Arquivos Lazer - Página 4 De 11 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Gravatá ganha um complexo ecoturístico

Já está em operação na cidade de Gravatá o complexo ecoturístico Karawá Tã. Localizado a 300 metros da rua do Polo Moveleiro, o empreendimento idealizado pelo arquiteto Paulo Roberto de Barros e Silva oferece aos turistas e moradores da cidade uma alternativa de lazer sustentável, que inclui uma tirolesa de 900 metros de extensão, trilhas ecológicas, uma grande estrutura para prática de arvorismo e uma série de itens de lazer para crianças. . . A área total do Karawá Tã (termo que significa gravatá em tupi-guarani) tem 2 milhões de metros quadrados, entre a Serra do Maroto e a cidade. No espaço há uma reserva natural da Caatinga de 1 milhão de metros quadrados, com mais de 60 espécies do bioma. Toda essa região no passado foi coberta por plantações de abacaxi e agave em fazendas na região. Com o fim da atividade agrícola, a mata nativa ressurgiu naturalmente. Um renascimento que traz o diferencial do parque. “É a maior reserva particular de Caatinga em área urbana do Brasil”, distingue o arquiteto. . . Os visitantes que chegarem de carro deixam o automóvel na entrada do empreendimento. Dentro do parque, o transporte entre as atrações é feito por meio de um veículo especial do Karawá Tã, um trenzinho, que faz o trajeto entre os morros e vales do espaço. Do ponto mais alto, no Monte Orion, foi instalada a maior das três tirolesas do parque, que tem cerca de 150 metros de altura do solo. Há uma outra com 300 metros de extensão e uma infanto-juvenil, com extensão de 80m. São seis trilhas para os mais diversos tipos de aventureiros. Há opções para quem está preparado para um desafio mais intenso, com algumas horas de caminhada em meio às baraúnas e juazeiros da Caatinga. Mas também pode-se fazer caminhadas mais leves, com uma proposta mais contemplativa, de lazer e conhecimento sobre o bioma. Os visitantes contam com instrutores e áreas de apoio nas atividades propostas. O parque também criou uma trilha a ser feita com bicicleta, que pode ser alugada no local. Entre as atividades oferecidas no complexo estão o arvorismo, arco e flecha, paintball, escalada, rapel, tobogã e aquaball (uma espécie de bolha para que o público infanto-juvenil possa caminhar dentro do açude interno da reserva). Uma das novidades será o orbit ball, que é uma bola inflável, com parede dupla, em que os visitantes poderão entrar e descer 100 metros num declive em terra. Nem todas as atividades, porém, estão em funcionamento no mês de inauguração do parque e devem ser entregues nos primeiros meses da operação. Além da preservação ambiental associada ao lazer, o projeto tem um pilar social integrado com a Secretaria de Educação do município. Paulo Roberto explica que o parque receberá turmas da rede municipal nos dias em que o complexo não estará aberto ao público. “Nossa proposta é que as crianças possam fazer as trilhas, conheçam o bioma da Caatinga com aulas, exposições e atividades, como concursos de redação e fotografia”, planeja o idealizador. O parque utiliza uma série de tecnologias e práticas sustentáveis, como uso de energia solar, sistemas de tratamento de esgoto, reúso de água e um programa de resíduo zero, com estações de compostagem e separação de lixo. “Tudo o que precisa de bombeamento no parque é movido com energia solar fotovoltaica. A água que sai dos aparelhos de ar-condicionado segue para a caixa d’água. Toda a água utilizada e tratada irá regar os jardins”, acrescenta o arquiteto. Paulo Roberto relata que o projeto do parque foi construído a partir dos conceitos de outros complexos ecoturísticos de Campos de Jordão, Canela, Gramado e Curitiba. “A partir dessas experiências fizemos uma montagem para a nossa realidade para oferecer um tipo de atividade de lazer que é hoje 74% do desejo das pessoas que vem a Gravatá em segunda moradia ou para os eventos. Um lazer diferente da piscina, da gastronomia e dos shows. Nossa intenção é atendeu essa demanda”. O parque tem estimativa de receber 1,5 mil pessoas por dia, sem lotação. Além dos atrativos de lazer, o complexo contará com áreas gastronômicas, auditório, ambulatório e anfiteatro. EXECUTIVOS Um dos diferenciais do empreendimento é o centro voltado para treinamento experiencial de executivos ao ar livre. No Karawá Tã foi construído um alojamento com 40 leitos, que possui um espaço reservado ao público corporativo com seis atividades de lazer e aventura, como escalada e trilha. “Essa é uma demanda que identificamos das empresas da região que ainda não é ofertada. A incorporação da natureza a um espaço mais restrito, para capacitação e integração de equipes das empresas é muito bom”, comenta Paulo Roberto. O projeto possui ainda um eixo imobiliário. Serão erguidas quatro ecovilas entre 8 e 10 hectares. Apenas a primeira está pronta, com 50 lotes, já tendo sido comercializada dois terços das unidades. As tecnologias sustentáveis também serão estendidas para as vilas. O parque teve financiamento de R$ 6 milhões do Banco do Nordeste e gerou mais de 90 empregos. O corpo de instrutores do espaço é formado por profissionais de educação física, turismólogos e biólogos da cidade. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Fim de semana do Recife repleto de atividades culturais e de lazer

