Arquivos Inovação - Página 4 De 7 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Inovações criativas modificam espaço urbano no Recife

*Por Rafael Dantas As cidades irão abrigar 70% da população mundial até 2054, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas. Para o Brasil, a expectativa que se desenha é que 92,4% dos habitantes vão morar nas zonas urbanas. Diante da concentração populacional nas metrópoles, buscar inovações que amenizem os desconfortos desse crescimento é uma das urgências do Século 21. No Recife, diversos atores públicos e privados têm-se mobilizado para construir alternativas para alcançar melhorias na mobilidade, condições de moradia, qualificação das áreas públicas e no próprio engajamento das pessoas no cuidado com o espaço urbano. Alguns projetos gestados na capital pernambucana, inclusive, já conquistaram notoriedade internacional e começam a ganhar escala no território. Nos últimos anos surgiram no Recife estruturas vocacionadas para criar soluções para a cidade, como a Secretaria de Inovação Urbana (da Prefeitura do Recife), o Inciti (grupo de Pesquisa e Inovação para as Cidades da UFPE), o LOUCo (Laboratório de Objetos Urbano Conectados do Porto Digital) e o FAB LAB Recife. ONGs, associações, startups e algumas empresas também estão conectadas com esse ecossistema focado no espaço urbano que tem um pé nas melhores práticas de arquitetura e urbanismo e outro no uso de novas tecnologias. Uma linha em comum de todas as iniciativas é o esforço em envolver a população na formulação dos projetos. “O Recife vive um boom de projetos e iniciativas de inovação urbana, sejam inovações tecnológicas ou sociais, mas isso é um fenômeno que também pode ser visto em diversas cidades no mundo. Tem relação com a aceleração de colapsos urbanos e com a chamada consciência de geração: os nativos digitais, que têm como características naturais a inovação, a agilidade e a colaboração. Então, junte uma série de problemas urbanos que precisam ser resolvidos, com uma geração ávida por colaborar e botar a mão na massa e temos a mistura perfeita para ações de inovação urbana”, analisa a sócia e coordenadora de tecnologia e conhecimento do Fab Lab Recife, Cris Lacerda. Frente aos desafios de defesa civil no Recife relativos à população que vive em condições de risco em barreiras, a prefeitura criou, há alguns anos, a Secretaria Executiva de Inovação Urbana. O órgão começou com a aplicação de geomantas coloridas nos morros para evitar deslizamentos, o que já era uma inovação made in Pernambuco, com baixo custo e potencial de acelerar a atuação do poder público pelo município. Mas a criatividade e a busca de novas ferramentas de intervenção urbana não pararam por aí. O Recife viu nos últimos anos os muros de arrimo, casas, escadarias e calçadas ganharem cores por meio do programa Mais Vida nos Morros. Com tinta, paisagismo, criatividade e participação dos moradores, a iniciativa criou parklets, hortas comunitárias, áreas de lazer e convivência, onde antes existiam pontos de confinamento de lixo ou espaços ociosos. Depois disso, passou a focar no engajamento das crianças, colorindo, por exemplo, o caminho delas para a