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Centro de Referência LGBT do Recife recebe exposição sobre reeducandas de Igarassu

Com o intuito de promover a visibilidade do movimento trans, o Centro de Referência LGBT, equipamento de cidadania da Prefeitura do Recife, recebeu, nesta sexta-feira (31), a exposição fotográfica "Transformar e Libertar", da fotógrafa Poline Aguiar. A ação foi uma das atividades realizadas pela Secretaria Executiva de Direitos Humanos na 7º Semana Nordestina de Visibilidade Trans, promovida pela Articulação e Movimento de Transexuais e Travestis de Pernambuco (Amotrans-PE), em parceria com a PCR e outros órgãos e entidades, desde a última segunda-feira (27). A exposição "Transformar e Libertar" traz imagens de mulheres travestis e transexuais que estão reclusas no Presídio de Igarassu (PIG), localizado na Mata Norte de Pernambuco. Trata-se de um presídio masculino que conta com um pavilhão destinado às pessoas trans. Além da exposição fotográfica, o Centro LGBT recebeu a presença da policial penal Maria das Graças Silva, coordenadora geral da unidade de Igarassu. "O objetivo do pavilhão exclusivo não é segregar, mas amparar, proteger e dar dignidade às reeducandas trans. O pavilhão conta com espaço cultural, onde elas têm acesso a ações profissionalizantes para que, ao término da pena, sejam capazes de voltar a viver em sociedade e ter uma vida digna", afirmou Maria das Graças. De acordo com Wellington Pastos, gerente de Livre e Orientação Sexual (Glos), a iniciativa finaliza as ações promovidas em alusão à Semana da Visibilidade Trans. "Nossa ideia é mostrar uma experiência exitosa que acontece no sistema penitenciário aqui no Estado. Reforçamos a visibilidade do trabalho realizado e torcemos para que ele se torne referência para outras instituições penitenciárias", disse o gestor. As imagens das reeducandas do Presídio de Igarassu ficarão permanentemente no Centro LGBT. A exposição no Centro de Referência LGBT contou com o apoio da Secretaria da Mulher do Recife. Participaram da roda de conversa com a policial penal Maria das Graças profissionais da rede de serviços de instituições LGBT, representando a sociedade civil. CENTRO LGBT - Ligado à Gerência de Livre Orientação Sexual (Glos), da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife, o Centro LGBT é um espaço de promoção da cidadania e garantia de direitos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, habilitado a fornecer orientações sobre direitos humanos e prestar atendimento especializado a vítimas de discriminação e violência homofóbica. Implantado em 29 de agosto de 2014, é o primeiro Centro de Referência Municipal do Estado de Pernambuco. Com equipe multiprofissional formada por agente de direitos humanos, psicólogo, advogado e assistente social, o equipamento tem cerca de dois mil usuários cadastrados e já realizou mais de oito mil atendimentos. O Centro LGBT funciona na Rua dos Médicis, nº 86, no bairro da Boa Vista, das 8h às 12h e das 13h às 17h. O telefone de lá é o 3231-1553.

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Mona Migs: site que conecta pessoas LGBT expulsas de casa a acolhedores é lançado nacionalmente