Não faltam opções para quem quer se divertir e, ao mesmo tempo, nutrir-se de cultura e consciência ecológica, neste fim de semana. O Museu Murillo La Greca celebra os 120 anos do grande artista pernambucano que leva o seu nome. Roteiro do Olha! Recife contempla a história arquitetônica da cidade. Atividades que celebram a memória do paisagista Burle Marx também são destaques no Museu da Cidade e Jardim Botânico. Sítio Trindade recebe ação social e Quarteto Encore se apresenta na Igreja Madre de Deus. Confira mais detalhes. CULTURA Museu celebra 120 anos do pernambucano Murillo La Greca Filho de um casal de imigrantes italianos, o pintor Murillo La Greca nasceu no dia 3 de agosto de 1899, na cidade de Palmares, região da Mata Sul de Pernambuco. Responsável por produzir obras importantes - a exemplo dos belos afrescos que ilustram a Basílica da Penha, no bairro de São José, no Recife -, ele também foi professor e um dos fundadores da Escola de Belas Artes de Pernambuco, que deu origem ao atual Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE. Para comemorar os 120 anos do artista pernambucano, o museu que leva o nome dele montou a exposição “O que não é desenho?". A mostra de longa duração é focada nos desenhos produzidos por La Greca, e reúne 50 peças pertencentes ao acervo geral, formado por 1400 desenhos. Museu Murillo La Greca, Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim Horário de visitação: Terça a sexta-feira, das 09 às 12h e das 14 às 17h Sábados: 15h às 18h Agendamento de visitas pelo e-mail: educativommlg@gmail.com Informações: (81) 3355.3126 @MurilloLaGreca (Instagram) ou Museu Murillo La Greca (Facebook). Museu da Cidade do Recife oferece oficinas na Semana Burle Marx O Museu da Cidade do Recife preparou uma programação especial para celebrar a Semana Burle Marx, organizada pela Prefeitura do Recife em homenagem ao mais famoso paisagista brasileiro que completaria 110 anos em 4 de agosto. As atividades gratuitas começam no domingo (4), dia do aniversário do paisagista, com uma oficina de estamparia para toda a família, e seguem até o dia 10 de agosto. A oficina "Estampas Verdinhas", no domingo (4), das 14h às 15h, será ministrada pelo artista plástico e arte educador Emerson Pontes. O tema de "inspiração" será o legado de Burle Marx para a cidade, como as praças idealizadas por ele e que até hoje encantam recifenses e turistas. Para participar, é preciso levar uma camisa lisa, que será estampada durante a oficina. Se preferir, neste dia, o Museu também estará vendendo camisas de cor branca em sua lojinha pelo valor de R$ 20. As oficinas são indicadas para crianças a partir dos 7 anos, acompanhadas por pelo menos um responsável. Para participar, basta chegar ao Museu cerca de 30 minutos antes do início da oficina para receber a senha e o material. SERVIÇO Oficina Estampa Verdinha Domingo (4/8), das 14h às 15h30 Classificação para as duas atividades: a partir dos 7 anos. Inscrições no local, com vagas limitadas. As senhas serão distribuídas 30 minutos antes da atividade. Endereço: Forte das Cinco Pontas, bairro de São José. Visitação: de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 9h às 16h. Entrada gratuita Museu da Cidade do Recife – 3355-3108 www.museudacidadedorecife.org Exposição “Banzo” no Museu Murillo La Greca No seu “Novo Dicionário Banto do Brasil”, o músico, escritor e pesquisador Nei Lopes explica que a expressão banzo é originária das línguas quicongo e quimbundo, podendo significar: pensamento, lembrança, paixão, saudade, mágoa. "É uma nostalgia mortal que acometia negros africanos escravizados no Brasil", sintetiza. A palavra dá nome à exposição do artista paraibano Thiago Costa, que está em cartaz no Museu Murillo La Greca até o dia 7 de agosto. A visitação é gratuita. “Banzo” é uma coletânea de obras em que Thiago Costa apresenta um novo olhar para esse sentimento. O artista reconta nossa história com outra perspectiva, na qual essa palavra sai da subjetividade das memórias escravocratas e ocupa um novo espaço de reconexão de criação com o ancestral e suas técnicas e expansão dos nossos territórios da linguagem. O trabalho é uma constelação de sentidos, suspiros, fluxos e refluxos. Serviço Exposição "Banzo" – de Thiago Costa Em cartaz até 7 de agosto Visitação gratuita Exposição "Adriana Varejão - Por uma retórica canibal" no MAMAM O título da exposição faz referência ao vínculo da obra de Adriana Varejão com a tradição barroca. A retórica é uma estratégia recorrente do barroco, sendo um procedimento que busca a persuasão. Se o método rendeu obras e discursos suntuosos e exuberantes, a favor da narrativa cristã e do projeto de colonização europeu, a retórica canibal, ao contrário, se apresenta como um contraprograma, uma contracatequese, uma contraconquista. A mostra ficar em cartaz até o dia 8 de setembro, com visitação aberta e gratuita. Adriana Varejão – Por uma retórica canibal Visitação: Até 8 de setembro de 2019. Terça a sexta, 12h às 18h. Sábados e domingos, 13h às 17h Quanto: Gratuito Classificação indicativa: Livre Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães / MAMAM Rua da Aurora, 265. Informações: (81) 3355-6870 MEIO AMBIENTE Fim de semana de consciência ecológica e homenagem ao paisagista Burle Marx nos Econúcleos Depois do sucesso da Ecoférias, a Prefeitura do Recife continua com uma programação diversificada e cheia de consciência ecológica nos equipamentos ambientais. O Jardim Botânico do Recife, Zona Oeste, e o Econúcleo do Parque da Jaqueira, Zona Norte, estarão com várias atividades para entreter a garotada, dentre elas: trilha, apresentação teatral, oficinas e uma programação voltada para homenagear o paisagista Burle Marx. Todo acesso é gratuito e para toda a família. Confira a programação completa deste final de semana nos Econúcleos: Econúcleo Jaqueira, sábado (03) 9h - Apresentação do espaço sustentável com fantoche da turma Mangue e Tal 9h30 - Pocket Show de Maricota: um show de minhoca 10h10 - Trilha Lúdica Ambiental “Trilha de histórias” 11h - Historias Cantaroladas 14h – O Meio que se conta: contação de histórias com miniaturas “As aventuras de Pé de

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Fim de semana com atividades especiais no Parque de Dois Irmãos