escola. A medida foi realizada após ouvir os pequenos sobre o que eles desejavam para seu bairro. O novo projeto da secretaria é incentivar a coleta de embalagens plásticas e trocá-las por utensílios domésticos feitos com o material reciclado, como cabides e cestos. “O Mais Vida nos Morros é uma política pública, mas é mais parecida com uma startup. Começamos por uma estratégia de defesa civil, que se reinventou várias vezes e hoje tem um foco na primeira infância”, explica o secretário Tullio Ponzi. O programa já foi reconhecido pela ONU-Habitat (Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos) como uma referência nacional em inovação em políticas públicas. “Quando construímos as ações junto com a comunidade, promovemos essa relação e engajamento do cidadão com a cidade”. O programa terá a primeira iniciativa fora da área de morros. Em 2019 o novo mote é o Mais Vida Teimosa, desenvolvendo inovações com a população de Brasília Teimosa. Além do poder público, há iniciativas privadas também de olho na condição de vida das populações mais carentes. Com um olhar sensível à condição precária das moradias das regiões mais populares, o arquiteto Antônio Neto criou a empresa social Arquitetura Faz Bem. Inicialmente a comunidade Entra Apulso, na Zona Sul, é o alvo das ações, que tem por objetivo qualificar as residências com orientação técnica e execução das obras com custo popular. “Nosso negócio é oferecer soluções de saúde a partir da arquitetura nas comunidades carentes. Observamos, principalmente, se o ambiente é iluminado e ventilado, que são fatores que interferem na saúde física e emocional de uma família. Muitas casas na periferia têm obras inacabadas, por falta de recursos, ou foram feitas sem nenhuma orientação técnica. Para atender essa necessidade, criamos projetos mais enxutos”, conta o empreendedor. O preço reduzido e uma condição de pagamento mais elástica contribuem para que mesmo as famílias de baixa renda consigam financiar uma transformação na sua moradia. Outra alternativa é a realização de campanhas de arrecadação para levantar os recursos para as obras, como a que foi realizada recentemente com apoio do Shopping Recife para a reforma de cinco residências. Por ser uma cidade cortada por rios e riachos, o Recife vê surgir nos seus cursos d’água e nas suas margens outras iniciativas de transformação com bastante criatividade. Uma delas foi desenvolvida pelas crianças incomodadas com o lixo jogado no Canal do ABC, na Mustardinha. Elas são estudantes da Escola Municipal Professor Antônio de Brito Alves, que possui um laboratório maker da FAB LAB Recife, e criaram uma ecobarreira de garrafas PET, uma espécie de rede que tem o objetivo de impedir que os resíduos descartados no canal sigam com as águas. A solução de baixo custo, que contou com apoio da Emlurb na sua execução, foi apresentada em feiras científicas em São Paulo e em Assunção, no Paraguai. Nas margens das águas do Recife, o maior projeto de inovação urbana em andamento é o Parque Capibaribe. Desenvolvido por meio de um convênio entre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e o Inciti, ele propõe que a capital pernambucana se torne uma cidade-parque

