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Professor recifense lança livro sobre filmes de terror

A produção de remakes não é novidade no cinema. Se você curte filmes de terror, de qualquer tipo, já deve ter percebido que, nos últimos anos, muitas obras ganharam novas versões e voltaram às telonas. Atento a este fenômeno, o jornalista, e professor da AESO-Barros Melo, Filipe Falcão, apresenta, no domingo (04/08), o livro A Aceleração do Medo – O Fluxo Narrativo dos Remakes de Filmes de Horror do Século XXI, onde fala sobre o interesse da indústria cinematográfica em modernizar produções clássicas. O lançamento acontece das 17h às 20h, no Café Vicalli, na Rua Maria Carolina, Boa Viagem - Recife. Fruto de pesquisa para o doutorado em Comunicação, pela Universidade Federal de Pernambuco, o livro, da editora Estronho, traz, em 370 páginas, estudo detalhado e aprofundado para a compreensão do que leva um filme a ganhar nova versão e, principalmente, faz o leitor compreender as características do remake: “As refilmagens sempre existiram, porém, o cinema de terror passa por uma série de processos contínuos desse tipo. É perceptível que, a maioria das grandes obras das décadas de 70/80, ganharam, estão ganhando ou vão ganhar refilmagens. Essas novas versões são muito aceleradas e, essa abordagem mais excessiva é a cara do século 21, onde podemos notar que produções recordes de bilheteria, como Velozes e Furiosos, Transformers e Os Vingadores, são filmes barulhentos e rápidos. Foi essa recodificação que notei durante o trabalho e, a ideia do livro é justamente mostrar como esses novos filmes, baseados em roteiros antigos, são retrabalhados para serem consumidos atualmente”, detalha Falcão. Além do título atual, o docente já assinou outros livros que também abordam filmes de horror, são eles: “Fronteiras do medo” (2015) e “Medo de palhaços”, (2016). Serviço: Lançamento do livro A Aceleração do Medo – O Fluxo Narrativo dos Remakes de Filmes de Horror do Século XXI - Preço: R$ 40,00 Data: 04 de agosto Hora: 17h – 20h Local: Vicalli. Rua Maria Carolina, n. 574, Boa Viagem.

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Leitura para transformar vidas

As ruas são estreitas na comunidade Caranguejo Tabaiares, na Ilha do Retiro. Idosos e adultos sentados nas cadeiras de balanço na frente de suas casas. Crianças correndo na via empoeirada. Um cenário típico de qualquer periferia do Recife, com pouco espaço e muita gente. A maioria com escassas instituições culturais, mas, nesse caso, há uma biblioteca. Há oficinas, pequenos cursos, mediação de leitura e cerca de sete mil livros à disposição. Da janela dos fundos dá para ver parte do manguezal. Mas a verdadeira janela aberta nesse espaço é para o mundo. De lá saíram jovens que entraram na universidade, no mercado profissional e ganharam novos rumos. Como diria Monteiro Lobato, “um país se faz com homens e livros”. A equipe de reportagem da Algomais chegou à Biblioteca Comunitária de Caranguejo Tabaiares por indicação do professor da UFPE Clecio Bunzen. Doutor em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas, ele questionou o resultado da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita pelo Ibope por encomenda do Instituto Pró-Livro, que aponta que a população do Brasil lê pouco. O estudo apontou que 30% dos brasileiros nunca compraram um livro. “Há um discurso de que o brasileiro não lê, mas não se mostram as razões. Diante da situação de desigualdade do País avalio que se lê muito”, contextualiza o pesquisador que lista o valor do salário mínimo, a pouca estrutura das escolas e a ausência de bibliotecas como alguns dos fatores que dificultam a leitura. Mas ressalva que muitos leem livros emprestados de amigos, de bibliotecas, em materiais disponíveis na internet, entre outros caminhos. “Poderia melhorar o cenário de leitura? Sim. Mas faltam políticas públicas de incentivo à leitura”, sentenciou o docente. Mais da metade das escolas públicas brasileiras não tem bibliotecas ou salas de leitura (55%), segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A formação das bibliotecas comunitárias é um dos esforços populares para compensar essa falta e também a dificuldade de compra de livros. Em Caranguejo Tabaiares, o espaço é frequentado por grupos de escolas públicas e por crianças que chegam espontaneamente para lazer ou para estudar. . . O coordenador atual da instituição é Reginaldo Pereira, 36 anos. Ele frequenta o espaço desde a fundação em 2005. A partir da experiência como voluntário e leitor assíduo, as portas do mundo se abriram. Pereira estudou administração na Universidade de Pernambuco e teve até uma experiência na França, a partir de uma parceria com a Biblioteca de Rua de Nantes. “A leitura abriu meu horizonte. Eu tinha dificuldade de ler. Nunca pensei em fazer um curso superior, mas essa relação com a biblioteca me fez poder sonhar”. Os conhecimentos acadêmicos se voltaram para gerenciar a instituição e arrecadar recursos para manutenção do espaço. Outro jovem que trilhou esse caminho foi Enderson da Costa. Aos 27 anos, ele cursa direito e trabalha numa empresa de rastreamento de veículos. Nasceu e cresceu na comunidade, na qual afirma que 75% dos seus amigos de infância morreram. “A biblioteca mostrou que há vida após os 'muros' da favela. O livro foi a oportunidade que me foi dada para conhecer várias coisas, novos mundos. Quando moramos numa favela somos pré-determinados aos trabalhos braçais ou à criminalidade. A literatura me libertou". Enderson conta que não é fácil ser o único negro na sua sala e que o escasso vocabulário dificultou os primeiros períodos da formação. Mas agora ele sonha em ser aprovado no exame da OAB, seguir carreira na advocacia e escrever um livro. Outra iniciativa de incentivo à leitura que nasceu no Recife é o da Geladeira Cultural (que reforma o eletrodoméstico usado para abrigar cerca de 100 livros). A iniciativa do servidor da UFPE Sérgio Santos já alcança 47 instituições no Estado e atende mais de cinco mil crianças. Desse projeto nasceu também a Feira Literária da Periferia, que está na sua quinta edição. "Sempre quis aproximar os livros das crianças, que transportam o garoto desse mundo caótico, para o mundo literário, onde elas podem ser o que quiser e sonhar", conta o Sérgio. . . Ester Rosa, doutora em psicologia escolar e do desenvolvimento humano, afirma que existem movimentos reivindicatórios de políticas públicas de incentivo à leitura. "Em primeiro lugar é importante oferecer o acesso aos livros e há uma necessidade também de mediadores. A biblioteca segue tendo um papel importante nessa formação, pois é um lugar de sociabilidade, de encontro com o livro e com outras pessoas que gostam de literatura", disse a professora que integra o Centro de Estudos em Educação de Linguagem da UFPE. LEIA TAMBÉM . Leitura de livros clássicos na mira da educação . Família, o grande incentivo para formação de leitores   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Prefeitura do Recife realiza 1° Encontro de Leitura, Escrita e Recreação

