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Janela de Cinema

Janela de Cinema anuncia longas The Lighthouse e Vitalina Varela para programação

O Janela Internacional de Cinema do Recife anuncia, nesta quarta-feira (30), os dois primeiros filmes de sua décima-segunda edição, a ser realizada entre os dias 6 e 10 de novembro. O terror psicológico O Farol (The Lighthouse), com Robert Pattinson e Willem Dafoe, será exibido na noite de abertura do evento, em sessão especial. O longa de Robert Eggers (A Bruxa) tem trajetória de sucesso em festivais como Cannes, Toronto e Atlantic Film Festival. A sessão no Janela será uma das primeiras exibições do filme no circuito brasileiro. O longa “Vitalina Varela”, do português Pedro Costa, também terá exibição especial. O filme retrata a vida de uma mulher cabo-verdiana de 55 anos que luta para reconstruir a vida após a morte do marido. “Vitalina Varela” recebeu dois Leopardos de Ouro no Festival de Locarno. XII Janela A edição deste ano será realizada entre os dias 6 e 10 de novembro, nos cinemas São Luiz, Fundaj Derby e o recém-inaugurado Cinema da UFPE. A programação completa, com datas, horários e venda de ingressos, será divulgada nos próximos dias. O festival segue ainda em reta de final de sua campanha de financiamento coletivo, através do benfeitoria.com/janeladecinema. O Janela Internacional de Cinema do Recife é uma realização Cinemascópio e Jaraguá Produções, com patrocínio da Prefeitura do Recife, BRDE e Fundo Setorial Audiovisual (FSA)/Ancine.

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Janela Internacional de Cinema anuncia datas

Em reta final de sua campanha de financiamento coletivo, o Janela Internacional de Cinema do Recife que sua décima-segunda edição será realizada entre os dias 6 e 10 de novembro, nos cinemas São Luiz, Cinema da Fundação (Derby) e o recém-inaugurado Cinema da UFPE. O evento já arrecadou cerca de 80% da meta estabelecida de R$ 30 mil. O crowdfunding é apoiado por personalidades importantes do audiovisual brasileiro como Sonia Braga, Maeve Jinkings, Irandhir Santos, Bruna Linzmeyer e Carla Salle. As colaborações podem ser feitas pelo link.benfeitoria.com/janeladecinema. A campanha, no entanto, é no formato “tudo ou nada”, o que significa que o valor arrecadado só será disponibilizado após a primeira meta ser atingida. O crowdfunding fica no ar até o dia 7 de novembro. O festival também terá patrocínio especial da Prefeitura do Recife, disponibilizado após a divulgação da falta de recursos. Parceira anual do evento, a PCR ofereceu um montante especial, de R$ 100 mil, para patrocinar o festival. Além de recursos solicitados via convocatória do Fundo Setorial Audiovisual, somando cerca de R$ 120 mil. O financiamento coletivo, no entanto, segue importante para a realização de um festival cada vez melhor.     Queridas Amigas e Amigos do Janela, Os tempos são difíceis mas há notícias boas. Após lançarmos a campanha de financiamento coletivo para o próximo Janela, obra de um mutirão de gente que quer ver o festival acontecer, recebemos três. A primeira, a imediata reação de apoio nas redes, e que fizeram atingirmos 80% de nossa primeira meta. As outras duas, gratas surpresas, que tornam nossa narrativa mais alegre: com o anúncio de que o Janela estava sem incentivos para ser realizado, a Prefeitura do Recife, parceira anual, entendendo a importância de que o pensamento artístico não perca agentes, de que o mercado audiovisual local não perca fôlego e de que a rede de acesso à Cultura não encolha, nos ofereceu um montante especial, de R$ 100 mil, para