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Literatura Latino-americana e gramática brasileira marcam encerramento do Clisertão nesta sexta-feira (11) em Petrolina

Após uma semana de intercâmbio acadêmico, troca de conhecimento e discussões acerca do universo literário, termina nesta sexta-feira (11) a 4ª edição do Congresso Internacional do Livro, Leitura e Literatura no Sertão (Clisertão). O jornalista da Globo, Francisco José, o linguista Marcos Bagno, o escritor mexicano, Alejandro Reyes, e a pesquisadora argentina, Marcela Croce, encerram o evento, que é organizado pela Universidade de Pernambuco (UPE), campus Petrolina. Produções latino-americanas e a gramática brasileira serão destaques. Desde a última segunda-feira (7), o congresso vem reunindo estudantes, professores, escritores e pesquisadores nacionais e internacionais. Apresentações musicais, mesas redondas, exposições artísticas, feira de livros, visitas técnicas e conferências constam ainda na programação, que vai das 9h às 20h30. Nesta sexta, como primeira atividade do dia, os convidados do Clisertão farão uma visita acadêmico-ecológica à Vinícola Rio Sol. E em seguida, a partir das 10h, o público participa de uma roda de conversa (com o escritor Políbio Alves, na Escola Raulino Sampaio); uma távola aberta (com o mestre Vinícius Pascoal, em frente à biblioteca da UPE); recitações de conto e cordel (na Escola Gov. Miguel Arraes); uma apresentação do Sertão na literatura e música brasileira (com os escritores Matheus José e Emanoel Andrade e a cantora Andrezza Santos, na Escola Dom Malan); algumas reflexões sobre paz e literatura (com o escritor colombiano, Pablo Montoya, na Escola Joaquim André); e uma feira de livro, no espaço Umbucafé/UPE. Nomes nacionais e estrangeiros Á tarde, o roteiro do evento segue intenso, e já a partir das 15h, os visitantes poderão ver a exposição ‘Insurgências mexicanas: poéticas de vida em tempos de morte’, do mexicano Alejandro Reyes; participar de uma conversa de ‘Estraneidade’ com o sírio Abdulbaset Jarour e o congolês Keto Kabongo; entender as relações entre o cordel de Portugal e do Brasil, com o prof da Universidade do Porto, Arnaldo Saraiva; e discutir sobre a ‘Literatura local na berlinda’, com os escritores Cátia Cardoso e Bruno Liberal. Antes do Clisertão entrar para os momentos finais, o professor e cantor, Vlader Nobre, está permitido fazer uma ‘Zuada’, às 18h, no espaço Umbucafé. Ele será sucedido pelo escritor Sandro Patrício, que lança o livro ‘As cinco engrenagens da realização do empreendedor’. E encerrando o congresso, o jornalista pernambucano, Francisco José, a pesquisadora argentina, Marcela Croce, e um dos maiores linguistas do Brasil, Marcos Bagno, estarão a partir das 19h, na Praça da Palavra, na UPE, para falarem sobre ‘Identidade cultural/regional e jornalismo’; ‘Da rivalidade à integração: história comparada das literaturas brasileira e argentina’; além explicarem ‘Por que estudar uma gramática brasileira?’ – atrações de destaque que devem marcar o evento, consolidando-o como o maior e mais importante para o segmento literário no Sertão pernambucano. A programação completa, com locais e horários detalhados, pode ser encontrada no site da UPE: www.upe.br/petrolina. Dúvidas ou mais informações também através do email:cursoclisertao4@yahoo.com.

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Literatura independente é tema de encontro na Livraria Leitura

Dificuldades e perspectivas da cena literária recifense estarão em pauta, no próximo dia 28 de abril, a partir das 16h, na Livraria Leitura do Shopping Tacaruna. A roda de diálogos é promovida pelos estudantes do curso de Jornalismo da Faculdade dos Guararapes, dentro da disciplina de Assessoria de Comunicação, e tem como objetivo sensibilizar o público para a valorização e consumo de produtos literários locais. Participam do encontro os escritores Ágatha Félix e Décio Gomes, o jornalista e editor da revista eletrônica O Grito!, Fernando de Albuquerque e a pesquisadora e professora universitária Gabriela Araújo, além de blogueiros e youtubers literários. Durante o evento haverá sorteio das obras dos autores. A entrada é gratuita. O mercado literário independente, tema central do encontro, é uma porta de entrada essencial para os aspirantes a escritores. Porém, incluir-se neste ambiente não é tarefa fácil. Afinal, os autores independentes precisam trabalhar não só na criação da história, mas na revisão, divulgação e até mesmo no contato com o público desejado. SERVIÇO: O quê? Roda de Diálogos sobre Literatura Independente Quando? Dia 28 de abril (sábado) às 16h Onde? Livraria Leitura do Shopping Tacaruna Entrada gratuita. Sorteio de livros. Informações: (81) 99610-4501 (Filipe Almeida). (81) 984718286 (Renato Almeida).  

