Arquivos Inovação - Página 5 De 7 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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GAMES: Nada de brincadeira, um negócio promissor

Videogame não é mais coisa de criança, muito menos uma mera diversão. Diversos jogadores transformaram essa brincadeira em profissão, e se dedicam a essa atividade integralmente. O mercado de E-Sports (eletronic sports) está consolidado em vários países e promove eventos e campeonatos que movimentam milhões de dólares anualmente, lotando arenas com milhares de espectadores. E a projeção é desse mercado chegar na casa dos bilhões já no ano que vem. “Hoje o E-Sports é o segmento que mais cresce no mundo, comparado a outros micromercados, como o da música e o do cinema”, destaca Raul Sales, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Saga, escola de artes, design e jogos digitais. O Brasil é o terceiro maior consumidor de E-Sports no ranking mundial, com cerca de 17,7 milhões de pessoas acompanhando a modalidade, segundo estudo da Newzoo, consultoria especializada no mercado de games e mobile. Mas trata-se de um mercado que ainda está em formação. Falta investimento e profissionalização dos cyberatletas. “Existem as instituições que promovem os eventos, as ferramentas de competição (as equipes), e o atleta. O que sustentam essas equipes hoje são empresas que investem nelas, mas o volume ainda é pequeno”, declara Sales. Fomentar a formação dos atletas e buscar empresas que patrocinem esse negócio são os atuais desafios para sua expansão também em Pernambuco. “Além, claro, da realização de eventos, torneios e copas, os cyberatletas e organizadores devem buscar atuar como agentes de mudança de cultura sobre os E-Sports, afinal são pessoas que competem e se elas encontrarem barreiras culturais e sociais, o mercado perderá velocidade de ampliação”, destaca Perseu Bastos, coordenador de empreendedorismo digital do Armazém da Criatividade, empresa ligada ao Porto Digital localizada em Caruaru. RACIOCÍNIO LÓGICO Ele destaca os atributos cognitivos que são trabalhados nos games, como a formação de estratégias e o raciocínio lógico. “São competências importantíssimas para a formação de qualquer pessoa e profissional, e têm de ser destacadas quando se trata da defesa e fomento dos E-Sports”. De olho nesse potencial do game, a Federação Pernambucana de Futebol Digital, fundada em 2006, objetiva fomentar e desenvolver essa modalidade de jogo no Estado. “Promovemos eventos desportivos ou correlacionados, colaborando com a captação de novos jogadores; ocupando jovens e adultos com entretenimento de responsabilidade”, explica Bruno Camparelli, presidente da entidade. A Noord.Games, startup associada ao Porto Digital, também está interessada em fomentar o mercado de videojogos no Nordeste. Ela não desenvolve nem produz jogos digitais, mas apresenta ao público recifense experiências e ações para que o esporte digital se difunda cada vez mais na região. “O negócio surgiu da observação de que não havia empresas nesse mercado, que tem alto crescimento fora do País e que começou a crescer principalmente em São Paulo, mas não havia chegado na região nordestina. Então a Noord surgiu com a ideia também de criar essa demanda”, explica Gabriel Anceles, um dos diretores da startup. Mesmo crescendo em taxas menores ao território nacional, o mercado de games tem ganhado a atenção de algumas marcas, que acabam entrando no negócio como patrocinadoras dos eventos. Neste ano, a Noord promoveu um campeonato no Paço Alfândega que atraiu um público de 10 mil pessoas, o que demonstra o potencial desse mercado. Para o gamer (jogador), porém, o jogo em si não traz o retorno financeiro. Ele precisa ganhar muita visibilidade nas partidas para conseguir algum tipo de apoio. Somente por meio de parcerias com marcas e negócios paralelos é que surgem os bons salários. “A remuneração vem das organizações que participam do campeonato. Essas empresas prospectam financiamento para quem quer ter visibilidade. As organizações pagam salários e bônus por participação e boa colocação em torneios”, conta Gabriel. Quando o jogador consegue se destacar é convidado para integrar as equipes das gaming houses, sedes de treinamento, especializadas para cyberatletas. Situadas no eixo Rio-São Paulo, são a base de moradia e treinamento dos jogadores, podendo comportar fixamente até oito atletas profissionais. O investimento inicial para equiparar essas casas, com o necessário suporte que os atletas precisam, ultrapassa R$ 1 milhão. Além das necessidades básicas dos jogadores, as principais gaming houses contam com outros atributos. É comum a existência estúdios de streaming (exibições do jogo via web), cozinhas semi-industriais e até laboratórios de análises técnicas. E não para por aí. Para trabalhar com a pressão das competições e do bom rendimento, moradia compartilhada e a distância da família, esses CT’s digitais contam com life coachings, especialistas em trabalhar a motivação e a carreira desses profissionais. A maioria dos moradores desses complexos são jogadores do LoL, League of Legends – videojogo multiplayer (com vários jogadores) que simula uma arena de batalha, e que tem como objetivo destruir a nexus da equipe adversária, uma construção na base da equipe que é protegida por outras estruturas. O jogo é atualmente o mais popular do País e o com maior calendário de competições. De acordo com a Riot Games, desenvolvedora do game, em 2016, o jogo tinha 100 milhões de jogadores mensalmente. GAMERS Jogador desde agosto de 2012, o estudante de física do Recife, Luiz Guilherme de Oliveira, 22 anos, conta que disputou junto com colegas um campeonato online e acabaram vencendo o torneio de LoL, recebendo 3200 RB, a moeda virtual utilizada no jogo. Com o boom desse game, ele percebeu que as pessoas começaram a valorizar mais a atividade e considerá-la um verdadeiro esporte: “sendo uma pessoa que joga muito desde sempre, tive problemas com familiares que desprezavam o jogo, mas ao verem esse crescimento do cenário de E-sports, começaram a mudar o modo de pensar sobre isso”, conta o gamer. Em situação diferente encontra-se Gabriel Bohm, de 22 anos, atleta de League of Legends de Florianópolis (SC). Ele deixou de jogar em campeonatos e hoje ganha dinheiro por meio de streaming (partidas transmitidas ao vivo pela internet) e com a venda de seus produtos oficiais em uma loja virtual própria. “Minha principal conquista foi quando participei do campeonato mundial em 2015. Hoje não participo mais de campeonatos. Ganho salário e cachê para participar de

