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Copom eleva juros básicos da economia para 15% ao ano

Taxa Selic está no maior nível desde julho de 2006 (Da Agência Brasil) Apesar do recuo recente da inflação, as incertezas em relação à economia fizeram o Banco Central (BC) elevar os juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a Taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,25 ponto percentual, para 15% ao ano. Embora houvesse divisões, a decisão surpreendeu parte do mercado financeiro, que esperava a manutenção em 14,75% ao ano. Em comunicado, o Copom informou que deverá manter os juros em 15% ao ano nas próximas reuniões, enquanto observa os efeitos do ciclo de alta da Selic sobre a economia. No entanto, não descartou mais altas, caso a inflação suba. “Em se confirmando o cenário esperado, o Comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, destacou o texto. “O comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, acrescentou o BC. Essa foi a sétima elevação seguida dos juros básicos. A Selic está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Esse deve ser o último aperto monetário, antes da interrupção no ciclo de alta, no segundo semestre. De setembro do ano passado a maio deste ano, a Selic foi elevada seis vezes. Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto, três de 1 ponto percentual e uma de 0,5 ponto. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação oficial, recuou para 0,26%, mesmo com a pressão de alguns alimentos e da conta de energia. Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,32% em 12 meses, acima do teto da meta contínua de inflação. Pelo novo sistema de meta contínua em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em junho de 2025, a inflação desde julho de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em julho, o procedimento se repete, com apuração a partir de agosto de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano. No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária elevou para 5,1% a previsão do IPCA para 2025, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de junho. As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,25%, quase 1 ponto acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,5%. O comunicado do Copom trouxe as expectativas atualizadas do Banco Central sobre a inflação. A autoridade monetária prevê que o IPCA acumulado em 12 meses chegará a 4,9% em 2025 (acima do teto da meta) e 3,6% no fim de 2026. Isso porque o Banco Central trabalha com o que chama de “horizonte ampliado”, considerando o cenário para a inflação em até 18 meses. O Banco Central aumentou levemente as estimativas de inflação deste ano e manteve a do próximo. Na reunião anterior, de novembro, o Copom previa IPCA de 4,8% em 2025 e de 3,6% em 12 meses no fim do segundo trimestre de 2026. Crédito mais caro O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Inflação, o Banco Central reduziu para 1,9% a projeção de crescimento para a economia em 2025. O mercado projeta crescimento melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,2% do PIB em 2025. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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Alta de juros

Impactos do Aumento da Taxa Selic na Economia Brasileira

*José Carlos Maia e Antônio Dourado O aumento da taxa Selic para 14,25%, com projeção de atingir 15% em 2025, tem provocado reflexos significativos na economia brasileira. Embora a elevação dos juros seja uma medida utilizada pelo Banco Central para conter a inflação, suas consequências vão muito além do controle dos preços, afetando o endividamento das famílias, a inadimplência das empresas e aprofundando a crise no crédito bancário. A alta da Selic reduz a demanda agregada ao encarecer o crédito e desestimular o consumo e os investimentos. Empresas enfrentam maiores custos de capital, comprometendo sua capacidade de expansão e geração de empregos. Além disso, consumidores, diante do crédito mais caro, limitam os gastos com bens duráveis, afetando setores como varejo, indústria e serviços. Esse cenário gera um efeito multiplicador, ampliando a desaceleração econômica e podendo levar o Brasil a uma recessão técnica em 2025. Outro ponto crítico é o aumento do custo da dívida pública. Com juros elevados, o governo precisa destinar uma parcela crescente do orçamento para o pagamento de serviços da dívida, reduzindo recursos para áreas essenciais como saúde e educação. A relação dívida/PIB tende a crescer, aumentando o risco de insolvência fiscal e prejudicando a confiança dos investidores no país. Segundo estudos da assessoria econômica do Congresso Nacional, as despesas obrigatórias poderão ultrapassar 100% da receita da União até 2027, inviabilizando a gestão fiscal. As famílias brasileiras também sofrem com a elevação da Selic. O custo do crédito mais alto aumenta a inadimplência, tornando inviável o pagamento de dívidas já existentes. Em novembro de 2024, 41,51% da população adulta estava inadimplente, um reflexo direto do aumento dos juros e da deterioração da renda disponível. Para as empresas, em especial as pequenas e médias, o cenário é igualmente desafiador, com dificuldades para renegociar dívidas e acessar crédito. Ademais, a falta de comunicação clara por parte do governo tem agravado o pessimismo em relação ao futuro econômico. A percepção de que as medidas adotadas visam apenas aumentar a arrecadação, sem resolver problemas estruturais, reduz a confiança dos agentes econômicos e aumenta a incerteza em relação ao crescimento do país. Diante desse quadro, é fundamental que o governo implemente políticas fiscais mais responsáveis e medidas que protejam os consumidores endividados. Propostas como a revisão contratual, a assessoria jurídica especializada e programas de educação financeira podem auxiliar famílias e empresas a enfrentarem os desafios impostos pela política monetária restritiva. Apenas com uma abordagem equilibrada entre controle da inflação e estímulo ao crescimento será possível reverter os impactos negativos do aumento da Selic e garantir a estabilidade econômica do Brasil. *José Carlos Maia é Economista e Antônio Dourado é advogado do escritório Portela Soluções Jurídicas.