O fim de semana do Parque de Dois irmãos tem atrações para todas as idades, e que tal comemorar o dia dos pais passeando ao ar livre e aprendendo muitas curiosidades sobe o mundo animal. O equipamento público do Governo do Estado através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade fica na zona Norte do Recife. No sábado é comemorado o Dia Mundial do Leão (World Lion Day), estipulada pela entidade americana Big Cat Rescue que se dedica a resgatar, reabilitar e tentar acabar através de educação ambiental e legislação com o comércio privado e a posse de animais selvagens, e a equipe técnica vai apresentar diversas curiosidades sobre o leão (Panthera leo), uma delas é que o rugido pode ser ouvido a uma distância de 8 km, e que precisa dormir de 18 a 20 horas, têm muitas outras. A espécie também é considerada pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) como vulnerável na lista de animais ameaçados de extinção. Ainda no sábado também haverá enriquecimento com o hipopótamo (Hippopotamus amphibius), às 10h30 da manhã, e no período da tarde, será a vez dos pequenos quatis (Nasua nasua), às 15 horas, serão estimulados a encontrar no recinto alguns alimentos e brinquedos. O objetivo do enriquecimento ambiental é fazer um ambiente dinâmico e interativo, que além de promover bem-estar ao animal, também ofereça desafio, assim como seria na natureza. Os enriquecimentos podem ser alimentar, cognitivo, sensorial, físico e social e é aplicado de acordo com o hábito e comportamento natural de cada espécie. O domingo também tem atrações para quem quer comemorar o dia dos pais ao ar livre. A oficina “Sustentabilidade hoje e sempre” vai ser realizada no Viveiro Florestal do Parque, das 10 às 15h, e vai ensinar como reutilizar materiais orgânicos para produzir adubo, além de distribuir 50 mudas de Ipês amarelos. O público também vai poder conferir no domingo o enriquecimento ambiental com mas araras-vermelhas (Ara Chloropterus) e com os ursos-pardos ( Ursus arctos). Exposição Mundo dos Répteis- Quem ainda não viu, ainda tem oportunidade de conferir a exposição “Mundo dos Répteis”, que mostra as curiosidades de 25 serpentes de 14 espécies, 2 lagartos e uma cobra-de-duas-cabeças. A exposição, que está sendo realizada no Centro de Educação Ambiental Vasconcelos Sobrinho do Parque de Dois Irmãos, está sendo realizado em parceria com o Serpentário Mata Sul, localizado no município de Rio Formoso. Serviço - Programação do Fim de Semana do Parque de Dois Irmãos Sábado (10 de agosto) - 9h as 16h - Estande Bicho do mês: Leão - 10h30 - Enriquecimento Ambiental com o hipopótamo - 15h - Enriquecimento Ambiental com o Quati - 15h30 - Enriquecimento Ambiental com o Leão Domingo (11 de agosto) - 9h às 16h30 - Estande Bicho do mês: Leão - 10h às 15h, Atividade no Viveiro Florestal (cidade das crianças): Oficina: Sustentabilidade Hoje e Sempre - reutilizando materiais orgânicos para produzir adubo. Entrega de 50 mudas de Ipês amarelos - 10h - Enriquecimento Ambiental com as araras- vermelhas - 15h30 - Enriquecimento Ambiental com os ursos Exposição “Mundo dos Répteis” Horário: 9 às 16h Ingresso: R$ 3,00 (vendidos na entrada da exposição, separadamente do ingresso de entrada do Parque) Local: Centro de Educação Ambiental Vasconcelos Sobrinho Parque Estadual de Dois Irmãos, na Praça Farias Neves, s/n - Dois Irmãos, Recife - PE Ingresso: Preço único de R$ 2,00 por pessoa - gratuito para visitantes com mais de 60 anos, crianças até 1 metro de altura e pessoas com deficiência com seus acompanhantes.

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"Chet Baker, Apenas um Sopro" em duas apresentações no Recife

  Livremente inspirada na vida do lendário trompetista norte-americano Chet Henry Baker Jr. (1929-1988), o espetáculo Chet Baker, Apenas Um Sopro, protagonizado pelo músico e ator Paulo Miklos, tem duas apresentações no Recife, no Teatro Luis Mendonça, no dia 1º de setembro, às 18h e às 20h. Com direção de José Roberto Jardim e dramaturgia de Sérgio Roveri, a peça ainda traz no elenco Anna Toledo, Jonathas Joba, Piero Damiani e Ladislau Kardos. O ponto de partida para a trama é um episódio real ocorrido na vida do músico. No fim da década de 60, ele foi violentamente espancado em uma rua de São Francisco. A agressão, que teria sido motivada por dívidas com traficantes, produziu no trompetista um efeito devastador: ele teve os lábios rachados e perdeu alguns dentes superiores, sendo obrigado a interromper a carreira até se recuperar dos ferimentos. A peça sobre Chet Baker mostra a primeira sessão de gravação do músico após o acidente. Ele está inseguro e arredio – e seus quatro companheiros de estúdio (um contrabaixista, um baterista, um pianista e uma cantora) parecem estar ainda mais. Todos foram reunidos por um produtor que, por ser amigo e admirador de Chet, acredita que ele está pronto para voltar à ativa. “Um espetáculo que contém muita música e drama, exatamente como a vida do nosso retratado: Chet Baker. Um artista brilhante, um talento natural, aprisionado pela droga e pela auto-complacência. Chet é um dos meus ídolos, muitos deles morreram ainda mais jovens. Respiraram música acima da vida. ‘Chet Baker, Apenas um Sopro’, é um grande presente que eu recebi.”, comenta o músico e ator Paulo Miklos. A peça, que transcorre ao longo de uma tarde e o início de noite, mostra a convivência complicada, dolorida e ao mesmo tempo solidária entre os músicos. A encenação A peça se passa dentro de um estúdio de gravação, o cenário é assinado pelo Grupo Academia de Palhaços, figurinos exclusivos, especialmente criados para o espetáculo, pelo estilista João Pimenta, iluminação de Aline Santini e direção musical de Piero Damiani. “Estou buscando mais do que um espetáculo, uma experimentação músico-narrativa. Tanto que o espaço em cena é o estúdio de música que funciona de forma real, com seus instrumentos e aparelhos sendo usados e acionados pelos próprios atores, tudo sem a utilização de trilha gravada. O que ouvimos, sendo da voz ou dos instrumentos deles, vem sempre da área de atuação. Tudo é ao vivo. Mesmo princípio busquei para a nossa iluminação, as luzes não estão nas varas ou refletores do teatro, elas são integradas ao cenário-estúdio. Por esse motivo, embarquei em outra zona de risco como diretor, trazendo à cena apenas atores que tivessem ligação direta com o universo da música”, explica o diretor José Roberto Jardim. Sobre Chet Baker Ícone do jazz mundial, cool, cult, símbolo sexual – rótulos são insuficientes para definir Chet Baker. Filho único, mimado pela mãe e brutalizado por um pai alcoólatra, o músico alcançou a fama muito cedo. Em 1952, aos 21 anos, era convidado a tocar com o mestre Charlie Parker. No ano seguinte, seria eleito o melhor trompetista de jazz em atividade. Autodidata, Chet começou a tocar aos 13 anos, em Los Angeles, quando ganhou um trompete de presente do pai. Ao longo da carreira, dividiu o palco e os estúdios de gravação com gigantes do porte de Charlie Parker, Stan Getz e Gerry Mulligan Casado três vezes, teve 4 filhos e muitas amantes, mas suas verdadeiras paixões eram a música e a heroína. O vício fez com que Chet vivesse mais de 30 anos em função da droga, desde o auge da carreira, quando sua beleza romântica fascinava multidões, até os últimos dias de vida, quando caiu do segundo andar de um hotel em Amsterdam, em 13 de maio de 1988. O homem que, ao surgir no jazz dos anos 50, encarnou o ideal de sua geração: o jovem de romântica beleza que, com seu trompete e sua voz, transmitia um inconformismo e confronto em surdina com os valores vigentes – um ameaçador “não estar nem aí” que era o epítome do que significava ser cool. Em toda parte, inclusive no Brasil, outros jovens foram afetados pela música de Chet Baker. E não apenas por ela. Suas fotos em preto e branco na capa dos LPs influenciaram o jeito de vestir, de olhar e de se expressar, ao mesmo tempo em que inspiravam desejos proibidos em mulheres e homens. A sua maneira, Chet Baker era Rimbaud, James Dean e Elvis Presley, todos ao mesmo tempo. O homem que imortalizou a música “My Funny Valentine”, era uma espécie de anjo e demônio; gravou mais de 150 discos. SINOPSE Livremente inspirada na vida do trompetista norte-americano Chet Baker, a peça aborda momentos de sua vida quando decide voltar aos estúdios para gravar um novo disco de jazz, após um incidente que o manteve afastado da carreira por quase 2 anos. FICHA TÉCNICA Dramaturgia: Sergio Roveri Direção: José Roberto Jardim Elenco: Paulo Miklos, Anna Toledo, Jonathas Joba, Piero Damiani e Ladislau Kardos Idealizador: Fábio Santana Diretora de Produção: Renata Galvão Produção Geral: Taís Somaio Produção Executiva: Marina Aleixo Direção Musical: Piero Damiani Figurinista: João Pimenta Cenografia: ultraVioleta_s Desenho de Luz: Aline Santini Desenho e Operação de Som: Rafael Thomazini Técnico de Palco: Rogério Febraio Assistente de luz e operação: Michelle Bezerra Visagista: Fabio Namatame Assessoria de Imprensa: Pombo Correio SERVIÇO Chet Baker, Apenas Um Sopro, de Sérgio Roveri Teatro Luis Mendonça - Parque Dona Lindu - Av. Boa Viagem s/n, Recife Quando: 1º de setembro, às 18h e às 20h Ingressos: R$ 40,00 (meia-entrada) e R$ 80,00 (inteira) Pontos de venda: lojas Ticketfolia nos principais shoppings, horário comercial Venda online: eventim.com.br Classificação: 14 anos Duração: 1h20 Capacidade: 587 Lugares

