Arquivos JOVENS - Página 2 de 3 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

JOVENS

Por que jovens podem ter cabelos brancos?

Apesar de ser mais comum após os 40 anos, não é raro encontrar jovens que contam com alguns fios brancos no cabelo. Por que isso ocorre exatamente? “Normalmente eles surgem após os 30 anos e em decorrência de fatores genéticos, formação de radicais livres, períodos de maior stress físico e emocional, mas às vezes estão presentes até mesmo ao nascimento por doenças genéticas. O bulbo apresenta um número limitado de melanócitos, células capazes de produzir a cor (melanina), quando este estoque termina, aquele bulbo irá produzir apenas fios brancos”, afirma a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia. “Esse processo, conhecido como canície capilar, pode ocorrer de forma precoce antes dos 20 anos de idade. Quando isso acontece, é importante procurar um dermatologista para exame e diagnóstico. Pode ser apenas uma forma familiar (genética) de canície familiar ou estar relacionada a déficits nutricionais (como de vitamina B12) ou patologias (vitiligo, alopecia areata, alterações da tireóide). A forma familiar precoce não tem nenhuma gravidade ou significado clínico”, acrescenta a Dra. Paola Pomerantzeff, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Segundo a Dra. Paola, a canície é pré-determinada geneticamente, tanto seu início (com quantos anos se iniciará) quanto seu tempo de progressão (em quanto tempo a pessoa estará com todos os fios de cabelos brancos). Mas o estresse oxidativo também está envolvido no processo, segundo a Dra. Claudia: “As células produtoras da melanina são danificadas pelo estresse oxidativo acumulado ao longo dos anos e, também, o empacotamento e migração do pigmento para dentro do fio não ocorre com eficácia. O resultado é o surgimento dos primeiros fios brancos.” De acordo com a médica, como o estresse oxidativo acelera a canície, o tabagismo e a exposição à poluição devem ser evitados, já que produzem muitos radicais livres. “O estresse é reconhecido como um liberador de mensageiros pró-inflamatórios, o que pode piorar o processo de estresse oxidativo e acelerar o embranquecimento dos fios. Isso acontece em situações de estresse contínuo, por exemplo pessoas que passam por um período de estresse e ansiedade por dois ou três anos, por conta do trabalho e do estilo de vida. Com isso, os cabelos grisalhos aparecem antes do previsto”, diz a Dra. Claudia Marçal. Como o cabelo branco tende a sofrer mais com os efeitos nocivos da radiação UV, além de ser mais ressecado, mais poroso, com mais tendência a ficar amarelado e mais suscetível à ação dos radicais livres, ele exige mais cuidados principalmente com a hidratação e proteção desse fio. Segundo Mika Yamaguchi, farmacêutica e diretora científica da Biotec Dermocosméticos, dois novos ativos são importantes para tratar o fio ressecado: Nano Care Fiber e ProCare AOX. “O primeiro é uma nanoemulsão formada por ativos altamente hidroscópios como o xilitol, que melhora a flexibilidade e maleabilidade do fio, restabelece a hidratação natural, restaura o brilho e reequilibra o balanço hídrico, com a vantagem de trazer resultados imediatos, pois tem alto poder de permeação e difusão na fibra. Já o segundo, tem composição rica em fitoquímicos antioxidantes com permeação intra e intercelular que previnem os danos estruturais causados pelo estresse oxidativo”, afirma Mika. A especialista ainda cita os ativos Hydra.Sil, que protege a hidratação interna do fio, e Liponutrium Hair, que proporciona reparação profunda dos fios. “Por fim, é sempre importante consultar um dermatologista, que poderá indicar fórmulas orais com vitaminas e ativos como Exsynutriment, In.Cell e Bio-Arct para tornar esse cabelo mais forte e resistente”, finaliza a dermatologista Dra. Claudia Marçal.

