Arquivos literatura - Página 7 de 8 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Walnice Nogueira Galvão, Lilia Schwarcz e Carlos Ruas integram a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco

A Bienal Internacional do Livro de Pernambuco ganha nesta sua décima primeira edição novas ambiências no evento, a ser realizado no Pavilhão do Centro de Convenções, de 6 a 15 de outubro de 2017, que reforça cada vez mais a importância da integração da literatura com as mais variadas vertentes da cultura, da leitura e do comportamento humano. Com o tema “Literatura, Democracia & Liberdade”, a XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco homenageia os escritores Fernando Monteiro (vencedor do I Prêmio Pernambuco de Literatura com o romance "O livro de Corintha") e Lima Barreto (in memoriam), o aclamado autor de clássicos de nossa literatura como “Triste fim de Policarpo Quaresma” (1915) e “Clara dos Anjos” (1948), que se tornou uma das principais vozes da população destacando as grandes injustiças sociais e fazendo críticas ao regime político da República Velha. Desta forma, a temática da XI Bienal figura como mais do que oportuna e sua agenda promete ser rica de atividades para os mais distintos públicos e destacando as mais variadas vertentes. “Como o mais importante evento literário do Norte e Nordeste e o terceiro maior do Brasil, construímos uma programação repleta de ações de conteúdos e atividades que reforçam o papel da literatura, da cultura e da educação como formadores de cidadão com senso crítico diante de um novo cenário de abruptas transformações, como as tecnologias, a sustentabilidade e a inovação. E estamos consoantes com a necessidade de integrarmos essa corrente junto à sociedade”, destaca Rogério Robalinho, empreendedor cultural e diretor da Cia. De Eventos, responsável pela produção da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. E, seguindo os modelos das demais edições, o público poderá esperar boas novidades nos mais diferenciados espaços do Pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda: Espaço Além das Letras, auditório Circulo das Ideias, Plataforma de Lançamento, Sala de Oficinas e Bienalzinha. Contudo, nesta edição contará com espaços diferenciados para palestras, oficinas, bate-papos, apresentações infantis e culturais e outras atividades. Grandes nomes nacionais marcam presença como o filósofo e professor chileno-brasileiro Vladmir Safatle que abordará em conferência “O fim da democracia representativa e a emergência da soberania popular; o editor, educador e escritor brasileiro Allan da Rosa, que ministra a oficina de escrita “Branco faz letra e negro faz treta”, a partir da perspectiva afro-brasileira; o escritor, médico e dramaturgo brasileiro Ronaldo Correia de Brito que conversa e realiza sessão de autógrafos sobre “Faca e livro dos homens”, a nova edição conjunta dos seus dois primeiros livros de contos com o curador da Bienal, Schneider Carpeggiani; a escritora paulista radicada em João Pessoa Maria Valéria Rezende que conversa sobre o projeto Mulherio das Letras, que discutirá o lugar da mulher na literatura brasileira em João Pessoa durante o mês de outubro; e o tradutor e professor paranaense Caetano Galindo, que discutirá o romance “Ulysses” de James Joyce, em master class na terça-feira (dia 10). Doutor em linguística pela Universidade de São Paulo, Galindo tem concentrado seu trabalho nos últimos anos numa visita guiada à obra de Joyce, explicando a obra inclusive em seu mais recente livro: “Sim, Eu Digo Sim — Uma Visita ao Ulysses de James Joyce”, finalista do Prêmio Rio de Literatura, categoria Ensaio, 2017. Mas outros destaques importantes são a escritora e ensaísta paulista Walnice Nogueira Galvão e a historiadora e antropóloga paulista Lilia Schwarcz, que contemplam as ações de celebração à Lima Barreto. “Nesta celebração à Lima Barreto, lembraremos como ele dedicou sua obra e sua vida à defesa da República e dos direitos humanos. Escritores de seu tempo, como Euclides da Cunha e Machado de Assis, relacionaram-se de diferentes maneiras com esses mesmos problemas, como veremos”, lembra Walnice. Com trabalho voltado ao estudo da obra de Euclides da Cunha e de Assis neste sentido, a professora emérita de teoria literária e literatura comparada da USP discutirá em palestra “Lima Barreto: República e os Direitos Humanos”. O saudoso e renomado autor de “O Triste Fim de Policarpo Quaresma” será foco de Lilia Schwarcz, em conversa sobre o trabalho recentemente publicada, a bibliografia “Lima Barreto – Triste Visionário” (Companhia das Letras). Ganhadora em 1999 do prêmio Jabuti de Livro do Ano pelo seu “As barbas do imperador: D. Pedro II”, seus trabalhos se focam em diversos momentos e expoentes da nossa formação e com grande destaque no mundo das letras como a coleção “História do Brasil Nação” (organizada em seis volumes), que também conquistou três premiações Jabuti ao longo dos anos. Professora titular no Departamento de Antropologia da USP, Global Scholar na Universidade de Princeton (EUA), tem atuado como curadora adjunta do Masp e em sua trajetória contabiliza uma série de exposições, entre as quais “Um Olhar sobre o Brasil” (2012, com Boris Kossoy) e “Histórias Mestiças” (2014, com Adriano Pedrosa), ambas no Instituto Tomie Ohtake. Mas outras discussões igualmente importantes tomam posse na programação como a Mesa de Debate sobre o PELLLB (Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas), a acontecer no dia 11 de outubro, das 20h às 22h, que envolverá conversa entre Cida Fernandez (Centro de Cultura Luiz Freire e Fórum Pernambucano em Defesa das Bibliotecas Livro Leitura e Literatura - FPDBLLL), Carla Denise (dramaturga), Mariane Bigio (Secult-PE) e Simone Santiago (SEE-PE). Na ocasião, integrantes do Grupo Executivo do PELLLB farão uma explanação sobre o Plano e os mecanismos utilizados para sua construção, a exemplo das consultas públicas realizadas nas 12 regiões do Estado, e responderão dúvidas do público sobre o processo de elaboração do PELLLB. E, claro, o homenageado da XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, Fernando Monteiro, terá momentos importantes. Escritor, poeta e cineastas, ele comandará entre outras ações uma sessão especial, a ser realizada no dia 14 de outubro, no Cinema São Luiz, na Boa Vista, numa atividade agregadora da plataforma Circuito Bienal. “O escritor cedeu para uma exibição gratuita na histórica sala de uma cópia rara em 35 mm de ‘Ivan, O Terrível’ de Serguei Eisenstein. A sessão será intitulada de Cine Aspades, em referência ao cineasta que protagoniza o primeiro romance