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Setor produtivo reage com críticas ao novo aumento da Selic

Entidades da indústria, do comércio e sindicatos avaliam que alta dos juros compromete emprego, renda e crescimento econômico (Com informações da Agência Brasil) A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar novamente a taxa básica de juros (Selic), agora para 14,25% ao ano — o maior nível em 19 anos —, provocou reações contundentes de representantes do setor produtivo. Confederações da indústria, associações comerciais e centrais sindicais consideraram a medida excessiva, alertando para os efeitos nocivos da política monetária sobre a economia real, especialmente num cenário de desaceleração. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) argumentou que a elevação da Selic em 0,5 ponto percentual representa um “fardo ainda mais pesado à economia”. A entidade avalia que a inflação está em trajetória de queda e que a possível recessão nos Estados Unidos deve contribuir para a valorização do real. “Embora o controle da inflação seja o objetivo primordial do Banco Central, a elevação da Selic traz riscos significativos à economia, que está em processo de desaceleração mais acentuado do que esperávamos no final de 2024”, declarou o presidente da CNI, Ricardo Alban. A Associação Paulista de Supermercados também criticou a manutenção da política de juros altos, destacando que o Brasil vai na contramão do movimento global de estímulo à produção local. “É importante lembrar que o mundo vive um ciclo neoprotecionista, em que os países buscam fortalecer sua produção e seu mercado interno. Com a taxa Selic nos patamares atuais, o Brasil favorece o rentismo e a especulação, em detrimento da geração de empregos, do investimento produtivo e do crescimento econômico de médio e longo prazo”, alertou a entidade. Em posição distinta, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) avaliou que a decisão do Copom está dentro do esperado. Para o economista-chefe da entidade, Ulisses Ruiz de Gamboa, o contexto de inflação elevada justifica a postura do Banco Central. “Apesar da desaceleração gradual da atividade econômica interna e do aumento das incertezas externas, que tendem a diminuir a pressão sobre os preços, houve aceleração da inflação corrente [em relação a 2024], que se mantém acima da meta anual, num contexto de expansão fiscal e expectativas inflacionárias ainda desancoradas, justificando uma política monetária contracionista”, afirmou. As centrais sindicais, por sua vez, classificaram a medida como prejudicial ao desenvolvimento e à qualidade de vida da população. Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), os juros altos penalizam famílias, empresas e o próprio Estado. “O brasileiro já convive com uma taxa básica de juros proibitiva para o desenvolvimento econômico e que aumenta o custo de vida, o endividamento das famílias, das empresas e os gastos do governo federal”, disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da CUT. A Força Sindical foi mais enfática, afirmando que “continuar com a atual taxa de juros impõe um forte obstáculo ao desenvolvimento do país”.