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Armazém da Criatividade se consolida como referência de empreendedorismo e inovação no Agreste

Caruaru - assim como outras grandes cidades do Agreste pernambucano – se destaca por seu setor têxtil, de serviços e criativo, com grandes polos educacionais produzindo mão de obra qualificada. Com a missão de fomentar a interiorização do conhecimento, a inovação e o empreendedorismo na região, o Porto Digital - em parceria com o Governo de Pernambuco - instalou sua unidade avançada, o Armazém da Criatividade, na Capital do Agreste. Agora em outubro, essa iniciativa comemora três anos de sucesso. “Não é à toa que o Armazém da Criatividade foi apontado como uma das 10 soluções mais inovadoras do mundo segundo a IASP [Associação Internacional de Parques Tecnológicos e Áreas de Inovação] em 2016, um ano depois de abrir suas portas. Isso é uma prova da importância da unidade avançada para todo o Estado como iniciativa capaz de propor o desenvolvimento baseado em conhecimento, inovação e atitude empreendedora. Essa é uma das missões da gente, aproveitar o potencial do presente para criar o futuro”, ressalta o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya. Após três anos, a unidade comprova, através de números, a sua importância para a consolidação do ecossistema empreendedor na região. O Armazém da Criatividade já recebeu quase oito mil pessoas em 146 eventos nas áreas de moda, audiovisual, tecnologia e educação, capacitando também nestas áreas mais de 2.500 pessoas em cursos e oficinas. Como auxílio ao empreendedor agrestino, o Armazém possui uma incubadora de negócios que já abrigou 26 startups; salas empresariais onde 29 empresas se instalaram; e o coworking, espaço de trabalho compartilhado onde 285 usuários já contribuíram para o fortalecimento do ecossistema. Além disso o Armazém da Criatividade realiza anualmente uma edição do Mind The Bizz, programa de capacitação do Porto Digital em parceria com o Sebrae. Para a prototipagem de produtos, ensaios fotográficos, edição audiovisual e produção musical, o Armazém da Criatividade possui laboratórios equipados com a tecnologia necessária para auxiliar os empreendedores. São várias impressoras, máquinas de corte, câmeras, ilha de edição e equipamentos para moda, como a mesa de modelagem audaces e máquinas de costura. Todos os equipamentos e espaços podem ser alugados pelo público, mesmo que não façam parte de algum programa no Armazém da Criatividade. Até o momento 131 empresas são usuárias contínuas dos laboratórios, somando mais de 7.500 horas de uso. “O Armazém da Criatividade está aqui como um equipamento de suporte aos empreendedores do Agreste. Então, oferecer preços abaixo do mercado é uma das formas de ajudar o empresário na fase mais importante que é o desenvolvimento de sua ideia e produto”, destaca o gerente do Armazém da Criatividade, Adalberto Rodrigues. Com o foco em atividades da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Economia Criativa (EC), o Armazém da Criatividade abriga ideias como a Marina Pacheco e o MedDay. A Marina Pacheco, marca que leva o nome de sua idealizadora, é um atelier de moda sustentável, que pretende oferecer ao mercado o conceito de vestir uma peça/obra de arte, dando preferência a tecidos de fibras naturais, de fontes renováveis. Para Marina, o Armazém da Criatividade é um ponto chave no desenvolvimento de seu projeto. “Está sendo muito enriquecedor para mim, porque tem me dado um suporte para amadurecer melhor a ideia, deixando mais claro qual era o caminho a seguir e isso é imprescindível. Você criar uma empresa do zero é muito mais complexo que você imagina então todo esse suporte que o Armazém da Criatividade oferece no processo de incubação, está sendo fundamental para o desenvolvimento do meu negócio e da minha empresa.”, ressalta Marina Pacheco. Os sócios Otavio Braga, Romulo Eduardo e Girlaynne Farias identificaram uma dificuldade comum: a marcação de consultas, que atrelada às formas de pagamento é uma dor de cabeça para muitos brasileiros. Tendo isto em vista montaram o MedDay, um aplicativo ainda em desenvolvimento que busca democratizar a saúde facilitando o acesso a opções de qualidade e com preços acessíveis. Para Romulo, o Armazém da Criatividade o tem sido parte importante no desenvolvimento da startup por permitir estar em contato direto com o ecossistema empreendedor da região. “Até mesmo nas conversas informais que acontecem nos espaços comuns do Armazém, é possível conhecer coworkers ou empresas que oferecem serviços complementares aos que ofertamos e, de forma extremamente ágil, criamos novas parcerias comerciais. Essa agilidade e pluralidade são críticos para o sucesso da nossa empresa”, comenta Romulo Eduardo. A Marina Pacheco e o MedDay são startups integrantes da 3ª turma de Incubação no Armazém da Criatividade, e durante 12 meses estarão imersos junto a mais 7 negócios contando com o apoio do Porto Digital em treinamentos, consultorias e mentorias.