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Shopping Tacaruna abre temporada de espetáculos infantis em julho

Neste mês de julho, o palco do rooftop do Shopping Tacaruna será exclusivo para apresentações de espetáculos infantis, durante os sábados e domingos, às 17 horas. Com produção do Grupo Cênico Humantoche, serão apresentadas releituras de clássicos como “Alice”, “Branca de Neve”, “Cinderela”, entre outros. A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço. No sábado (13), o espetáculo “Alice, o Musical das Maravilhas” conta a história de uma menina muito curiosa, que ao ver um coelho branco passar correndo o seguiu e acabou caindo em um túnel. Então, Alice chega ao País das Maravilhas, um lugar mágico que diminui e aumenta de tamanho várias vezes ao longo da trama. Uma rainha muito bela, porém, má e invejosa, resolve mandar matar sua enteada Branca de Neve, uma princesa muito bondosa. Isso porque, segundo seu espelho mágico, ela era a mais bela de todas. “Branca de Neve – O Musical”, no domingo (14), a princesa foge pela floresta e encontra uma linda casinha onde vivem os sete anões, que passam a protegê-la. Já em “A Lâmpada das Maravilhas”, no sábado (20), após o sultão ordenar que sua filha, a princesa Jasmine, ache um marido rapidamente, ela foge do palácio. Jasmine encontra um tipo meio malandro, Aladdin, que conquista seu coração. Porém ambos são achados pelos guardas de Jafar, o vizir do sultão. Jafar criou um feitiço para dominar o sultão, se casar com Jasmine e se tornar ele mesmo o sultão. No domingo (21), é a vez do público se encantar com o “Mágico de Oz”. A história conta o sonho de Dorothy que, acompanhada do cachorro Totó, deixa o sítio onde mora com os tios e viaja até o mundo de Oz. Uma terra mágica e distante, além do arco-íris. O último final de semana de julho traz o espetáculo “Cinderela e o Sapatinho de Cristal”, no sábado (27). A temporada termina no domingo (28) com o musical “Uma Aventura Congelante” que conta a história de duas princesas, filhas do rei e da rainha de Arendelle. Serviço: Espetáculos infantis em cartaz no Shopping Tacaruna em julho Às 17h no rooftop do Shopping Tacaruna Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço Informações: www.shoppingtacaruna.com.br Programação: 13/07 - Alice, O Musical das Maravilhas 14/07 - Branca de Neve, O Musical 20/07 - A Lâmpada das Maravilhas 21/07 - O Mágico de Oz 27/07 - Cinderela e o Sapatinho de Cristal 28/07 - Uma Aventura Congelante

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Adolescentes brasileiros ficam 12 horas por dia no celular