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Cesar poderá ter base em Portugal em 2020

Há muito tempo, o Cesar atua em mercados de outras regiões do País e no exterior. Esse processo de internacionalização tem-se intensificado e a empresa do Porto Digital planeja abrir uma base na Europa no ano que vem. Uma situação na qual o CEO da instituição de inovação, Fred Arruda, está confortável. Afinal, ele já morou em várias cidades, como o Rio de Janeiro e hoje se divide entre São Paulo, sua atual moradia, e o Recife, onde passa 10 dias a cada mês. Sinal dos novos tempos, quando a tecnologia permite residir num local distante da empresa em que se trabalha. Mas ao ser perguntado onde nasceu, o recifense não titubeia: “sou torcedor doente do Santa Cruz! Tanto é que meu nome é Fred Arruda”. Foi com esse bom humor que ele conversou com Cláudia Santos e Rafael Dantas sobre o setor de TI e as perspectivas do Cesar. Ao assumir o Cesar, você disse que uma das ações será desenvolver estudos e políticas públicas. Poderia detalhar esse projeto? Fizemos uma pesquisa para saber como atuam centros de inovação de referência ao redor do mundo e percebemos que eles se envolvem em políticas públicas e na realização de estudos. O que muitos deles não fazem é desenvolver softwares. Inspirados nessa referência, incluímos isso no nosso portfólio. Não que antes não fizéssemos, mas não tínhamos metas e hoje temos indicadores que medem nosso envolvimento em políticas públicas. Este ano, por exemplo, está tendo uma mudança grande na Lei de Informática e estamos nos envolvendo mais fortemente em duas políticas, uma na mudança do que chamamos de processo produtivo básico da fabricação de celular no Brasil. Também estão em curso mudanças para atender demandas de ordem tributária. E aí todo o ecossistema de inovação envolvido nisso tem dado suas contribuições e o Cesar não é diferente. Também estamos envolvidos com a empregabilidade no setor, temos um buraco grande de mais de 100 mil vagas. Estamos construindo políticas para isso com as entidades de classe. E quanto aos estudos? Essa área de estudos está dentro da Cesar School, onde 90% dos professores são profissionais que atuam com projetos no Cesar e outros são parceiros. Os negócios são integrados, só que nosso foco é inovação em rede. Não sabemos tudo, atuamos muito com os parceiros do ecossistema de inovação nos quais estamos inseridos, o Porto Digital é o maior deles, mas também estamos dentro do polo tecnológico de Manaus, do Vale do Pinhão (que está sendo formado em Curitiba), de Sorocaba (SP). Na cidade de São Paulo não temos esse movimento formado, mas estamos dentro do Inovabra, que é um hub para esse tipo de discussão. Também atuamos no Rio de Janeiro. Como tem sido a atuação no Rio já que a cidade enfrenta problemas? Estamos lá há muito tempo com projetos educacionais, mas agora estamos com uma pessoa de negócios. De resto, a cidade é maravilhosa, tem a maior concentração de PHDs do País, foi capital federal e conserva o patrimônio histórico e cultural, há também as universidades, a área de comunicação ainda tem muita coisa lá por causa da Globo, e ainda se destaca nas áreas de seguros, de óleo e gás, educação. Além disso, meu telefone ainda é 021. Morei sete anos e meio lá e tenho um carinho e um respeito muito grande pelo Estado. Não temos uma regional constituída no Rio, mas, com clientes que virão muito em breve – vocês vão ter notícias boas! – vamos montar uma regional pra valer lá. Acho que a hora de investir numa cidade tão sofrida como o Rio é agora, na hora da baixa. Gerar emprego, ofertas de educação. O que vocês têm feito para solucionar a escassez de capital humano? O gap existe, por algumas razões. Primeiro a demanda é crescente pela tecnologia da informação, há vários setores do País em que a tecnologia tende a substituir o trabalho humano, então demanda profissionais que construam essas tecnologias. Há outra situação de muita gente saindo para o exterior. O Brasil e os EUA são os países que mais perdem profissionais de TI para a Europa e a Ásia. No nosso caso tem a ver com o que o jovem espera para seu futuro. Infelizmente temos um contexto de insegurança delicado no País. Além disso, é uma tendência do jovem sair do ensino médio, já com inglês relativamente fluente. Assim, ele está pronto para viver experiências lá fora. O que estamos fazendo é nos adaptar a essa realidade do home office. Hoje, muito pontualmente, temos profissionais que não trabalham nas bases do Cesar, que moram em Florianópolis, Petrolina, Canadá, Washington. Também existe a movimentação para fazer com que as mulheres voltem a frequentar o setor de tecnologia. Outra ação é sensibilizar alunos de ensino médio, mostrando que as profissões que mais vão demandar no futuro têm muito a ver com tecnologia. Investimos ainda em parceria, temos vários parceiros que a gente chama de butiques de desenvolvimento de software. São empresas menores, com 10 a 15 funcionários, que são pessoas muito capacitadas, que preferem uma outra dinâmica de trabalho. Se eu capto um projeto em que não há nenhuma restrição legal de contratar um parceiro, uso essa rede. É um outro caminho para minimizar a necessidade de contratar pessoas dentro da instituição. Existe uma crítica de que o salário pago no Porto Digital é baixo. O Brasil tem algumas empresas de base tecnológica na área financeira, que a gente chama de unicórnios. Elas pagam um salário desproporcional ao resultado financeiro que geram. Competir com essas empresas é muito difícil. O que tentamos fazer é dar uma perspectiva de carreira. Hoje o jovem profissional não é atraído só por salário, mas também por propósito e a gente tenta trabalhar esse propósito para que ele se sinta partícipe da construção de uma estratégia do ecossistema e se sinta mais valorizado do que se sentiria numa empresa onde ele é mais um. Você anunciou que uma das prioridades da gestão será o reposicionamento do

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Fórum da Fecomércio debate as políticas de desenvolvimento urbano

