões de unidades já em 2020. Em um terreno de 250 mil metros quadrados, a nova planta terá uma capacidade instalada de 700 milhões de unidades de medicamentos por ano. Até 2021, data prevista para término de toda a obra e início da fabricação, serão investidos R$ 660 milhões na estrutura física, além dos recursos aportados em equipamentos e tecnologia. Em 2018, o Aché lançou 8 novos produtos no mercado internacional e aprovou 6 novos registros. Atualmente a Companhia exporta para 26 países. O novo complexo deve gerar 3 mil empregos entre diretos e indiretos até o final de 2022. Nesta primeira fase, em 2020, serão criados 160 empregos diretos e 150 indiretos. As vagas são divulgadas nos canais oficiais do Aché no LinkedIn, Facebook e Twitter, além do site www.ache.com.br na aba “recursos humanos”.

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Governo anuncia instalação de empresa têxtil no Estado

O governador Paulo Câmara assinou, nesta sexta-feira (02.08), no Palácio do Campo das Princesas, um protocolo de intenções com a empresa cearense Nova Tecelagem e Fiação, do Grupo Santana Textiles, um dos maiores do País no ramo, que instalará uma fábrica na cidade de Bezerros, no Agreste do Estado. As obras serão iniciadas ainda em dezembro deste ano, com um aporte de recursos da ordem de R$ 100 milhões, e a expectativa de geração de 545 novos postos de trabalho diretos. O governador destacou a importância da chegada do empreendimento dentro de uma série de investimentos já realizados apenas nestes primeiros meses do segundo mandato, visando ao desenvolvimento de Pernambuco. “Vai reforçar toda a cadeia do polo produtivo de confecção. É a ampliação de uma vocação que Pernambuco tem nessa área, e a nossa forma de fazer gestão, de atrair investimentos, é muito franca e transparente, e isso tem sido importante. Mesmo em um momento de crise, Pernambuco continua a atrair empresas. Já são 60 este ano e esperamos continuar a fazer muito mais para ajudar o Brasil a sair desse momento tão difícil”, afirmou Paulo Câmara. O Governo de Pernambuco concederá incentivo fiscal à Nova Tecelagem e Fiação, com crédito presumido equivalente a 90% do ICMS líquido a recolher nos próximos 12 anos. Além disso, a empresa estará autorizada, apenas durante o período de seis meses, a terceirizar os seus serviços fora dos limites de Pernambuco. “Estamos muito felizes com a atração de mais esse empreendimento para Pernambuco, consolidando o adensamento da nossa cadeia têxtil, do nosso polo de confecções do Agreste, uma importante cadeia produtiva do Estado. Estabelecemos um cronograma e, dentro de um ano, temos a expectativa de que já tenha produção. A empresa até anunciou a possibilidade de antecipar", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach. Segundo ele, o compromisso é de que, dentro de 12 meses, comece a produção, gerando empregos. "Temos uma produção de mais de R$ 5 bilhões de faturamento em toda a região, cerca de 250 mil empregos e mais de 40 municípios. Essa é uma oportunidade de emprego e renda para aquela região. O adensamento da cadeia, com a atração de indústrias como essa, faz com que o polo se consolide ainda mais. É assim que temos trabalhado”, acrescentou Schwambach. Até o final de 2021, a produção mensal da fábrica será de 1.200.000 metros de tecido Denim e 700.000 kg de fios. Esses itens são aplicados na produção de malharia (cotton, meia malha, pique, ribana, meias, moletons, entre outros) e tecelagem (artigos para cama, mesa e banho). Participaram ainda da solenidade desta sexta-feira os secretários Décio Padilha (Fazenda); Fernandha Batista (Infraestrutura e Recursos Hídricos); o deputado estadual Waldemar Borges; Breno Borba, prefeito de Bezerros; Severino Otávio (Branquinho), presidente da Arpe; Roberto Abreu, diretor-presidente da AD Diper; Djalma Paes, presidente da CPRH; Valdemar Loureiro, presidente da Nova Tecelagem e Fiação e Raimundo Delfino, procurador da Nova Tecelagem e Fiação.