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capa 206

Baixar ou não baixar as taxas de juros: Eis a questão

Enquanto as prévias carnavalescas já ferviam em Olinda, na passarela do debate econômico nacional e do Painel Mensal da Agenda TGI estava em destaque a taxa de juros do País. Com a manutenção da Selic no patamar de 13,75%, o Banco Central passou a receber críticas duras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Usada como um remédio para ajudar no combate à inflação, a taxa tem como efeito adverso o esfriamento das atividades econômicas. Passada a Quarta-Feira de Cinzas, o embate, que transita entre o feeling político e as doutrinas da economia, volta ao palco. Afinal, os juros do Brasil estão adequados ou não para o momento em que vivemos? Puxado pelo presidente Lula, as discussões sobre a Selic e, em paralelo, a meta de inflação do País, colocou em lados opostos referências do mercado financeiro, da classe empresarial e política. Enquanto o Governo Federal por um lado luta para dinamizar a economia e conseguir a almejada retomada do crescimento, por outro, o Banco Central usa as ferramentas que têm em mãos para conter a inflação e levá-la à meta de 3,25% em 2023. “A definição da taxa de juros de referência (Selic) é essencialmente técnica. O Copom (Comitê de Política Monetária), composto pelo presidente e pela diretoria colegiada do Banco Central, estipula qual a taxa que pode empurrar a inflação para dentro da meta, analisando o comportamento de um conjunto de variáveis econômicas, fiscais e até políticas”, explicou o economista Sérgio Buarque. Leia a reportagem completa na edição 206 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Taxa básica de juros será definida nesta semana

A taxa básica de juros – a Selic – será definida na sexta reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), na próxima terça e quarta-feira (18). Segundo a última pesquisa do BC ao mercado financeiro, a expectativa é que o Copom faz mais um corte 0,5 ponto percentual na taxa, em momento de economia ainda em recuperação. A previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é 0,87%, neste ano. Na última reunião, no final de julho, o Copom iniciou um ciclo de cortes, reduzindo a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é que esse ciclo de cortes se encerre em outubro, com outro corte de 0,5 ponto percentual. Em dezembro, na última reunião do ano, não há expectativa de redução da Selic, que encerrará 2019 em 5% ao ano, na visão das instituições financeiras pesquisadas pelo BC. Na ata da última reunião, o Copom informou que poderia continuar reduzindo a taxa básica de juros nos próximos meses. “O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo [monetário, ou seja, corte da Selic]”. O colegiado ressaltou que “dados sugerem possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira, que tinha sido interrompido nos últimos trimestres”. A taxa básica de juros é o principal instrumento do banco para alcançar a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar abaixo do centro da meta, em 3,54%. Para 2020, a previsão também está abaixo da meta (4%), em 3,82%. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, o Copom precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião do Copom. A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). Histórico De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse patamar. Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano. O processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou a 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom nas reuniões seguintes, até julho deste ano, quando foi reduzida para 6% ao ano. O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic. (Agência Brasil)

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Mercado prevê inflação de 4,01% e alta de 2,53% no PIB este ano

A inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 4,01% este ano. Essa é a previsão de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) todas as semanas sobre os principais indicadores econômicos. Na semana passada, a projeção para o IPCA estava em 4,02%. A estimativa segue abaixo da meta de inflação (4,25%), com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%, este ano. Para 2020, a projeção para o IPCA segue em 4%, há 81 semanas seguidas. Para 2021 e 2022, a estimativa permanece em 3,75%. A meta de inflação é 4%, em 2020, e 3,75%, em 2021, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente). O BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano, para alcançar a meta da taxa inflacionária. De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2019 em 7% ao ano e continuar a subir em 2020, encerrando o período em 8% ao ano, permanecendo nesse patamar em 2021 e 2022. O Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic para conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da taxa básica de juros indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Atividade econômica O mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia, este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no País – foi ajustada de 2,57% para 2,53%. Para o próximo ano, a expectativa subiu de 2,50% para 2,60%. Em 2021 e 2022, a projeção segue em 2,50%. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar caiu de R$ 3,80 para R$ 3,75 no final deste ano. Para 2020, a previsão passou de R$ 3,80 para R$ 3,78. Agência Brasil

