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Jovens brasileiros passam mais de 1h30 por dia no Instagram

Estar conectado nas redes sociais é sinônimo de estar atualizado e interagindo com o mundo todo através de um simples aplicativo. O Instagram, por exemplo, é o app queridinho do momento no Brasil, reunindo atividades de diversos outros aplicativos em um só. Por se tratar de uma rede com grande número de usuários, o Cuponation compilou uma média de quanto tempo os brasileiros costumam gastar na rede. De acordo com o relatório Digital in 2018, feito pelas empresas Are We Social e Hootsuite, o Brasil está entre os três primeiros países nos quais as pessoas costumam ficar mais de 9h do dia navegando na internet. Ao fazer a mesma pesquisa em cada país participante do estudo, o relatório apontou que o brasileiro está entre os dois primeiros no ranking da população que fica mais tempo nas redes sociais, sendo em média mais de 3h e meia por dia. O Cuponation realizou um levantamento com 329 jovens brasileiros de classe média entre 17 e 25 anos (público que mais utiliza o Instagram) e constatou que os jovens passam em média 1h e 32 minutos conectados à rede social por dia. Veja mais no infográfico interativo. O relatório Digital in 2018 ainda registrou que no ano passado 62% da população brasileira já estava conectada nas redes. No mundo, só em 2017 quase 1 milhão de pessoas começaram a usar as redes sociais todos os dias - o que representa mais de 11 novos usuários por segundo, segundo a última análise da eMarketer. Ao especificar a quantidade de usuários do Instagram, apesar de a rede ocupar o 6º lugar no ranking das redes mais usadas pelo mundo (Statista-2019), no Brasil o aplicativo está em 4º lugar com mais de 55 milhões de usuários e é a rede social preferida do brasileiro mensalmente ativo, ficando na frente até mesmo do Facebook, que é a principal mídia social do país, com mais de 130 milhões de usuários, segundo a Rock Content. Link da pesquisa completa: https://www.cuponation.com.br/insights/instagram-2019  

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47% dos jovens da geração Z não controlam finanças