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Acordo entre União Europeia e Mercosul beneficiará indústria de móveis

A Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), entidade que representa o setor moveleiro nacional, analisou o impacto do acordo assinado recentemente entre o Mercosul e a União Europeia. Ao avaliar o histórico das exportações brasileiras de móveis prontos e colchões para os países do bloco europeu, a presidente da Abimóvel, Maristela C. Longhi, ressalta que, diante da queda da participação relativa destes países sobre as exportações em geral, que era de 26% em 2016, e que foi reduzida a 20% em 2018, o acordo traz perspectivas bastante positivas ao setor. Segundo levantamento divulgado pela Abimóvel, as exportações brasileiras de móveis prontos e colchões totalizaram em 2018, US$ 633 milhões, acumulando uma expansão total de 28% nos últimos dois anos. Mas os países do bloco europeu, por sua vez, acabaram por reduzir suas compras em 2% no mesmo período, acumulando em 2018 um total de US$ 127 milhões. “É bastante oportuna a assinatura do acordo de livre comércio do Mercosul com a União Europeia no sentido de fomentar as exportações brasileiras para a região, trazendo-a para patamares de crescimento semelhantes à media registrada pelo Brasil, levando em consideração as exportações dos demais países da União Europeia”, acrescenta a presidente da Abimóvel. Ainda segundo a entidade, os países europeus (98% do total de compradores) concentram suas compras em móveis de madeira, com destaque para dormitórios e outros (salas de jantar, estar, complementos, etc.). “O Brasil tem ampliado sua competitividade nos principais mercados mundiais graças aos investimentos da indústria em design, tecnologia, sustentabilidade e desenvolvimento de produtos cada vez mais arrojados e inovadores. Os exportadores nacionais têm participado ativamente de eventos na Europa, como a Feira de Milão, mostrando a competência e inovação do setor.” Potencial a favor do Brasil De acordo com os cálculos do sistema de estatísticas do comercio exterior das Nações Unidas (COMTRADE), o potencial de crescimento das exportações brasileiras para a União Europeia, frente aos valores comercializados atualmente, é de pouco mais de US$ 24 milhões, o que representaria um incremento de 19% ao ano. Porém, com o novo acordo de livre comércio, se espera um aumento considerável em negócios, possivelmente o dobro das estimativas atuais (US$ 48 milhões adicionais), o que poderia levar as exportações brasileira para o bloco a um patamar próximo a US$ 175 milhões (FOB), nos próximos dois a três anos. Mas o grande desafio, segundo a Abimóvel, será a aprovação do acordo pelo Parlamento Europeu e pelas Casas Legislativas do Mercosul. “Estamos acompanhando com confiança os esforços do governo brasileiro no sentido de negociar ajustes no tratado tais como a inclusão da cláusula de vigência bilateral, para que o acordo passe a vigorar nos países do Mercosul tão logo seja sancionado pelo seu Parlamento.” Apesar da complexidade do cenário, Maristela afirma que é hora de comemorarmos a assinatura de um acordo pelo qual o Brasil esperava há vinte anos. O levantamento foi realizado pelo IEMI - Inteligência de Mercado

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Produção industrial recua em oito Estados, segundo IBGE