O crescimento acelerado e a falta de planejamento urbano adequado acarretaram inúmeros problemas que prejudicam a qualidade de vida das pessoas, além de causar problemas sociais, ambientais e econômicos. Pensando nisso o Instituto Fecomércio-PE e o Sebrae realizam, nesta terça-feira (17), o Fórum de Debates: Políticas de Desenvolvimento Urbano e o Impacto nos Pequenos Negócios. O evento acontecerá na Faculdade Senac e contará com a presença do arquiteto e ex-gerente da Empresa de Desenvolvimento Urbano de Medellín, Carlos Mario Rodríguez, que estará pela primeira vez em Pernambuco. “O fórum debate a minimização das dificuldades comuns de um processo de urbanização desordenado. Algumas cidades já adotaram políticas de desenvolvimento que trouxeram resultados que asseguram um funcionamento de modo harmonioso e sustentável. Um exemplo disso é Medellín, que antes era reconhecida pelo amplo comércio de drogas e hoje é modelo de inclusão social por meio de projetos urbanísticos”, destaca a diretora executiva do Instituto Fecomércio-PE, Brena Castelo Branco. Para debater esse tema, o Fórum contará com a presença do secretário de Planejamento Urbano do Recife, Antônio Alexandre, e do secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti. Palestrante de destaque Durante os anos de 2004 e 2011, Carlos Mario Rodríguez foi responsável pela gestão e desenvolvimento integral dos projetos e programas urbanos estratégicos definidos nos Planos de Desenvolvimento Municipal da Prefeitura de Medellín. Exercendo um trabalho de destaque, Rodríguez é vencedor de diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles estão as premiações do “Ex Aequo”, na Bienal de Arquitetura de São Paulo-Brasil; do projeto urbano integral da Zona Nordeste da cidade de Medellín, na XXI Bienal de Arquitetura da Colômbia e da medalha de ouro na categoria Design Urbano, da XVI Bienal de Arquitetura de Quito. As inscrições no Fórum de Debates podem ser feitas no site da Fecomércio-PE e são gratuitas. Mais informações pelo telefone (81) 3231-6175. SERVIÇO Fórum de Debates: Políticas de Desenvolvimento Urbano e o Impacto nos Pequenos Negócios Palestra “Como Medellín se tornou exemplo mundial de urbanismo” 17 de setembro | 8h30 às 11h30 Faculdade Senac Rua do Pombal, nº 57, Santo Amaro, Recife/PE

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Ipespe promove seminário sobre as perspectivas de inovação no Brasil

Com o tema “Perspectivas de Inovação no Brasil”, o Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) promove no dia 10 de setembro, das 14h30 às 16h, mais um seminário. O evento será no Auditório do Empresarial Cervantes, na Praça Antônio Figueira nº30, Ilha do Leite. O Seminário IPESPE será gratuito, aberto ao público, e contará com os debatedores Márcio Waked de Moraes Rêgo que é mestre em Gestão do Desenvolvimento Local Sustentável (UPE) e com Sérgio Kelner Silveira que é coordenador do Núcleo de Inovação Social em Políticas Públicas da Diretoria de Pesquisas Sociais da Fundaj/MEC. Para Márcio Waked de Moraes Rêgo a inovação não é tendência, é necessidade. “O cenário das empresas públicas não favorecem e tornam o processo de inovação ainda mais difícil, mais desafiador e, consequentemente mais importante e urgente”, explica. A coordenação dos debates ficará por conta de José Arlindo Soares. O evento tem o apoio do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco, da Universidade Católica de Pernambuco e do Centro Josué de Castro. SERVIÇO: Seminários IPESPE: Perspectivas de Inovação no Brasil Quando: 10 de Setembro Horário: Das 14h30 às 16h Onde: Auditório do Empresarial Cervantes, na Praça Antônio Figueira nº30, Ilha do Leite. Aberto ao Público: Gratuito Informações: (81) 2133.0855.

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Cesar entrega Prêmio Inovação e Transformação Digital no Setor Automotivo

Um evento dedicado a homenagear boas práticas de transformação digital no setor automotivo foi promovido, em São Paulo, pela plataforma de conteúdo Automotive Business (AB). Na ocasião o CESAR, centro privado de inovação, reconheceu junto com a AB as seis empresas do segmento que mais avançaram rumo à era digital. “As novas tecnologias já permitem carros sem motorista e aplicativos que promovem uma direção mais segura, mas o progresso ainda esbarra no desconhecimento das empresas, que sequer criaram estratégias para promover uma direção mais segura”, afirma Eduardo Peixoto, CDO – Chief Design Officer do CESAR. Segundo o estudo, apenas 37,4% das empresas brasileiras do setor automotivo estão se preparando para lidar com essa nova realidade. Receberam o prêmio, intitulado Prêmio AB Inovação e Transformação Digital no Setor Automotivo: Basf, Bosch, FCA, Ford, Mercedes-Benz e Scania. A pesquisa CESAR/Automotive Business foi aplicada entre os meses de abril e junho de 2019 e abrangeu 138 empresas do setor automotivo de todo o país.