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4 clássicos da literatura para crianças

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE, encomendada pelo Instituto Pró-Livro e divulgada em 2016, mostrou que 56% dos brasileiros dizem ler com frequência (pelo menos 1 livro em partes ou inteiro nos últimos três meses), um número recorde no país. Segundo a mesma pesquisa, o brasileiro lê 4,96 livros por ano, do total 2,43 foram terminados e 2,53 foram lidos apenas em partes. Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, os números tendem a ser ainda mais positivos com o inventivo a leitura desde a infância. De acordo com a especialista, a leitura traz benefícios importantes para o aprendizado e desenvolvimento dos pequenos. “Ler e incentivá-los a ler é muito benéfico. Com a leitura as crianças não só aprendem coisas novas, como aprendem a escrever melhor, ampliam seu vocabulário e, é claro, melhoram seu desempenho escolar”, comenta. Não sabe por onde começar essa aventura com os seus filhos? A especialista separou quatro clássicos que vão tem ajudar nesta tarefa. Fábulas de Monteiro Lobato – É um livro de 1922, que traz as mais variadas histórias, que, além de divertir, sempre tem uma lição moral para as crianças. Monteiro Lobato usa os bichos como personagens que falam, pensam e interagem com o homem. São contos que unem o lúdico e trazem lições importantes sobre a vida e nosso cotidiano. Menino Maluquinho – Clássico lançado em 1980 por Ziraldo, é uma referência mundial da literatura infantil. Versos e desenhos contam as aventuras e traquinagens de um menino e sua turma. Ele é quem alegra todas as casas, o menino que todos sonhamos ter sido. É a aventura contagiante de uma menino feliz. Meu Pé de Laranja Lima – Lançado em 1968 e escrito por José Mauro de Vasconcelos, foi traduzido para mais de 52 línguas e publicado em 19 países, além de adaptado para o cinema, a televisão e o rádio. O livro conta a história de Zezé, um menino de cinco anos de uma família pobre e numerosa, criativo e extrovertido, sua amizade com Portuga e sua relação com um pé de laranja lima. Pequeno Príncipe – É um clássico francês do escritor Antonie de Saint-Exurpéry, um dos livro mais com mais traduções no mundo, 220 idiomas e dialetos. Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. A psicopedagoga lembra ainda, que mesmo depois que a criança já tiver adquirido esse hábito da leitura, é bom que os pais e professores continuem a incentivá-la. “Ler para a criança desde os primeiros anos de vida é algo muito importante, e continuar incentivando esse hábito durante seu crescimento trará inúmeros benefícios para seu aprendizado e desenvolvimento como ser humano”, completa Ana Regina.

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7º Congresso de Literatura Fantástica de Pernambuco começa hoje (05)