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Eu Acho é Pouco, Macuca e Elefante no Paço do Frevo

O Projeto La Ursa: processo coletivo e colaborativo para a economia do frevo recebe, em seu segundo módulo, agremiações bem sucedidas do Carnaval pernambucano. Guilherme Calheiros, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife e membro do Eu Acho é Pouco; Rudá Rocha, produtor da Macuca; e Bruno Firmino e Célio Gouveia, diretores do Elefante de Olinda, são os convidados do encontro aberto ao público que acontece no Paço do Frevo, no dia 10/8, a partir das 14h. A ideia é dialogar sobre as experiências para manutenção e sustentabilidade econômica dos blocos. A iniciativa de ação continuada do Paço do Frevo é voltada para toda e qualquer atividade cultural e econômica relativa à expressão do Frevo: música, dança, produção, agremiação, documentação, pesquisa, educação, artesanato, moda entre outras e visa trabalhar com interessados em desenvolver seus negócios ou em criar novas soluções para atuar com o frevo. Desta forma, haverá um segundo momento do evento, voltado aos interessados em integrar a turma iniciada desde o lançamento do projeto em julho, seguindo em diálogo com os convidados. O La Ursa conta a mentoria de André Lira, músico, empreendedor e consultor na área de negócios na economia criativa. As inscrições podem ser feitas online no link tinyurl.com/projetolaursa Macuca Fundada em 1989, a Macuca possui sede no Sítio Macuca, localizado na zona rural de Correntes, região agreste de Pernambuco. Manifesta-se como folguedo de rua e como evento. A Macuca sedia o São João da Macuca e o Festival Macuca das Artes (festival de artes integradas). Fora do Sítio, são produzidos o Baile da Macuca (prévia de carnaval em Olinda) e o Forró da Macuca (prévia de São João em Olinda). Nos palcos, estiveram presentes artistas nacionais e internacionais, a exemplo de Hermeto Pascoal, Otto, Siba, Marcelo Jeneci, Mariana Aydar, Academia da Berlinda, Banda Eddie, Cidadão Instigado, Duofel, Karina Buhr, Lirinha, Coco Raízes de Arcoverde, Juliano Holanda e Ave Sangria. Eu acho é pouco Em 2019, o Grêmio Literário Recreativo Cultural Misto Carnavalesco Eu Acho é Pouco completou 42 anos de folia, luta e liberdade, consolidado como um marco em irreverência e criticidade no Carnaval de Olinda. O Eu Acho é Pouco surgiu para desfilar pelas ruas e ladeiras do Sítio Histórico da Marim dos Caetés numa época em que criticar a ditadura no Brasil era lutar pela democracia. Em 1977, o país vivia um período de repressão e de restrições à liberdade de expressão. O Eu Acho É Pouco sempre se financiou por meio da venda de camisas e das doações de seus membros e amigos. Desde 2001, o bloco tem produzido festas com o propósito de arrecadar fundos para sair no Carnaval. Clube Carnavalesco Misto Elefante de Olinda O Clube Carnavalesco Misto Elefante de Olinda é uma das mais tradicionais agremiações de frevo. Foi fundado inicialmente como troça em 12 de fevereiro de 1952 por um grupo de amigos que, durante as brincadeiras carnavalescas, entrou na casa de Dona Linda e pegou um elefante feito de biscuit que enfeitava a sala. O Hino do Elefante de Olinda (ou Hino de Olinda nº2) tornou-se uma das grandes referências do carnaval de Pernambuco e foi composto por Clídio Nigro e Clóvis Vieira. Em 1989 o Elefante de Olinda passou para a categoria de Clube de Frevo e, desde 1992, é presidido por João da Silva Trindade. Atualmente a agremiação conta com o auxilio de jovens foliões que contribuem para a divulgação do Clube. Serviço: Projeto La Ursa: Agremiações sustentáveis com Macuca, Eu Acho é Pouco e Elefante de Olinda inscrições: tinyurl.com/projetolaursa Paço do Frevo, dia 10 de agosto, a partir das 14h Funcionamento Horários: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h. Sábado e domingo, 14h às 18h (Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu). Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia). Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: 3355-9500 e http://www.pacodofrevo.org.br/programacao

