Arquivos inverno - Página 2 de 2 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Previna a sinusite no inverno cuidando bem do seu nariz

A baixa temperatura e umidade do ar, características da estação mais fria do ano, deixam o sistema respiratório vulnerável aos vírus oportunistas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que no Brasil 7,5 milhões de pessoas sofrem com doenças respiratórias crônicas. Dentre essas doenças, a sinusite é uma das mais incomodas por ocasionar uma reação inflamatória na mucosa dos seios paranasais, causando dor na região da face e de cabeça, coriza, obstrução nasal, espirros e por vezes febre. Para o médico Edgard da Veiga Lion Neto (CRM: 62943-SP) higienizar o nariz três vezes ao dia pode diminuir a chance desses problemas. “A sinusite nada mais é do que a inflamação da mucosa das vias respiratórias superiores, que geralmente está associada a um processo infeccioso causado por vírus, bactéria, fungo ou alergia e inalação de poluentes. Esses agentes externos contribuem para o acumulo de secreções nas vias respiratórias, provocando a inflamação. Se todos os dias o indivíduo higienizar o nariz, assim como escova os dentes, eliminará as impurezas retidas na cavidade nasal e diminuirá consideravelmente as chances de sofrer com infecções respiratórias”. Estão mais predispostos à infecção os indivíduos que têm alergias, asmáticos e quem passou por gripe ou resfriados recentemente. Pessoas com desvio de septo nasal ou indivíduos que possuam obstruções nas passagens das vias aéreas também podem acumular secreções nas paredes nasais, o que propiciam infecções e inflamações locais e desenvolver a doença durante toda a vida. Uma vez com a doença, o paciente deve procurar orientação médica para tratá-las. “As infecções virais serão tratadas de acordo com os sintomas e se evoluírem bem, terão curso benigno. Já as sinusites bacterianas ou causadas por fungos merecem atenção médica mais detalhada, bem como as alérgicas que seguem um caminho terapêutico específico. (Maxpress)

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Fim do inverno é o período de maior incidência de catapora