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Para empresários, redução de impostos e juros deve ser prioridade do próximo governo

Os empresários dos setores de varejo e serviços estão otimistas com a economia para 2019, quando o país terá um novo presidente. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 54% dos entrevistados esperam um cenário econômico melhor para o próximo ano e 71% anseiam que a nova gestão promova mudanças em relação às diretrizes atuais. Entre as prioridades mencionadas para o presidente que assumirá em 1º de janeiro, 52% destacam a redução de impostos e 34% a queda dos juros. Em terceiro lugar, aparece o combate à corrupção (28%), seguida da diminuição da burocracia (16%). Para os próximos cinco anos, 37% dos empresários almejam mudanças no sistema tributário, tornando-o mais simples, transparente e eficiente. Já 36% desejam um país menos burocrático, que contribua para a atividade empreendedora, enquanto 31% querem políticas públicas que impulsionem o crescimento das empresas. “O sistema tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo, o que acaba provocando algumas distorções e desigualdades. Por essa razão, os empresários ressaltam a importância de a reforma estar na agenda do novo presidente, principalmente ao proporcionar o crescimento do setor produtivo na geração de empregos e renda”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa. Corrupção, saúde pública precária e falta de educação básica são apontados como principais problemas a serem resolvidos Questionados sobre os principais problemas do Brasil que precisam ser resolvidos pelo próximo presidente, 52% dos empresários citaram a corrupção em primeiro lugar. A precariedade da saúde pública é mencionada em segundo lugar, por 36% dos entrevistados e a falta de educação básica aparece em seguida, com 33% das respostas. Quanto às medidas esperadas para o ambiente empresarial, 87% afirmam que analisarão propostas que preveem estímulo ao desenvolvimento do varejo e serviços. Nessa linha, 93% concordam que o novo presidente deve fortalecer a produção nacional, 79% acreditam que a próxima gestão precisa priorizar a distribuição de renda, para aumentar o poder de compra do consumidor e 78% destacam políticas voltadas ao comércio internacional. Por outro lado, apenas 39% acham que o novo presidente deve intervir menos na economia. “Os empresários estão atentos às propostas, principalmente de candidatos que tenham planos que contemplem mudanças essenciais e benéficas para a economia e o ambiente de negócios. A expectativa é de uma recuperação econômica mais efetiva, com a retomada dos investimentos”, comenta Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil. Para 57% dos empresários, próximo presidente precisa ser honesto; 31% afirmam valorizar quem cumpre o que promete Sobre a disputa eleitoral, 41% respondem não estar nem pessimista, nem otimista. Outros 31% consideram-se pessimistas ou até muito pessimistas, sobretudo nas capitais (36%). Já 25% mostram-se otimistas ou muito otimistas, em especial no interior (27%). Entre os que estão pessimistas com as eleições, 64% apontam falta de opções de bons candidatos como principal problema. A percepção dos empresários sobre os frequentes casos de corrupção pela classe política também reflete a indignação da sociedade. A maioria afirmou rejeitar candidatos envolvidos em escândalos de corrupção (55%), enquanto 46% não desejam um candidato desonesto ou mentiroso. Outros 20% desaprovam um candidato que não cumpre o que promete. A pesquisa mostrou ainda que para 57% é fundamental que o presidente seja uma pessoa honesta – especialmente empresários do interior (61%). Para outros 31% é essencial alguém que cumpra o que promete, enquanto 30% buscam alguém de “pulso firme” e determinado em suas convicções. Quase um terço dos entrevistados pretende usar redes sociais para se informar sobre propostas; 50% checa se notícias de candidatos na internet são falsas Ferramenta estratégica em muitas campanhas eleitorais, as redes sociais têm seu uso cada vez mais crescente entre os empresários como fonte de informação sobre as propostas dos candidatos à presidência (28%). Por outro lado, quase metade (47%) afirma ainda preferir os debates na TV. Já para 38%, a internet está entre os principais meios de comunicação (blogs, sites e portais de notícias). Apenas 7% dos entrevistados responderam que não vão buscar meios de conhecer as propostas de seus candidatos. O levantamento mostra ainda que 24% têm o hábito de compartilhar notícias de políticos nas redes sociais e 27% se envolvem de alguma forma nas campanhas dos candidatos que acreditam. As chamadas fake news (notícias falsas) também preocupam os empresários sobre a veracidade das informações. Metade costuma checar com frequência se as notícias que recebem de candidatos pelas redes sociais ou pelo WhatsApp são realmente verdadeiras (50%), enquanto 19% disseram verificar apenas algumas vezes e 31% nunca ou raramente o fazem. Quando questionados se temem que as fake news influenciem suas opiniões e decisão de voto, a maioria (56%) diz que sim. Outro dado curioso mostra que sete em cada dez empresários (72%) acredita que os candidatos já se valem de informações de eleitores nas redes sociais, internet e bancos de dados em geral para elaborar suas campanhas. Entres esses empresários, 78% têm receio de que isto prejudique o resultado final da disputa eleitoral, sendo que 58% temem muito e 20% um pouco. Metodologia A pesquisa foi realizada com 822 empresários dos segmentos de comércio e serviços, de todas as regiões do país, entre os dias 27 de julho e 10 de agosto. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