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Festival de Cinema de Triunfo terá mostra de documentários ambientais

As belezas naturais e as características econômicas, sociais e culturais das Unidades de Conservação (UCs) do Estado, bem como a vida de seus moradores e o trabalho de preservação, vão passar na telona da 12ª edição Festival de Cinema de Triunfo, no Sertão do Pajeú. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, em parceria com a Secretaria de Cultura, promovem uma mostra especial de documentários ambientais nesta quinta-feira (08), a partir das 13h30. Gratuitas, as sessões acontecem no Theatro Cinema Guarany, na Praça Carolino Campos, área central da cidade. Para o secretário Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti, os filmes cumprem um papel importante na difusão de conhecimento sobre Unidades de Conservação, consequentemente no processo de educação ambiental e conservação das reservas. “O audiovisual, assim como a mostra, são plataformas com grande força para difusão de conhecimento e para o debate. O nosso objetivo é aproveitar oportunidades - como a do Festival de Cinema de Triunfo - para levar informação de qualidade ao grande público e estimular o debate envolvendo o tema ambiental na região”, ressaltou. A mostra ambiental vai exibir três documentários. Um deles é “Mata da Pimenteira, Coração da Caatinga” - que fala sobre a história do Parque Estadual Mata da Pimenteira, localizado no município de Serra Talhada, e detalha o trabalho de restauração da diversidade da Caatinga, um bioma que só existe no Brasil. Também está na programação “Os guardiões da natureza” e “Uchôa, a mata pulsante”. O primeiro revela as belezas e a importância do Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú, responsável por abrigar nascentes e açudes usados no abastecimento de água da população da Região Metropolitana do Recife. Já o documentário “Uchôa, a mata pulsante” traz as características naturais e a luta de 40 anos da comunidade local pela preservação de um dos mais belos remanescentes de Mata Atlântica situado na capital pernambucana: o Refúgio de Vida Silvestre da Mata do Engenho Uchôa. Os três filmes, que compõem a mostra, foram produzidos por meio do edital da Agência de Meio Ambiente CPRH e lançados anteriormente. Para a sua realização, os vídeos receberam recursos da compensação ambiental. Serviço O quê: Festival de Cinema de Triunfo terá mostra de documentários sobre Unidades de Conservação. Quando: nesta quinta-feira (08), a partir das 13h30. Onde: Theatro Cinema Guarany, na Praça Carolino Campos, Centro. Ingressos: Gratuito Confira a Sinopses dos documentários: Mata da Pimenteira, Coração da Caatinga Localizado no Vale do Pajeú, o Parque Estadual Mata da Pimenteira tem uma área total de 887,24 ha, tratando-se da primeira Unidade de Conservação Estadual na Caatinga, representando um marco para as ações de conservação do Governo de Pernambuco nesse Bioma. O filme traz a diversidade da natureza encontrada no Parque e traduz o sentimento de resistência da vida catingueira. UCHÔA, A MATA PULSANTE Com direção de Tiago Delácio e produção de Rafael Buda, “Uchôa, a mata pulsante” revela as características ambientais, econômicas e sociais do Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Mata do Uchôa. A partir da mobilização social para preservar essa reserva, o filme acompanha a história de 40 anos de resistência do Movimento em Defesa da Mata Uchôa contra as pressões imobiliárias, as constantes ameaças e as degradações ambientais. A Mata Uchôa está localizada na Bacia do Rio Tejipió e sua preservação é de extrema importância para a manutenção do equilíbrio ecológico da cidade. Os Guardiões da natureza Um vídeo atrativo de fácil compreensão, apresentando aspectos relevantes do Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú, que desperta grande interesse da comunidade científica para a pesquisa sobre a diversidade biológica de Pernambuco, além de abrigar nascentes e açudes de abastecimento de água da população na Região Metropolitana do Recife. Tudo isso com a participação do conselho gestor e comunidades através de depoimentos e diversos registros.

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"Opá, Uma Missão" monólogo de Lívia Falcão, estreia segunda temporada