patrocinar o evento. Em seguida, nova notícia: recursos solicitados via convocatória do Fundo Setorial do Audiovisual, com que já não contávamos, foram concedidos ao Janela. Teremos mais cerca de R$ 120 mil. R$ 220 mil já garantidos para fazer a décima segunda edição do festival. É importante termos claro: festivais como o Janela são realizados sem fins lucrativos. Trabalhamos mediante cachês condizentes com os valores de mercado, previamente estabelecidos e aprovados em mecanismos de incentivo e sobre os quais prestamos contas aos devidos sistemas de aporte. Somos trabalhadores, justamente. Eventos de cultura, como festivais de cinema, não custam barato. Logística, remuneração, direitos de exibição, muitos e muitos detalhes. Um festival como o Janela, em especial, tem ao menos dois traços particulares: O Janela é um festival internacional, que exibe filmes estrangeiros, inclusive cópias restauradas de grandes clássicos, em diálogo direto com arquivos e distribuidoras internacionais, e arca com custos como pagamentos de direitos, transporte internacional de sempre excelentes cópias, tradução e legendagem, isto em cenário de desvalorização da moeda brasileira. Nossa equipe de produção sempre deu um jeito de viabilizar o Janela com bem menos dinheiro que festivais do mesmo perfil e porte. O Janela é como um fórum de cinema. Encontros, discussão e produção crítica são importantes, e por isso buscamos garantir que realizadores, produtores, críticos, programadores, possam estar entre nós. São custos de passagem e hospedagem para dezenas de pessoas. Cada festival faz parte da cadeia que faz o cinema feito no Brasil chegar tão longe. Um festival como o Janela está na história de muitos filmes. Quando o Janela pôde contar com incentivo da Petrobras e do Funcultura Audiovisual, chegamos a um orçamento de algo em torno de R$ 450 mil. Com isso, pudemos fazer edições de 10 dias de duração com convite a realizadores de todos os filmes brasileiros programados, filmes internacionais de diversos perfis, produção de catálogo, convidados. Dando um jeito de fazer. No ano passado, sem apoio da Petrobras, nosso orçamento foi reduzido a mais da metade. Fizemos um lindo Janela, num momento em que precisávamos nos fortalecer uns aos outros. Mas não pudemos trazer ao Recife todas as pessoas importantes. Não tivemos como produzir um catálogo do festival. Precisamos reduzir a programação à metade. Conquistamos uma edição memorável. Nos bastidores, não foram as melhores condições. Este ano, faríamos um belo e importante Janela de qualquer jeito. Mesmo que ainda menor, em condições mais difíceis ainda. Com as boas notícias, ganhamos a oportunidade de fazer novos planos. Assim como na última edição, o Janela terá 5 dias de duração. Ocorrerá entre os dias 6 e 10 de novembro, no Cinema São Luiz, no Cinema da Fundação do Derby e no recém-inaugurado Cinema da UFPE, alegria especial ocupar este equipamento sensacional em ambiente universitário. Temos muito, muito trabalho pra fazer até lá. O segundo foi reformular nossa campanha. Podemos fazer um festival mais próximo do que o Janela é, mas você ainda pode contribuir com os custos do festival, em troca de recompensas. As metas podem ser acessadas na página da campanha. A cada colaboração, esta se torna uma edição mais forte, uma edição para tempos de reforçar a importância de estar junto. Aproveitamos para agradecer dois grandes parceiros que nos apoiam desde a primeira edição, o CCBA (Centro Cultural Brasil Alemanha) e a Embaixada da França no Brasil, assim como as centenas de pessoas que colaboraram através do Benfeitoria.