Nestas quinta e sexta (2 e 3 de agosto), a Secretaria de Educação do Recife  realiza o 1° Encontro de Leitura, Escrita e Recreação – L.E.R, que será realizado no auditório da Escola de Formação de Educadores do Recife Professor Paulo Freire (EFER). O encontro vai reunir cerca de 1500 estudantes do 6° ao 9° ano do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino do Recife, além de professores de português e de bibliotecas. Ao todo 36 escolas de Anos Finais estão representadas no encontro. Com programação dividida em dois dias, o evento tem o intuito de proporcionar aos estudantes momentos de incentivo à leitura e escrita por meio de concurso de redação tomando por base o tema do ano letivo: Ler para sonhar, escrever para criar. Com o subtema Contos Fantásticos, todos os estudantes foram incentivados pelos professores a participar da ação por meio de redação. Estas redações foram enviadas a estudantes de Letras da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire) que selecionaram os melhores textos para premiação. No dia 2, é esperada muita diversão com apresentação cultural e stand up Comedy com o humorista Gustavo Pardal e roda de conversa com a autora e roteirista do programa televisivo Malhação, Anna Lee de Freitas.  Doutoranda em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Anna Lee é também vencedora do prêmio Jabuti 2004 - Categoria Reportagem e Biografia -, com O Beijo da Morte e é autora da série Carol e o Homem do Terno Branco. No dia 3 a programação se repete, mas ao final do evento serão conhecidos os vencedores do 1° Encontro de Leitura, Escrita e Recreação – L.E.R do Recife. O 1° Encontro de Leitura, Escrita e Recreação – L.E.R do Recife faz parte do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores (PMBFL), que tem cerca de 250 professores desenvolvendo atividades voltadas ao incentivo à leitura nas bibliotecas escolares do Recife. Entre as atividades desenvolvidas estão contação de histórias, dinâmicas e oficinas de leitura, criação e apoio a projetos literários desenvolvidos nas escolas e organização de eventos culturais como recitais poéticos, encontros com escritor e lançamento de livros. Nas escolas e creches municipais, existem 193 espaços de leitura ligados ao PMBFL, sendo 118 bibliotecas, 35 salas e 40 cantinhos de leitura. Os livros ajudam os alunos a desenvolver habilidades linguísticas, enriquecer e aprimorar o vocabulário, além de incentivar o gosto pela leitura, escrita e comunicação oral, trabalhando com diferentes gêneros textuais, utilizando os mais diversos recursos e linguagens artísticas. Serviço Escola de Formação de Educadores do Recife Professor Paulo Freire (EFER) Endereço: Rua Real da Torre, 299 – Madalena Informações: 33555935   Programação 2 de agosto  Manhã   9h - Acolhida dos estudantes pelo Professor Otaciliano 9h40 - Apresentação Cultural com o Humorista Gustavo Pardal 10h - Roda de Conversa com a Autora Anna Lee de Freitas (roteirista de Malhação) 10h40 - Apresentação Cultural com o Humorista Gustavo Pardal – Stand Up 11h10 – Entrega de prêmios para os vencedores do concurso   Tarde 14h - Acolhida dos estudantes pelo Professor Otaciliano 14h40 - Apresentação Cultural com o Humorista Gustavo Pardal 15h - Roda de Conversa com a Autora Anna Lee de Freitas (roteirista de Malhação) 15h40 - Apresentação Cultural com o Humorista Gustavo Pardal – Stand Up 16h10 – Entrega de prêmios para os vencedores do concurso   3 de agosto  Manhã    9h - Acolhida dos estudantes pelo Professor Otaciliano 9h40 - Apresentação Cultural com o Humorista Gustavo Pardal 10h - Roda de Conversa com a Autora Anna Lee de Freitas (roteirista de Malhação) 10h40 - Apresentação Cultural com o Humorista Gustavo Pardal – Stand Up 11h10 – Entrega de prêmios para os vencedores do concurso   Tarde 14h - Acolhida dos estudantes pelo Professor Otaciliano 14h40 - Apresentação Cultural com o Humorista Gustavo Pardal 15h - Roda de Conversa com a Autora Anna Lee de Freitas (roteirista de Malhação) 15h40 - Apresentação Cultural com o Humorista Gustavo Pardal – Stand Up 16h10 – Entrega de prêmios para os vencedores do concurso  