"Quantas horas por dia o celular está ao alcance das suas mãos?" Essa foi a pergunta feita no questionário on-line Phone Life Balance, realizado globalmente pela Motorola em 2018 e que, no Brasil, contou com a participação de mais de 65 mil adolescentes. As respostas dos jovens, cujas idades variam entre 10 e 19 anos, refletem a importância do telefone celular na vida deles. Seis de cada dez adolescentes têm o celular ao alcance das mãos 12 horas por dia. Em outras palavras, 60% dos jovens têm o smartphone em mãos durante metade do dia. A relevância do celular na vida cotidiana dos jovens fica ainda mais clara quando se analisam os dois extremos da tabela: somente 1% disse ter o celular ao seu alcance por uma hora ou menos. Já no outro extremo, 30% afirmaram ter o celular ao seu lado durante as 24 horas do dia, ou seja, o deixam próximo até enquanto dormem. "Assim como a pesquisa realizada no Brasil, as internacionais também confirmam que os adolescentes mantêm o celular ligado 24 horas por dia. A pergunta da pesquisa da Motorola dá um passo a mais: o telefone não só está ativo, como também fica nas mãos deles praticamente o tempo todo. Não é que eles tenham acesso enquanto realizam outra atividade, a atividade é o próprio celular", explica Roxana Morduchowicz, especialista em cultura juvenil, consultora da Unesco e autora do livro Ruídos na Web. Por ser um dispositivo portátil, o celular faz com que sua tela seja a que mais acompanha os adolescentes durante o dia. Em todo o mundo, o celular é a tela principal (e em muitos casos, a única) na vida dos jovens. Eles realizam todas as suas atividades nela: falam com amigos, escutam música, buscam informações, jogam e realizam as tarefas escolares. "A vida diária dos adolescentes do século 21 se define por sua relação com as telas. As tecnologias vêm transformando a maneira como eles aprendem, leem, se informam, se divertem, assistem a filmes, séries, escutam música e se relacionam com os amigos. Trata-se, sem dúvida, de transformações muito recentes e muito dinâmicas: há 10 anos, nenhum adolescente acessava as redes sociais e, hoje, não existe nenhum fora delas. Em apenas uma década, as redes sociais se converteram na principal atividade dos jovens, quando navegam pela internet", afirma Roxana. Por isso, segundo a especialista, não é de surpreender que eles deixem o celular ligado as 24 horas do dia, ou que, como demonstra o estudo, esteja ao alcance de suas mãos durante metade do dia. Essa situação se intensifica quando chegam as férias. Durante o recesso escolar, os jovens têm mais tempo livre e, portanto, muito mais horas para passar navegando pela rede no smartphone. Um bom ponto de partida para tentar resolver essa questão é entrar em um acordo com o jovem, quanto ao tempo de uso do dispositivo e as tarefas que ele deve realizar. Dessa maneira, pais e filhos podem decidir em quais momentos podem ficar livres das telas e quais outras atividades podem realizar, para que a tecnologia não ocupe a totalidade do tempo livre nas férias. Ler um livro, compartilhar uma atividade em família, ir a uma praça, a um clube, ao cinema, ao museu ou à casa de um amigo podem ser momentos apropriados para ficar livre da tecnologia e deixar o celular em segundo plano. A respeito da relação dos mais velhos com os celulares dos filhos, é importante que os adultos estejam atentos à maneira que eles usam as tecnologias. Isso se reflete na necessidade dos pais de incorporar uma nova pergunta ao diálogo familiar: "O que você fez hoje na internet, quais páginas você conheceu, com quem se comunicou, houve algo de que você gostou ou não?" Essa é a melhor maneira de conhecer, saber e compartilhar o uso que os filhos fazem das tecnologias, conclui a consultora.

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Mutações não hereditárias são principal causa de câncer de mama em mulheres jovens