A catapora, ou varicela, é uma doença imunoprevenível altamente contagiosa causada pelo vírus Varicela-Zóster, que acomete principalmente crianças. A transmissão pode ser pelo contato com o líquido da bolha formada na pele ou pela tosse, espirro e saliva ou por objetos contaminados pelo vírus.2 A varicela pode ocorrer durante o ano todo, porém observa-se um aumento do número de casos no período que se estende do fim do inverno até a primavera (agosto a novembro), sendo comum, neste período, a ocorrência de surtos em creches e escolas. O risco de transmissão de varicela existe em qualquer lugar do mundo, especialmente nas áreas urbanas com grandes aglomerados populacionais.1 Entre 2000 e 2013, o Brasil registrou 7.113 casos de catapora. O maior número de notificações da doença (2.097) foi na região nordeste, correspondendo a 29,4% dos casos. Em seguida, a região sudeste com 1.794 (25,2%) e a centro-oeste com 993 (13,9%). O ano de 2013 apresentou o maior registro de casos de catapora (857), contra 181 no ano 2000, que obteve o menor índice.3 Prevenção Uma forma de evitar a catapora é com a vacinação contra a doença. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina contra a varicela: a primeira aos 12 meses e a seguinte a partir dos 15 meses de idade, com um intervalo de 3 meses da primeira dose. Sintomas Os sintomas da catapora, em geral, começam entre 10 e 21 dias após o contágio da doença. Além de manchas vermelhas e bolhas no corpo, a doença também causa mal-estar, cansaço, dor de cabeça, perda de apetite e febre baixa. As bolhas surgem inicialmente na face, no tronco ou no couro cabeludo, e se disseminam pelo corpo, se transformando em pequenas vesículas cheias de um líquido claro. Em poucos dias o líquido escurece e as bolhas começam a secar e cicatrizam. Este processo causa muita coceira, e as lesões na pele podem ser infectadas pelas bactérias das unhas ou de objetos utilizados para coçar. Evolução do quadro O período de incubação é de 4 a 16 dias e a transmissão se dá entre 1 a 2 dias antes do aparecimento das lesões de pele e até cerca de 6 dias depois, quando todas as lesões normalmente se encontram na fase de crosta. Deve-se afastar a criança da creche ou escola por cerca de 7 dias, a partir do início do aparecimento das manchas vermelhas no corpo. Tratamento No tratamento da catapora, em geral, são utilizados medicamentos específicos recomendados pelo médico para aliviar a dor de cabeça, baixar a febre e aliviar a coceira. Os cuidados de higiene são muito importantes e devem ser feitos apenas com água e sabão. Para diminuir a coceira, o ideal é fazer compressa de água fria. As vesículas não devem ser coçadas e as crostas não devem ser retiradas. Mitos e verdades sobre a Catapora A Dra. Evely Tanaka, Gerente Médica de Vacinas da GSK esclarece alguns mitos e verdades sobre a catapora: 1) Somente crianças podem contrair catapora Mito: apesar de mais comum em crianças, qualquer pessoa pode contrair a doença ao longo da vida. 2) Quem teve catapora pode ter herpes zóster no futuro Verdade: qualquer pessoa que teve catapora em algum momento da vida pode desenvolver herpes zóster. Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune à catapora. No entanto, esse vírus permanece em nosso corpo a vida toda e pode, ou não, ser reativado e causar o Herpes-Zoster, conhecido também como cobreiro. 3) Adultos não podem tomar a vacina Mito: A vacina está indicada também para adultos que estejam susceptíveis e que não tenham contraindicações. 4) Pode-se contrair catapora mais de uma vez Verdade: Geralmente quem teve catapora fica imune, porém, em casos raros uma pessoa que já teve a doença pode não ficar imune, especialmente os imunocomprometidos. 5) Todas as marcas de catapora na pele são permanentes Mito: Geralmente as lesões evoluem para a cura mas algumas pequenas cicatrizes podem permanecer indefinidamente. 6) Coçar a pele favorece a infecção bacteriana secundária Verdade: Coçar as lesões pode favorecer infecções secundárias, que são as principais causas de internação de pessoas com varicela. A complicação mais comum é a infecção da pele, em geral pela introdução de bactérias nos ferimentos através da coçadura. 7) Se a gestante já teve a doença, o bebê não precisa ser imunizado Mito: a imunidade transferida para o feto pela mãe que já teve varicela, assegura, na maioria das vezes, proteção até 4 a 6 meses de vida extrauterina. 8) A contaminação é feita pelo ar Verdade: o contágio acontece por via respiratória, mas também através do contato com o líquido da bolha ou pela tosse, espirro e saliva ou por objetos contaminados pelo vírus. 9) Crianças com catapora podem adquirir pneumonia Verdade: as principais complicações da catapora, nos casos graves ou tratados inadequadamente, são a encefalite, a pneumonia e infecções na pele e ouvido. 10) Gestantes não podem tomar a vacina Verdade: a vacina contra a varicela está contraindicada durante a gravidez.

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Protetor solar não deve ser dispensado no inverno

O inverno no hemisfério sul já começou e segue até o mês de setembro. Nessa época do ano, as temperaturas mais amenas podem disfarçar o perigo de dispensar o uso diário do protetor solar. Mesmo em dias nublados. Estudos apontam que a radiação solar no inverno brasileiro também é prejudicial e pode ser comparada ao verão na Europa. O câncer de pele é uma das consequências mais graves da exposição à radiação solar. No Brasil, esse é o câncer mais frequente na população e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Mesmo assim, esse tipo apresenta alto percentuais de cura, se for detectado precocemente. As áreas do corpo que mais precisam ser protegidas são rosto, membros superiores, região cervical e tórax. O oncologista da Oncoclínica Recife, Igor Montenegro, explica ainda que, além de passar o protetor solar, é importante repor o produto. “Os horários mais críticos à exposição são os de maior intensidade solar, geralmente entre 10h e 16h. O protetor solar deve ter fator 30, pelo menos, e deve ser colocado de 15 a 30 minutos antes da exposição solar, a fim de que possa ser formado um filme protetor sobre a pele. O mesmo deve ser reaplicado a cada duas horas”, explica. Montenegro afirma ainda que apesar de as pessoas de pele mais clara necessitarem de maior proteção, todas as pessoas se beneficiam do uso de filtro solar, pois ele age não apenas na proteção contra tumores de pele, mas também evitadanos solares como envelhecimento precoce.