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Quero ir morar na Estônia

A Estônia é o país mais digital do mundo. Lá, é possível votar, casar, divorciar, abrir e fechar empresas, matricular na escola e licenciar o carro pela internet. Quase todos os serviços públicos são digitais. Mas como uma ex-integrante da União Soviética, pobre e com uma população menor do que o Recife conseguiu em pouco mais de 15 anos se transformar em referência mundial de gestão pública? O primeiro passo para mudar a forma de governar foi a implantação da identidade digital. Em um só documento, o cidadão tem a carteira de identidade, habilitação para dirigir, título de eleitor, histórico médico e escolar. Na prática, é um cartão com chip que possui também assinatura digital eletrônica de dupla checagem, o que aumenta a segurança e, por isso, é também aceita pelo sistema bancário do país. Dessa maneira, os cidadãos não precisam apresentar nenhum tipo de papel para ter acesso aos serviços públicos. Basta a identidade digital. Com esse ambiente criado, o governo passou a ser mais eficiente. A digitalização dos serviços públicos poupa por ano cerca de 2% do PIB do país, o que permitiu reduzir impostos e também criar um ambiente competitivo para as empresas. Esse foi o segundo passo para a consolidação do governo digital na Estônia, pois o país se abriu e atraiu negócios de todos os cantos do mundo, sobretudo aqueles interessados em entrar no mercado comum europeu de maneira rápida e simples, já que todo o processo acontece pela internet em poucos minutos. Depois de mais de 15 anos de governo digital, a Estônia vem colhendo muitos resultados. O PIB per capita aumentou sete vezes nesse período. O país está entre os 30 maiores IDH (índice de desenvolvimento humano), com um indicador de 0.865. Quase 90% da população tem acesso à internet. Mais do que ser eficiente e melhorar a qualidade de vida da população, a Estônia está mostrando para outros países caminhos para o aperfeiçoamento da atuação pública e da democracia. Nesse sentido, Finlândia, México, Panamá e Uruguai trabalham em conjunto com a Estônia para implantar a mesma tecnologia e estar cada vez mais próximo do cidadão. A Índia, que já adotou a identidade digital há cerca de cinco anos, passou a prestar serviços públicos a mais de 400 milhões de pessoas que estavam à margem da atuação governamental. O Brasil também se inspira na Estônia. Um projeto do Governo Federal, chamado de Documento Nacional de Identidade (DNI), está reunindo todos os documentos em um aplicativo de celular e deve estar em uso a partir de 2019. Mas ainda longe, muito longe de poder se dizer um governo digital. Para se ter uma ideia, somente na esfera federal são ofertados cerca de 1.700 serviços à população. Desses, 1.193 ainda são analógicos. Apesar de sermos o país com a quarta maior população de usuários de internet, estamos na posição 51 do ranking mundial do governo digital. Ainda temos muito chão pela frente. Ou muitos bits e bytes pela frente.

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CESAR oferece bolsa de R$ 2 mil para universitários se capacitarem

Um dos principais centros de inovação do Brasil, o CESAR está com inscrições abertas para a primeira turma do Summer Job de 2019. Nesta edição, as novidades ficam por conta das novas parcerias. Segundo Eduardo Peixoto, chefe de negócios do instituto, além da sede - Recife - e regionais - Sorocaba, Curitiba e Manaus - também serão realizadas turmas do programa dentro de dois parceiros: Parque Tecnológico de Itaipu (PR) e Instituto Senai de Inovação em Recife (ISI - PE). Peixoto explica que a ideia de trazer parceiros teve como objetivo expandir ainda mais o programa. “Ano passado recebemos cerca de mil inscrições e nesta edição queremos capacitar mais estudantes brasileiros na área de tecnologia e inovação”. Com a duração de seis semanas, de 7 de janeiro até 15 de fevereiro, o Summer Job oferecerá bolsa de R$ 2 mil para os participantes, além de passagens para aqueles que optarem por unidades do CESAR diferentes do seu estado de residência. Outro ponto destacado pelo executivo é que as aulas ministradas dentro dos parceiros terão o padrão CESAR, com mentores e profissionais acompanhando toda a execução de cada projeto realizado. O Summer Job é ideal para os estudantes que buscam aprimoramento pessoal e vivência do mercado de trabalho, já que os participantes serão envolvidos na resolução de um desafio de empresas patrocinadoras e parceiras do CESAR, como a Vida, Dotz, Gerdau, Epson, entre outras. “Um dos grandes diferenciais é que essas empresas irão apresentar desafios reais de mercado para os estudantes trabalharem. As patrocinadoras do Summer Job também se beneficiam, já que os protótipos gerados durante as atividades poderão ser implementados e virarem produtos inovadores”, explica Peixoto. O programa é voltado para estudantes de qualquer curso, embora 50% das vagas sejam destinadas aos alunos de Ciência da Computação, Engenharia, Administração, Economia, Marketing e Design. Um dos requisitos para a participação é que o aluno curse a partir do 4° período e tenha inglês avançado. Mais informações: https://summerjob.cesar.org.br/.