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A II Festa Literária do Paulista abre sua programação com Frevo e poesia

A II Festa Literária do Paulista abre sua programação com muito Frevo. A Orquestra do Maestro Leonildo, ao todo composta por 27 músicos e fundada no município do Paulista, leva a ardência do ritmo pernambucano à primeira noite (12/setembro) da FLIPA. O evento vai até o dia 17 desse mês e acontece no Paulista North Way Shopping. O cantor Eli Vieira também chega para abrilhantar o espetáculo junto à Orquestra, que além do frevo vai apresentar outros ritmos populares que compõem seu repertório. A cerimônia de abertura, que ainda vai contar com poesias de Edgar Diniz, começa às 19h, já a festa como um todo, no entanto, funciona a partir das 9h com palestras e oficinas distribuídas ao longo do dia. A Frevo e Poesia na abertura da II Festa Literária do Paulista (FLIPA) entrada é gratuita. Um pouco sobre a FLIPA Pela segunda vez, depois de cinco anos, a maior Festa Literária está de volta à região. Ela volta encorpada e cheia de novidades, para se ter uma ideia a Flipa está ocupando uma área de, aproximadamente, 1.500 m², espaço equivalente a uma das grandes lojas âncoras do Paulista North Way Shopping, local que acolhe essea contecimento literário. Editoras, colégios particulares, escolas das redes de ensino municipal e estadual, entidades educacionais, faculdades e toda a população do município participam dessa ode à cultura. Desde o início do semestre que os organizadores vêm trabalhando arduamente. Em julho, durante coletiva de imprensa, o tema foi anunciado: Brasil-Resiliência. A temática tem tudo a ver com o momento, significa vencer os obstáculos e voltar ao estado de origem – e todos sabem que criar uma manifestação cultural em meio à crise econômica que o país se encontra, por si só já é uma vitória. A homenageada também foi anunciada durante a coletiva, mais conhecida por Dona Lilá, a escritora Leocádia Maia recebe as honrarias in memoriam. A diretora da Flipa, Patrícia Guedes, destaca que Dona Lilá, além de trazer a marca poética do município, é um exemplo de que sempre é tempo de começar. “Conheci dona Lilá na primeira edição da Flipa em 2012 e fiquei encantada com a sua suavidade, doçura e história. Ficava pensando; como aquela pessoinha que parecia tão frágil, na verdade era um grande exemplo de mulher, mãe e uma talentosa escritora. Começar a escrever aos 80 anos foi consequência da boa leitora que era. Então, quando a escritora Ângela Paiva sugeriu a próxima homenagem nem pensei duas vezes”, pontua Patrícia. Outra figura que ganha destaque, também em memória, é o escritor Gilvan Lemos. Ele é considerado pela crítica especializada como um dos grandes nomes da prosa pernambucana, e, consequentemente, da brasileira. Importantes críticos, como o professor da UFPE, Lourival Holanda, e escritores do porte de Raimundo Carrero, Pedro Américo e Luzilá Gonçalves debatem sobre o autor de São Bento do Una no espaço que leva o nome “Gilvan Lemos”. Outra autoridade na obra gilvaniana e que também participa dos debates é o desembargador Nivaldo Mulatinho, que se dizia irmão de alma do autor.O cinema marca presença com a exibição do