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Alimentação saudável e frio podem sim andar juntos

Queridinhas do verão, as saladas costumam ser deixadas de lado no inverno até mesmo pelos pernambucanos que buscam uma alimentação mais saudável. A explicação vem da ciência. Nosso corpo necessita de refeições mais calóricas para manter-se aquecido durante o frio, pois é necessário um consumo e uma queima maior de calorias. De acordo com a chef da Fevitto Integrais, Fernanda Rossi Vavolizza, mesmo que a tendência no inverno seja a de abandonar as saladas, com um pouco de criatividade e inovação, elas podem e devem fazer parte do cardápio dos dias mais frios. “Saladas com folhas levemente refogadas em azeite de oliva ficam deliciosas, a couve, a escarola e o espinafre ficam perfeitos neste tipo de preparação. Acrescentando nozes, castanhas, amêndoas aumentam-se as propriedades funcionais das saladas além da crocância e sabor das mesmas”, diz a chef. Outra boa alternativa é acrescentar leguminosas cozidas como a lentilha, o grão de bico e os feijões. “Depois de cozidos, esses legumes podem ser temperados com azeite de oliva, limão, salsinha e cebolinha fresca, sal e pimenta do reino”, diz Fernanda. Uma dica saborosa e prática. Se você é adepto dos temperos, saiba que eles também podem trazer “calor” às saladas. Dessa forma, pimentas, canela e gengibre são ótimas opções para incrementar os molhos para salada. Essas iguarias também podem ser utilizadas de outras maneiras. “Também podemos usá-los no tempero das proteínas das saladas, grelhar o peito de frango com uma pimentinha vermelha, acrescentar um pouquinho de canela nas tirinhas de carne, pimenta do reino no ovo cozido”. Dica da Chef Para quem mantém o hábito de consumir saladas mesmo no inverno, a chef tem uma sugestão que alia sabor e saúde: uma salada de tirinhas de cenoura, pepino, broto de feijão aferventado e tirinhas de kani, ou tofu para uma versão vegana. Para o molho, ela aconselha misturar molho de soja light, gengibre ralado, pimenta dedo de moça picadinha, suco de um limão e azeite de oliva. Para finalizar, salpicar gergelim torrado ou preto por cima. Esta é uma salada rica em fibras e com propriedades anti-inflamatórias, antifúngicas e termogênica.

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Rejuvenescimento da pele e íntimo