O espetáculo “Opá, Uma Missão”, monólogo da consagrada atriz e diretora Lívia Falcão, estará em cartaz a partir do dia 9 de agosto no Luni Estúdio Cultural, em Casa Amarela. O trabalho é a culminância de um processo de investigação artística e pessoal da atriz. Opá, Uma Missão traz à cena a Palhaça de Livia, Zanoia, uma benzedeira antiga, descendente direta da xamã mais velha, de terras distantes, que um dia foram de seu povo perdido. Um lugar de abundâncias e milagres, de onde veio sua voz e a sua Opá, sua tenda, sua casa andante, seu ventre compartilhado. “Zanoia recebeu de suas antepassadas a missão de rir de si mesma nas ‘sete direções’: Leste, Oeste, Norte, Sul, Acima, Abaixo e Dentro. Somente cumprindo essa missão, encontrará a dádiva-diamante escondida em seu corpo”, conta Lívia Falcão. A obra é uma criação coletiva, da própria Lívia, de Silvia Góes e Andrea Macera, que dirige a encenação. Opá traz fragmentos de textos das peças “Caetana”, “Divinas” e “Esse Estranho Desejo”, todas encenadas pela atriz Lívia Falcão ao longo da sua carreira. “Esse brinquedo é um pouco da minha história, e também da história da humanidade, de todos nós, pela ótica de Zanoia. A partir do momento em que tomei consciência do caminho do palhaço também como uma ferramenta de autoconhecimento e libertação, percebi a potência dessa medicina do riso e que posso fazer diferença através da minha arte”, reflete Lívia. “A Palhaça é uma atleta do coração” diz Andrea Macera, diretora do espetáculo, que desenvolveu grande parte dos seus estudos junto ao Grupo LUME – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp e com Sue Morrison, mestra-clown-canadense. Nos últimos 10 anos, ela voltou sua pesquisa para a elaboração artística a partir do improviso e da relação com o público. Andréa firmou-se no Brasil com sua palhaça Mafalda, como uma das mais respeitadas e atuantes no cenário da palhaçaria feminina. A união de Andréa e Lívia vem fortemente abençoada pela ancestralidade dos palhaços. “Opá, Uma Missão, é mais que um espetáculo, é uma experiência ancestral, de celebração, de encantamento e diversão”, acrescenta Lívia Falcão. O espetáculo tem duração de 50 minutos e será encenado de 9 a 25 de agosto, nas sextas, sábados e domingos do mês. Todas as apresentações acontecem no Luni Espaço Cultural, novo espaço em Casa Amarela voltado para receber espetáculos mais intimistas, deixando a plateia bem próxima dos artistas, comportando cerca de 100 pessoas por sessão. A classificação é livre. Os ingressos já estão a venda na Luni no valor único de R$25. Lívia Falcão – A atriz iniciou sua carreira no teatro aos quinze anos de idade, e aos 17 anos foi premiada como Atriz Revelação, por sua atuação na peça "A Cantora Careca", de Ionesco. E de lá para cá não parou mais de atuar. Em 1986, recebeu o Prêmio de Melhor Interpretação no I Festival Nacional de Humor, com o monólogo "Criadas da Glória", escrito e dirigido por João Falcão. Recebeu prêmios também por interpretações em "Caxuxa", "Mamãe Não Pode Saber" de João Falcão e "Caetana", de Moncho Rodriguez. No teatro pernambucano atuou ainda em: "Mão na Luva" de Vianinha, "Deus", de Woody Allen, "A Ver Estrelas" de João Falcão, entre outros. Em 1999, Lívia faz sua estreia como diretora teatral com a peça "Dom Chicote Mula Manca" e em 2008 dirigiu “A Árvore de Julia” do espanhol Luís Matilla. Participou também das montagens de Divinas e A Dona da História. No Rio de Janeiro fez parte do elenco da peça "Lisbela e o Prisioneiro" de Guel Arraes e "Nada de Pânico" com direção de Enrique Diaz. No cinema fez os longas "Lisbela e o Prisioneiro" , de Guel Arraes; "Onde Anda Você?", de Sérgio Rezende; “O Homem que Desafiou o Diabo”, de Moacyr Góes; “O País do Desejo”, de Paulo Caldas; “Sangue Azul”, de Lírio Ferreira e “A Costureira e o Cangaceiro”, de Breno Silveira. Na TV, Lívia fez as novelas “Belíssima” e “Eterna Magia” e as séries “Amorteamo” e “Os Ovos da Raposa”, como atriz e preparadora de elenco. Há mais de onze anos iniciou sua caminhada na bela e desafiante estrada da palhaçaria, de forma suave e constante participando de diversas oficinas com palhaços consagrados. Desde o nascimento de Zanoia (sua palhaça), Lívia compartilha seus saberes ministrando vivências e imersões de palhaçaria para pessoas de todas as idades e profissões. Desde 2003, Lívia também dirige a Duas Companhias, em Recife. Serviço: Opá - Uma Missão Local: Luni Estúdio Cultural. Rua Olímpio Tavares, 46, Casa Amarela (primeira rua a esquerda depois do Sítio da Trindade) Quando: Sextas, 9, 16, 23/08, às 20h Sábados e domingos, 10, 11, 17, 18, 24, 25/08, às 17h Ingresso: R$ 25,00 (preço único) - Vendas abertas na Luni Informações e reservas: 3441.1241 / 99986.3170 Ficha técnica: A Duas Companhias apresenta Lívia Falcão em OPÁ - Uma Missão, um brinquedo de Andréa Macera, Lívia Falcão e Silvia Góes. Provocação artística e direção em Palhaçaria: Andréa Macera Dramaturgia e roteiro: Silvia Góes Fragmentos de textos das peças: Caetana (Moncho Rodriguez e Weydson Barros Leal), Esse Estranho Desejo (João Falcão), Divinas (Marcelo Pelizzoli, Samarone Lima e Silvia Góes) Trilha composta com fragmentos de outras trilhas: Narciso Fernandes (Caetana) , Siba e Gui Amabis (A Árvore de Júlia) , Beto Lemos (Divinas e A Dona da História) Operação de som: Hugo Coutinho Desenho e operação de luz: Natalie Revoredo Figurino e maquiagem: Fabiana Pirro e Lívia Falcão Costureira: Expedita Fotos da estampa do vestido: Léo Ferrario Desenho de cenário: Nara Menezes Execução de cenário: Mário Almeida Ilustração e identidade visual: Morgan Leon Trabalho de corpo e alma: Sílvia Goes Documentário em construção: Déa Ferraz Colaboração afetiva, cósmica: Clara Chaves / Espaço Tempo Xammaiar Assistência de Produção: Olga Ferrario Idealizado e realizado por Lívia Falcão

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12º Festival de Cinema de Triunfo começa nesta segunda-feira (5)