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Porto Digital lança superchamada para programas de empreendedorismo

O Porto Digital lança, nesta terça-feira (27), a primeira superchamada para todos os programas de empreendedorismo. Desta vez, a convocação abrange o Mind The Bizz, programa para amadurecer ideias de novos negócios em parceria com o Sebrae-PE, como também a incubação, que seleciona empresas em fase inicial com potencial de escalar suas soluções, produtos e serviços. As inscrições já estão disponíveis: http://bit.ly/inscricao_superchamadapd. Além de unir as inscrições de todos os programas em uma única chamada, a outra novidade é a abertura do primeiro Mind The MINAs, que irá apoiar o surgimento de novos negócios inovadores empreendidos por mulheres, por meio do programa Mulheres em Inovação, Negócios e Artes (MINAs), iniciativa de equidade de gênero do parque. Já o Mind The Bizz selecionará projetos que serão acompanhados no Recife e na unidade avançada do Porto Digital em Caruaru, o Armazém da Criatividade. A seleção para a participação no programa é composta por duas etapas. Na primeira, os interessados devem se inscrever até o dia 23 de setembro. Após a análise das propostas, serão pré-selecionados empreendedores e empreendedoras que passarão para o segundo momento, com entrevistas presenciais, entre os dias 28 e 30 de setembro. O resultado final será divulgado em 1º de outubro, com abertura dos programas no dia 3 de outubro, durante o REC'n'Play. A superchamada apoia ideias e empreendimentos das seguintes áreas: agronegócio, artes, educação, cidades, comércio, design, entretenimento, finanças, gestão pública, impacto social, indústria, publicidade e saúde. Ainda assim, a comissão da seleção poderá, a seu critério, aceitar projetos de outros setores. "Nossos programas de empreendedorismo crescem a cada ano. Em 2019, vamos ampliar ainda mais o alcance das nossas atividades e ajudar empreendedores a transformarem suas ideias em negócios ainda mais valiosos", comenta o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena. Acesse a chamada em: http://bit.ly/superchamada_pd Faça sua inscrição em: http://bit.ly/inscricao_superchamadapd Serviço Superchamada dos programas de empreendedorismo do Porto Digital Inscrições: 27 de agosto a 23 de setembro Análise das propostas: 24 de setembro Divulgação das propostas pré-selecionadas: 25 de setembro Entrevistas presenciais: 28 (incubação e MTB Caruaru) ou 30 de setembro (MTB Recife e MINAs) Divulgação das propostas selecionadas: 1º outubro via e-mail, redes sociais e aqui Abertura dos programas: 03 de outubro

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MV contrata médicos e profissionais com experiência em saúde refugiados no Brasil