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Gente & Negócios: lançamentos de produtos e pesquisas

Ivan Cordeiro projeta novas unidades da Clínica SIM Diretor financeiro da Clínica SIM, Ivan Cordeiro, afirma que o grupo está em crescimento no Estado e poderá investir até R$ 5 milhões até o final do ano. Com uma unidade na Boa Vista e outra no Shopping Tacaruna já em operações, a rede está construindo uma terceira clínica em Prazeres, Jaboatão. "Estamos olhando regiões como a de Camaragibe. Também conversando com mais shoppings centers. Estou com plano de investimento aprovado com minimamente R$ 3 milhões, podendo chegar a R$ 5 milhões", afirmou o diretor do grupo cearense, que pega voo duas vezes por mês para a capital pernambucana para acompanhar o desenvolvimento das unidades no Estado. Ivan afirma que o número de procedimentos mensais realizados nas clínicas pernambucanas  dobrou. A pioneira foi a da Boa Vista, que tem um ano. No Shopping Tacaruna, a unidade foi inaugurada recentemente. A marca, que tem 12 clínicas no Ceará, aposta no público que não tem plano de saúde e que procura um atendimento mais rápido e confortável que o do SUS. "Nem somos contra os planos de saúde nem combatemos o serviço público. Somos uma terceira via que oferece uma estrutura qualificada e preços mais populares", afirma o diretor. Ele afirma que 78% dos moradores da Região Metropolitana do Recife não são cobertos pelos planos de saúde. Um dos diferenciais impressos pelo grupo é o agendamento de horário das consultas. Uma prática bastante valorizada pelos pacientes e bem pouco comum nos consultórios médicos. Tanto o agendamento como o pagamento também podem ser feitos pelo celular. Em Pernambuco a clínica dispõe de 20 especialidades médicas (como ginecologia, dermatologia, clínica geral, ortopedia, neurologia, entre outros) e o preço médio das consultas é de R$ 90.   Georgina Santos coordena pesquisa da TGI sobre a mulher na liderança de empresas pernambucanas A TGI Consultoria em Gestão lançou a pesquisa Governança Corporativa nas Empresas Familiares Pernambucanas, que  traça o panorama da presença da mulher nas organizações familiares. Segundo a coordenadora da pesquisa, Georgina Santos, a sondagem tem como objetivo conhecer como as famílias empresárias de Pernambuco administram as interfaces entre os familiares e a empresa e como as mulheres estão inseridas no negócio. “É uma pesquisa inédita em Pernambuco com esse foco. Queremos ter um documento que mostre essa realidade local”. A pesquisa pretende ouvir mais de 200 empresas familiares até o dia 30 de setembro. O resultado da sondagem será apresentado no dia 26 de outubro, no Mar Hotel, durante o evento Empresa Familiar Competitiva 2018. Na ocasião, também serão expostos casos reais de empresas familiares pernambucanas que estão investindo na governança corporativa.     Gardênia Figueiredo oferece atendimento multidisciplinar na área de Direito da Família Depois de atuar em Pernambuco e passar pelo escritório Martorelli e em outras capitais do País, a advogada Gardênia Figueiredo decidiu investir em uma abordagem inovadora do Direito da Família e Sucessões no escritório Campos Figueiredo Advocacia e Consultoria. Para isso, inaugura um núcleo especializado na área, que vai oferecer atendimento multidisciplinar que envolverá apoio psicológico aos clientes em questões litigiosas na área familiar. O professor e doutor pela Universidade de São Paulo (USP), Mário Luiz Delgado, uma das maiores referências no País sobre Direito da Família, será consultor do escritório. Os clientes vão receber orientações sobre assuntos que são considerados “tabus” entre cônjuges e herdeiros, a exemplo dos regimes de bens e suas consequências práticas, do planejamento patrimonial e dos direitos sucessórios deles decorrentes, dentre outros. O escritório ficará instalado no Empresarial Ítalo Brasil Renda, em Boa Viagem.   Cultivo Bloom, dirigida por Mariana Maciel, investe no comércio eletrônico de flores Será lançado neste mês de setembro o e-commerce Cultivo Bloom (www.cultivobloom.com.br), operação online do Plantio homônimo dirigido pela produtora rural Mariana Maciel. A empresa de São Lourenço da Mata comercializa mais de 90 espécies de flores e folhagens tropicais produzidas, de forma sazonal e sustentável. “O Cultivo Bloom segue a proposta agroflorestal, no qual o cliente recebe - agora também com o e-commerce - flores e folhagens diretamente do plantio para a sua casa. Sãoplantas cultivadas de forma orgânica, com adubo produzido no próprio plantio através de compostagem, com húmus do minhocário do local, ou seja, o cliente estará contribuindo para uma cadeia produtiva respeitosa, que não só protege a natureza, como também a restaura”, afirma a empresária. O e-commerce tem ainda parceria da Chilli Comunicação; além de suporte do Sebrae, por meio do programa Sebraetec. Com um investimento inicial de aproximadamente R$ 20 mil, o e-commerce deverá contar com cinco carros-chefes iniciais: Kit plantio com 6 unidades para crianças, com sementes para iniciação de plantio de horta caseira; Kit plantio com 12 unidades; Hastes tropicais para arranjo PP (1 a 3 hastes de plantas tropicais); Hastes tropicais para arranjo P (4 a 5 hastes); Hastes para arranjo M (6 a 7 hastes). Inicialmente os produtos estarão disponíveis para compra e entrega apenas no Recife com prazo de entrega de 48h, após a confirmação do pagamento/finalização da compra.     Luane Moliterno, da Block Insetos, lança novo produto durante Ficons A Block Insetos, startup idealizadora das telas mosquiteiras magnéticas,  apresentará durante a Ficons a cortina magnética para portas. O produto que chega oficialmente ao mercado nacional este mês. A feira acontece de 11 a 15 de setembro, no Centro de Convenções, em Olinda (PE). A cortina mosquiteira magnética tem como função vedar portas contra a ação dos insetos. Sua estrutura é composta por duas folhas de telas mosquiteiras com acabamento em imã na costura. “Quando uma pessoa passa pela cortina, a força de atração entre os imãs garante que a tela se feche e, novamente, o ambiente se torne protegido de insetos”, ressalta sua idealizadora, Luane Moliterno.       *Rafael Dantas é jornalista e sócio da Revista Algomais Envie sugestões de notas ou pautas para rafael@algomais.com   LEIA TAMBÉM http://revista.algomais.com/colunistas/rafaeldantas/suape-assina-termo-de-cooperacao-com-porto-de-koper   http://revista.algomais.com/colunistas/gente-negocios-lancamentos-e-expansoes-na-agenda-da-semana   http://revista.algomais.com/colunistas/rafaeldantas/gente-negocios-novos-produtos-e-eventos-na-pauta-da-semana