Um dos mais importantes festivais do audiovisual pernambucano acontece no Sertão do Pajeú para seis dias de mostras competitivas, oficinas e debates. O 12º Festival de Cinema de Triunfo acontece de 5 a 10 de agosto, no Cineteatro Guarany. Para esta edição, a Secretaria de Cultura de Pernambuco, por meio da coordenadoria de audiovisual, recebeu a inscrição de 344 filmes entre curtas e longas, dos quais 33 foram selecionados para o festival. As produções concorrem a diversas premiações, sendo o troféu oficial do festival – O Caretas – concedido aos filmes escolhidos pelos júris oficial e popular. O troféu faz referência às tradicionais figuras dos caretas, que percorrem as ruas da cidade durante o carnaval, há mais de 90 anos, com seus chicotes, chocalhos, ricos figurinos e mensagens satíricas trazidas em tabuletas. Confira aqui a programação completa do Festival de Cinema de Triunfo. O troféu – juntamente com prêmio em dinheiro no valor de R$ 4 mil – será concedido aos vencedores das categorias Melhor Longa Metragem (dois prêmios, um do júri oficial e outro do júri popular). Recebem também troféus as categorias: Direção, Fotografia, Montagem, Roteiro, Produção, Trilha Sonora, Direção de Arte, Som, Ator e Atriz. Na categoria curta-metragem, também tem Troféu Careta para todas as categorias citadas acima, além de oito prêmios em dinheiro (quatro concedidos pelo júri oficial e quatro pelo júri popular), no valor de R$ 2 mil, para as categorias: Melhor curta-metragem Nacional, Melhor Pernambucano, Melhor Infanto-Juvenil e Melhor dos Sertões. O Festival também concede outras honrarias. O Troféu Fernando Spencer será concedido para a/o melhor personagem da categoria longa-metragem. O Prêmio Cineclubista é concedido para “O Melhor Filme para Reflexão”. Criado pela Federação Pernambucana de Cineclubes – FEPEC, o prêmio tem o objetivo de referendar filmes que estimulem o debate e que se destaquem nas suas propostas de narrativas em que conteúdos e estéticas sejam levados em consideração. Os filmes vencedores recebem uma carta oficial elaborada pelo júri com a justificativa da premiação e também um convite para exibição do mesmo em cineclubes filiados à FEPEC. A ABD/APECI (Associação Pernambucana de Cineastas) também concede um troféu no Festival de Cinema de Triunfo ao filme que melhor represente a criatividade da produção cinematográfica. “O Festival de Cinema de Triunfo vem se somar às demais ações que temos e que impulsionam a política do audiovisual de Pernambuco. Um festival realizado em pleno Sertão, numa cidade super charmosa, diga-se de passagem, e que consegue trazer realizadores de todo Brasil, inserindo o estado no hall dos mais importantes festivais de cinema do país e fortalecendo ainda mais a cadeia do audiovisual pernambucano, que já é uma referência nacional”, destaca o secretário de Cultura Gilberto Freyre Neto. O presidente da Fundarpe Marcelo Canuto reforça a fala do secretário ao ressaltar o principal mecanismo de fomento ao cinema feito em Pernambuco, o Funcultura do Audiovisual, cuja edição 2019 será lançada em breve, ofertando mais de R$ 24 milhões para produções feitas em Pernambuco. “Temos no Festival de Cinema de Triunfo uma vitrine também para os produtos que saem do Funcultura do Audiovisual, feitos por realizadores que fazem deste evento um trampolim para outros festivais existentes no país, fortalecendo esse circuito que é tão importante para a produção cinematográfica que não tem apoio das grandes distribuidoras”, diz Canuto. O Cineteatro Guarany, onde ocorre o festival, é um equipamento do Governo de Pernambuco e integra o programa Cine de Rua, parte de uma política de valorização dos cinemas de rua do estado e de diversificação da programação audiovisual. No Guarany há exibições regulares que dialogam com a programação do cinema São Luiz e de outras salas que resistem nos municípios brasileiros. São nesses equipamentos onde é mais possível ver a produção audiovisual que não tem facilidade de entrar na programação dos cinemas multiplex e também onde o público tem acesso a diversos olhares. “Os festivais de cinema cumprem ainda esse papel de fortalecer a rede de cinemas de rua que é tão importante para a circulação dos filmes de produtores independentes que não encontram telas para exibirem suas produções. Estamos ainda, com esses cinema e com os festivais, construindo um público cada vez mais interessado nas filmografias pernambucana, e brasileira, que não estão nas redes comerciais de cinema. O Festival de Cinema de Triunfo, por exemplo, tem parceria este ano com os festivais Cinema no Interior, Criancine – Festival de Cinema Infanto-Juvenil, Documentando, a Mostra Absurda e o VerOuvindo”, coloca Silvana Meireles, secretária-executiva de Cultura. HOMENAGEADOS - O Festival de Cinema de Triunfo homenageia esse ano a atriz Lívia Falcão e o cineasta Kléber Mendonça Filho. O jornalista, roteirista, produtor e diretor de cinema Kléber Mendonça vem colecionando prêmios em festivais nacionais e internacionais de cinema, ao longo de sua carreira. Começando com os curtas-metragens Vinil Verde (2004), Eletrodoméstica (2005) e Recife Frio (2009). O documentário Crítico (2008) foi o primeiro longa-metragem de Kleber. Em 2012 lança o aclamado O Som ao Redor, que o insere no hall de cineastas latino-americanos com projeção internacional. Em 2016 lança Aquarius, que recebeu o prêmio de melhor filme do World Cinema Amsterdam, festival de cinema da Holanda. No final de agosto, o diretor estreia seu novo longa, Bacurau, que venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes. Lívia Falcão iniciou sua carreira de atriz no teatro aos quinze anos de idade, e aos 17 anos foi premiada como Atriz Revelação, por sua atuação na peça A Cantora Careca, de Ionesco. E de lá para cá não parou mais de atuar, seja no teatro, no cinema e na televisão. Em 1999, Lívia faz sua estreia como diretora teatral com a peça Dom Chicote Mula Manca e em 2008 dirigiu A Árvore de Julia do espanhol Luís Matilla. Participou também das montagens de Divinas e A Dona da História. No cinema fez os longas Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes; Onde Anda Você?, de Sérgio Rezende; O Homem que Desafiou o Diabo, de Moacyr Góes; O País do Desejo, de Paulo Caldas; Sangue Azul,

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Fim de semana do Recife repleto de atividades culturais e de lazer