Médico com experiência em hospitais e ambulatórios públicos e privados, Fernando Romero, de 29 anos, deixou Ciudad Guayana, no sul da Venezuela, há quase um ano devido à crise inflacionária do país que não o permitia suprir necessidades básicas e viver com segurança. Genny Quiroz, profissional de Bioanálises com 46 anos e passagens por instituições de Saúde, deixou a capital Caracas em 2018 também rumo ao Brasil. O motivo: a deterioração social e a instabilidade econômica do seu país. Essas pessoas de histórias diferentes e ao mesmo tempo iguais a de milhares de refugiados e imigrantes que estão chegando pela fronteira com o Estado de Roraima, ganharam um novo capítulo em suas vidas. Assim como eles dois, mais oito homens e mulheres em situação de refúgio fazem agora parte da MV, empresa líder na América Latina em sistema de gestão para a área da Saúde. Em uma ação de humanidade e inclusão, a MV se juntou a órgãos federais, organizações da sociedade civil e agências nacionais e internacionais na Operação Acolhida do governo para contribuir com a assistência a mais de 6 mil abrigados na capital Boa Vista. No mês de março, em visita ao acampamento administrado pelas Forças Armadas Brasileiras com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), a empresa realizou entrevistas presenciais para identificar o tipo de mão de obra presente, ofereceu treinamentos para emissão de certificados que ajudassem na melhor inserção de abrigados no mercado de trabalho e iniciou o processo seletivo que finalizou com a contratação de sete médicos, uma enfermeira, uma dentista e uma bioquímica. A ação que nasceu na MV por iniciativa do presidente da empresa, Paulo Magnus, está trazendo ao time com mais de 1300 colaboradores maior diversidade. “A pluralidade e a responsabilidade social fazem parte dos valores da MV, pois representam integração cultural, complementariedade de conhecimentos e variedade de histórias de vida que tornam o meio corporativo enriquecedor, motivador e até mais inovador”, diz a diretora de Gente e Gestão da MV, Luciana Leão. Porém, é comum o mercado enxergar os refugiados somente pela ótica assistencialista, o que, para a diretora, pode representar um desperdício de potencialidades capazes de agregar às empresas. “Pessoas refugiadas estão conseguindo trabalho, mas muitas acabam tendo seu potencial minimizado. Então, uma das nossas maiores preocupações foi não desperdiçar talentos. Além disso ser um ganho para nós, não aproveitar a formação e a experiência profissional dessas pessoas seria como privá-las de um bom recomeço e de um melhor convívio social.” Segundo Paulo Magnus, debater a inclusão de pessoas refugiadas no meio corporativo é importante no Brasil. “A América Latina enfrenta o maior movimento migratório da história recente e as pessoas deslocadas de seus locais de origem enfrentam desafios nos países de acolhimento, mas o setor privado pode ajudar. Não se resolve crise fechando portas. Pelo contrário, precisamos repensar nossos modelos de negócio, avaliar o desenvolvimento de soluções e propor perspectivas de integração.” Oportunidades em projetos da MV Com formações e experiências na área da Saúde, além de fluência no idioma espanhol, os dez novos colaboradores da MV foram contratados como consultores. Parte deles serão alocados em projetos nacionais e outros escolhidos para atuarem junto a instituições de Saúde em países como Equador, Panamá, Peru e outros onde a empresa possui clientes. Para isso, iniciaram um treinamento com duração de três meses para que compreendam o negócio da empresa e tornem-se especialistas nas soluções MV. O grupo também passará por atividades práticas dentro de hospitais e terá orientações sobre revalidação de diploma, regulamentação médica e demais assuntos fundamentais à inclusão deles no mercado local. “Projetos como esse nos engradece como seres humanos. São atos de humanidade que proporcionam alternativas a quem precisou deixar tudo para trás mesmo sem vontade própria. A necessidade os levou a isso e nosso papel agora é ajudar no que for possível”, diz Paulo Magnus ao explicar também que a MV está custeando temporariamente moradia e alimentação para que essas pessoas se reestabeleçam e iniciem, de fato, uma nova vida.

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Quer criar uma startup? Veja dicas e alertas de especialistas na área