Praticamente metade dos jovens com idades entre 18 e 24 anos, nascidos dentro da chamada Geração Z e considerados os primeiros nativos digitais, tendo crescido em um ambiente com acesso a grandes quantidades de informação, recursos tecnológicos e propensão ao autoaprendizado, não realiza o controle das finanças pessoais (47%). A principal justificativa é o fato de não saber fazer (19%), sentir preguiça (18%), não ter hábito ou disciplina (18%) ou não ter rendimentos (16%). Por outro lado, 53% afirmam controlar receitas e despesa, e apesar de bastante conectados, 26% ainda utilizam o tradicional bloquinho de papel para organizar o orçamento. Oito em cada dez entrevistados garantem ter alguma fonte de renda (78%), sendo que a maior parte (36%) trabalha com carteira assinada e 23% estão alocados em trabalho informal, fazendo bicos ou atuando como freelancers. Em contrapartida, 22% não têm rendimentos. O estudo mostra, ainda, que dos jovens que afirmam ter dinheiro guardado (52%), a maioria investe em opções pouco ou nada rentáveis: 53% mantém os valores na poupança, 25% guardam em casa e 20% na conta corrente. Os dados foram levantados em uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que avaliou hábitos de gestão das finanças pessoais desse grupo. A pesquisa integra o convênio Políticas Públicas 4.0 (PP 4.0), firmado entre o Sistema CNDL e o Sebrae, e pretende coletar insumos para a proposição de políticas públicas que contribuam com a melhoria do ambiente de negócios no país e, consequentemente, apoiem o desenvolvimento do varejo. O estudo também revela que 65% dos jovens da Geração Z contribuem financeiramente para o sustento da casa. Considerando os gastos mensais pagos com o próprio dinheiro, nove em cada dez mencionam ao menos alguma despesa, sendo que as mais comuns são: alimentação (51%), roupas, calçados e acessórios (43%), produtos de higiene e beleza (34%), TV por assinatura ou internet (31%) e contas de serviços básicos como água e luz (27%). Por outro lado, 11% têm todas as despesas e gastos mensais pagos por terceiros. Quem é a Geração Z? A Geração Z reúne os nascidos entre 1995 e 2010, que hoje têm entre nove e 24 anos – sendo que a pesquisa considerou os jovens de 18 a 24 anos. São considerados os primeiros nativos de um ambiente tecnológico definido pela mobilidade digital e pela onipresença da internet e das conexões em rede. Como consequência da hiperconectividade, é a primeira geração a crescer e chegar à vida adulta tendo acesso online e instantâneo, desde cedo, a grandes quantidades de informações. “A Geração Z está vivendo seu período de formação intelectual num contexto social e cultural de intensas transformações, em que a todo momento surgem produtos e serviços mediados pela tecnologia. Esses jovens prometem ser a próxima grande força indutora do consumo e, na verdade, já tomam parte em muitas das decisões de compra de suas famílias”, comenta o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. Metade dos jovens da Geração Z possui dinheiro guardado e maioria se revela conservadora com os investimentos Pouco mais da metade dos jovens entrevistados possui dinheiro guardado (52%), sendo as principais motivações os acontecimentos imprevistos (33%), viagens (21%) e compra da casa própria (19%). 85% guardaram os próprios recursos, enquanto 20% obtiveram esses recursos financeiros dos pais. Mas mesmo com acesso a grandes quantidades de informação, estes jovens investem em opções pouco ou nada rentáveis, com claro predomínio do uso das modalidades mais tradicionais: 53% mantém os valores na poupança, 25% guardam em casa e 20% na conta corrente. Entre os motivos de quem não guarda nenhuma quantia, 51% afirmam que nunca sobra dinheiro, 22% não têm disciplina para juntar dinheiro e 19% sentem-se desestimulados e sem esperança de juntar um bom valor a longo prazo por sobrar pouco dinheiro. Em relação aos hábitos de consumo, 56% admitem que costumam ceder aos impulsos quando querem muito comprar algo, enquanto 47% às vezes perdem a noção de quanto podem gastar com atividades de lazer e 34% gostam de ter um produto que a maioria dos seus amigos têm. Três em cada dez admitem que a forma como gastam o dinheiro é motivo para brigas frequentes com pais, familiares ou cônjuge (32%). Quatro em cada dez entrevistados já estiveram com o nome negativado (37%). Ao comentar as razões para os compromissos financeiros não pagos, os jovens mencionam a perda do emprego (24%), o fato de não terem planejado os gastos ou terem gasto mais do que podiam (21%) e o empréstimo do nome para terceiros (20%). “Embora a crise econômica e desemprego elevado ajudem, em parte, a explicar as dificuldades financeiras dos jovens, é preciso ressaltar a importância de investir na formação e na educação financeira dessa parcela da população. A seu favor eles têm a enorme familiaridade com a tecnologia e o pensamento lógico, a fluidez ao transitar entre os ambientes físico e o online, a aptidão intrínseca para absorver e compreender novas formas de interação social mediadas pelos aplicativos e ferramentas online, bem como para colocar ideias novas em prática”, comenta Costa. Somente um em cada quatro se prepara para a aposentadoria A pesquisa revela que 75% não se preparam para a aposentadoria. Dentre os que realizam algum preparo, a estratégia mais comum é a aplicação em poupança (26%), o INSS pago pela empresa (21%) – que não reflete um investimento deles mesmos –, a Previdência Privada (21%), a abertura do próprio negócio (21%) e o INSS pago de forma autônoma (19%). As razões apontadas pelos que se preparam para a aposentadoria envolvem julgar que sempre foram precavidos (35%), espelhar-se em exemplos de pessoas que não se prepararam e tiveram problemas financeiros (22%) ou mesmo em pessoas que se prepararam e, por isso, tiveram uma aposentadoria tranquila (18%). Por outro lado, aqueles que não se preparam argumentam não ter renda (27%), o fato de ser cedo, pois ainda são muito jovens

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18ª Feira de Miniempresas acontece nos próximos dias 07 e 08, no shopping RioMar Recife