Maria Fernanda Ziegler/via Agência FAPESP Cerca de 80% dos casos de câncer de mama em mulheres jovens, com idades entre 20 e 35 anos, podem ser causados por mutações somáticas – alterações genéticas nas células da mama que não têm origem hereditária. Foi o que constatou um estudo feito no Centro de Investigação Translacional em Oncologia (LIM 24) do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) com apoio da FAPESP. O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum em mulheres – a estimativa é de 59 mil novos casos no Brasil em 2018 – e ocorre principalmente naquelas que têm mais de 50 anos e já se encontram na menopausa. No entanto, 4,5% dos casos da doença acometem mulheres jovens, entre 20 e 35 anos de idade. Por ter diagnóstico mais difícil e ser pouco esperado, normalmente o tratamento nesses casos é iniciado quando a doença já está em estágio mais avançado e apresenta maior taxa de mortalidade que em mulheres mais idosas. Nos resultados do estudo, publicado na revista Oncotarget, são destacados os dois fatores mais importantes para o câncer de mama: o hereditário, quando a pessoa herda uma mutação genética dos pais, que predispõe ao câncer; e as mutações somáticas, que ocorrem na célula da mama ao longo do tempo. “Estudamos esse segundo fator, que descobrimos ser também o mais comum em mulheres jovens com câncer de mama e do qual pouco se sabe”, disse Maria Aparecida Koike Folgueira, pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e uma das autoras do artigo, resultado do trabalho de doutorado de Giselly Encinas, com Bolsa da FAPESP. O trabalho teve colaboração de pesquisadores do Icesp, da FMUSP, do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), do Ontario Institute for Cancer Research (Canadá) e da University of Toronto (Canadá). No estudo, foram analisados os casos de 79 pacientes do Icesp e IBCC com menos de 36 anos e diagnosticadas com câncer de mama. Treze pacientes (16,4%) apresentavam mutações germinativas nos genes BRCA1 e 2, que são alterações que têm a hereditariedade como base. O estudo identificou ainda outros genes herdados, que são menos comuns que o BRCA1 e 2. Dos tumores não hereditários, oito (com expressão positiva de receptores de estrogênio, ou seja, subtipo luminal) foram submetidos ao sequenciamento do exoma – parte do genoma onde estão os genes que codificam proteínas – e integrados para análise a outras 29 amostras luminais existentes em outros bancos de dados. “Dentre todos os tumores que acometem pacientes jovens, 25% são câncer de mama. É também o tipo mais comum em jovens. Há poucos estudos nessa área. Enquanto existem 2 mil tumores de mama sequenciados e disponíveis em bancos de dados, apenas 29 tumores (subtipo luminal) que acometem mulheres jovens tinham sido caracterizados. Nosso grupo sequenciou outros oito e analisamos os dados conjuntamente com os outros 29 já existentes”, disse Folgueira à Agência FAPESP. Com a análise dos dados, a equipe estabeleceu informações importantes sobre a ocorrência de câncer de mama causado por mutações somáticas em mulheres jovens. Folgueira explica que as células da mama, em especial, proliferam a cada ciclo ovulatório – proliferam e entram em apoptose (morte celular) –, o que faz com que elas tenham maior chance de uma mutação ao acaso. “Mais de 40% dos casos estudados apresentaram mutação somática em gene que codifica proteína de reparo de DNA, ou seja, o surgimento do câncer veio de um problema em algum sistema de reparo de DNA, que se originou na própria célula da mama e não foi herdado”, disse Folgueira. BRCA1 e BRCA2 Mutações ocorrem o tempo todo, seja por metabolismo celular ou duplicação das células (replicação do DNA), entre outras causas. Tanto que cabe a uma enzima específica – DNA polimerase – criar duas cadeias de DNA idênticas, a partir de uma única molécula de DNA original. Porém, ela pode não ser muito fiel à cópia, gerando erros nessas replicações. Para que o erro do DNA polimerase não passe adiante, existe ainda um sistema de reparos de DNA e, de acordo com o estudo feito no Icesp, 43% dos casos de câncer de mama em mulheres jovens estão relacionados a mutações em genes desse sistema. “Se a célula prolifera bastante ela tem mais chance de ter uma mutação ao acaso e é isso que parece ocorrer nos casos que estudamos”, disse Folgueira. O problema se assemelha aos casos de mutações genéticas hereditárias, onde o mais comum são alterações nos genes BRCA1 e BRCA2. Eles ficaram mundialmente conhecidos em 2013, quando a atriz norte-americana Angelina Jolie anunciou ter se submetido à mastectomia bilateral após ter descoberto, a partir de um exame com base no sequenciamento genético, que teria risco elevado de desenvolver câncer de mama. “Os genes BRCA1 e BRCA2 codificam proteínas importantes que participam do reparo do DNA. Quando esse sistema não funciona, esse DNA fica mais propício a sofrer mutações, e o acúmulo delas gera uma célula alterada, neoplásica, que pode desencadear o câncer”, disse Folgueira. Além de verificar que a hereditariedade não é a causa principal de câncer de mama em mulheres jovens, o estudo constatou que em torno de 50% dos tumores apresentam mutações somáticas patogênicas em genes que controlam a transcrição gênica e consequentemente a síntese proteica – mais problemática por ser uma função em que é mais difícil dizer se está associada à doença ou não. “No estudo, encontramos também mutações patogênicas em genes associados à regulação positiva da transcrição gênica em 54% dos tumores”, disse. Para a pesquisadora, embora a descoberta não altere momentaneamente o tratamento e atenção à população de mulheres jovens, ela surge como uma indicação. “Reparo de DNA é muito importante e um dos tratamentos no câncer de mama metastático, os inibidores da enzima PARP, por exemplo, é direcionado a pacientes com mutação germinativa em BRCA1 e BRCA2. Existem estudos clínicos em andamento para avaliar se este tratamento pode também beneficiar pacientes que apresentam mutações somáticas em outros genes de reparo, além de BRCA1 e BRCA2. Este