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Adimplentes avaliam taxa de juros e inadimplentes o valor da parcela ao contratar empréstimo para quitar dívidas

A Boa Vista SCPC realizou no 1º semestre de 2018 a Pesquisa Perfil do Consumidor, com cerca de 1.700 entrevistados, em todo o Brasil, divididos em adimplentes e inadimplentes, e constatou que 70% dos que estão com o ‘nome limpo’ levariam em conta a taxa de juros ao contratar um empréstimo para quitar uma dívida. Em segundo lugar esses mesmos respondentes escolheriam o valor das parcelas (26%), e por último o prazo de pagamento (4%). Já dos que estão com o ‘nome sujo’, 50% disseram que considerariam o valor das parcelas nesse último semestre; depois a taxa de juros (46%) e em terceiro lugar o prazo de pagamento (4%). A imagem abaixo complementa essas informações.   Adimplentes (63%) e inadimplentes (54%) disseram que deixariam de pagar as contas originadas por meio de boletos/carnês (água, luz, gás, mensalidade escolar, plano de saúde etc) e despesas diversas (condomínio, aluguel, lazer, academia e gastos emergenciais com a casa), prioritariamente, caso a renda familiar diminuísse. O cartão de crédito foi citado em seguida, tanto pelos inadimplentes (35%) quanto pelos adimplentes (28%). Já 9% dos adimplentes e 11% dos inadimplentes deixariam de pagar empréstimos e cheque especial, se ocorresse uma diminuição da renda. A pesquisa também quis saber a percepção dos entrevistados sobre a situação financeira atual, do ponto de vista de rendimento da família. 35% dos adimplentes acham que a situação financeira está melhor contra os 39% do semestre passado. Já dos inadimplentes, 51% acham que a situação financeira está pior versus 55% da pesquisa anterior. 40% dos consumidores com o ‘nome limpo’ acreditam que a quantidade de dívidas diminuiu no 1º semestre do ano, na comparação com os 47% do semestre anterior. Já 39% dos inadimplentes disseram que a quantidade de dívidas aumentou. Mesmo percentual do ano passado. O otimismo prevalece, e a maioria espera melhora com relação às finanças pessoais para o próximo ano, ou seja, que a relação recebimentos versus gastos seja positiva. Adimplentes: 91% esperam ganhar mais do que gastam. Eram 87% no semestre passado. E dos inadimplentes: 93% esperam ganhar mais do que gastam. Contra 88% na pesquisa passada. Metodologia Pouco mais de 1.700 consumidores, em todo o Brasil, participaram da Pesquisa Perfil do Consumidor, da Boa Vista SCPC, realizada por meio de questionário eletrônico no 1º semestre de 2018. A série histórica deste estudo teve início no 1º semestre de 2017. Os resultados consideraram 2,3% de margem de erro e 95% de grau de confiança. SOBRE A BOA VISTA SCPC A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar dados em soluções para os desafios de clientes e consumidores. Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores. A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível. Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no portal consumidorpositivo.com.br. Atualmente é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do clico de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação. Dados estão em toda parte. O que a Boa Vista faz é usar inteligência analítica para transformá-los em respostas e soluções às necessidades e desejos dos consumidores e empresas. www.boavistascpc.com.br