documentário Gilvan Lemos. Produzidos pela jornalista Cida Pedrosa e a produtora cultural Mariane Bigio. Escritores que também participam da festa literária: Lívia Valença, Josué Limeira, Elizabeth Brandt, Isabel Maia, GabiLayme, Fábio Paiva, Amaro Poeta, Thiago Corrêa, Nivaldo Mulatinho, Ângela Paiva, José Vilarim, Ágatha Félix, Edgar Diniz, Fabiana Guimarães entre outros. A programação da Flipa é dividida no auditório da Faculdade Joaquim Nabuco, anexo ao shopping, onde acontecem palestras e capacitações; num charmoso Café Literário que além de servir saborosas comidas, é cenário para lançamento de livros, saraus poéticos, pockts shows - clássicas, jazz e MPB - mesas de debates e bate papo com autores; na Pracinha do Coreto, poetas, cordelistas, violeiros, musicistas e apresentações culturais acontecem num clima de cidade de interior; já o Palco de Eventos traz shows, apresentações culturais, bandas, teatro, contação de histórias e muitas outras atrações. A Flipalança para o mercado pop, uma programação com concurso de k-pop, desfile de cosplayers, uma área só pra HQ e uma disputa de players com times importantes dos jogos eletrônicos do país, além da gastronomia, futebol e até assombrações! Um pouco sobre o Maestro Leonildo No total, 27 músicos formam a orquestra do maestro, orquestra esta fundada no município do Paulista. O ano de 2017 foi bem especial para todos eles: no dia 09 de fevereiro comemoraram dez anos de arte, de luta e de resistência em prol da cultura de Pernambuco. Uma data bem especial, já que no dia 09 também se celebra o dia do frevo (110 anos), Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Na trajetória do Maestro, estradas se cruzam. Uma década de viagem levando a música pernambucana para cidades litorâneas e para as regiões em que a água pouco aparece. Mas se engana quem pensa que a orquestra só executa frevo! No repertório também estão inclusos ciranda, maracatu, caboclinho e até baião. Segundo o Maestro, os ritmos são referências da sua educação musical. “Eu tinha 16 anos quando comecei a aprender música. Foi na Escola Estadual Cônego Jonas Taurino, em Olinda, em 1978. Fui aluno de Ademir Araújo, José Amaro, José Caetano e Geraldo Santos. Iniciei com o trombone”, pontua Leonildo. Orgulho da cidade, o maestro é membro fundador da Academia de Letras e Artes do Paulista (ALAP) e, em 2008, recebeu a Comenda Padre João Ribeiro, a mais alta condecoração do município. Um reconhecimento por suas ações e contribuições no âmbito artístico-social-cultural. Ordem da abertura / Auditório Joaquim Nabuco 19h às 20h30- Abertura da FLIPA Palestra de abertura Cerimonial Patrícia Guedes – Presidente da Flipa Maestro Leonildo e Orquestra – espetáculo de abertura Selma Ratis – Presidente da ALAP Lívia Valença – Presidente do Instituto Lívio Valença – ILV Glaydson Santiago – Gestor de Educação – GRE Metronorte Edgar Diniz - Poeta Luciano Meira – Fala sobre“O futuro do livro é digital?” Maestro Leonildo e Orquestra + Eli Vieira – encerramento OBS. Em anexo está a programação completa do evento. SERVIÇO: II

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Festival A Letra e a Voz celebra a literatura e a história pernambucana entre os dias 24 e 27