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Recife é a cidade mais inteligente do Nordeste pelo quarto ano seguido

Pela quarta vez consecutiva, a cidade do Recife foi eleita a mais inteligente do Nordeste pelo ranking Connected Smart Cities 2018. A premiação foi divulgada durante o fórum Connected Smart Cities, que reúne empresas, governos, especialistas e entidades nacionais e internacionais para debater as melhores práticas voltadas ao desenvolvimento de cidades inteligentes. Desenvolvido em parceria pela agência Sator e pela empresa de consultoria Urban Systems, o ranking é composto por 70 indicadores de 11 setores principais: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança. O objetivo do levantamento é mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil, por meio de indicadores que retratam inteligência, conexão e sustentabilidade. “O resultado comprova que a Prefeitura está no caminho certo, com diversas ações para melhorar a vida da população, como o Parque Capibaribe, a Faixa Azul e o investimento na qualificação. Vale também destacar a gestão transparente, com o melhor Portal da Transparência do país, e a desburocratização do ambiente de negócios, que já reduziu o tempo para formalização de novas empresas de 100 dias para 72 horas”, avalia o secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, Bruno Schwambach. Durante o fórum, a gerente-geral de Análise de Dados da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, Maira Fischer, apresentou a experiência do Recife. Entre os dados da cidade que foram levados em conta pelo ranking, vale destacar o crescimento de 6,3% no número de empresas de Tecnologia e de 15% na quantidade de Microempreendedores Individuais, a existência de dois grandes parques tecnológicos, a boa oferta de fibra ótica e conexões de banda larga, a existência de 9,48 patentes por 100 mil habitantes e o percentual de 29% dos trabalhadores formais com ensino superior. Além de considerar os conceitos de cidades inteligentes, como tecnologia, meio ambiente e sustentabilidade, o ranking considera o conceito de conectividade, investimentos em saneamento, importância da educação na formação e reprodução dos potenciais das cidades e sustentabilidade econômica. Para o presidente da Urban Systems e sócio da Plataforma Connected Smart Cities, Thomaz Assumpção, o Ranking Connected Smart Cities mostra a importância de um planejamento estratégico das cidades, considerando a conexão entre os 11 eixos temáticos analisados e a sinergia existente entre o resultado de investimentos. “A educação, por exemplo, que muitas vezes é visto como um eixo básico, tem uma grande importância no desenvolvimento do empreendedorismo e na busca da sustentabilidade econômica, permitindo que mais atores sejam responsáveis pelo desenvolvimento da cidade”, afirma. (Da Prefeitura do Recife)

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Mangue.bit 3.0 reúne startups de todo o Nordeste