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Biblioteca Penarol realiza atividades de férias

A Biblioteca Pública Penarol de Camaragibe também é um espaço de lazer. De segunda a quarta-feira (23, 24 e 25 de julho), a biblioteca conta com uma programação especial para as férias, unindo diversão e conhecimento. Haverá contação de histórias, oficinas, cineclube e bate-papo com booktubers (youtubers especializados em livros). Para garantir sua participação, faça inscrição gratuita pelo telefone 3458-5950 ou email penarolbiblioteca@gmail.com. Mas quem não fizer inscrição antecipada também será acolhido, conforme a capacidade do nosso espaço. A Biblioteca Penarol fica na Rua Severino Santos, 351, Vila da Fábrica, Camaragibe. A bibliotecária Ialy Cintra destaca que a programação foi criada com atividades voltadas à ludicidade objetivando auxiliar na construção da cidadania. “Por entendermos que a Biblioteca Pública Penarol de Camaragibe deve fazer parte não só do cotidiano escolar/acadêmico, como também dos momentos de lazer dos seus usuários, pensamos em atividades que unam conhecimento e diversão. Com essas atividades, visamos uma maior aproximação da biblioteca com a comunidade”, explica. Além das atividades de férias, a Biblioteca Penarol está formando um Comitê Jovem para fortalecê-la como um espaço comunitário democrático e plural, com ampliação das ações já desenvolvidas e da consulta e empréstimo de livros. Na última quinta-feira (19/07), a biblioteca realizou o primeiro encontro para formação do Comitê, que contará com prioritariamente jovens entre 14 e 29 anos. No entanto, Ialy afirma que o convite se estende a todas as faixas etárias que se mostrem interessadas em participar. O Comitê Jovem é uma das ações previstas pelo programa Conecta, que tem a participação da Biblioteca Pública Penarol de Camaragibe, entre as 92 bibliotecas integrantes de todo o país. O Conecta Biblioteca é um programa nacional de estímulo à transformação social por meio de bibliotecas públicas, que tem o objetivo de aproximar a comunidade da biblioteca e atrair novos usuários para esses equipamentos culturais, especialmente jovens em situação de vulnerabilidade social. Para isso, promove apoio e formação continuada a uma rede de profissionais de bibliotecas,estimulando-os a profundarem sua atuação como agentes de transformação. O Conecta tem realização da Recode e da Caravan Studios – uma divisão TechSoup Global e o apoio do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e patrocínio da Fundação Bill & Melinda Gates.   Serviço Semana de Férias na Biblioteca Pública Penarol de Camaragibe De segunda a quarta-feira (23, 24 e 25 de julho) Endereço:Rua Severino Santos, 351, Vila da Fábrica, Camaragibe. Inscrições gratuitas: pelo telefone 3458-5950 ou email penarolbiblioteca@gmail.com.   Programação   DIA 23 DE JULHO (SEGUNDA-FEIRA) 15h - Contação de Histórias com Mônica Xavier Público: Livre. Mônica é professora, narradora de histórias, especialista em educação e ludicidade, atualmente trabalha com formação de professores e mediação de grupo, acredita na Literatura como Direito Humano.   DIA 24 DE JULHO (TERÇA-FEIRA) 9h - Oficina: “Além da arte, Candinho um mestre” , ministrada por Jimmy Marcone Público: a partir dos 7 anos Na oficina teremos como tema o artista brasileiro Cândido Portinari, uma leitura sobre sua vida e obra, com exposição de material impresso, dinâmica de grupo e vídeo.   14h - Cineclube Penarol apresenta Mazzaropi, coordenação de Diego Rodrigues Público: Livre. Diego Rodrigues é documentarista pelo Centre de Formation à la Réalistation Documentaire Atelier Varan, Produtor de conteúdo para a Rádio Aconchego e Aluno-Pesquisador no Fages: Núcleo de Família, Gênero e Sexualidade.   DIA 25 DE JULHO (QUARTA-FEIRA) 09h - Bate-papo “Por que ler os clássicos?” com Tailany Costa e Weslley Oliveira. Público: a partir dos 12 anos. Tailany Costa é graduada em Letras pela UFPE e produz vídeos sobre livros e literatura para o canal Despindo Estórias no YouTube. Promove maratonas literárias e está desenvolvendo o projeto #umtetotododelas, que visa ler mais escritoras mulheres. Weslley Oliveira é formado em jornalismo e cursa pós graduação em Estudos Cinematográficos. Produz vídeos no Estante do Wes sobre literatura e cultura pop com foco em assuntos jovens, além de semanas especiais, como a semana especial LGBT.   14h - Oficina de Colagem com Silvia Tereza Público: a partir dos 6 anos. Silvia Tereza é arte-educadora. Atua mediando vivências artísticas para corações de 0 a 100 anos relacionando arte, vida e identidade. A oficina de colagem propõe revisitar os materiais da Biblioteca Penarol que estão em desuso (cópias de jornais e revistas antigas) e construir com novas imagens, histórias e poesias.