De hoje (5) até quinta-feira (7), o Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realiza o 7º Congresso de Literatura Fantástica de Pernambuco (7º Clif-PE), com o tema “Casas mal-assombradas: elas são as personagens”, que contará com mais de 50 palestras de estudiosos da literatura fantástica de todo o país. O congresso, organizado pelo grupo de estudos Belvidera – Núcleo de Estudos Oitocentistas, é gratuito, aberto ao público e será realizado no Auditório Evaldo Coutinho, que fica localizado no 2º andar do Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE, nos turnos da manhã, tarde e noite. A programação pode ser conferida na página do evento no Facebook. Segundo o coordenador do evento, professor André de Sena, muitas palestras serão realizadas levando-se em conta a presença das casas mal-assombradas na literatura, desde a Antiguidade até o presente, a partir das mais diversas abordagens críticas e teóricas. Estudiosos da UFPE e de outras universidades e centros de estudo estarão presentes, debatendo a respeito da literatura fantástica, dos contos de horror, ficção científica, novelas góticas etc. “São gêneros literários de grande repercussão – especialmente na Europa e nos EUA – desde os séculos 18 e 19 e que atualmente estão encontrando cada vez mais um número maior de fãs no Brasil graças a novas traduções de livros, abertura para pesquisas acadêmicas e, especialmente, os seriados de TV que trabalham com as mesmas temáticas, a exemplo de Stranger Things, Penny Dreadful, The Walking Dead, entre outros”, afirma. Na abertura do evento, haverá um recital de música erudita com Luiz Kleber Queiroz (barítono) e Rachel Casado (piano), do Núcleo de Estudos sobre a Canção Brasileira de Câmara (Departamento de Música da UFPE), que montaram um repertório exclusivo para o 7º Clif-PE intitulado “O sobrenatural na canção de câmara”, composto por temáticas que exploram o universo mítico e fantasmagórico oriundo dos povos que deram origem ao Brasil (negros, índios e europeus). Após o recital, haverá a conferência da professora Renata Philippov, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), intitulada “Espaços mal-assombrados e o terror da alma: algumas considerações sobre contos de Edgar Allan Poe e Machado de Assis”. Renata Philippov é considerada uma das maiores especialistas na obra do escritor norte-americano do século19 Edgar Allan Poe, um mestre da literatura insólita, famoso por contos como “A queda da casa de Usher”, “O gato preto”, “A máscara da morte rubra” e muitos outros. Outra palestra bastante esperada será “Isto não é ficção: os verdadeiros caça-fantasmas e suas experiências em lugares assombrados do Recife”, ministrada por Józymo Elói e Tomás Almeida, do Núcleo de Investigações Paranormais do Instituto de Pesquisas Psicobiofísicas de Pernambuco (IPPP/NIP). Essa será a única palestra que não tem ligação direta com a literatura e outras artes, já que se trata de pesquisadores que buscam efetivamente realizar algum registro fílmico de fantasmas em lugares públicos e privados considerados pela tradição cultural pernambucana como “assombrados”. E, segundo eles, já há possíveis provas de tais manifestações, que serão reveladas durante o congresso a partir de suas filmagens. Na ocasião também haverá lançamentos de livros, como “Bile Negra” (Ed. Empíreo – SP, 2017), romance inédito do escritor paulistano Oscar Nestarez; “Literatura fantástica e grotesco” (Edufpe, 2017), com 17 artigos científicos organizados por André de Sena, escritos por estudiosos de todo o país que buscam compreender as relações entre a estética grotesca e a literatura fantástica; e os “Contos reunidos de H. P. Lovecraft” (Ed. Ex Machina – SP, 2017), festejada edição que reúne todos os contos do mestre do horror H. P. Lovecraft, considerado uma das maiores referências do gênero no século XX. Além desses lançamentos, outras obras teóricas dos palestrantes do 7º Clif-PE estarão à venda na mesa de livros que ficará exposta no hall do CAC nos três dias de evento.

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Oficina de fotografia para crianças estimula relação entre imagem e literatura

Criar narrativas através de imagens. Compor imagens a partir de uma história. Olinda recebe a segunda etapa do projeto “Fotografia e outras histórias”, que tem o objetivo de desenvolver a linguagem fotográfica de forma lúdica, com inspirações literárias e conta com o incentivo do Funcultura. Ministrada pela fotógrafa Olga Wanderley, as aulas começaram nesta segunda-feira (6) na Biblioteca Multicultural Nascedouro, em Peixinhos. A oficina tem duração de 32 horas. Em agosto, Caruaru recebeu a primeira etapa do trabalho, na biblioteca da Escola Municipal Josélia Florêncio da Silveira, no bairro de São João da Escócia. As atividades propostas no projeto promovem o despertar da curiosidade e da sensibilidade fotográfica. Os participantes realizarão tarefas para aguçar os sentidos, como fazer enquadramentos olhando através de cartões perfurados para exercitarem a capacidade de observação dentro do quadro e caminhar vendados pelo mesmo ambiente para criar histórias sobre aquele local. As crianças participarão também de uma mini oficina de cartonaria com a equipe da Cartonera do Mar. Eles aprenderão técnicas para montar um livro com o que foi desenvolvido durante as aulas. No final de cada oficina, será realizada uma exposição com os trabalhos dos alunos. O projeto “Fotografia e outras histórias” surgiu de experiências anteriores realizadas em bibliotecas comunitárias no Poço da Panela e no Alto José Bonifácio. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail fotografiaeoutrashistorias@gmail.com. Mais informações no site www.fotografiaeoutrashistorias.com Serviço Projeto Fotografia e outras histórias Quando: 6, 8, 10, 13, 16, 20, 22 e 24 / Novembro Onde: Biblioteca Multicultural Nascedouro (Olinda) Carga horária: 32 horas, divididas em 8 encontros Inscrições por e-mail fotografiaeoutrashistorias@gmail.com Site oficial www.fotografiaeoutrashistorias.com  