Não faltam opções para quem quer se divertir e, ao mesmo tempo, nutrir-se de cultura e consciência ecológica, neste fim de semana. O Museu Murillo La Greca celebra os 120 anos do grande artista pernambucano que leva o seu nome. Roteiro do Olha! Recife contempla a história arquitetônica da cidade. Atividades que celebram a memória do paisagista Burle Marx também são destaques no Museu da Cidade e Jardim Botânico. Sítio Trindade recebe ação social e Quarteto Encore se apresenta na Igreja Madre de Deus. Confira mais detalhes. CULTURA Museu celebra 120 anos do pernambucano Murillo La Greca Filho de um casal de imigrantes italianos, o pintor Murillo La Greca nasceu no dia 3 de agosto de 1899, na cidade de Palmares, região da Mata Sul de Pernambuco. Responsável por produzir obras importantes - a exemplo dos belos afrescos que ilustram a Basílica da Penha, no bairro de São José, no Recife -, ele também foi professor e um dos fundadores da Escola de Belas Artes de Pernambuco, que deu origem ao atual Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE. Para comemorar os 120 anos do artista pernambucano, o museu que leva o nome dele montou a exposição “O que não é desenho?". A mostra de longa duração é focada nos desenhos produzidos por La Greca, e reúne 50 peças pertencentes ao acervo geral, formado por 1400 desenhos. Museu Murillo La Greca, Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim Horário de visitação: Terça a sexta-feira, das 09 às 12h e das 14 às 17h Sábados: 15h às 18h Agendamento de visitas pelo e-mail: educativommlg@gmail.com Informações: (81) 3355.3126 @MurilloLaGreca (Instagram) ou Museu Murillo La Greca (Facebook). Museu da Cidade do Recife oferece oficinas na Semana Burle Marx O Museu da Cidade do Recife preparou uma programação especial para celebrar a Semana Burle Marx, organizada pela Prefeitura do Recife em homenagem ao mais famoso paisagista brasileiro que completaria 110 anos em 4 de agosto. As atividades gratuitas começam no domingo (4), dia do aniversário do paisagista, com uma oficina de estamparia para toda a família, e seguem até o dia 10 de agosto. A oficina "Estampas Verdinhas", no domingo (4), das 14h às 15h, será ministrada pelo artista plástico e arte educador Emerson Pontes. O tema de "inspiração" será o legado de Burle Marx para a cidade, como as praças idealizadas por ele e que até hoje encantam recifenses e turistas. Para participar, é preciso levar uma camisa lisa, que será estampada durante a oficina. Se preferir, neste dia, o Museu também estará vendendo camisas de cor branca em sua lojinha pelo valor de R$ 20. As oficinas são indicadas para crianças a partir dos 7 anos, acompanhadas por pelo menos um responsável. Para participar, basta chegar ao Museu cerca de 30 minutos antes do início da oficina para receber a senha e o material. SERVIÇO Oficina Estampa Verdinha Domingo (4/8), das 14h às 15h30 Classificação para as duas atividades: a partir dos 7 anos. Inscrições no local, com vagas limitadas. As senhas serão distribuídas 30 minutos antes da atividade. Endereço: Forte das Cinco Pontas, bairro de São José. Visitação: de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 9h às 16h. Entrada gratuita Museu da Cidade do Recife – 3355-3108 www.museudacidadedorecife.org Exposição “Banzo” no Museu Murillo La Greca No seu “Novo Dicionário Banto do Brasil”, o músico, escritor e pesquisador Nei Lopes explica que a expressão banzo é originária das línguas quicongo e quimbundo, podendo significar: pensamento, lembrança, paixão, saudade, mágoa. "É uma nostalgia mortal que acometia negros africanos escravizados no Brasil", sintetiza. A palavra dá nome à exposição do artista paraibano Thiago Costa, que está em cartaz no Museu Murillo La Greca até o dia 7 de agosto. A visitação é gratuita. “Banzo” é uma coletânea de obras em que Thiago Costa apresenta um novo olhar para esse sentimento. O artista reconta nossa história com outra perspectiva, na qual essa palavra sai da subjetividade das memórias escravocratas e ocupa um novo espaço de reconexão de criação com o ancestral e suas técnicas e expansão dos nossos territórios da linguagem. O trabalho é uma constelação de sentidos, suspiros, fluxos e refluxos. Serviço Exposição "Banzo" – de Thiago Costa Em cartaz até 7 de agosto Visitação gratuita Exposição "Adriana Varejão - Por uma retórica canibal" no MAMAM O título da exposição faz referência ao vínculo da obra de Adriana Varejão com a tradição barroca. A retórica é uma estratégia recorrente do barroco, sendo um procedimento que busca a persuasão. Se o método rendeu obras e discursos suntuosos e exuberantes, a favor da narrativa cristã e do projeto de colonização europeu, a retórica canibal, ao contrário, se apresenta como um contraprograma, uma contracatequese, uma contraconquista. A mostra ficar em cartaz até o dia 8 de setembro, com visitação aberta e gratuita. Adriana Varejão – Por uma retórica canibal Visitação: Até 8 de setembro de 2019. Terça a sexta, 12h às 18h. Sábados e domingos, 13h às 17h Quanto: Gratuito Classificação indicativa: Livre Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães / MAMAM Rua da Aurora, 265. Informações: (81) 3355-6870 MEIO AMBIENTE Fim de semana de consciência ecológica e homenagem ao paisagista Burle Marx nos Econúcleos Depois do sucesso da Ecoférias, a Prefeitura do Recife continua com uma programação diversificada e cheia de consciência ecológica nos equipamentos ambientais. O Jardim Botânico do Recife, Zona Oeste, e o Econúcleo do Parque da Jaqueira, Zona Norte, estarão com várias atividades para entreter a garotada, dentre elas: trilha, apresentação teatral, oficinas e uma programação voltada para homenagear o paisagista Burle Marx. Todo acesso é gratuito e para toda a família. Confira a programação completa deste final de semana nos Econúcleos: Econúcleo Jaqueira, sábado (03) 9h - Apresentação do espaço sustentável com fantoche da turma Mangue e Tal 9h30 - Pocket Show de Maricota: um show de minhoca 10h10 - Trilha Lúdica Ambiental “Trilha de histórias” 11h - Historias Cantaroladas 14h – O Meio que se conta: contação de histórias com miniaturas “As aventuras de Pé de

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Começa habilitação artística para 10ª Mostra de Circo do Recife

A Prefeitura do Recife convoca circenses e mambembes para celebrar as artes de picadeiro. Até o próximo dia 30 de agosto, está aberto o processo de habilitação de artistas para compor a programação da 10ª Mostra de Circo do Recife, que será realizada pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, entre os próximos dias 26 e 29 de setembro. Artistas e grupos interessados devem entregar suas propostas de espetáculos, números, oficinas e intervenções presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Pátio de São Pedro, Casa 10 – 1º Andar, Bairro de São José. O material também pode ser submetido por Sedex. Não serão aceitas inscrições enviadas por fax, endereço eletrônico ou qualquer outro meio. Além do formulário de inscrição, disponível no site da Prefeitura do Recife (http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura), cada proponente vai precisar entregar em envelope lacrado um CD com release, sinopse, ficha técnica e histórico do espetáculo/número/artista e comprovação. É necessário entregar ainda um segundo CD, com pelo menos cinco fotos de cena do espetáculo, currículo do grupo, companhia ou artista, plano de luz e som com respectivo riders e planta baixa do cenário, se for o caso. Também é preciso apresentar um DVD contendo a apresentação integral do espetáculo, sem edição e atualizado. Após o encerramento das inscrições, as propostas serão avaliadas por uma comissão, composta por membros de notório saber da área circense, a partir de critérios como histórico, qualidade artística, viabilidade e oportunidade da obra. A relação de aprovados será divulgada no Diário Oficial do Município do dia 5 de setembro. Mais informações: (81) 3355-3137.

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