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4 clássicos da literatura para crianças

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE, encomendada pelo Instituto Pró-Livro e divulgada em 2016, mostrou que 56% dos brasileiros dizem ler com frequência (pelo menos 1 livro em partes ou inteiro nos últimos três meses), um número recorde no país. Segundo a mesma pesquisa, o brasileiro lê 4,96 livros por ano, do total 2,43 foram terminados e 2,53 foram lidos apenas em partes. Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, os números tendem a ser ainda mais positivos com o inventivo a leitura desde a infância. De acordo com a especialista, a leitura traz benefícios importantes para o aprendizado e desenvolvimento dos pequenos. “Ler e incentivá-los a ler é muito benéfico. Com a leitura as crianças não só aprendem coisas novas, como aprendem a escrever melhor, ampliam seu vocabulário e, é claro, melhoram seu desempenho escolar”, comenta. Não sabe por onde começar essa aventura com os seus filhos? A especialista separou quatro clássicos que vão tem ajudar nesta tarefa. Fábulas de Monteiro Lobato – É um livro de 1922, que traz as mais variadas histórias, que, além de divertir, sempre tem uma lição moral para as crianças. Monteiro Lobato usa os bichos como personagens que falam, pensam e interagem com o homem. São contos que unem o lúdico e trazem lições importantes sobre a vida e nosso cotidiano. Menino Maluquinho – Clássico lançado em 1980 por Ziraldo, é uma referência mundial da literatura infantil. Versos e desenhos contam as aventuras e traquinagens de um menino e sua turma. Ele é quem alegra todas as casas, o menino que todos sonhamos ter sido. É a aventura contagiante de uma menino feliz. Meu Pé de Laranja Lima – Lançado em 1968 e escrito por José Mauro de Vasconcelos, foi traduzido para mais de 52 línguas e publicado em 19 países, além de adaptado para o cinema, a televisão e o rádio. O livro conta a história de Zezé, um menino de cinco anos de uma família pobre e numerosa, criativo e extrovertido, sua amizade com Portuga e sua relação com um pé de laranja lima. Pequeno Príncipe – É um clássico francês do escritor Antonie de Saint-Exurpéry, um dos livro mais com mais traduções no mundo, 220 idiomas e dialetos. Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. A psicopedagoga lembra ainda, que mesmo depois que a criança já tiver adquirido esse hábito da leitura, é bom que os pais e professores continuem a incentivá-la. “Ler para a criança desde os primeiros anos de vida é algo muito importante, e continuar incentivando esse hábito durante seu crescimento trará inúmeros benefícios para seu aprendizado e desenvolvimento como ser humano”, completa Ana Regina.