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Pochyua Andrade: entre a música, o teatro e a literatura

O músico pernambucano Pochyua Andrade, após uma década de trabalho em Santa Catarina, retornou recentemente à capital pernambucana. "Apesar do tempo no sul, em especial na região do Vale do Itajaí, meu trabalho é muito característico da efervescência cultural do Recife. Estava com vontade há algum tempo de voltar as raízes", conta o artista. Enquanto músico, Pochyua gravou os álbuns "Pochyua e Cambaçu" (2007), "Pochyua - Pra rodar pra dormir" (2012) e o "CD Pochyua" (2013). Sua obra traz experimentações que perpassam entre frevos, maracatus, baiões, samba, bossa, jazz, valsa, milonga e manguebeat. Os arranjos eram produzidos pelo próprio Pochyua. Em Santa Catarina, em paralelo à sua carreira de cantor e compositor, ele realizou produções na literatura e música infantil, com os livros e espetáculos. O livro "A Vaca Minuciosa" (2011) inaugurou essa sua fase artística para crianças, pouco antes do nascimento do seu primeiro filho. Em 2012 foi a vez do musical "Pra rodar pra dormir".  Mais recentemente ele lançou o livro e musical “Evaristo, A Cutia”. O espetáculo, que circulou por algumas dezenas de escolas através do Baú de História do Sesc começa a ser apresentado em Pernambuco. Nesse seu retorno às origens, Pochyua já participou da Bienal do Livro e da Flipo (Festa Literária de Ipojuca). Amanhã será a vez de participar do evento Aquarela de Histórias, promovido pela Escola Waldorf Aquarela, em Aldeia. Ele e Vívi Luíza apresentam "Evaristo, A Cutia", neste domingo. CARREIRA Músico de formação, Pochyua teve destaque no cenário independente com premiações em festivais como Fucca, Femic e Mostra Sesc de Música. Suas canções já foram gravadas por nomes conhecidos como o carioca Marcos Sacramento e a catarinense Ive Luna. Ele teve uma participação importante no cenário musical catarinense. De acordo com Eusébio Kohler, professor de música da Universidade Regional de Blumenau, Pochyua sempre se destacou no cenário catarinense pelo repertório e influencias que ele trouxe da carreira. "Se destacou como um músico com exímia qualidade, produção melódica, harmônica e texto das composições que ele faz. Sempre cultivou as ruas raízes pernambucanas. Percebíamos que era uma musica que se destacava na produção local". O especialista destacou a contribuição do músico pernambucano na criação da cena musical de Santa Catarina. "Pochyua contribuiu para começar a construir uma musica autoral aqui no Vale do Itajaí, não temos ainda nomes fortes de referencia musical. Mas esse é um cenário que começa a mudar. E Pochyua fez parte desse processo. Era o cara que tocava a música dele, fez parte desse movimento e hoje temos alguns artistas com trabalhos autorais", conta o especialista. *Para conhecer mais sobre o músico, acesse a página dele no Facebook: Pochyua Andrade Os discos podem ser adquiridos na Passadisco.

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Governo de Pernambuco anuncia vencedores de prêmio de literatura