Nos próximos dias 07 e 08 de setembro, 43 miniempresas irão participar da 18ª Feira de Miniempresas, no shopping RioMar Recife. O evento é a fase prática do programa Miniempresa, da Junior Achievement Pernambuco, instituição sem fins lucrativos que atua na educação empreendedora de jovens ainda na escola. O objetivo do programa, que atua com alunos do segundo ano do ensino médio de escolas públicas e privadas, é ensinar aos estudantes como planejar e operar uma empresa, na prática. Chamados de “miniempresários”, os jovens terão a oportunidade de comercializar seus produtos, que foram criados durante os cinco meses de atividades. Neste ano, participarão da rodada de negócios estudantes de várias instituições espalhadas por cidades da Região Metropolitana e interior de Pernambuco, como Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Igarassu, Ipojuca, Recife e Vitória de Santo Antão. Para chegar à feira, os jovens participaram de aulas semanais, com duração de 3h30 de duração, num total de 16 encontros. Durante esse período, foram ensinados fundamentos de economia de mercado e da atividade empresarial, através do método Aprender-Fazendo. As atividades foram ministradas por voluntários, entre estudantes universitários e profissionais de diversas áreas, que receberam treinamento da Junior Achievement Pernambuco, doaram tempo e compartilharam conhecimento com os jovens. Assim, a feira é uma oportunidade que os novos empreendedores têm de comercializar seus produtos e obter os frutos do trabalho desenvolvido durante o programa. As mercadorias foram feitas pelos próprios alunos e estarão disponíveis para compra nos dois dias de evento. Entre elas, estão luminárias, quadros decorativos, almofadas decorativas, almofadas porta-copos e balde de pipoca, amplificador de som com bambu, suporte para telefone, vasos e acessórios de moda. O estudante Jacy José, de 16 anos, da Escola Técnica Estadual Professor Lúcido Ávila Pessoa, no bairro da Iputinga, é presidente de uma das miniempresas e a dele produz dois produtos: spray educativo para ensinar cachorros a fazer as necessidades no lugar correto e álcool em gel. Ele contou que o grupo começou a fabricação depois de muita pesquisa. “Vimos que o mercado pet está em alta, facilitando nossas vendas e ajudando todos os consumidores que tem cachorro, pois ajudará na convivência com o animal. Escolhemos também o álcool em gel pela facilidade em vender, pois qualquer pessoal pode andar com ele na bolsa e porque a higienização das mãos é algo muito importante”, disse. Jacy relatou ainda como a experiência com esse projeto tem sido enriquecedora para sua formação. “Desde a primeira jornada, os nossos encontros vêm sendo de grande aprendizagem. Consegui aprender diversas atividades, como manusear dinheiro e dividir bem os grupos de produção para poder agilizar o processo”. O miniempresário espera vender todo o estoque, pois para ele os clientes não estão comprando apenas um produto, mas também a ideia de um grupo. Já a equipe da estudante Letícia Duarte, de 15 anos, aluna da Escola de Referência em Ensino Médio jornalista Trajano Chacon, no bairro do Cordeiro, pensou em proporcionar boas sensações aos compradores. “Pesquisamos e descobrimos quão preciosa é a memória olfativa. Então, decidimos produzir velas que não só deixem o ambiente mais agradável, mas que também marquem grandes momentos com quem amamos”, comentou a jovem. Letícia falou também sobre o período de produção das velas aromáticas. “Foi bastante interessante, pois aprendemos a lidar com imprevistos e a confiar uns nos outros”, lembra. Outra invenção, pensada para quem curte cinema, é a Oxente Almofadas, do grupo do estudante Pedro Barbosa, de 16 anos, da Escola de Referência em Ensino Médio Filipe Camarão, em Jaboatão dos Guararapes. Os meninos criaram uma almofada portadora de copos e potes para aproveitar bem o filme bebendo alguma coisa e comendo pipoca. “Nossa razão fundamental é trazer para os clientes inovações que envolva conforto”, contou o líder da equipe. Os produtos estarão expostos no Piso L3 do Shopping Rio Mar Recife, localizado na Avenida República do Líbano, 251, no bairro do Pina, na sexta-feira, das 11h às 22h, e no sábado, das 9h às 22h. Neste ano, o Miniempresa está sendo incentivado pelas Baterias Moura, Cartório Andrade Lima, Celpe, CERS, CESAR, Da Fonte Advogados, FeDEx, Gerdau, Grupo Moura, Plaza Shopping, PwC, Queiroz Cavalcanti Advocacia, TPF Engenharia e Ultragaz, empresas parceiras da Junior Achievement Pernambuco. O programa conta também com apoio da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco. Mais informações: (81) 3421-2277 e www.jape.org.br. DESAFIO NEXA  Para este ano, a Junior Achievement Pernambuco preparou uma novidade, o Desafio Nexa. O objetivo é ampliar o vínculo entre os achievers (alunos que participam do programa) e o Nexa PE (Núcleo de ex-achievers), aproximando o núcleo de miniempresas e desenvolvendo algumas habilidades nos miniempresários, através da diversão e aprendizado. Dividido em duas etapas, os participantes desenvolveram a primeira parte durante os meses de julho e agosto, gravando vídeos em pontos turísticos das suas cidades convidando os Nexas de outros estados a comparecerem a eventos da instituição. Dois representantes do desafio de cada miniempresa receberão atividades para cumprir em um tempo determinado, para poder receber a pontuação. Entre elas, estão a batalha de memes, troca de stand e tirar foto com os associados do Nexa de outros estados. Na batalha de memes, os participantes deverão fazer memes das pessoas que estão circulando na feira e na troca de stand os alunos deverão ir para os stands dos concorrentes e aprender sobre o assunto para vender os produtos dos outros grupos. As pontuações adquiridas no desafio serão registradas e divulgadas na formatura de miniempresa. SOBRE A JUNIOR ACHIEVEMENT A Junior Achievement é uma associação educativa, sem fins lucrativos, criada nos Estados Unidos em 1919, com o objetivo de levar o empreendedorismo aos jovens, ainda na escola. Atualmente, o trabalho da associação estende-se a mais de 120 países. No Brasil, a Junior Achievement atua, desde 1983, nos 27 Estados, através da parceria com a iniciativa privada. Os projetos da Associação já beneficiaram 3 milhões de crianças e jovens brasileiros. Em Pernambuco, atua desde 2003. O objetivo é oferecer educação econômica-prática e experiências no sistema de