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“1.010 Maneiras de Comprar um Livro Sem Dinheiro” acontece neste domingo (24), no Recife Antigo

A organização sem fins lucrativos Junior Achievement Pernambuco (JAPE), através do Nexa PE, núcleo de ex-achievers formado por jovens que participaram do Programa Miniempresa, promove a terceira edição do “1.010 Maneiras de Comprar um Livro Sem Dinheiro” no Recife. A ação está marcada para este domingo (24), das 9h às 16h, na av. Rio Branco, no Recife Antigo. O objetivo é incentivar a leitura e o consumo consciente, através da “venda” de livros, sendo o “custo” a realização de uma boa ação. Assim, para ganhar cada livro é preciso realizar uma atividade que simbolize boas práticas e atitudes positivas, como abraçar um desconhecido, declamar uma poesia, doar sangue e plantar uma árvore. E quem quiser doar livros para as próximas edições, pode deixar na sede da JAPE, que fica na Rua do Riachuelo, número 105, sala 901, Edf. Círculo Católico, Boa Vista, Recife. A Junior Achievement é uma instituição mundial que atua na educação empreendedora de jovens ainda na escola. Em Pernambuco, está presente desde 2003. Mais informações: (81) 3421.2277 e www.jape.org.br. SOBRE A JUNIOR ACHIEVEMENT A Junior Achievement é uma associação educativa, sem fins lucrativos, criada nos Estados Unidos em 1919, com o objetivo de levar o empreendedorismo aos jovens, ainda na escola. Atualmente, o trabalho da associação estende-se a mais de 120 países. No Brasil, a Junior Achievement atua, desde 1983, através da parceria com a iniciativa privada. Os projetos da associação já beneficiaram 3 milhões de crianças e jovens brasileiros. Em Pernambuco, atua desde 2003. O objetivo é oferecer educação econômica-prática e experiências no sistema de livre iniciativa, através da parceria entre escolas públicas de ensino fundamental e médio e voluntários da classe empresarial que dedicam parte de seu tempo ensinando e compartilhando suas experiências com os alunos. Através de metodologia própria, a organização pretende que os jovens despertem o espírito empreendedor e obtenham uma visão clara do mundo dos negócios, facilitando, assim, o acesso ao mercado de trabalho e estimulando seu desenvolvimento pessoal. SERVIÇO | 1.010 MANEIRAS DE COMPRAR UM LIVRO SEM DINHEIRO Quando: domingo, 24 de setembro de 2017 Horário: das 9h às 16h Onde: Av. Rio Branco – Recife Antigo Informações: (81) 3421.2277 Site: www.jape.org.br