Revisitando as páginas escritas pelos emancipacionistas do século 19, o Festival Recifense de Literatura A Letra e Voz chega à sua 15ª edição, entre os próximos dias 24 e 27 de agosto, no Recife Antigo. O festival, que celebra este ano um dos mais importantes capítulos da história pernambucana, contará com recital de poesia, apresentação musical e espetáculos de dança e teatro, além de palestras sobre os desdobramentos da Revolução de 1817 na literatura, no cinema e na política brasileira. A realização do festival é da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. Em função das obras na Avenida Rio Branco, tradicional cenário das atividades do festival, a programação deste ano migrou para o Cais da Alfândega. Lá, com vista para uma das mais emblemáticas paisagens recifenses, será montada a Feira do Livro e a estrutura para a realização das palestras e mesas, preservando o princípio da celebração do livro e da leitura no passeio público, para fazer reverberar Recife afora toda cultura e toda produção literária. Entre os palestrantes confirmados para o début da feira, estão o escritor e jornalista Paulo Santos de Oliveira, o escritor e dramaturgo Cláudio Aguiar, a cineasta Tizuka Yamasaki, e o historiador Antônio Jorge Siqueira. Também participarão das discussões, como mediadores, a Presidente da Academia Pernambucana de Letras, Margarida Cantarelli, Heloísa de Morais, da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e Felix Galvão Batista Filho, diretor do Arquivo Público de Pernambuco. Na quinta-feira (24), a solenidade de abertura do festival começa às 18h, com a execução da Suíte 1817, peça que o instrumentista Múcio Callou compôs, inspirado na Revolução Pernambucana. Na ocasião, haverá ainda o lançamento do 1º Edital da Coletânea de Ensaios sobre o Recife, que selecionará 10 trabalhos sobre passagens históricas importantes da capital pernambucana, para compor a publicação. A partir das 19h, uma mesa redonda protagonizada pelos escritores Paulo Santos de Oliveira e Cláudio Aguiar tratará da Revolução de 1817 como inspiração literária, com mediação da também escritora e magistrada Margarida Cantarelli. No segundo dia de evento, a revolução e seus efeitos na cultura brasileira serão debatidos sob a perspectiva da produção cinematográfica nacional. Na mesa da sexta-feira (25), a diretora com mais de 11 longas-metragens no currículo, Tizuka Yamasaki falará sobre o tema, com mediação de Heloísa de Morais, a partir das 18h. No sábado (26), a programação começa mais cedo. Às 16h, Heron Villar e Thony Silas estarão autografando exemplares do HQ A Noiva. Às 17h, haverá recital poético, seguido de uma mesa sobre a Revolução de 1817 e seu desdobramento histórico na política brasileira. O historiador Antônio Jorge Siqueira desenvolverá o tema e o diretor do Arquivo Público de Pernambuco, Félix Filho será o mediador. O último dia do festival será dedicado à formação de leitores. A partir das 16h do domingo (27), letra, voz e fantasia se encontram nas histórias da contadora de causos infantis e arte-educadora Adélia Oliveira. Às 17h, a programação ganha corpo com a apresentação do Ballet Simone Monteiro. E encerra, às 18h, com a apresentação do espetáculo teatral O Suplício de Frei Caneca, escrito por Cláudio Aguiar, com direção de José Francisco Filho, na Basílica do Carmo. Festa do Livro – Para semear boas leituras entre os recifenses, o Festival a Letra e a Voz contará ainda, entre os dias 25 e 27, com a tradicional Festa do Livro, programação literária de venda de títulos novos e usados a preços diversos. Para esta 15ª edição, foram habilitados 15 expositores, via edital público, entre livreiros, sebistas e cordelistas, que disponibilizarão parte de seu acervo para venda. Em cada estande, será oferecida uma programação com lançamento de novas edições, sessão de autógrafos dos autores e homenagem aos escritores locais e recitais poéticos, para resignificar os espaços públicos e promover uma nova revolução em cada pernambucano, por meio da literatura.  