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Estudantes de todo o país e do exterior mostram sua ciência no Recife

A partir desta quinta (09), 270 projetos científicos de estudantes e 30 trabalhos de professores estarão expostos no Shopping Paço Alfândega. É a 23ª edição da Ciência Jovem, feira internacional de Ciências que, anualmente, reúne o que de melhor é produzido nas escolas do país. Haverá trabalhos de todos os estados do Brasil, além de México, Paraguai, Chile e Colômbia. O evento acontece na quinta, sexta e sábado (09, 10 e 11), a partir das 10 horas. A Ciência Jovem é organizada pelo Espaço Ciência - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo do Estado e promete atrair um público de mais de 10 mil pessoas. Os projetos são realizados por estudantes de escolas públicas ou particulares, em cinco categorias: Iniciação à Pesquisa, para Educação Infantil e Fundamental 1; Divulgação Científica, para alunos do Fundamental 2; Iniciação à Pesquisa, para estudantes do Ensino Médio; Desenvolvimento Tecnológico, para projetos do Ensino Médio que resultem em um produto; e Francis Dupuis, para trabalhos internacionais. Já os professores podem compartilhar experiências pedagógicas exitosas por meio da categoria Educação Científica, que inclui apresentação oral e exposição em banners. Para Antônio Carlos Pavão, diretor do Espaço Ciência, as grandes ideias surgem dos jovens, só é preciso que sejam estimuladas. “As Feiras de Ciência são uma revolução pedagógica. Elas fogem do modelo do professor que sabe tudo e repassa aos alunos. É um trabalho colaborativo em que as questões são lançadas para investigação e descoberta”, afirma Pavão. No caso da Ciência Jovem, as escolas são estimuladas a elaborar projetos durante todo o ano letivo, de forma articulada ao conteúdo curricular. “No início do ano, lançamos as pré-inscrições, que garantem um ponto a mais no resultado final”, explica Eulália Almeida, da coordenação da Ciência Jovem. Mais de 500 projetos se inscreveram e foram submetidos à análise da Comissão Avaliadora. Para a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo de Pernambuco, Lúcia Melo, o evento demonstra como a ciência é capaz de despertar o interesse de estudantes e da sociedade. “É uma oportunidade para disseminar o conhecimento científico, o que é fundamental para a segurança, autonomia e liberdade de uma nação", destaca. A qualidade dos trabalhos da Ciência Jovem pode ser comprovada pelos resultados obtidos em outros eventos. Os projetos premiados são credenciados para participar de outras Feiras Internacionais e boa parte deles garante destaque. É o caso do grupo de Limoeiro, que foi vencedor de Feira realizada no Rio Grande do Sul e segue para o México no ano que vem; ou do grupo de São Vicente Férrer que foi premiado no México e credenciado para feiras em Porto Rico e na Argentina. Outras iniciativas, como o aplicativo de combate ao Aedes Aegypti criado pelos estudantes de Jardim Brasil, chegaram a ser avaliadas por representantes do Ministério da Saúde, em Brasília, e Secretaria de Saúde do Estado, como alternativas de políticas públicas de Saúde. A avaliação dos trabalhos é feita por uma comissão com cerca de 150 profissionais especializados das universidades locais. Os resultados são divulgados no último dia da Feira, durante a cerimônia de encerramento, que tem início às 15 horas. SERVIÇO: 23ª CIÊNCIA JOVEM Dias 9, 10 e 11 no Shopping Paço Alfândega De 10h às 18h Cerimônia de Abertura – 09/11, 14h Cerimônia de Encerramento – 11/11, 15h