Com um dos maiores ecossistemas de startups da América Latina, o Brasil é um celeiro e inovações tecnológicas. De acordo com dados da Associação Brasileira de Startups o país tinha em 2017 mais de 5 mil empresas com este perfil - um número que pode duplicar em 2018. Assim, é cada vez mais importante que empresas se conectem e troquem experiências em um ambiente tão fértil. Dentro desse cenário, fomentar as conexões entre as empresas é fundamental. É com este objetivo que empreendedores pernambucanos promovem a 3a Conferência Nordestina de Startups e Empreendedorismo - Mangue.bit 3.0. O evento acontece dia 13 de setembro no Armazém Itaipava Armazém 14, das 9h às 17h.  O objetivo é promover um ambiente fértil para troca de conhecimentos e negócios com as melhores empresas do cenário brasileiro de inovação. "Queremos mostrar o que o Nordeste tem de melhor na área", afirma Bruno Silva, gerente de produto da Oncase Intelligence e um dos organizadores. A edição 2017 reuniu 550 inscritos. O Mangue.bit é organizado de  forma independente pela comunidade de empreendedores de Recife, a Manguezal, e surge como uma iniciativa colaborativa e posiciona a capital pernambucana como celeiro de grandes startups. Assim como nas edições 1 e 2, o evento vai reunir os principais empreendedores em inovação do país. Entre os confirmados estão João Brito, da Stone Investimentos, que vai dividir com participantes como a startup vem despontando no mercado como opção para pagamentos a crédito. A InLoco, uma das startups que mais cresce no Brasil, é 100% pernambucana e também irá compartilhar experiências na terceira edição do Mangue.bit. Ela será representada por Alan Gomes, cofundador e VP de engenharia. Atualmente, a In Loco tem 170 funcionários, operações em Recife, São Paulo e Rio de Janeiro, além de atuação nos Estados Unidos. "Queremos mostrar cases importantes que possam gerar insights e aprendizado por empreendedores em estágios mais maduros de startups", afirma o organizador Bruno Silva. A dinâmica do Mangue.bit 3.0 vai repetir o sucesso de 2017, quando as conversas entre empresários e investidores aconteceram informalmente. "A intenção é que essa dinâmica seja orgânica e em alguns momentos possamos atuar como 'cupidos' entre os interessados", completa Bruno Silva. 10 startups serão selecionadas para fazer um open pitch na Mangue.Bit e atrair a atenção de possíveis parceiros. Os ingressos promocionais estão sendo vendidos no site http://bit.manguez.al/.   SOBRE A MANGUEZ.AL A Manguez.al é uma comunidade de empreendedores que apoia práticas colaborativas de aprendizado, inovação, design e negócios no ecossistema de startups de Pernambuco. Os principais objetivos são promover discussões de alto nível, eventos e programas educacionais, no método aprender-fazendo, visando fomentar empreendedores de alto potencial, além de dar visibilidade a negócios iniciantes junto a investidores e ao mercado. Os organizadores do Mangue.bit 3.0 fazem parte dessa comunidade. São eles: Lígia Spencer, da Spencer Consultores Associados, Bruno Silva, da OnCase, Lúcio Ribeiro, da Duit, Eveline Pontual, da Redux e Daniel Lima, da Stone Investimentos.   SERVIÇO Mangue.bit 3.0 13 de setembro de 2018, das 9h às 18h Itaipava Armazém 14, Bairro do Recife, Recife-PE Ingressos no Site: http://bit.manguez.al/ Mais infos: https://www.facebook.com/manguezalstartups

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Sebrae traz inspirações e tendências para a 12ª Feira do Empreendedor

Entre 29 de agosto e 1º de setembro, o Sebrae em Pernambuco movimenta o Pavilhão do Centro de Convenções (Cecon-PE), em Olinda, com a 12ª edição da Feira do Empreendedor. Sob o tema “Inspiração: venha buscar a sua”, o evento, que é considerado o maior de empreendedorismo em todo o estado, apresenta uma programação intensa com cerca de 500 atividades simultâneas divididas em oito arenas temáticas durante os quatro dias de feira, sempre das 14h às 22h. A iniciativa conta com mais de 70 parcerias. Ideias inovadoras, mercados do futuro, impacto social e oportunidades de negócios vão permear a feira que ocupará os mais de 9 mil m² do Pavilhão do Centro. A Feira tem como público alvo as pessoas que desejam começar um negócio próprio, mas também os empreendedores que desejam se inspirar para inovar dentro das suas atuais atividades. Nos quatro dias de evento, são aguardados mais de 20 mil visitantes para aproveitar o novo formato da Feira, redesenhada para abordar as questões mais pertinentes de nossa época e contexto social, envolvendo tecnologia e a sobrevivência dos negócios neste tempo marcado por transformações velozes. “O projeto da Feira do Empreendedor foi idealizado pelo Sebrae de Pernambuco e, durante um tempo, foi utilizado como um circuito nacional de feiras do empreendedor em todo o país. Como criador da ação, o Sebrae-PE decidiu redesenhar o projeto inicial, inovando nos serviços e produtos que oferecemos para o público. Em 2018, vamos trabalhar as experiências individuais, para que os visitantes experimentem os vários espaços de formas únicas. Sempre com foco na inovação, no empreendedorismo e numa tomada de decisão acertada dos empreendedores, estruturamos vários espaços que possibilitam dinamismo e uma integração dos participantes com os realizadores, com uma programação intensa e simultânea, além de um conjunto de dinâmicas e trocas de informações”, explica Oswaldo Ramos, diretor-superintendente do Sebrae-PE. Os visitantes terão à disposição informações sobre abertura de empresas, inovação, tecnologia, novos negócios, franquias, impacto social, palestras e oficinas direcionadas ao desenvolvimento e estímulo da cultura empreendedora. “A Feira do Empreendedor tem um foco no potencial empreendedor, aquela pessoa que deseja abrir um negócio próprio. Mas o conjunto de ações que vamos desenvolver, seja de capacitação, tecnologia, inovação ou de atendimento, permitirá que as pessoas que já possuem um negócio busquem inspiração e qualificação para pensar e desenvolver novas oportunidades de negócios. Nosso propósito é agregar valor a tudo o que vamos entregar, deixando um legado e provocando mudanças diretas nas pessoas, nos negócios e no mercado” pontua Katlin Machado, coordenadora geral da 12ª Feira do Empreendedor. Entre as muitas novidades que a 12ª Feira do Empreendedor apresentará está a forma de estruturação do evento, dividido em oito arenas temáticas, além da abordagem dos temas - menos tradicional e mais provocativa; e o lançamento de uma web rádio do Sebrae e um aplicativo do evento. Conheça as áreas da 12ª Feira do Empreendedor: ACOLHIMENTO O Ambiente chamado de Acolhimento é onde serão realizados os atendimentos tradicionais do Sebrae, com orientações ao público. De maneira integrada com parceiros e apoiadores da Feira, como as Salas (municipais) e o Expresso Empreendedor (Governo do Estado). Nos atendimentos, profissionais capacitados vão utilizar conteúdos e ferramentas que possam contribuir efetivamente para o encaminhamento e solução dos problemas e demandas. O Ambiente de Acolhimento está subdividido em sete seções: Atendimento individual – Para atendimento individualizado de empreendedores com especialistas em negócios do Sebrae, que encaminharão soluções personalizadas ao público; Quiz da Bis (Biblioteca Interativa Sebrae) – Área com jogo de perguntas e respostas sobre empreendedorismo, gestão e ambiente de pequenos negócios. Os participantes que acertarem mais respostas serão os vencedores; Parceiros do Empreendedor– Ambiente onde os parceiros entregam soluções de negócios aos clientes; Sebrae Digital – Neste espaço, o Sebrae divulgará soluções digitais da instituição, como a loja online, o ensino a distância (EAD) e o “Fale com o Especialista” (atendimento remoto), que podem ajudar empreendedores diariamente de forma prática; Além das fronteiras – Lugar para conversas sobre as alternativas para potencializar os negócios utilizando a web e o comércio exterior; Central do MEI – Será oferecido atendimento aos Microempreendedores Individuais (MEI), possibilitando também uma experiência em realidade virtual; Transforme seu negócio – Espaço de atendimento onde serão detalhadas as soluções de inovação mais demandadas dentro do Programa SebraeTec. Também serão apresentadas as consultorias de gestão empresarial e de ampliação de mercado do Sebrae.   QUALIFICAÇÃO Neste ambiente, o visitante encontrará sete salas de capacitação com palestras simultâneas. Além disso, um oitavo espaço abrigará o Cine Empreendedor, onde os conteúdos e ferramentas inovadoras serão trabalhados de forma lúdica. O objetivo é provocar empreendedores e empresários para que reflitam sobre mudanças comportamentais e de atitude nos seus negócios, levando-os à nova realidade competitiva. No último dia da feira, o espaço chamado de “Arena Negócios do Futuro”, dentro da área de Qualificação, contará com o Singularity U Recife Chapter Experience, que vai montar o Singularity Day, responsável por palestras ao longo do dia com conteúdo de ponta relacionado à inovação, tecnologia e ao mercado. SEBRAELAB Prévia do novo espaço de educação empresarial do Sebrae (que será lançado em novembro próximo e funcionará na sede da instituição), o SebraeLab oferecerá aos visitantes da Feira do Empreendedor o contato com experiências de transformação na forma de fazer negócios. O espaço toma como base as atitudes, interações, uso intensivo de tecnologia para entrega de valor ao cliente. Terá como foco a ligação do público às novas tecnologias e negócios inovadores em consonância com as tendências de mercado e tecnologias dos mais diversos setores. E-commerce, MarketPlace, logística e técnicas de Pitch serão tópicos dessa arena. No SebraeLab também vão ser realizados talk shows e oficinas práticas. TENDÊNCIAS, NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES Já nesta arena, o objetivo é a aproximação do público a conteúdos disruptivos e tendências de negócios, visando estimular a inovação, criatividade e o despertar para a necessidade de mudanças. Tendo como parceira a Fábrica de Criatividade, vai apresentar de forma lúdica tendências em turismo, higiene e cosméticos, saúde e bem-estar, transporte, logística e mobilidade, economia criativa, casa e construção, negócios de impacto social.  As tendências que