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Oficinas de fotografia para crianças estimula relação entre imagem e literatura

Criar narrativas através de imagens. Montar imagens a partir de uma história. Caruaru e Olinda recebem o projeto “Fotografia e outras histórias”, que tem o objetivo de desenvolver a linguagem fotográfica de forma lúdica, com inspirações literárias e conta com o incentivo do Funcultura. Ministradas pela fotógrafa Olga Wanderley, as aulas acontecerão em bibliotecas comunitárias e escolares para as crianças das comunidades vizinhas. Cada local terá 32 horas de oficinas, divididas em 8 encontros com 4 horas de duração. Em Caruaru, o trabalho será desenvolvido a partir do dia 21 de agosto, na biblioteca da Escola Municipal Josélia Florêncio da Silveira, no bairro de São João da Escócia. Já em Olinda, as oficinas estão previstas para começar em outubro, na Biblioteca Multicultural Nascedouro, em Peixinhos. O público alvo são crianças com 8 a 11 anos. As atividades propostas no projeto promovem o despertar da curiosidade e da sensibilidade fotográfica. Os participantes realizarão tarefas para aguçar os sentidos, como fazer enquadramentos olhando através de cartões perfurados para exercitarem a capacidade de observação dentro do quadro e caminhar vendados pelo mesmo ambiente para criar histórias sobre aquele local sem utilizar a visão. As aulas têm ainda caráter inclusivo, contando com o recurso de tradução para Libras. As crianças participarão também de uma mini oficina de cartonaria com a equipe da Cartonera do Mar. Eles aprenderão técnicas para montar um livro com o que foi desenvolvido durante as aulas. No final de cada oficina, será realizada uma exposição com os trabalhos dos alunos. O projeto “Fotografia e outras histórias” surgiu de experiências anteriores realizadas em bibliotecas comunitárias no Poço da Panela e no Alto José Bonifácio. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail fotografiaeoutrashistorias@gmail.com. Mais informações no site www.fotografiaeoutrashistorias.com Serviço Projeto Fotografia e outras histórias Onde: Escola Municipal Josélia Florêncio da Silveira (Caruaru) – A partir do dia 21 de agosto Biblioteca Multicultural Nascedouro (Olinda) – Previsto para outubro Carga horária: 32 horas, divididas em 8 encontros Inscrições por e-mail fotografiaeoutrashistorias@gmail.com

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Abertas as inscrições para o 15º Festival Recifense de Literatura

Está chegando a hora de festejar a literatura na cidade que já produziu tantos e tão fundamentais escritores e poetas. Até hoje (11), estão abertas as inscrições para autores locais e nacionais, livreiros, cordelarias, editoras, sebos ou vendedores de livros autônomos interessados em participar do processo de exposição e comercialização de livros e outras atividades literárias do 15º Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz e da Festa do Livro, que serão realizados entre os próximos dias 24 e 27 de agosto, no Recife Antigo. As propostas deverão ser encaminhadas à Gerência Operacional de Literatura e Editoração (GOLE), no mezanino do Teatro Barreto Junior, no Pina, no horário das 8h às 12h e das 13h às 17h. O formulário de inscrição e mais informações sobre a convocatória estão disponíveis na página da Secretaria de Cultura (http://www2.recife.pe.gov.br/), no site da Prefeitura do Recife. Entre outras informações que se fazem necessárias, os proponentes deverão detalhar suas atividades dentro do setor livreiro, incluindo sua experiência em eventos literários e perfil de seu acervo. O resultado da convocatória será divulgado também no site da Prefeitura do Recife e no Diário Oficial. Após a divulgação, os selecionados terão três dias úteis para apresentar documentação exigida. Serviço: Convocatória para o 15º Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz e Festa do Livro Período: Até a próxima sexta-feira (11) Inscrições: Teatro Barreto Junior, Rua Estudante Jeremias Bastos , Pina Horário: Das 8h às 12h e das 13h às 17h Informações: 3355-6398 (PCR)