A produção industrial recuou em oito dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na passagem de abril para maio deste ano, acompanhando o recuo de 0,2% da indústria nacional no período. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (12), a maior queda foi observada no Espírito Santo (-2,2%). Outros estados com queda na produção foram Rio Grande do Sul (-1,4%), Santa Catarina (-1,3%), Minas Gerais (-1%), Ceará (-0,9%), Mato Grosso (-0,7%) e Pernambuco (-0,6%) a seguir. A Região Nordeste, que tem a produção industrial de seus nove estados calculada em conjunto, recuou 0,9%. Sete estados tiveram aumento na taxa, com destaque para o Pará, que teve uma alta recorde de 59,1%, devido à retomada do setor extrativo mineral no estado. Outros locais com alta foram o Rio de Janeiro (8,8%), Goiás (1,6%), o Amazonas (1,2%), a Bahia (1,1%), o Paraná (0,7%) e São Paulo (0,1%). Outras comparações Na comparação com maio do ano passado, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram alta, com destaques para os três estados do Sul: Paraná (27,8%), Rio Grande do Sul (19,9%) e Santa Catarina (19,3%). Entre os três locais com queda, o recuo mais intenso foi no Espírito Santo (-17,4%). No entanto, Goiás (13,9%), Pernambuco (13,6%), Bahia (12,3%), São Paulo (11,7%) e Ceará (11,4%) também registraram taxas positivas acima da média nacional (7,1%), enquanto Região Nordeste (6,6%), Mato Grosso (5,7%), Rio de Janeiro (5,1%) e Amazonas (3,0%) completaram o conjunto de locais em alta. No acumulado do ano, frente a igual período de 2018, a redução na produção nacional alcançou sete dos quinze locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-11,8%), Pará (-6,2%) e Minas Gerais (-4,3%), pressionados, principalmente, pelos recuos assinalados por indústrias extrativas e em celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no segundo; e indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no terceiro. Mato Grosso (-2,7%), Amazonas (-1,8%), Rio de Janeiro (-1,5%) e Região Nordeste (-1,4%) completaram o conjunto de locais com recuo acumulado no ano. Na análise semestral, contra igual período do ano anterior, o recuo de 0,7% no período janeiro-maio de 2019 mostrou um menor dinamismo da a indústria do país frente ao último semestre de 2018 (0,0%) e manteve a clara perda de ritmo iniciada no segundo semestre de 2017 (4,0%). O acumulado nos últimos doze meses passou de -1,1% em abril para 0,0% em maio de 2019 e interrompeu a trajetória descendente iniciada em julho de 2018 (3,3%). Oito dos quinze locais pesquisados tiveram taxas positivas, mas doze mostraram maior dinamismo frente a abril.  

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Produção de motocicletas aumenta 8,4% no primeiro semestre

A produção nacional de motocicletas aumentou 8,4% no primeiro semestre deste ano, totalizando 536.955 unidades. No mesmo período do ano passado, foram produzidas 495.420 motocicletas. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), em junho, foram produzidas 67.991 motocicletas, correspondendo a uma alta de 35,4% sobre o mesmo mês de 2018 (50.208 unidades). Na comparação com maio (100.997 unidades), houve recuo de 32,7%, resultado do menor número de dias úteis em junho e das férias parciais nas fábricas. “Esse desempenho está associado a uma demanda que vem evoluindo desde o segundo semestre do ano passado. O ritmo atual sinaliza a retomada consistente dos negócios e é reflexo do aumento da concessão de crédito nas operações de varejo”, afirmou o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. As vendas no atacado (concessionárias) atingiram 528.720 unidades, alta de 17,2% ante o resultado do mesmo período do ano passado (451.318 unidades). Em junho, o volume foi de 72.115 unidades, representando aumento de 41,9% ante o mesmo mês de 2018 (50.833 unidades). Na comparação com maio, quando foram enviadas às lojas 95.697 motocicletas, houve queda de 24,6%. O levantamento mostrou ainda que, de acordo com o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), no primeiro semestre deste ano, foram emplacadas 530.034 motocicletas, correspondendo a um crescimento de 16% ante o mesmo período de 2018 (456.729 unidades). Em junho, foram licenciadas 80.023 motocicletas, 8% a mais do que o mesmo mês do ano passado (74.069 unidades). Na comparação com maio (97.989 unidades), houve uma baixa de 18,3%. Segundo dados da Abraciclo, as exportações no primeiro semestre somaram 20.392 unidades, 50,3% a menos do que o mesmo período de 2018 (41.030 unidades). No mês de junho, também houve redução (35,2%) com a exportação de 2.854 motocicletas, ante as 4.404 unidades do mesmo período do ano passado. Em relação a maio (3.232 unidades), houve uma retração de 11,7%. A previsão da entidade é que a produção de motocicletas alcance 1.100.000 unidades em 2019, volume 6,1% superior ao de 2018 (1.036.846 unidades). (Agência Brasil)

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Fábrica da Owens Illinois inicia operação em Pernambuco