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Inflação bem controlada favorece nova redução de juros, afirma SPC Brasil

Os dados divulgados ontem (10/4) pelo IBGE (Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística) de que a inflação em março é a menor dos últimos 24 anos reforçam o espaço já sinalizado pelo Banco Central para um novo corte na taxa básica de juros na próxima reunião do Copom, avalia o presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roque Pellizzaro Junior. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) avançou apenas 0,09% em março, ante alta de 0,25% em igual mês do ano passado. No acumulado em 12 meses, a inflação desacelerou para 2,68% (em fevereiro fora 2,84%). O baixo resultado foi puxado pela deflação dos preços dos transportes (-0.25%), com destaque para o recuo das passagens aéreas (-15,42%). As projeções do mercado apontam para uma inflação de 3,53% em 2018, sugerindo aceleração do IPCA nos próximos meses. Ainda assim, o resultado ficaria abaixo do centro da meta, de 4,5%. “A inflação sob controle abre espaço para a continuidade de uma política monetária expansionista ao longo de 2018 e reforça o caminho já traçado pelo Copom de mais uma queda de 0,25 p.p. na taxa Selic. A expectativa é de que a inflação se aproxime da meta ao final do ano, mas com viés de baixa. Se confirmado este cenário, podemos esperar uma conjuntura benigna com política monetária expansionista, inflação abaixo da meta e crescimento não inflacionário”, afirma Pellizaro Junior. Mesmo assim, o presidente do SPC Brasil destaca que é preciso ficar atento às incertezas inerentes a um ano eleitoral, que podem impactar o câmbio e em seguida a inflação. Pellizzaro Junior afirma ainda que além de favorecer a manutenção da Selic em patamar baixo, os preços sob controle devem estimular o consumo das famílias. “Os impactos deste cenário são positivos para o mercado de crédito e as vendas no varejo, pois dão mais previsibilidade ao consumidor na gestão do orçamento, apesar de o desemprego ainda estar em patamar elevado e de a renda real não ter se recuperado”, explica o presidente.

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Presidente da Fiesp critica política de juros

Nesta quarta-feira, 7 de fevereiro, o Banco Central definiu o novo valor da taxa Selic em 6,75% ao ano, redução de 0,25 ponto percentual. Este é o menor valor da taxa Selic em toda sua história. Mas, para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a medidda não é suficiente para o desenvolvimento dae conomia brasleira. "Isso adianta muito pouco, porque os juros para o tomador final no Brasil ainda estão entre os maiores do mundo. As altas taxas para o tomador final retiram poder de compra das famílias, inibem o investimento e a geração de emprego por parte das empresas e dificultam a retomada do crescimento", argumentou o empresário. "O Banco Central precisa deixar de só fazer ameaças ao sistema bancário. Tem que tomar ações incisivas para reduzir a taxa de juros ao tomador final", defendeu Skaf.

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