O inverno, quando chove no Recife, é ideal para fazer tratamentos dermatológicos que requerem a não exposição ao sol. Conheça alguns deles e a novidade que trata a incontinência urinária e recupera o prazer sexua Peeling – Procedimento que faz a descamação na pele, que se renova, deixando-a mais lisa e clara. Pode ser feito a partir de métodos químicos ou físicos. Na primeira modalidade são usados ácidos. O peeling pode ser superficial, médio ou profundo, a depender do tipo de agressão realizada na pele para renovação das células. Quanto mais essa agressão consegue atingir a parte mais profunda (derme), maior será a produção de colágeno, substância que dá firmeza à pele. No uso dos ácidos, essa gradação é obtida a partir do tipo de substância usada e de sua concentração. “Nas peles mais morenas ou bronzeadas evita- -se os mais agressivos”, ressalva Lígia Pessoa de Melo, dermatologista, preceptora do Hospital Octávio de Freitas O peeling superficial clareia o tom da pele e melhora as rugas mais finas. O médio atenua as rugas superficiais e médias, remove alguns tipos de manchas e estimula o colágeno. Há ainda o peeling para acnes e cravos. Realizado com ácido fenol, o peeling profundo é indicado para envelhecimento severo, cicatrizes e acnes profundas. Mas seu uso vem sendo restrito porque promove uma grande ferida e requer a sedação do paciente, o qual também precisa usar medicamento antiviral, pois corre o risco de adquirir herpes. Por isso, especialistas têm preferido outras técnicas, que proporcionam o mesmo resultado. Existe ainda o pelling de cristal, que renova a pele. “Utiliza-se uma máquina que libera cristais de alumínio, fazendo atrito e retirando as células mortas”, explica a dermatologista Thereza Pacheco. Laser - Existem vários tipos de lasers para obter diferentes resultados: peeling, rejuvenescimento, depilação definitiva, retirada de manchas entre outros. Uma das inovações é o laser de CO2, que age buscando a água da pele causando uma queimadura, por meio da vaporização dessa água. Ele estimula a produção de colágeno, melhorando a firmeza da pele e as rugas. Aparelhos mais modernos de CO2 fracionado têm a vantagemde não serem ablativos, isto é, não causam queimadura. Usado no tratamento para rejuvenescimento, cicatrizes (incluindo de acne) estrias ou flacidez.“É uma das vedetes dos consultórios dermatológicos”, ressalta Lígia. Novidade ainda mais recente, o laser Fotona, une dois tipos de laser num mesmo aparelho: o Erbium-Yag e o Nd--Yag 1064. Juntos, eles permitem uma variedade de usos que vão desde o tratamento para rejuvenescimento, flacidez, estrias, olheiras, rosácea, acne, telangiectasias (vasos muito finos), varizes e depilação definitiva (incluindo pelos finos e claros, menos os brancos). Uma das vantagens oferecidas pelo aparelho é poder ser aplicado em peles morenas e negras. O Fotona 4D também realiza uma espécie de mini-lifting, ao ser aplicado externamente e dentro da boca. “Há um estímulo do colágeno de dentro e de fora para dentro, proporcionando uma sustentação maior das bochechas, melhorando o aspecto conhecido como buldogue”, explica a dermatologista Beatriz Almeida. “É o único laser capaz de ter essa utilização, que é realizada sem que o paciente sinta dor.” Outro benefício do Fotona é seu uso na região na vulva e canal vaginal para tratamento da incontinência urinária e sensação de alargamento, ressecamento e atrofia vaginal que acometem as mulheres com o passar dos anos. "Mesmo sem partos vaginais, o relaxamento vaginal pode ser observado pela perda do tônus dessa musculatura. A menopausa piora esses sintomas, havendo diminuição progressiva do colágeno e elastina. A síndrome do relaxamento faz comque a mulher apresente perda de urina com o mínimo esforço ou espontaneamente e tenha dificuldades nas relações sexuais, minimizando o prazer para ela e para o parceiro, causando grande desconforto", explica Beatriz. O Fotona, segundo a médica, consegue recuperar a elasticidade, espessura e a umidade da vagina, estimulando a produção de colágeno, melhorando a incontinência urinária, além de permitir à mulher obter relações sexuais mais satisfatórias. "Promove também clareamento e melhora na textura e flacidez de toda a vulva e períneo", diz Beatriz. O tratamento é indolor, sem cortes e sem sangramento. "Não é preciso o afastamento das suas atividades rotineiras, apenas abstinência sexual durante cinco a sete dias após a aplicação do laser”, acrescenta a médica.   IPCA - A indução percutânea de colágeno (IPCA) é um procedimento realizado com um aparelho chamado roller, um rolo que possui pequenas e múltiplas agulhas. Elas fazem ferimentos minúsculos na pele que ao se recompor, produz colágeno.“É muito usado em manchas e cicatrizes”, salienta Lígia. Mais recentemente vem sendo utilizada a técnica de RFPM (radiofrequência pulsada percutânea de multiagulha). São aparelhos que associam essas pequenas agulhas a ondas de radiofrequência e ultrassom. A indicação de todos esses tratamentos depende do efeito desejado, do perfil do paciente e do volume de recursos que se está disposto a investir. Pode-se até fazer uma associação de técnicas. O importante é que seja realizado por um dermatologista, profissional mais preparado para executar esses procedimentos. Para realizar o IPCA, RPM e o laser de CO2 o paciente é anestesiado com cremes ou com anestesia local. O Laser Fotona utiliza cremes anestésicos tópicos.

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