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Da ciência jovem para o mundo

O grupo do Educandário Tércio Correia, de São Vicente Férrer, município do Estado de Pernambuco, foi premiado no Encuentro Internacional de Ciencia, Tecnología e Innovación, realizado no México de quinta a sábado (24 a 27 de maio). No ano passado, eles foram vice-campeões na 22ª Ciência Jovem, Categoria Iniciação à Pesquisa, e ganharam a credencial para participar da Feira mexicana. Únicos representantes brasileiros no México, dentre sete países latino-americanos, eles seguem no ano que vem para outras duas Feiras Internacionais: em Porto Rico e na Argentina. O PROJETO - O professor Flávio Cavalcanti e os alunos Jessé Alves e Heitor Costa representam um grupo de treze alunos do 5º ano Fundamental que, durante dois anos, criou, manteve e cuidou de uma horta escolar. Além disso, os produtos colhidos entraram no cardápio da escola e embasaram um trabalho de reeducação alimentar. Espaço Ciencia Na primeira etapa, o projeto, sob a supervisão do professor Flávio, envolveu a preparação do terreno, mobilização das turmas, plantação e manutenção da horta. Cada problema surgido envolvia pesquisas para a busca de soluções. Foi o caso do ataque de formigas: “pesquisamos e utilizamos dois inseticidas naturais. Aplicamos fumo e borra de café nas laterais e borrifamos as folhas com arruda”, diz o professor. Já para resolver o problema do solo seco, os estudantes fizeram uma composteira: “Usamos fezes de animais, cascas de frutas e folhas secas”, explica Jessé. Sementes e mudas vinham da contribuição dos alunos que moravam nas áreas rurais: coentro, cebolinha, batata, chuchu, cenoura e árvores frutíferas. Os produtos da horta passaram a ser inseridos no cardápio da cantina da escola e motivaram uma segunda etapa do Projeto: a reeducação alimentar. Para apresentar no México, o grupo introduziu no projeto uma variação: como São Vicente Ferrer é a terra da banana, os alunos fizeram oficinas de culinária e de artesanato à base do produto. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Jovem brasileiro possui padrões machistas, diz pesquisa