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marcelino freire

Meus textos são gritos

Escritor sertanejo, radicado em São Paulo, Marcelino Freire é dono de um texto forte e enxuto, que tem sido reverenciado pelo público e crítica. Em 2006 ganhou o Prêmio Jabuti com Contos Negreiros. Na entrevista concedida a Cláudia Santos e Rafael Dantas, regada a risos e reflexões, ele fala sobre sua trajetória e critica a glamourização da literatura. Como foi sua infância no Sertão? Sou de Sertânia. Tem 26 anos que moro em São Paulo. Recentemente comecei a pensar de novo na saída da minha família do Sertão de Pernambuco para ir morar em Paulo Afonso, na Bahia. Quase me torno cidadão baiano. Quando eu tinha 8 anos de idade a família veio para o Recife. Minha mãe teve 14 gestações. Dessas, 9 vingaram e eu sou o caçula. Essas mudanças foram motivadas por trabalho? Foi a procura por melhores condições. Agora vocês viram que Sertânia foi manchete nacional, em função da Transposição do Rio São Francisco. Estou agora com 50 anos. Eu estaria esperando água até agora se estivesse na cidade, estaria pulando e fazendo festa naquele lago artificial como meus conterrâneos estão fazendo agora. (risos). Curiosamente, apesar de ter saído muito jovem, Sertânia não saiu de mim. Indiretamente eu peguei essa herança de meu pai. Ele tinha muito receio de que a gente, chegando no Recife, disesse que era do Recife. Acontece muito isso, quando você chega na capital, vindo do interior, você não é de Sertânia, de Cabrobó, você é já do Recife. Eu cheguei com 8 anos e fiquei até os 24. Fiz faculdade na Unicap, não terminei o curso de letras. Depois tive esse chamamento para São Paulo, deixei faculdade, deixei tudo. Lá todo mundo me perguntava de onde eu era, porque eu falava diferente. E eu afirmava com todas as letras: Sou de Ser-tâ-nia. Levei essa herança para São Paulo e estou lá até hoje. Como a literatura entrou na sua vida? Dessa necessidade de ler, de aprender logo. De ganhar uma profissão. Minha mãe insistia que a gente estudasse. Então muito novinho, uns 7 anos, eu já lia. Em um momento, com uns 8 ou 9 anos de idade, a poesia de Manuel Bandeira atravessou o meu caminho. Uma poesia que eu vi em uma gramática de um irmão mais velho. A poesia se chamava “O Bicho”. A partir dessa leitura eu quis ser aquele poeta. Eu gostei daquilo que ele falou para mim. Eu não sabia que existia um homem catando comida na minha rua. Eu via, mas não enxergava. Eu pensei: se ele diz uma coisa que eu não sei, ele deve ter outras coisas que eu não sei para me dizer. Fui atrás do livro do Manuel Bandeira, de outras poesias dele, numa casa que ninguém lia. Não havia biblioteca, daí uma professora sabendo desse meu encantamento, me deu uma antologia do Manuel Bandeira. Eu quis ser poeta a partir dessa contaminação que Manuel Bandeira exerceu em mim. Aí fui atrás de outras poesias e fiquei um menino melancólico. Um menino que achava que iria morrer tuberculoso. Manuel Bandeira tinha tuberculose, fui descobrir outros poetas com a mesma doença, Castro Alves, Augusto dos Anjos. Eu achava que iria morrer cedo. Eu tinha muita melancolia. Nunca fui de exercitar os músculos do corpo. Nunca fui bom de futebol ou de educação física. Eu era bom de escrever e ler poesia. Eu exercitava os músculos da alma. Qual foi a reação de sua mãe ao saber que você queria ser poeta? Nunca vi uma mãe criar um filho e querer que seja poeta quando crescer, mas dessas profissões que você sabe as funções que ela tem. Você sabe para que serve um médico, um engenheiro. Mas para que serve um poeta? Agora, curiosamente, o primeiro lugar que fui respeitado como escritor foi na minha casa, porque eu não era bom para exercitar esses músculos cotidianos. Levantar uma pedra, carregar um balde, fazer uma feira. Era péssimo. Agora me colocasse para escrever! Eu escrevia as cartas da casa. Lia as bulas de remédio da família inteira. Lia a Bíblia para minha mãe. Aí ela dizia: não mande Marcelino fazer isso, mande ele escrever. Eita menino que escreve bonito!. Porque o grande momento meu da criação era quando ela mandava eu escrever as cartas para as comadres dela. Eu escrevia aquelas cartas muito bonitas a partir do que ela noticiava para mim. Eu enfeitava e no final eu lia. E ela se emocionava. Na leitura da Bíblia, lembro que eu inventava milagres. Ela estava acompanhando a leitura, aí ela dizia: Jesus fez isso? Eu dizia: fez. (risos)! Nunca tive muita disposição para as coisas práticas, mas eu lia bastante. Lendo romances, contos, poesias, fui percebendo o poder da leitura. Ora, eu operava milagres (risos)! Eu emocionava pessoas escrevendo uma carta. Eu lia as bulas de remédio da família inteira. Se eu lesse uma bula errada eu matava todo mundo. Desconfie daquele que você julga o mais fraco da casa. (risos). Como foi participar das oficinas de Raimundo Carrero? A partir da leitura de Bandeira comecei a escrever poesia, participando de grupos de poesia já aqui no Recife. Participei de um grupo chamado Poetas Humanos. Paralelo a isso eu trabalhava em um banco. Fui office boy, escriturário e revisor de textos, no finado Banorte. Estava muito cansado do banco, eu ia ser chefe de seção. Quando me vi chefe de seção, eu disse: vou fechar a bodega, minha trajetória não vai por aí não. Cheguei em casa dizendo que fiz um acordo lá e deixei o trabalho. Meus pais disseram: meu filho, o que você vai fazer? Eu disse: vou dar o dinheiro da indenização para vocês e vou passar um tempo conhecendo os escritores dessa cidade. Olha que coisa, no final dos anos 80, deixei o banco numa semana, na outra eu vi um anúncio no jornal dizendo que o Carrero, que eu conhecia de livros, estava criando a primeira turma de criação literária no Recife. Eu disse: é isso! Me escrevi. Acontecia

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Uma semana de atividades para celebrar o centenário de Hermilo Borba Filho