Da Agência Brasil O termo em inglês startup passou a ganhar visibilidade com a emergência de diversas empresas de tecnologia com exemplos de crescimento e transformação em grandes negócios. Em diversos casos, essas firmas começaram como startup e obtiveram alcance global, deixando esta designação, como é o caso de grandes plataformas digitais como Facebook, Google e Uber. O termo designa empresas com uma forte base tecnológica, que inovam, seja em seus modelos de negócio ou no serviço que ofertam a consumidores. Apesar do nome ser vinculado a tecnologia, essas companhias atuam nos mais diversos campos, da agricultura ao mercado financeiro, passando pela educação e pela mobilidade urbana. Mas até que ponto as startups são uma alternativa para pessoas que querem empreender? A Agência Brasil conversou com especialistas e autoridades envolvidas no ecossistema desses negócios para colher dicas, recomendações e alertas. Assim como pode ser uma alternativa interessante, as startups também têm diversos obstáculos e os caminhos até o êxito e o estabelecimento no mercado são tortuosos. Segundo os especialistas consultados pela reportagem, quem cogita adentrar esse mundo deve fazê-lo sem ingenuidade ou crença de que apenas uma ideia brilhante será suficiente para colocar em movimento um negócio bem sucedido. Segundo dados da Associação Brasileira de Startups, (ABStartups), o Brasil possui mais de 13 mil startups distribuídas em 588 cidades, sendo 60% na região Sudeste. Essas são conduzidas por 10,1 mil empreendedores organizados em 74 “comunidades”. Conforme o levantamento Radiografia do Ecossistema Brasileiro de Startups, elaborado pela ABStartups em parceria com a consultoria Accenture, 42% têm até dois anos e 69% não ultrapassam R$ 50 mil de faturamento. Deste universo, 63% das firmas têm até cinco pessoas e 49% são compostas pelos sócios somente. Do total, 77% atuam voltadas ao mercado corporativo. Definindo a ideia A analista de inovação do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Natália Bertussi destaca que no começo é fundamental a definição de qual problema o indivíduo ou grupo pretende resolver. “Uma vez que ela saiba isso, aí ela poderá pensar na solução mais adequada para resolver esse problema. Pode ser algo relacionado a alguma ‘dor’ que ela viveu, a um problema em sua cidade, um problema de determinado grupo da sociedade, etc”, explica. Para o fundador da aceleradora de negócios 100 Open Startups, nesta fase inicial o interessado deve conseguir responder três perguntas: “quem sou eu, o que eu sei fazer e quem eu conheço?”. Ele chama a atenção de que mais do que uma ideia brilhante, é fundamental a pessoa entender que tipo de empreendedor ela é, o que ela consegue realizar e que rede ela consegue mobilizar, de fornecedores a consumidores. A partir daí, ele vai executando as ações e identificando os próximos desafios. Formatando o negócio Ao formular uma solução para um problema, o empreendedor precisa pensá-la como negócio, incluindo qual será o seu modelo, de que maneira vai comercializar o serviço ou produto, como e quem será remunerado na rede a ser formada e de que modo vai poder arcar com os custos de montagem e sustentação da firma. O coordenador da incubadora do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet RJ), Marcelo Alencar, alerta que um erro comum é o fato dessa dimensão não ser considerada desde o início. Uma vez que se trata de comercializar um bem ou serviço, a dimensão do modelo de negócios deve estar presente já desde a concepção. Um dos fatores que reforça esse problema é a ausência de conhecimento pelos empreendedores na área de gestão de empreendimentos. “O primeiro embate é justamente como eu aplico meu conhecimento de forma que isso vire um negócio. O desafio seguinte é justamente vender. Quando se fala em comercializar, o jovem simplesmente não quer ouvir. Esse entrave se alonga em todo o desenvolvimento. Quando ele chega no final quando tem produto, ele tem a dificuldade de vender”, alerta. O coordenador-geral de inovação do Ministério da Economia, Rafael Vandrei, ressalta que outro cuidado na hora da formatação do mercado é a pesquisa sobre o mercado onde pretende entrar e as startups já funcionando. Uma das formas é buscar as bases já construídas sobre o escossistema brasileiro, como os levantamentos da ABStartups (conheça as estatísticas e os estudos aqui – https://abstartups.com.br/pesquisas/). “É muito importante que as pessoas interessadas em começar conheçam seus concorrentes. No início tem um número alto de casos em que a pessoa acordou com ideia e acha que só ela que formulou essa solução e vai fazer sucesso. Uma pesquisa não só no Brasil como fora pode poupar tempo para ele não investir se tem concorrente já atuando na área”, recomenda Vandrei. Outra parte importante no estágio de formatação do negócio é a definição do público-alvo, ou o conjunto de pessoas, empresas, instituições e organizações com interesse potencial na solução proposta pelo empreendedor. “Você saber para quem você vai vender. A startup inicial ele escolher pra quem vai vender. Porque você pode ter boa ideia e direcionar teu esforço pro público errado”, pontua Marcelo Alencar. Montando a equipe Um outro momento fundamental é a montagem da equipe que irá trabalhar naquela companhia. Como apontado anteriormente, um percentual importante das startups tem sua força-de-trabalho composta dos próprios sócios. O coordenador-geral de inovação do Ministério da Economia avalia ser importante ter no grupo responsável pela empreitada pessoas com formações e habilidades diversas de modo a fortalecer as competências da equipe e sua capacidade de dar conta dos desafios relacionados ao negócio. “As startups de sucesso contam com uma pessoa ligada à área de tecnologia, mas necessariamente precisa haver uma multiplicidade de competências. Isso incluiria, por exemplo, alguém da área de gestão. Não vai só fazer a parte técnica, mas gerir a sua empresa e vender os serviços ofertados por ela. Essas competências são complementares”, frisou. Marcelo Alencar, da incubadora do Cefet RJ, reforça a importância desta cautela. Segundo ele, muitas vezes não há na equipe alguém que pense no negócio, no dinheiro. “E isso causa outro problema, a pessoa idolatrar o produto que