Os vencedores do V Prêmio Pernambuco de Literatura serão conhecidos nesta terça-feira (17/10), em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, às 18h. Os autores terão suas obras inéditas editadas pela Cepe, e também receberão prêmio em dinheiro. Os livros, na categoria conto, poema ou romance, também fazem um recorte territorial, pois são cinco prêmios – no valor de R$ 5 mil – para cada um dos vencedores(as), em cada macrorregião de Pernambuco (RMR, Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Sertão). Também há o Grande Prêmio, no valor R$ 15 mil, destinado para a melhor obra entre as cinco finalistas. Na ocasião, o governador Paulo Câmara assinará decreto que institucionaliza o prêmio, lançando a sexta versão do edital, que receberá o nome de Prêmio Hermilo Borba Filho, em homenagem ao centenário do escritor e dramaturgo pernambucano. “É uma iniciativa mais do que justa com a memória do mestre Hermilo, um intelectual pernambucano de referência universal. Uma maneira também de fazer com que eu as novas gerações conheçam o seu trabalho e sua contribuição para a cultura de Pernambuco e do Brasil”, afirmou o governador Paulo Câmara, acrescentando que é motivo “grande orgulho” fazer essa mudança na sua gestão. O objetivo do prêmio é fomentar a produção literária em todas as macrorregiões de Pernambuco por meio de uma política editorial que visa democratizar o acesso ao livro e à leitura, e apresentar-se como uma estratégia de promover a distribuição e circulação da literatura contemporânea pernambucana, aliando-se a outras atividades de fruição e formação de público leitor desenvolvidas pelo sistema Secult-PE/Fundarpe. Os vencedores de cada edição também firmam compromisso com a gestão cultural do estado de participarem de atividades que tenham como meta a formação do público leitor. A ação onde mais os escritores lançados pelo prêmio têm contribuído é a atividade “Outras Palavras”, que já visitou centenas de escolas no estado, distribuindo milhares de livros. “Este prêmio converge com diversas ações na área da literatura, como a própria elaboração do Plano do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca (PLLLB), o projeto A gente de Palavra e Outras Palavras, contribuindo enfim para a estruturação da politica pública deste segmento, na medida em que é uma ação de política de estado, garantida agora por meio de um decreto assinado pelo governador do estado”, ressalta o secretário de Cultura Marcelino Granja. NOVIDADES – No intuito de aprimorar o prêmio, incentivar ainda mais a produção de textos dos mais diversos gêneros, a revelação de novos escritores e, por fim, reconhecer a inestimável contribuição do pensador, escritor, crítico e dramaturho Hermilo Borba Filho, é que o Governo do Estado resolveu melhorar ainda mais o prêmio. A nova edição fica instituída como Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura, mas mantêm a sequência numérica, com o objetivo de fortalecer a produção literária contemporânea no Estado. O prêmio continuará sendo concedido anualmente pela Secretaria de Cultura, que coordenará a seleção pública dos títulos literários dos gêneros conto, poesia e romance, com o apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico – Fundarpe e da Cepe Editora. O valor total do Prêmio será de R$ 90.000,00 (noventa mil reais), a ser concedido em premiações de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para o grande vencedor, 5 prêmios de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para os primeiros colocados nas quatro macrorregiões do estado e 4 prêmios de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para e segundos colocados nas quatro Macrorregiões do Estado, conforme estipulado no Edital da seleção pública. As regras relativas às inscrições, à especificação dos requisitos de seleção, à análise, à seleção dos trabalhos, às premiações e sua distribuição, constarão de edital a ser publicado pela Secretaria Estadual de Cultura. (Governo de Pernambuco)

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4 clássicos da literatura para crianças

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE, encomendada pelo Instituto Pró-Livro e divulgada em 2016, mostrou que 56% dos brasileiros dizem ler com frequência (pelo menos 1 livro em partes ou inteiro nos últimos três meses), um número recorde no país. Segundo a mesma pesquisa, o brasileiro lê 4,96 livros por ano, do total 2,43 foram terminados e 2,53 foram lidos apenas em partes. Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, os números tendem a ser ainda mais positivos com o inventivo a leitura desde a infância. De acordo com a especialista, a leitura traz benefícios importantes para o aprendizado e desenvolvimento dos pequenos. “Ler e incentivá-los a ler é muito benéfico. Com a leitura as crianças não só aprendem coisas novas, como aprendem a escrever melhor, ampliam seu vocabulário e, é claro, melhoram seu desempenho escolar”, comenta. Não sabe por onde começar essa aventura com os seus filhos? A especialista separou quatro clássicos que vão tem ajudar nesta tarefa. Fábulas de Monteiro Lobato – É um livro de 1922, que traz as mais variadas histórias, que, além de divertir, sempre tem uma lição moral para as crianças. Monteiro Lobato usa os bichos como personagens que falam, pensam e interagem com o homem. São contos que unem o lúdico e trazem lições importantes sobre a vida e nosso cotidiano. Menino Maluquinho – Clássico lançado em 1980 por Ziraldo, é uma referência mundial da literatura infantil. Versos e desenhos contam as aventuras e traquinagens de um menino e sua turma. Ele é quem alegra todas as casas, o menino que todos sonhamos ter sido. É a aventura contagiante de uma menino feliz. Meu Pé de Laranja Lima – Lançado em 1968 e escrito por José Mauro de Vasconcelos, foi traduzido para mais de 52 línguas e publicado em 19 países, além de adaptado para o cinema, a televisão e o rádio. O livro conta a história de Zezé, um menino de cinco anos de uma família pobre e numerosa, criativo e extrovertido, sua amizade com Portuga e sua relação com um pé de laranja lima. Pequeno Príncipe – É um clássico francês do escritor Antonie de Saint-Exurpéry, um dos livro mais com mais traduções no mundo, 220 idiomas e dialetos. Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. A psicopedagoga lembra ainda, que mesmo depois que a criança já tiver adquirido esse hábito da leitura, é bom que os pais e professores continuem a incentivá-la. “Ler para a criança desde os primeiros anos de vida é algo muito importante, e continuar incentivando esse hábito durante seu crescimento trará inúmeros benefícios para seu aprendizado e desenvolvimento como ser humano”, completa Ana Regina.