Para pessoas LGBT, a intolerância e o preconceito, por vezes, vêm de dentro da própria casa. Se você fosse expulso de casa hoje devido a sua orientação sexual ou identidade de gênero, para onde você iria? Foi em busca de uma resposta para essa pergunta que atormenta a vida de muitos membros da comunidade LGBT, que um grupo de universitários pernambucanos criou a plataforma Mona Migs, que tem o objetivo de criar uma ponte entre pessoas LGBT expulsas de casa e pessoas que possam acolhê-las temporariamente. O site será lançado oficialmente nesta segunda-feira (23) em todo o Brasil. De acordo com pesquisa realizada pelos fundadores do projeto, 60,3% dos entrevistados conhecem alguém que já foi expulso de casa por ser LGBT, e 83% dos membros da comunidade LGBT têm medo de serem expulsos de casa por não serem aceitos pela família. Em contrapartida, a pesquisa também mostrou que 55% dos entrevistados não teriam problema em acolher temporariamente uma pessoa LGBT em situação de urgência. “Apesar de existir um número alarmante de pessoas que já foram expulsas de casa por LGBTfobia, também há um número impressionante de pessoas dispostas a acolhê-las em suas casas”, diz Bárbara Lapa, estudante de administração e uma das idealizadoras do projeto. Além de Bárbara, o Mona Migs é liderado pelos estudantes Pedro Magalhães, Wallace Soares e Paulo Nascimento. A equipe participou da primeira turma do Mind The Bizz, programa do Porto Digital que tem como objetivo o amadurecimento de ideias a partir do desenvolvimento de competências essenciais e da interação com o mercado. Durante fase de validação e testes do site, houve mais de 40 conexões entre acolhidos e acolhedores.“Para mim, o Mona Migs é sobre devolver a esperança àqueles que a tiveram tirada de sua vidas.”, diz Christiano, que através do Mona Migs pôde ser acolhido após ser expulso de casa por sua família no ano passado. Para lançar o site, foi realizada uma campanha de crowfunding no final do ano passado. Atualmente, os fundadores estão em busca de parcerias, investidores e colaboradores para que possam escalar o projeto e expandirem a outras plataformas digitais, como smartphones e tablets. “Estamos construindo uma grande comunidade de apoio. Queremos aumentar a equipe e crescer cada vez mais, de modo que possamos ajudar todos que precisam de ajuda, até mesmo em outros países”, aponta Bárbara. Como funciona   O site pode ser acessado através do link https://monamigs.com/, e nele é possível se cadastrar tanto como acolhedor, quanto como acolhido. Para se inscrever como acolhido, basta clicar na opção “Preciso de Ajuda” e informar seus dados. Já para se tornar um acolhedor, é preciso escolher “Quero Ajudar”, e após informar os dados solicitados, há a possibilidade de escolher por quanto tempo disponibilizará um espaço para o acolhido, assim como também poderá deixar o cadastro inativo nos períodos em que não poderá acolher. De acordo com a localização dos usuários, o site promoverá um "match" entre acolhedor e acolhido, e eles poderão conversar através do chat.

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Comissão do Senado faz audiência pública no Dia de Combate à Homofobia

Em comemoração ao Dia Internacional de Combate à Homofobia, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado promove hoje (17) audiência pública mobilizar a sociedade e debater os crimes de ódio contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais (LGBTI). Autora do requerimento para a realização da audiência, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) ressaltou que o quadro de discriminação e violência contra pessoas LGBTI tem se repetido nas mesmas dimensões todos os anos. Foram convidados para debater o tema a secretária especial de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Flávia Piovesan, o secretário de Educação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI, Toni Reis, a presidente do Transgrupo Marcela Prado, a diretora administrativa da Aliança Nacional LGBTI, Rafaelly Wiest, e a advogada e secretária-geral da Aliança Nacional LGBTI, Patrícia Mannaro. O Dia Internacional de Combate à Homofobia foi instituído em referência ao 17 de maio de 1990, quando a Assembleia Mundial da Saúde adotou a 10ª Revisão da Lista da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e retirou o homossexualismo do rol de distúrbios mentais, deixando de considerar a tendência como um desvio e, ao mesmo tempo, abolindo o sufixo “ismo”, que caracteriza a condição patológica. (Agência Brasil)

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Faculdade dos Guararapes oferece atendimento gratuito a público LGBT

A Faculdade dos Guararapes (FG) – integrante da rede internacional de universidades Laureate – firma, nesta terça (25), uma parceria com o Instituto Boa Vista para oferecer atendimento gratuito ao público LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), na área da saúde e jurídica. O encontro ocorrerá às 18h30, no auditório do campus Boa Vista da FG, na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 110, no Derby. Haverá uma mesa redonda e debates com professores da FG e integrantes do Conselho Regional de Psicologia e do Instituto Boa Vista para tratar o tema. O atendimento ao público será feito com agendamento por professores e alunos da área de Saúde e Direito da FG e ocorrerá inicialmente na FG Comunidade, na Avenida Ayrton Senna, 3.990, em Piedade. De iniciativa da Faculdade dos Guararapes, a FG Comunidade é um centro de serviços gratuitos que acaba de completar um ano de funcionamento e conta com profissionais e alunos na área de psicologia, nutrição, enfermagem, educação física, fisioterapia e direito. O Instituto Boa Vista (www.institutoboavista.org.br) é uma ONG no bairro da Boa Vista que desenvolve ações na área da assistência social, direitos humanos, cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, além de inclusão social e cultural de homossexuais e de outras pessoas que estejam excluídas ou sejam tratadas de forma preconceituosa devido a sua sexualidade.

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