Entre os próximos dias 8 e 15 de julho, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, em parceria com a Secretaria de Cultura de Pernambuco e a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), celebra um dos maiores romancistas e homens de teatro que o Nordeste já produziu. No ano em que completaria 100 anos, Hermilo Borba Filho, autor, encenador, professor, crítico e ensaísta, será homenageado com uma semana de programação cultural intensa, anunciada hoje, em coletiva de imprensa realizada no Teatro Hermilo Borba Filho. “Precisamos despertar entre os jovens o interesse pela obra de Hermilo, que se mantém muito pertinente e necessária, tratando e retratando o Nordeste com fidelidade e devoção”, disse a secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, viúva do autor. Também à mesa da coletiva, o diretor-presidente da Cepe, Ricardo Leitão, garantiu que a celebração desse centenário vai durar muito mais que uma semana. “Ao longo dos próximos doze meses, relançaremos muita coisa da vastíssima obra do romancista, ensaísta, estudioso do folclore e dramaturgo Hermilo Borba Filho. Além disso, dedicaremos a ele a próxima edição da Fenelivro.” O secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja, também ressaltou as qualidades do artista e a importância de render a ele justas e muitas homenagens. “Artistas têm essa virtude de serem eternizados por sua obra. Para começar a festejar Hermilo, faremos uma homenagem a ele no Festival de Inverno de Garanhuns deste ano.” Representando a cidade natal do escritor, o presidente da Fundação Casa de Cultura Hermilo Borba Filho, de Palmares, disse que a festa também está garantida na cidade para celebrar seu filho ilustre. “Teremos exposição e exibição de filmes e entrevistas concedidas por Hermilo, entre os próximos dias 17 e 21.” No Recife, a obra marcada pelo realismo fantástico com sotaque nordestino inaugurado pelo autor será festejada com lançamento de livros, leituras dramatizadas, exposição de fotos, espetáculos teatrais e exibição de filmes. A programação da Semana Hermilo é uma realização do Centro de Formação e Pesquisa em Artes Cênicas Apolo-Hermilo, da Prefeitura do Recife, e será aberta ao público e gratuita. No próximo dia 8 de julho, data de nascimento de Hermilo, as atividades começam às 18h, com uma apresentação do Banco de Cavalo Marinho Boi Pintado Mestre Grimário, criado em Aliança e sediado na Cidade Tabajara. Depois, a programação segue intensa, com fala da secretária de Cultura do Recife, atriz e viúva de Hermilo, Leda Alves, do presidente da Cepe, Ricardo Leitão, e do professor doutor da Universidade Federal de Pernambuco, Luís Reis, estudioso incansável da obra de Hermilo. A noite contará ainda com lançamento do livro Contos e da novela Os Ambulantes de Deus, ambos da Editora Cepe. E com a inauguração da exposição Hermilo 100 anos, de fotos e outros registros da vida e intensa produção do escritor e autor, cuja obra nunca encontrou cenário melhor nem mais pertinente que Palmares, sua terra natal, que ele visitava sempre em sua ficção de muros baixos, baseada em fatos e personagens reais. “Palmares é minha marca para toda a vida”, costumava dizer o autor. A exposição tomará conta do hall dos teatros Hermilo e Apolo e ficará em cartaz durante toda a semana de comemorações e pelos próximos dozes meses. Ainda no dia 8, a programação segue com uma leitura dramatizada de trechos de várias obras de Hermilo, pelos atores Adriano Cabral e Hilda Torres, às 19h. A partir das 19h30, será apresentado o espetáculo Mucurana, o Peixe, no Teatro Hermilo Borba Filho, uma adaptação de Carlos Carvalho do conto O Peixe, com Mario Miranda, Iris Campos e Flávio Renovatto, da companhia Construtores de Histórias, no elenco. No domingo (9), a partir das 16h, será encenado o espetáculo infantil Luzia no Caminho das Águas, texto de Alexsandro Souto Maior, com direção de Eron Vilar e Lane Cardoso, Vanessa Lins, Edjalma Freitas, Kamila Souza e Tatto Medinni no elenco, celebrando os 15 anos do grupo Engenho de Teatro. A obra tem como cenário o mesmo imaginário nordestino que abriga a produção hermiliana. No dia 10, a programação continua com a exposição Hermilo 100 anos, em cartaz nos teatros Apolo e Hermilo. Na terça (11), além da exposição, haverá exibição do documentário Hermilo Borba Filho, de Carla Denise, da Fundação Joaquim Nabuco, no Teatro Hermilo, partir das 19h. Na quarta (12), outro filme será exibido, desta vez no Teatro Apolo: O Canto do Mar, de Alberto Cavalcanti, cujos diálogos são assinados por Hermilo. A partir das 19h da quinta (13), será encenado o espetáculo A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba sem Dente, adaptação de Carlos Carvalho do conto hermiliano O Traidor. No elenco: Mario Miranda, Flávio Renovatto, Daniel Barros e Andrezza Alves. Na sexta (14), Mucurana, o Peixe será novamente encenado, a partir das 19h. E no sábado (15), encerrando a programação, mais um conto de Hermilo ganha os palcos, a partir das 19h. O espetáculo A Rã, adaptado e dirigido por Luiz Manuel, a partir do conto de mesmo nome escrito por Hermilo, será encenado pelo Coletivo Caverna, com os atores Claudio Lira e Raimundo Branco. “Buscamos espetáculos que possuíssem alguma coisa a ver com a estética hermiliana. A partir disso, optamos por apresentações que primam pela cena aberta livre, pouco material cênico, e onde a dramaturgia se debruça sobre a cena brasileira. Outra marca da obra de Hermilo era a presença da cultura popular nordestina em seus contos”, explica o diretor e curador da Semana Hermilo, Carlos Carvalho. Sobre Hermilo – Um dos autores e homens de teatro mais atuantes e inventivos do Nordeste, Hermilo Borba Filho, nascido no Engenho Verde, da cidade de Palmares, em 1917, tinha enorme e declarado apreço pela cultura e pelas tradições nordestinas. Escritor, encenador, professor, crítico e ensaísta, foi diretor artístico do Teatro do Estudante de Pernambuco e fundador do Teatro Popular do Nordeste, além de ter deixado uma profícua produção literária, de Palmares para sempre. Na próxima edição da revista iremos trazer uma matéria falando sobre