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Pernambuco recebe segunda edição do Innovation Meeting NE, maior encontro de inovação, gestão e tecnologia do Nordeste

Além de economia, política e eleições, outros temas dominam os debates nas rodas de conversas e discussões entre os cidadãos, nas empresas e órgãos públicos do país: disrupção, hiperconvergência e inovação são a bola da vez e refletem a preocupação geral a respeito da tendência de aprofundamento e aceleração do processo de transformação digital. Cada vez mais, a busca por soluções integradas aos processos para torná-los mais eficientes, além de um melhor gerenciamento dos recursos de capital humano e tecnológico, fazem parte do planejamento de gestores e executivos dos setores público e privado de todo o Brasil. Mas é preciso visão, investimento e conhecimento de quem decide para promover as transformações necessárias na gestão. O Innovation Meeting NE, que acontece nos dias 24 e 25 de agosto, no Sheraton Reserva do Paiva Hotel, no Cabo de Santo Agostinho, reunirá mais de 50 empresas de inovação e tecnologia, agregando um público formado por cerca de 300 pessoas. Será uma grande oportunidade para que provedores de soluções apresentem seus conteúdos, gerando insights capazes de ajudar as empresas participantes do evento a reduzir custos, aumentar sua eficiência e, até mesmo, reinventar completamente a forma de fazerem negócios e se relacionarem com clientes e parceiros. Tendo como mote principal “Touching the Future” (Tocando o Futuro), a segunda edição do evento conta com palestras, stands e business suítes que vão abordar assuntos diversos do universo dos negócios, da Gestão, da tecnologia e da inovação, a exemplo de mobilidade, computação em nuvem (cloud computing), segurança da informação, sistemas de gestão (ERP), inteligência artificial, Big Data, Internet das Coisas (IOT), Blockchain, impressão 3D, realidade virtual e aumentada, EAD, drones, além de outras tendências e tecnologias. Na visão de André Navarrete, CEO do Optimize Group, a transformação de uma empresa em digital não está apenas relacionada com tecnologia. “É um processo muito mais complexo e profundo. Trata-se de uma mudança completa do “mindset” de gestão, pois a inovação não vai partir de uma área que pensa isoladamente em inovação. Será o resultado de um esforço conjunto, com a participação decisiva e estratégica dos líderes incentivando e patrocinando todo este processo”, analisa Navarrete. Serviço: Innovation Meeting NE 2018 Data: 24 e 25 de agosto de 2018 (sexta-feira e sábado) Local: Sheraton Reserva do Paiva Hotel & Convention Center Mais informações: www.innovationmeeting.com.br