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Ávila Soluções completa 20 anos e comemora ampliação no mercado de atuação

Especializada nos serviços de Business Intelligence (BI), Banco de Dados (DBA), além do desenvolvimento de softwares e aplicativos sob medida para empresas de todos os portes, a pernambucana Àvila Soluções completa 20 anos comemorando a ampliação do mercado de atuação. O UniClinika, um sistema de gestão para clínicas de diagnóstico por imagem (RIS), é um dos produtos do portfólio da empresa e foi implantado este ano no Centro Diagnóstico Água Verde, em Curitiba, além da Humana Diagnósticos, em Santa Cruz do Capibaribe, e na Unimagem, em Caruaru. No portfólio, a empresa também disponibiliza produtos como o Naora, um aplicativo para agendamento de consultas voltado para clínicas médicas, operadoras de planos de saúde e profissionais da área de saúde. O app conta com 500 médicos com suas agendas cadastradas, mais de dez mil usuários e, recentemente, implantou sua tecnologia para facilitar agendamentos no aplicativo que desenvolvido para usuários da Unimed Recife. Na área mobile, uma das que mais cresceu nos últimos dois anos, a empresa comemora a entrega do app para Grupo Via Sul. A partir do smartphone, o cliente do grupo pode agendar a revisão do carro com horários diferenciados ou acompanhar o consumo de combustível do veículo, entre outras facilidades. A personalização em forma de aplicativos para marcas continua sendo um mercado em expansão.

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Tendência: varejo deve aliar tecnologia à experiência física do cliente em loja

André Domingues é CEO do Projeto Musique. A startup pernambucana já foi destaque do Perfil Corporativo da Revista Algomais pelo crescimento exponencial nos últimos anos levando uma solução musical para contribuir para os resultados das mais diversas empresas. Quais as principais tendências que você percebe para o varejo tradicional, visto que as lojas físicas cada vez mais terão a concorrência do comércio eletrônico? Eu acredito que a virtualização do mundo vai tornar a humanização das lojas cada vez mais como diferencial. A experiência de consumo no local já deve ser intensamente multissensorial, ou seja, explorando cada um dos 5 sentidos do ser humano nessa experiência, tomando cuidado com cada detalhe e não apenas com o produto e o preço. A multissensorialidade é de fato o link das emoções para a memória em um ser humano, logo, há uma necessidade cada vez maior em proporcionar um bem-estar inconsciente ao cliente de forma profissional e não-aleatoria. Qual o papel da "experiência do cliente" para o futuro e sobrevivência do varejo tradicional? A Experiência do Cliente não é apenas fundamental para a sobrevivência do varejo tradicional, mas pela transformação dele. O que conhecemos por "tradicional" vai acabar. O varejo eletrônico ganha força, bem como a concorrência do varejo tradicional, e por isso há uma necessidade enorme e urgente de uma atualização nessa forma de varejo, que precisa deixar de ser tradicional para se tornar um varejo de experiência. Em resumo, a Experiência do Cliente está sendo responsável pela resignificação do Varejo Tradicional. Fazendo um exercício de projeção: o que podemos ter nas lojas do futuro em termos de experiência para conquistar a fidelidade do consumidor (que de fato a diferencie de um simples lugar para compra de produtos, que o comércio eletrônico poderia fazer bem semelhante)? Aliar tecnologia à experiência física do cliente em loja, fazendo-o experimentar, dentro da loja, através de realidade virtual e aumentada, a experiência de usar o produto na sua aplicação real. Com isso, será possível também as empresas reduzirem seus estoques, criando inúmeras variações virtuais de seus produtos, possibilitando os clientes experimentarem visualmente todas as opções possíveis mesmo que as empresas não tenham estoque em loja, enviando esses produtos para a casa do cliente direto da fábrica. Assim, reduziremos custos de estoque, custos de aluguel (por não necessitar de lojas grandes) e custos de logística, eliminando intermediadores na cadeia. . LEIA TAMBÉM Música no ritmo dos negócios

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