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FGV lança Índice que aponta que jovens são menos otimistas quanto à tecnologia

Estudo do professor André Miceli, coordenador do curso de MBA em Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV), indica o impacto da tecnologia na vida do brasileiro. O Índice de Confiança Digital (ICD) mede a confiança de consumidores em diversos segmentos, como mudanças políticas, sociais, econômicas, ambientais ou mesmo tecnológicas. O ICD constatou que numa escala de 1 a 5, o brasileiro possui uma expectativa positiva em relação à tecnologia, no valor final de 3,92. Na mesma proporcionalidade, o estudo aponta que 4,38 esperam sempre o melhor da tecnologia; 3,74 acreditam que vão perder o emprego e 3,05 afirmam que ela traz angústia. "Acompanhar a mudança nesse indicador ao longo do tempo será uma fonte de informação importante para mapear quais fatores exercem força sobre a confiança digital e como esse fator pode indicar um comportamento no mercado como um todo", explica o coordenador do MBA em Marketing Digital da FGV André Miceli. A pesquisa aponta ainda que os jovens são menos otimistas quanto à tecnologia. O estudo ressalta que, apesar dos jovens de 13 a 17 anos serem os que mais usam a tecnologia para relaxar, eles possuem quatro dos piores desempenhos das sete perguntas do ICD. "O que mais chama atenção é a sensação de angústia e ansiedade, que resulta no pior índice de confiança digital entre todas as outras segmentações por idade", destaca o professor da FGV. O público com mais de 65 anos possui o pior desempenho em 3 das 7 perguntas, embora com ICD mediano. Entretanto, chama a atenção o comportamento perante a afirmação "Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia" – 80% concordam, mesmo que parcialmente, com essa afirmação. "Isso nos leva concluir que esse público é o que mais se sente ameaçado pelos novos recursos", conclui André Miceli. Crise econômica x tecnologia – Apesar do cenário político e econômico no Brasil vir oscilando nos últimos anos, a primeira amostra do ICD revelou que 91% dos entrevistados espera o melhor da tecnologia. "Ninguém, entre as 1.158 pessoas entrevistadas de todas as regiões, faixa etária, gênero ou escolaridade, discorda plenamente que espera sempre o melhor da tecnologia", analisa o especialista em marketing digital.

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Câncer colorretal é cada vez mais frequente em jovens

Sangue nas fezes, alterações dos hábitos intestinais, desconformo abdominal, perda de apetite e diarreia. Esses são alguns dos sinais apresentados por um dos tipos de câncer mais preveníveis, curáveis e letais, o colorretal. A doença atinge mais de 36 mil pessoas no Brasil anualmente, de acordo com as estimativas do Inca para 2018 – é o segundo mais frequente em mulheres e o terceiro, em homens. Seu rastreamento é indicado a partir dos 50 anos (OMS), mas segundo estudo da Sociedade Americana de Câncer, dobrou o número de casos em jovens adultos. Obesidade e sedentarismo são algumas das razões pelas quais 30% dos diagnósticos são em quem tem menos de 55 anos. Assim, o documento divulgado pela Sociedade Americana conclui que indivíduos nascidos em 1990 têm quatro vezes mais chance de desenvolver câncer de reto e o dobro de chance de ter o de intestino, se comparado com alguém nascido na década de 1950. Os fatores de risco em jovens estão ligados justamente ao estilo de vida, como indica outro estudo, publicado no British Medical Journal. Segundo ele, a cada 5kg/m2 ganhos no índice de massa corporal (IMC), aumenta 9% o risco de desenvolver câncer colorretal em homens. O Dr. Tomazo Franzini, diretor da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), esclarece que a obesidade está ligada a diversos tumores, especialmente aos que acometem o aparelho digestivo. “Contudo, ela não é a causa em si, mas a consequência de uma série de maus hábitos, de estilo de vida e alimentares”. O especialista ressalta a necessidade de campanhas educacionais sobre a neoplasia. “Precisamos conscientizar a população - e os próprios médicos - a respeito desse aumento. Em jovens, o diagnóstico costuma ser tardio justamente por falta de informação: sem saber os sintomas e a possibilidade de desenvolver a patologia, tardam a procurar um especialista e, logo, a obterem o diagnóstico e iniciar o tratamento”, analisa. Abrangendo tumores que agridem o cólon e o reto, segmentos do intestino grosso, o câncer colorretal é identificado pela colonoscopia, exame que permite a visualização direta do interior do reto, cólon e parte do íleo terminal. O procedimento é a principal ferramenta para rastrear a neoplasia, uma vez que pode identificar lesões pré-oncológicas, conhecidas como pólipos, e removê-las durante o próprio procedimento. Ou seja, é capaz de prevenir, diagnosticar e tratar o câncer. “A colonoscopia é fundamental no enfrentamento do avanço dos casos da doença, por isso, precisamos desmitifica–lo e ampliar o acesso à informação sobre a doença e suas formas de prevenção. Os sinais são sutis e podem ser confundidos com outras doenças, por isso um especialista deve ser procurado sempre que houver quaisquer suspeitas de problemas no aparelho digestivo”, conclui.