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Após seis meses de queda, empresas aumentam gastos em inovação, aponta Sondagem da ABDI

A proporção de indústrias brasileiras que realizaram algum tipo de inovação em processos ou produtos no 1º trimestre de 2018 foi de 45,9% e alcançou o melhor resultado em um ano. É o que aponta a Sondagem de Inovação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) encomendada à Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgada nesta quarta-feira (25). “O Brasil subiu cinco posições no ranking mundial de inovação da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, divulgado recentemente, e passou para o 64º lugar entre 126 países. Melhoramos e a Sondagem da ABDI mostra que há um crescimento nos gastos em inovação, mas temos muito que avançar e isso só irá acontecer com investimento continuado, melhora do cenário econômico e reformas, como a tributária”, afirma Guto Ferreira, presidente da ABDI. A Sondagem revela que os gastos com inovação foram retomados após seis meses de queda. O indicador voltou a subir e passou de 92,8 pontos para 96,6 pontos entre o 4º trimestre de 2017 e o 1º período deste ano. O dado é obtido pela diferença entre a proporção de empresas que afirmaram ter aumentado os gastos em inovação e aquelas que mantiveram ou diminuíram, acrescido de 100. Quando o indicador, que varia em uma escala de 0 a 200, se mantém abaixo dos 100 pontos, significa que um maior número de empresas diminuiu ou não realizou investimentos em inovação no período pesquisado. A parcela de empresas pesquisadas que aumentaram os gastos com inovação foi de 11% para 21,6%, maior nível desde o 3º trimestre de 2014 (23,4%), enquanto as indústrias que diminuíram os recursos para inovação passaram de 13,6% para 11,3%, no mesmo período. No entanto, o percentual de empresas que não fizeram gastos passou de 4,6% no 4º trimestre de 2017 para 13,7% no 1º trimestre de 2018. Perspectiva de investimento Dentre as empresas pesquisadas, 54,1% pretendem inovar no segundo trimestre de 2018, um aumento de 3,5 pontos percentuais em relação ao período anterior. Este é o melhor resultado desde o 2º trimestre de 2015, que teve perspectiva de inovação de 56% das indústrias. No entanto, este otimismo pode ser afetado pela greve dos caminhoneiros, deflagrada após a realização da Sondagem de Inovação. A paralisação provocou recuo de 3,34% na atividade econômica de maio, em comparação com abril, segundo dados do Banco Central.“Eu acredito que, mesmo com menos dinheiro disponível, esta greve mostra que as empresas devem aumentar os investimentos em inovação ao contrário de diminuir. Foi uma situação que revelou a dependência do país em um único modal de transporte, um panorama que será superado apenas com novas soluções em logística, o que demanda pesquisa e investimentos”, analisa Guto Ferreira, presidente da ABDI. Produtividade Para elevar o nível de produtividade nos próximos anos, 64,2% das empresas avaliam que investir em equipamentos e instalações e 63% na melhoria dos métodos de gestão são esforços que devem ser considerados. A qualificação da mão de obra foi outro item mencionado por mais da metade das empresas (51,5%). Apenas 2,4% delas dizem não ter ações previstas de ganho de produtividade no horizonte. Os investimentos em inovação ficaram em quarto lugar na prioridade das empresas para aumento de produtividade, com 41,4% das indicações. Do universo dessas 79 empresas que acreditam que investimentos em inovação podem aumentar a produtividade nos próximos anos, 30,7% pertencem a segmentos com sistema produtivo ligado a Transformação da estrutura produtiva – que em média tem uma tendência em inovar mais produtos do que os demais – 25,7% Intensivos em escala, 25% Intensivos em trabalho e 18,6% relacionado ao Agronegócio. Ocupação em P&D O aumento da proporção de empresas que inovam, tem como uma de suas causas prováveis a melhoria da qualificação dos profissionais de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Houve um crescimento proporcional de indústrias com mestres, de 50,6% para 58,2%, e doutores, de 27,6% para 30,4%, no 1º trimestre de 2018 em relação ao 3º trimestre de 2017. As empresas que afirmam possuir mais de sete profissionais com pós-graduação dedicados à inovação chegaram a 29,3%, o maior nível da série iniciada em 2010. O período de coleta da Sondagem de Inovação é trimestral e ocorre nos dois primeiros meses subsequentes ao trimestre de referência da pesquisa. Para a edição do 1º trimestre de 2018, foram aplicados 338 questionários entre 13 de abril e 25 de junho. Sobre a ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) surgiu no momento de retomada das políticas públicas de incentivo à indústria, em 2004, e se legitimou com órgão articulador dos diversos atores envolvidos na execução da política industrial brasileira. Em mais de uma década de atuação, sob a supervisão do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a ABDI é a agência de inteligência do governo federal para o setor produtivo e oferece à indústria completa estrutura para a construção de agendas de ações setoriais e para os avanços no ambiente institucional, regulatório e de inovação no Brasil, por meio da produção de estudos conjunturais, estratégicos e tecnológicos.

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