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Walnice Nogueira Galvão, Lilia Schwarcz e Carlos Ruas integram a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco

A Bienal Internacional do Livro de Pernambuco ganha nesta sua décima primeira edição novas ambiências no evento, a ser realizado no Pavilhão do Centro de Convenções, de 6 a 15 de outubro de 2017, que reforça cada vez mais a importância da integração da literatura com as mais variadas vertentes da cultura, da leitura e do comportamento humano. Com o tema “Literatura, Democracia & Liberdade”, a XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco homenageia os escritores Fernando Monteiro (vencedor do I Prêmio Pernambuco de Literatura com o romance "O livro de Corintha") e Lima Barreto (in memoriam), o aclamado autor de clássicos de nossa literatura como “Triste fim de Policarpo Quaresma” (1915) e “Clara dos Anjos” (1948), que se tornou uma das principais vozes da população destacando as grandes injustiças sociais e fazendo críticas ao regime político da República Velha. Desta forma, a temática da XI Bienal figura como mais do que oportuna e sua agenda promete ser rica de atividades para os mais distintos públicos e destacando as mais variadas vertentes. “Como o mais importante evento literário do Norte e Nordeste e o terceiro maior do Brasil, construímos uma programação repleta de ações de conteúdos e atividades que reforçam o papel da literatura, da cultura e da educação como formadores de cidadão com senso crítico diante de um novo cenário de abruptas transformações, como as tecnologias, a sustentabilidade e a inovação. E estamos consoantes com a necessidade de integrarmos essa corrente junto à sociedade”, destaca Rogério Robalinho, empreendedor cultural e diretor da Cia. De Eventos, responsável pela produção da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. E, seguindo os modelos das demais edições, o público poderá esperar boas novidades nos mais diferenciados espaços do Pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda: Espaço Além das Letras, auditório Circulo das Ideias, Plataforma de Lançamento, Sala de Oficinas e Bienalzinha. Contudo, nesta edição contará com espaços diferenciados para palestras, oficinas, bate-papos, apresentações infantis e culturais e outras atividades. Grandes nomes nacionais marcam presença como o filósofo e professor chileno-brasileiro Vladmir Safatle que abordará em conferência “O fim da democracia representativa e a emergência da soberania popular; o editor, educador e escritor brasileiro Allan da Rosa, que ministra a oficina de escrita “Branco faz letra e negro faz treta”, a partir da perspectiva afro-brasileira; o escritor, médico e dramaturgo brasileiro Ronaldo Correia de Brito que conversa e realiza sessão de autógrafos sobre “Faca e livro dos homens”, a nova edição conjunta dos seus dois primeiros livros de contos com o curador da Bienal, Schneider Carpeggiani; a escritora paulista radicada em João Pessoa Maria Valéria Rezende que conversa sobre o projeto Mulherio das Letras, que discutirá o lugar da mulher na literatura brasileira em João Pessoa durante o mês de outubro; e o tradutor e professor paranaense Caetano Galindo, que discutirá o romance “Ulysses” de James Joyce, em master class na terça-feira (dia 10). Doutor em linguística pela Universidade de São Paulo, Galindo tem concentrado seu trabalho nos últimos anos numa visita guiada à obra de Joyce, explicando a obra inclusive em seu mais recente livro: “Sim, Eu Digo Sim — Uma Visita ao Ulysses de James Joyce”, finalista do Prêmio Rio de Literatura, categoria Ensaio, 2017. Mas outros destaques importantes são a escritora e ensaísta paulista Walnice Nogueira Galvão e a historiadora e antropóloga paulista Lilia Schwarcz, que contemplam as ações de celebração à Lima Barreto. “Nesta celebração à Lima Barreto, lembraremos como ele dedicou sua obra e sua vida à defesa da República e dos direitos humanos. Escritores de seu tempo, como Euclides da Cunha e Machado de Assis, relacionaram-se de diferentes maneiras com esses mesmos problemas, como veremos”, lembra Walnice. Com trabalho voltado ao estudo da obra de Euclides da Cunha e de Assis neste sentido, a professora emérita de teoria literária e literatura comparada da USP discutirá em palestra “Lima Barreto: República e os Direitos Humanos”. O saudoso e renomado autor de “O Triste Fim de Policarpo Quaresma” será foco de Lilia Schwarcz, em conversa sobre o trabalho recentemente publicada, a bibliografia “Lima Barreto – Triste Visionário” (Companhia das Letras). Ganhadora em 1999 do prêmio Jabuti de Livro do Ano pelo seu “As barbas do imperador: D. Pedro II”, seus trabalhos se focam em diversos momentos e expoentes da nossa formação e com grande destaque no mundo das letras como a coleção “História do Brasil Nação” (organizada em seis volumes), que também conquistou três premiações Jabuti ao longo dos anos. Professora titular no Departamento de Antropologia da USP, Global Scholar na Universidade de Princeton (EUA), tem atuado como curadora adjunta do Masp e em sua trajetória contabiliza uma série de exposições, entre as quais “Um Olhar sobre o Brasil” (2012, com Boris Kossoy) e “Histórias Mestiças” (2014, com Adriano Pedrosa), ambas no Instituto Tomie Ohtake. Mas outras discussões igualmente importantes tomam posse na programação como a Mesa de Debate sobre o PELLLB (Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas), a acontecer no dia 11 de outubro, das 20h às 22h, que envolverá conversa entre Cida Fernandez (Centro de Cultura Luiz Freire e Fórum Pernambucano em Defesa das Bibliotecas Livro Leitura e Literatura - FPDBLLL), Carla Denise (dramaturga), Mariane Bigio (Secult-PE) e Simone Santiago (SEE-PE). Na ocasião, integrantes do Grupo Executivo do PELLLB farão uma explanação sobre o Plano e os mecanismos utilizados para sua construção, a exemplo das consultas públicas realizadas nas 12 regiões do Estado, e responderão dúvidas do público sobre o processo de elaboração do PELLLB. E, claro, o homenageado da XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, Fernando Monteiro, terá momentos importantes. Escritor, poeta e cineastas, ele comandará entre outras ações uma sessão especial, a ser realizada no dia 14 de outubro, no Cinema São Luiz, na Boa Vista, numa atividade agregadora da plataforma Circuito Bienal. “O escritor cedeu para uma exibição gratuita na histórica sala de uma cópia rara em 35 mm de ‘Ivan, O Terrível’ de Serguei Eisenstein. A sessão será intitulada de Cine Aspades, em referência ao cineasta que protagoniza o primeiro romance