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Projeto incentiva jovens a reciclar, reduzir e reutilizar

Com o objetivo de conscientizar os jovens sobre a importância da preservação do planeta, a instituição sem fins lucrativos Junior Achievement criou o projeto “Nosso Planeta, Nossa Casa”, que repassa sugestões para minimizar o impacto de nossas ações sobre o meio ambiente. O programa destaca a importância de reduzir, reciclar e reutilizar. “A ideia é fazer uma reflexão sobre o conceito de sustentabilidade e o comprometimento dos alunos com o planeta, abordando questões como o consumo consciente de energia, água e coleta seletiva”, explica a gerente administrativa da organização em Pernambuco, Olga Lucena. Assim, “Nosso Planeta Nossa Casa” busca formar verdadeiros multiplicadores da cultura do uso sustentável dos recursos naturais. De uma forma dinâmica, os estudantes aprendem sobre a situação atual do planeta, refletem sobre o uso dos recursos naturais no cotidiano e conhecem alternativas de ações em prol do meio ambiente. “Os alunos são alertados sobre a importância de preservar nosso meio atualmente e para as futuras gerações”, conta Olga. E como a Junior Achievement é uma organização que atua com educação e empreendedorismo, programa destaca ainda que a sustentabilidade está presente em nossas relações de modo geral, com o planeta e uns com os outros. “Então, mostramos também que empreender está presente em fazer ações no cotidiano inovadoras que demonstrem seu cuidado com o meio ambiente e tornar isso uma prática em nossas casas”, esclarece a gerente administrativa da Junior Achievement Pernambuco. Para disseminar a filosofia e as práticas de sustentabilidade localmente, em parceria com a Arconic Foundation, o programa será desenvolvido com 7mil estudantes do sexto ao oitavo ano do ensino fundamental, em escolas públicas do Recife, Olinda, Igarassu e Itapissuma. A aplicação, através de 200 professores voluntários, será entre 12 de março e 20 de abril. A Junior Achievement Pernambuco fica na Rua do Riachuelo, nº 105, sala 901, Boa Vista, Recife (PE). Mais informações: (81) 3421.2277 e 98162.1035. DICAS PARA CUIDAR DO MEIO AMBIENTE - Separe o lixo orgânico do seco - Incentive a coleta seletiva na sua comunidade - Priorize o uso de materiais reciclados - Não desperdice água. Que tal reaproveitar a água a máquina de lavar ou do banho para descargas ou lavar o quintal?