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Teatro infantojuvenil ganha leituras dramáticas e debate na Fiandeiros

O imaginário e a poesia do universo teatral com contornos de ludicidade. Esta é a proposta do projeto Dramaturgia, da Companhia Fiandeiros de Teatro, que em sua terceira edição aborda o tema Infância e Juventude e traz premiados e inéditos textos infantojuvenis. Serão três leituras dramáticas e um debate que acontecem entre os dias 28 e 30 de outubro, com direção assinada por cada um dos fundadores/diretores da Fiandeiros, André Filho, Manuel Carlos e Daniela Travassos. Toda a programação é gratuita e acontece no próprio Espaço Fiandeiros, na Rua da Matriz, 46, bairro da Boa Vista. Haverá tradução simultânea em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, durante toda a programação. O Dramaturgia, que possui incentivo do Funcultura, já enfocou autores pernambucanos em sua primeira edição, em 2013. A seguinte, em 2015, trouxe clássicos da dramaturgia mundial - Shakespeare, Sófocles e Tchekhov. O projeto tem início no dia 28, às 19h, com a leitura de “Antes de ir ao baile”, de Vladimir Capella, direção de André Filho. No dia seguinte, 29, às 16h, acontece o Painel de Debates intitulado “Panorama do Teatro para Infância em Pernambuco”, com participação de Leidson Ferraz, Luiz Felipe Botelho e João Denys e mediação de André Filho. Logo depois, às 19h, leitura de “Um conto de Marias ou de Maria Flor”, de Raphael Gustavo, direção de Manuel Carlos. A programação termina no dia 30, às 17h, com apresentação de “O sonho de Ent”, de André Filho, direção de Daniela Travassos. O texto da estreia é de Vladimir Capella, autor paulistano, falecido em 2015, aos 63 anos. Expoente do teatro infantojuvenil brasileiro, escreveu e dirigiu produções que se transformaram em clássicos, como "Panos e lendas" (1978), "Como a lua (1984) e "Avoar" (1985). Recebeu mais de cem prêmios em sua carreira. Os outros dois textos foram o primeiro e o segundo lugar no 1º Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia, lançado este ano pelo Governo do Estado. Ambos são inéditos. “Um conto de Marias ou de Maria Flor” é de autoria de Rafael Gustavo, natural do município de Vitória de Santo Antão. “O sonho de Ent” é assinado pelo dramaturgo André Filho, ator desde 1990, formado pelo curso de Formação de Atores da UFPE. Em 2003, foi um dos fundadores da Companhia Fiandeiros de Teatro, onde participa desde então da criação e realização de todos os espetáculos como diretor artístico, diretor musical, ator ou professor de teatro. É autor de “Outra vez, era uma vez...", "Noturnos" e "O prisioneiro do tempo". Nesta edição do “Dramaturgia”, o elenco que realizará as leituras é formado por atores profissionais, estudantes e ex-alunos da Fiandeiros, incluindo crianças, do curso de teatro para os pequenos da instituição. “São profissionais com estrada consolidada misturados a estudantes e pessoas que já estudaram na Fiandeiros. Acredito, então, que a grande sacada é promover este encontro entre os artistas. Para que os que estão em aprendizado, por exemplo, possam ter essa troca e ver como os atores mais experientes trabalham. É um verdadeiro intercâmbio de possibilidades, exercício e diálogo”, explica Daniela Travassos, coordenadora geral do projeto.

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