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A II Festa Literária do Paulista abre sua programação com Frevo e poesia

A II Festa Literária do Paulista abre sua programação com muito Frevo. A Orquestra do Maestro Leonildo, ao todo composta por 27 músicos e fundada no município do Paulista, leva a ardência do ritmo pernambucano à primeira noite (12/setembro) da FLIPA. O evento vai até o dia 17 desse mês e acontece no Paulista North Way Shopping. O cantor Eli Vieira também chega para abrilhantar o espetáculo junto à Orquestra, que além do frevo vai apresentar outros ritmos populares que compõem seu repertório. A cerimônia de abertura, que ainda vai contar com poesias de Edgar Diniz, começa às 19h, já a festa como um todo, no entanto, funciona a partir das 9h com palestras e oficinas distribuídas ao longo do dia. A Frevo e Poesia na abertura da II Festa Literária do Paulista (FLIPA) entrada é gratuita. Um pouco sobre a FLIPA Pela segunda vez, depois de cinco anos, a maior Festa Literária está de volta à região. Ela volta encorpada e cheia de novidades, para se ter uma ideia a Flipa está ocupando uma área de, aproximadamente, 1.500 m², espaço equivalente a uma das grandes lojas âncoras do Paulista North Way Shopping, local que acolhe essea contecimento literário. Editoras, colégios particulares, escolas das redes de ensino municipal e estadual, entidades educacionais, faculdades e toda a população do município participam dessa ode à cultura. Desde o início do semestre que os organizadores vêm trabalhando arduamente. Em julho, durante coletiva de imprensa, o tema foi anunciado: Brasil-Resiliência. A temática tem tudo a ver com o momento, significa vencer os obstáculos e voltar ao estado de origem – e todos sabem que criar uma manifestação cultural em meio à crise econômica que o país se encontra, por si só já é uma vitória. A homenageada também foi anunciada durante a coletiva, mais conhecida por Dona Lilá, a escritora Leocádia Maia recebe as honrarias in memoriam. A diretora da Flipa, Patrícia Guedes, destaca que Dona Lilá, além de trazer a marca poética do município, é um exemplo de que sempre é tempo de começar. “Conheci dona Lilá na primeira edição da Flipa em 2012 e fiquei encantada com a sua suavidade, doçura e história. Ficava pensando; como aquela pessoinha que parecia tão frágil, na verdade era um grande exemplo de mulher, mãe e uma talentosa escritora. Começar a escrever aos 80 anos foi consequência da boa leitora que era. Então, quando a escritora Ângela Paiva sugeriu a próxima homenagem nem pensei duas vezes”, pontua Patrícia. Outra figura que ganha destaque, também em memória, é o escritor Gilvan Lemos. Ele é considerado pela crítica especializada como um dos grandes nomes da prosa pernambucana, e, consequentemente, da brasileira. Importantes críticos, como o professor da UFPE, Lourival Holanda, e escritores do porte de Raimundo Carrero, Pedro Américo e Luzilá Gonçalves debatem sobre o autor de São Bento do Una no espaço que leva o nome “Gilvan Lemos”. Outra autoridade na obra gilvaniana e que também participa dos debates é o desembargador Nivaldo Mulatinho, que se dizia irmão de alma do autor.O cinema marca