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Temporada de teatro para crianças e jovens

Com o objetivo de manter a tradição da oralidade e a contação de história como caminhos para aprendizados e estímulo à criatividade, a Mostra Marco Camarotti de Teatro para Infância e Juventude vai começar no dia 19/11. A programação vai trazer espetáculos pernambucanos voltados a esse público, além de oficinas para interessados em atuar nesse campo. A abertura (19/11) será às 16h, com “Histórias do Meu Povo”, que traz a cultura romana aos palcos por Roma Júlia. No dia 23/11, a Cia Agora Eu Era vai apresentar “Pequenos Mares” em dupla apresentação, às 15h e 15h30. No dia 25/11, Fiandeiros vai apresentar “Histórias por um fio’’, às 16h. No dia seguinte (26/11), no mesmo horário, a Cia Agora Eu Era volta ao teatro para apresentar “Histórias Fantásticas”. Em dezembro, no dia 2, a Cia Dois em Cena apresenta “Salada Mista” e no domingo (03/11), a Quadrilha Evolução, vencedora de concurso junino local, vai apresentar a versão teatral da apresentação “Chico Vive”, em homenagem a Chico Science. “Fizemos uma curadoria local para buscar espetáculos que valorizam a oralidade e a contação de histórias como forma de resgatar e manter essa tradição. É um recorte tanto para quem quer assistir quanto para os que desejam atuar”, explica a professora de Artes do Sesc Santo Amaro, Ailma de Andrade. Assim, o projeto vai promover duas oficinas gratuitas, sempre das 14h às 17h. “Contação de histórias”, com presença de Nanda Melo, contadora e integrante da Cia Agora Eu Era, vai acontecer nos dias 21/11, 25/11 e 05/12. A segunda turma é “Caixa de Possibilidades”, que será ministrada pelo artista plástico Jacaré. A proposta é conscientizar sobre descartes e produzir arte a partir de materiais que seriam destinados a lixo. Ambas possuem 15 vagas, são gratuitas e inscrições já estão abertas para os que possuem mais de 12 anos. Programação | Espetáculos 19/11, às 16h - Histórias do Meu Povo - Roma Júlia 23/11, às 15h e às 15h30 - Pequenos Mares (Cia. Agora Eu Era /PE) 25/11, às 16h - Histórias por um Fio (Fiandeiros / PE) 26/11, às 16h - Histórias Fantásticas (Cia. Agora Eu Era /PE) 02/12, às 16h - Salada Mista (Cia. Dois em Cena /PE) 03/12, às 16h - Chico Vive (Quadrilha Evolução /PE) Programação | Oficinas 21, 25/11 e 05/12, das 14h às 17h - Contação de Histórias | Nanda Melo 05 a 08/12, das 14h às 17h - A Caixa das Possibilidades | Jacaré Serviço - Mostra Marco Camarotti de Teatro para Infância e Juventude Local: Sesc Santo Amaro (Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro) Ingressos para as peças: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (estudantes, comerciários e dependentes) Gratuitade: para alunos de escolas públicas (mediante apresentação de carteira de estudante) e para agendamento de escolas Oficinas: inscrições abertas e gratuitas Informações: 3216.1728

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Doenças renais em jovens: Como prevenir e por que acontecem?