A Owens Illinois (O-I), multinacional do setor de fabricação de embalagem de vidro, acaba de dar início às operações de sua fábrica em Vitória de Santo Antão. A retomada permitiu a criação de pelo menos 100 novos postos de trabalho diretos na região, sendo que mais da metade foi assumido por ex-funcionários da empresa. A produção de embalagens na unidade havia sido desativada em março de 2016 e desde então permaneciam funcionando no local apenas os serviços de decoração e logística. Em 2018, a companhia anunciou a reativação da planta com o objetivo de expandir sua capacidade nacional. O quadro funcional hoje conta com mais de 160 funcionários.   “A unidade de Vitória de Santo Antão soma às demais unidades fabris da O-I e será um importante polo de fabricação para o Norte e Nordeste, além de fornecer embalagens para outras regiões. O objetivo é dar resposta rápida às demandas do mercado, que estão aquecidas em virtude da melhora na economia nacional”, diz Rildo Lima, presidente da O-I na América do Sul. Os investimentos aumentarão a capacidade produtiva da indústria para 65 mil toneladas, o que representa 300 milhões de novas embalagens de vidro. A primeira remessa está prevista para este mês de março.

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Fipel dobra produção e lança primeira fábrica de hambúrguer do N/NE

O Fipel Frigorífico Industrial inaugurou recentemente no município de Igarassu uma nova expansão que dobra sua capacidade de produção e traz o lançamento de novos produtos, entre eles, a primeira fábrica de hambúrguer do Norte/Nordeste. Para se ter ideia do impacto desse crescimento, a produção diária atual da empresa equivale ao que se fabricava mensalmente há apenas oito anos. Sua linha de produtos passou agora a contar com hambúrguer, toscana e linguiça fina. Em área de fabricação, a empresa passa dos atuais 2 mil metros quadrados para 3,3 mil metros quadrados. Os itens já produzidos pela empresa, que somam mais de 1 mil toneladas por mês, devem chegar a 2 mil toneladas/mês.  Para esse aumento de produção, a empresa ampliou também o quadro de funcionários, que gira em torno de 350 trabalhadores, chegará a 500 pessoas. A empresa adquiriu máquinas da marca americana Tomahawk Manufacturing Inc, da catarinense Torfresma Industrial Ltda e da paulista Ulma Packaging. "Todo esse investimento está sendo realizado simplesmente porque queremos continuar sendo reconhecidos, cada vez mais, como quem faz qualidade", explica o empreendedor Gilson Saraiva Filho, um dos sócios do Fipel. O Fipel foi criado em 1997 pelo também empreendedor Marco Porto Carreiro Filho, que batizou a linha de alimentos processados fabricados na empresa com a marca Tony, nome de um antigo frigorífico do pai, fundado em 1981. Hoje a empresa fornece alimentos para todo o Nordeste, além do Estado do Pará, e em breve promete chegar às demais regiões do Brasil.   . River Shopping espera crescimento de 10% nas vendas em 2019 Com vacância próxima a zero, e a previsão de abertura de 4 novas operações nos próximos meses, o River Shopping, dirigido pelo superintendente Welton Carvalho, tem a expectativa de ter um acréscimo nas vendas de até 10% no ano de 2019. O índice fica acima da média nacional de 7% divulgada pela Abrasce esta semana. . . Summerville no Traveller’s Choice TripAdvisor 2019 O Summerville Beach Resort, da rede Pontes Hotéis & Resorts, está na lista dos 25 melhores hotéis para famílias, do Traveller’s Choice TripAdvisor 2019. O Resort localizado em Porto de Galinhas ficou em primeiro lugar da categoria em Pernambuco, 7º no ranking Brasil e em 12º lugar no ranking América do Sul. O Travellers’ Choice é o prêmio máximo concedido pelo site TripAdvisor, baseado em milhares de avaliações de viajantes do mundo todo. Anualmente são escolhidos os melhores hotéis, atrações, restaurantes e outras categorias. A premiação está na 17ª edição. “O Summerville, primeiro resort de porte internacional de um dos balneários mais badalados da Costa Dourada do Nordeste brasileiro, a exemplo dos melhores do mundo, possui uma completa área de lazer, acomodações confortáveis e total infraestrutura para hóspedes de todas as idades. Ocupa uma área verde de cerca de 70 mil m², perfeitamente integrado à paisagem. São 202 unidades habitacionais distribuídas em apartamentos e suítes, além de bangalôs, que podem abrigar, no total, mais de 600 pessoas”, pontua Sérgio Paraíso, gerente de marketing e vendas do Pontes Hotéis & Resorts.       *Por Rafael Dantas é repórter da Algomais  (rafael@algomais.com). O jornalista assina a coluna Gente & Negócios no site da Algomais

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