presença com a exibição do documentário Gilvan Lemos. Produzidos pela jornalista Cida Pedrosa e a produtora cultural Mariane Bigio. Escritores que também participam da festa literária: Lívia Valença, Josué Limeira, Elizabeth Brandt, Isabel Maia, GabiLayme, Fábio Paiva, Amaro Poeta, Thiago Corrêa, Nivaldo Mulatinho, Ângela Paiva, José Vilarim, Ágatha Félix, Edgar Diniz, Fabiana Guimarães entre outros. A programação da Flipa é dividida no auditório da Faculdade Joaquim Nabuco, anexo ao shopping, onde acontecem palestras e capacitações; num charmoso Café Literário que além de servir saborosas comidas, é cenário para lançamento de livros, saraus poéticos, pockts shows - clássicas, jazz e MPB - mesas de debates e bate papo com autores; na Pracinha do Coreto, poetas, cordelistas, violeiros, musicistas e apresentações culturais acontecem num clima de cidade de interior; já o Palco de Eventos traz shows, apresentações culturais, bandas, teatro, contação de histórias e muitas outras atrações. A Flipalança para o mercado pop, uma programação com concurso de k-pop, desfile de cosplayers, uma área só pra HQ e uma disputa de players com times importantes dos jogos eletrônicos do país, além da gastronomia, futebol e até assombrações! Um pouco sobre o Maestro Leonildo No total, 27 músicos formam a orquestra do maestro, orquestra esta fundada no município do Paulista. O ano de 2017 foi bem especial para todos eles: no dia 09 de fevereiro comemoraram dez anos de arte, de luta e de resistência em prol da cultura de Pernambuco. Uma data bem especial, já que no dia 09 também se celebra o dia do frevo (110 anos), Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Na trajetória do Maestro, estradas se cruzam. Uma década de viagem levando a música pernambucana para cidades litorâneas e para as regiões em que a água pouco aparece. Mas se engana quem pensa que a orquestra só executa frevo! No repertório também estão inclusos ciranda, maracatu, caboclinho e até baião. Segundo o Maestro, os ritmos são referências da sua educação musical. “Eu tinha 16 anos quando comecei a aprender música. Foi na Escola Estadual Cônego Jonas Taurino, em Olinda, em 1978. Fui aluno de Ademir Araújo, José Amaro, José Caetano e Geraldo Santos. Iniciei com o trombone”, pontua Leonildo. Orgulho da cidade, o maestro é membro fundador da Academia de Letras e Artes do Paulista (ALAP) e, em 2008, recebeu a Comenda Padre João Ribeiro, a mais alta condecoração do município. Um reconhecimento por suas ações e contribuições no âmbito artístico-social-cultural. Ordem da abertura / Auditório Joaquim Nabuco 19h às 20h30- Abertura da FLIPA Palestra de abertura Cerimonial Patrícia Guedes – Presidente da Flipa Maestro Leonildo e Orquestra – espetáculo de abertura Selma Ratis – Presidente da ALAP Lívia Valença – Presidente do Instituto Lívio Valença – ILV Glaydson Santiago – Gestor de Educação – GRE Metronorte Edgar Diniz - Poeta Luciano Meira – Fala sobre“O futuro do livro é digital?” Maestro Leonildo e Orquestra + Eli Vieira – encerramento OBS. Em anexo está a programação completa do evento. SERVIÇO: II

A II Festa Literária do Paulista abre sua programação com Frevo e poesia Read More »