As doenças que atingem os órgãos urinários normalmente são associadas a adultos e idosos. Mas, ao contrário do que muitos pensam, elas também acometem os mais jovens. Problemas como insuficiência renal, cálculo renal e infecção urinária estão, inclusive, acontecendo com mais incidência nos últimos anos em crianças e adolescentes. Segundo o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife, as principais causas desse aumento é que os jovens não costumam tomar água suficiente e consomem uma grande quantidade de produtos industrializados ricos em sódio. “A origem das doenças renais na juventude podem ter origem em fatores genéticos, anatômicos e infecciosos. Mas, estudos comprovaram que as crianças e adolescentes estão mais vulneráveis devido à dieta desequilibrada, com ingestão de muito fast food e pouco consumo de água”, explica. Outro problema comum nos jovens são as complicações renais causadas por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). No caso dos cálculos renais, que são bastante comuns, a obesidade também é um fator de risco. De acordo com pesquisadores da Universidade de John Hopkins, nos Estados Unidos, crianças acima do peso têm 2,5 mais chances de apresentar o quadro. “A melhor forma de prevenir é mudar os hábitos com alimentos saudáveis, com menos sódio, e ingerir muita água sempre”, ensina Maia. “O ideal é beber de dois a três litros por dia”, recomenda. Entre os alimentos indicados para incluir na dieta estão os sucos cítricos, como limão, laranja e tangerina. É que estudos mostraram que a vitamina C e o citrato das frutas ajudam a combater os radicais livres e a regular o pH da urina. O médico alerta que os pais devem prestar uma atenção especial nesse ponto com os filhos, pois as pedras nos rins são quase sempre assintomáticas e são descobertas apenas quando a criança reclama de dor abdominal ou sangramento urinário. A cólica intensa, normal no caso em adultos, às vezes não aparece nos jovens. “Esse é o perigo porque o quadro pode se transformar numa infecção renal grave”, adverte Maia. Além dos exames de sangue e urina, os grandes aliados no diagnóstico dos cálculos renais são os exames de imagem, como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada. “Com a ultrassonografia é possível identificar a presença das pedras, a quantidade, a localização, o tamanho e, se existe ou não, inflamação ou obstrução renal associada. Já a tomografia computadorizada registra todos esses achados com uma maior riqueza de detalhes, ajudando a identificar, sobretudo as "pedras" de tamanhos reduzidos”, esclarece o médico radiologista Ricardo Maranhão Filho, da Lucilo Maranhão Diagnósticos.

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Curso ajuda jovens a conseguirem trabalho

A disputa por uma vaga no mundo do trabalho está cada vez mais acirrada e a grande concorrência tem refletido diretamente nos jovens. E um dos fatores que pode ser critério de desempate para se conseguir um emprego é a capacitação profissional. Os jovens de Recife vão ter uma opção a partir de 17 de julho que vai ajudá-los a modificar este cenário. Trata-se do curso gratuito de Formação para o Mundo do Trabalho, oferecido pelo Espro – Ensino Social Profissionalizante. Já tradicional na capital pernambucana, o curso voltado para adolescentes entre 18 e 22 anos tem o objetivo de despertar nos jovens o espírito empreendedor e posturas compatíveis às atuais exigências do mundo corporativo. Nele, os participantes aprendem técnicas administrativas, rotinas organizacionais, marketing pessoal, além de temas como cidadania, ética, comunicação e lógica. “Os jovens chegam tímidos e inseguros. Conforme o decorrer do curso, eles começam a descobrir suas habilidades, melhoram a comunicação e aprendem a trabalhar em equipe”, afirma Marcela Toledo, gerente regional do Espro. O conteúdo socioeducacional oferecido nesta formação é uma excelente oportunidade para que os jovens possam aperfeiçoar-se e concorrer mais adequadamente às vagas que o mercado oferece, como Jovem Aprendiz, por exemplo. Serviço: Idade: Ter entre 18 e 22 anos Inscrições: 26 a 30 junho, por meio do site www.espro.org.br ou no Espro Recife, localizado no mesmo endereço do curso Horário: segunda à sexta, 13h às 17h Endereço do Curso: Av. Dantas Barreto, 507, Edifício Antônio Barbosa, Sobreloja - Santo Antônio Mais informações: (81) 3424-8166 ou (81) 3455-8662 Sobre o Espro Com a missão de promover a inclusão social por meio de ações socioeducativas, mediação de acesso e integração ao mundo do trabalho, o Espro - Ensino Social Profissionalizante é uma organização sem fins lucrativos que se dedica à capacitação e inserção no mercado de trabalho de jovens a partir de 14 anos, em situação de vulnerabilidade social. O Espro ajuda a unir o potencial dos jovens às necessidades do mercado. Por isso, oferece gratuitamente, em todo o Brasil, cursos de Formação para o Mundo do Trabalho, além de Programas de Socioaprendizagem, de acordo com a chamada Lei da Aprendizagem (lei 10.097/00). O Espro possui matriz em São Paulo e mais oito filiais e unidades de atendimento em todo o Brasil. Além disso, atende mais de 23 mil jovens por ano e conta com cerca de 2 mil empresas parceiras. Os jovens podem se inscrever pelo site www.espro.org.br.

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