Em meio ao assombro provocado no País pela notícia do estupro da garota de 16 anos no Rio, uma pesquisa do Instituto Avon em parceria com o Data Popular mostra como o jovem brasileiro possui um comportamento machista. A enquete mostra que para 51% dos entrevistados, a mulher deve ter a primeira relação sexual com um namorado sério; 41% concordam que a mulher deve ficar com poucos homens; para 38% a mulher que tem relações sexuais com muitos homens não é para namorar e 25% afirmam que se uma mulher usa decote e saia curta, é porque está se oferecendo para os homens. Outra pesquisa do Instituto Avon em parceria com o Data Popular (Percepções dos homens sobre a violência doméstica contra a mulher – 2013), mostra que 56% dos homens admitem ter cometido alguma atitude caracterizada como violência, como xingamentos, empurrões, ameaças, agressões físicas, humilhação, obrigar a fazer sexo sem vontade ou ameaças com armas. Além disso, a pesquisa aponta que cerca de 52 milhões de brasileiros confirmam que possuem algum conhecido, parente ou amigo que já foi violento com a parceira. No entanto, apenas 9,4 milhões de homens dizem que já tiveram tal atitude. "Estes números revelam que alguns comportamentos ainda não são vistos como violentos. A pesquisa também mostra que, dentre os homens que cometeram agressão, a minoria cometeu uma dessas atitudes apenas uma vez", explica Mafoane Odara, coordenadora de projetos do Instituto Avon.   Para o diretor-executivo do Instituto Avon, Lírio Cipriani, a mudança de percepção é fundamental para mudar o cenário da violência contra a mulher no País. "É alarmante saber que grande parte das mulheres brasileiras já foram ou serão, de alguma forma, assediadas ou desrespeitadas. Esse cenário precisa mudar e, para tanto, é preciso promover uma mudança cultural sobre o papel de cada um no enfrentamento a violência com a mulher e sensibilizar a população para importância da convivência pacífica e respeitosa entre homens e mulheres", disse. O estudo também mostra que cerca de 79% das jovens brasileiras já foram assediadas, receberam cantadas ofensivas, violentas e desrespeitosas ou foram abordadas de maneira agressiva em festas ou em locais públicos. Além disso, 44% das entrevistadas já foram assediadas ou tiveram o corpo tocado por um homem sem consentimento em festas. Além disso, 30% alegaram já terem sido beijadas à força. Quase metade (45%) das mulheres entrevistadas tiveram que tomar alguma atitude mais severa para evitar o assédio do ex após o término de um relacionamento: 26% bloquearam o endereço de e-mail do ex-parceiro e 25% pararam de ir a locais que frequentavam com regularidade. Além disso, 37% das mulheres já tiveram relações sexuais sem camisinha por insistência do parceiro.   O estudo Percepções dos homens sobre a violência doméstica contra a mulher também mostra que: 85% acham inaceitável que suas parceiras fiquem alcoolizadas; 69% não concordam que elas saiam com amigos sem sua companhia; 46% consideram inaceitável que suas companheiras usem roupas justas e decotadas; 89% dos homens consideram inaceitável a mulher não manter a casa em ordem; 4% dos homens declararam que ao menos uma parceira (atual ou ex) já procurou a Delegacia da Mulher ou a polícia para denunciá-lo; 29% deles apontam que "o homem só bate porque a mulher provoca"; Para 23% dos homens, "tem mulher que só para de falar se levar um tapa"; Para 12%, "se a mulher trair o marido, ele tem razão em bater nela"; 67% dos autores de violência presenciaram discussão entre os pais na infância, enquanto entre os não-agressores este número cai para 47%; 81% dos homens agressores apanhou de algum adulto quando criança. Segundo o estudo Violência contra a mulher no ambiente universitário, divulgado pelo Instituto Avon no ano passado, mais de 700 mil mulheres devem ser vítimas de assédio ou violência dentro das faculdades apenas este ano. A pesquisa mostra que 7% das universitárias afirmam que foram drogadas sem seu conhecimento e 7% já foram forçadas a ter uma relação sexual nas dependências da instituição ou em festas acadêmicas. Significa que 200 mil mulheres vão estar expostas a esta situação este ano. Violência contra a mulher no Brasil A taxa de homicídios contra mulheres no país aumentou 8,8% entre 2003 e 2013, segundo o estudo Mapa da Violência 2015 - Homicídios de Mulheres, produzido pela Flacso. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um caso de estupro é notificado no Brasil a cada 11 minutos. Como menos de um terço dos estupros são registrados, é possível que eles ocorram a cada minuto no País. De acordo com o Ministério da Saúde, o abuso sexual é o segundo maior tipo de violência praticada no Brasil. Segundo o levantamento, 70% das pessoas estupradas são crianças e adolescentes de até 17 anos (cerca de 350 mil pessoas ao ano).  

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