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Janela de Cinema abre inscrições para curtas nacionais e internacionais

Estão abertas as inscrições para curtas-metragens da décima-segunda edição do Janela Internacional de Cinema do Recife. Os realizadores interessados devem se inscrever através do link www.janeladecinema.com.br/2019. Lá, estão disponibilizados regulamento e formulários de inscrição. A competição será dividida entre curtas nacionais e internacionais, disputando premiação do Júri. As inscrições seguem até a próxima sexta-feira (18).   Crowdfunding O festival segue em campanha de financiamento coletivo para realização neste ano. Em menos de 5 dias, o evento já arrecadou cerca de 30% da meta almejada, no valor de R$ 30.000. A campanha, no ar até o dia 7 de novembro deste ano, pode ser acessada pelo link benfeitoria.com/janeladecinema. A iniciativa de crowdfunding segue modelo já adotado por outros eventos importantes do audiovisual brasileiro, como o Festival do Rio. Em mais de uma década de história, o Janela trouxe ao Recife desde clássicos até estreias mundiais, contribuindo para a tradicional cinefilia do povo recifense. Agora, mais do que nunca, precisamos de sua ajuda.

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Janela Internacional de Cinema do Recife lança crowdfunding para décima-segunda edição

Figurinha carimbada do calendário cinematográfico recifense, o festival Janela Internacional de Cinema lança, nesta segunda-feira (07), campanha de financiamento coletivo para realização de sua décima-segunda edição. Através da plataforma Benfeitoria, os apoiadores podem contribuir com valores diversos, que serão recompensados com brindes e prêmios diversos. A campanha, no ar até o dia 7 de novembro deste ano, pode ser acessada pelo link benfeitoria.com/janeladecinema. Inicialmente, almeja-se a meta de R$ 30.000, que devem custear grande parte das operações do evento, a ser realizado no Cinema São Luiz e no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco. A iniciativa de crowdfunding segue modelo já adotado por outros eventos importantes do audiovisual brasileiro, como o Festival do Rio. Em mais de uma década de história, o Janela trouxe ao Recife desde clássicos até estreias mundiais, contribuindo para a tradicional cinefilia do povo recifense. Agora, mais do que nunca, precisamos de sua ajuda. Carta aberta aos apoiadores do Festival Queridos amigos do Janela. Aos que fazem,veem e pensam filmes. Às pessoas que de alguma forma já fizeram parte do Janela Internacional de Cinema do Recife. Os cortes no apoio à Cultura implantados pelo atual Governo Federal deixaram o Janela, já com 12 anos de trabalho, sem base para a sua realização este ano. Tais restrições têm atingido inúmeros festivais de cinema no país, e a indústria do audiovisual brasileiro como um todo. Desde 1º de janeiro deste ano, a Petrobras, nossa justa parceira há cinco anos, não apoia mais nenhum festival ou projeto audiovisual pelo país, tampouco o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O edital do Funcultura, do Governo de Pernambuco, nosso apoiador contínuo desde a primeira edição, teve seu lançamento atrasado por causa de tensões na Ancine - Agência Nacional de Cinema. 2019, portanto, será a primeira vez em que não poderemos contar com o edital pernambucano. Mais do que nunca, neste ano precisamos fazer o Janela com você. Inicialmente, a equipe do Janela cogitou a não realização do festival. Logo chegamos ao sentimento de que seria uma prova enorme de coragem cancelá-lo. Não temos esse tipo de bravura. Imaginar a Rua da Aurora deserta à noite neste ano, nas datas reservadas ao Janela, não é uma opção. De 2008, nossa estreia, até hoje, contabilizamos cerca de 130 mil espectadores utilizando em média duas salas de cinema. Nesses 12 anos, exibimos aproximadamente 1.400 filmes entre curtas, médias e longas-metragens. De filmes centenários quase perdidos a estreias mundiais. Filmes incríveis, filmes estranhos, filmes delicinha, filmes maravilhosos… Festivais de Cinema não apenas exibem filmes, mas mantêm as ideias em movimento, compartilhadas. Festivais mantêm a Cultura viva e forte. Quem vai e quem já veio ao Janela sabe da energia que circula aqui. O público, as realizadoras e os realizadores, os cinemas São Luiz e as duas salas do Cinema da Fundação. É um encontro incomum. Isso porque o Janela apresenta, a cada edição, um recorte da vida em sociedade, de filmes feitos em todo o mundo, mas também no Brasil, no Nordeste do nosso país e do Recife. Aprendemos com a comunidade e com o tempo. Em São Paulo e Rio, no Recôncavo Baiano e em Salvador, em Belo Horizonte, em Porto Alegre, na República de Curitiba e em São Luís do Maranhão, em Rio Branco, em Goiânia. Nossos festivais amigos estão procurando formas de resistir. Muitos, jovens, como nós, cada um num canto do país. Sabem o que construímos juntos e que parar é ceder e retroceder. Somos parte de uma rede extraordinária de coletivos, de fóruns, de mostras e de festivais pelo Brasil e no exterior. Ajudamos a criar talvez o momento mais prolífico, diverso e rico da história do circuito produtivo e do pensamento artístico de Cinema neste país. Uma história de conquista, de reparação e de invenção que está só no começo. Uma História que está sob ataque e não pode se desmanchar.

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Janela de Cinema do Recife: pluralidade de propostas marca segundo dia de festival

Na última quinta, segundo dia do 11º Janela Internacional de Cinema do Recife, a pluralidade de propostas ditou o tom da competitiva de curtas brasileiros no cinema São Luiz. A noite também ficou marcada pela exibição do grande vencedor da 71ª edição de Cannes, Assunto de Família. Curtas intimistas como o Bup, da diretora pernambucana Dandara de Morais, e o paulista Mesmo com Tanta Agonia, de Alice Andrade Drummond, dialogaram com propostas bem diferentes como a do curta documental Conte Isso Àqueles que Dizem que Fomos Derrotados, que acompanha três ocupações em Minas Gerais organizadas pelo MLB – Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas. No melhor estilo “câmera na mão” somos levados à tensão e nervosismo de uma noite de ocupação, experiência reforçada pela quase escuridão total.   Pluralidade confirmada pela presença do Cartuchos de Super Nintendo em Anéis de Saturno, uma viagem psicodélica guiada pelo cearense Leon Reis e da divertida ficção-científica Plano Controle. Dirigido por Juliana Antunes, o curta acompanha uma jovem em seu embate com a operadora de celular que não consegue fornecer um serviço de teletransporte (isso mesmo!) de qualidade. Após a exibição dos curtas, os realizadores participaram de um debate. Em uma das sessões mais disputadas até agora no festival, foi exibido o ganhador da Palma de Ouro deste ano, o filme japonês Assunto de Família, de Hirokazu Kore-eda. A história acompanha uma família de ladrões que resolve adotar uma menina, vítima de violência doméstica. O longa é a aposta do Japão para o Oscar 2019. O segundo dia de festival chegou ao fim com o longa Inferninho da dupla Guto Parente e Pedro Diógenes.

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