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marcelino freire

Meus textos são gritos

Escritor sertanejo, radicado em São Paulo, Marcelino Freire é dono de um texto forte e enxuto, que tem sido reverenciado pelo público e crítica. Em 2006 ganhou o Prêmio Jabuti com Contos Negreiros. Na entrevista concedida a Cláudia Santos e Rafael Dantas, regada a risos e reflexões, ele fala sobre sua trajetória e critica a glamourização da literatura. Como foi sua infância no Sertão? Sou de Sertânia. Tem 26 anos que moro em São Paulo. Recentemente comecei a pensar de novo na saída da minha família do Sertão de Pernambuco para ir morar em Paulo Afonso, na Bahia. Quase me torno cidadão baiano. Quando eu tinha 8 anos de idade a família veio para o Recife. Minha mãe teve 14 gestações. Dessas, 9 vingaram e eu sou o caçula. Essas mudanças foram motivadas por trabalho? Foi a procura por melhores condições. Agora vocês viram que Sertânia foi manchete nacional, em função da Transposição do Rio São Francisco. Estou agora com 50 anos. Eu estaria esperando água até agora se estivesse na cidade, estaria pulando e fazendo festa naquele lago artificial como meus conterrâneos estão fazendo agora. (risos). Curiosamente, apesar de ter saído muito jovem, Sertânia não saiu de mim. Indiretamente eu peguei essa herança de meu pai. Ele tinha muito receio de que a gente, chegando no Recife, disesse que era do Recife. Acontece muito isso, quando você chega na capital, vindo do interior, você não é de Sertânia, de Cabrobó, você é já do Recife. Eu cheguei com 8 anos e fiquei até os 24. Fiz faculdade na Unicap, não terminei o curso de letras. Depois tive esse chamamento para São Paulo, deixei faculdade, deixei tudo. Lá todo mundo me perguntava de onde eu era, porque eu falava diferente. E eu afirmava com todas as letras: Sou de Ser-tâ-nia. Levei essa herança para São Paulo e estou lá até hoje. Como a literatura entrou na sua vida? Dessa necessidade de ler, de aprender logo. De ganhar uma profissão. Minha mãe insistia que a gente estudasse. Então muito novinho, uns 7 anos, eu já lia. Em um momento, com uns 8 ou 9 anos de idade, a poesia de Manuel Bandeira atravessou o meu caminho. Uma poesia que eu vi em uma gramática de um irmão mais velho. A poesia se chamava “O Bicho”. A partir dessa leitura eu quis ser aquele poeta. Eu gostei daquilo que ele falou para mim. Eu não sabia que existia um homem catando comida na minha rua. Eu via, mas não enxergava. Eu pensei: se ele diz uma coisa que eu não sei, ele deve ter outras coisas que eu não sei para me dizer. Fui atrás do livro do Manuel Bandeira, de outras poesias dele, numa casa que ninguém lia. Não havia biblioteca, daí uma professora sabendo desse meu encantamento, me deu uma antologia do Manuel Bandeira. Eu quis ser poeta a partir dessa contaminação que Manuel Bandeira exerceu em mim. Aí fui atrás de outras poesias e fiquei um menino melancólico. Um menino que achava que iria morrer tuberculoso. Manuel Bandeira tinha tuberculose, fui descobrir outros poetas com a mesma doença, Castro Alves, Augusto dos Anjos. Eu achava que iria morrer cedo. Eu tinha muita melancolia. Nunca fui de exercitar os músculos do corpo. Nunca fui bom de futebol ou de educação física. Eu era bom de escrever e ler poesia. Eu exercitava os músculos da alma. Qual foi a reação de sua mãe ao saber que você queria ser poeta? Nunca vi uma mãe criar um filho e querer que seja poeta quando crescer, mas dessas profissões que você sabe as funções que ela tem. Você sabe para que serve um médico, um engenheiro. Mas para que serve um poeta? Agora, curiosamente, o primeiro lugar que fui respeitado como escritor foi na minha casa, porque eu não era bom para exercitar esses músculos cotidianos. Levantar uma pedra, carregar um balde, fazer uma feira. Era péssimo. Agora me colocasse para escrever! Eu escrevia as cartas da casa. Lia as bulas de remédio da família inteira. Lia a Bíblia para minha mãe. Aí ela dizia: não mande Marcelino fazer isso, mande ele escrever. Eita menino que escreve bonito!. Porque o grande momento meu da criação era quando ela mandava eu escrever as cartas para as comadres dela. Eu escrevia aquelas cartas muito bonitas a partir do que ela noticiava para mim. Eu enfeitava e no final eu lia. E ela se emocionava. Na leitura da Bíblia, lembro que eu inventava milagres. Ela estava acompanhando a leitura, aí ela dizia: Jesus fez isso? Eu dizia: fez. (risos)! Nunca tive muita disposição para as coisas práticas, mas eu lia bastante. Lendo romances, contos, poesias, fui percebendo o poder da leitura. Ora, eu operava milagres (risos)! Eu emocionava pessoas escrevendo uma carta. Eu lia as bulas de remédio da família inteira. Se eu lesse uma bula errada eu matava todo mundo. Desconfie daquele que você julga o mais fraco da casa. (risos). Como foi participar das oficinas de Raimundo Carrero? A partir da leitura de Bandeira comecei a escrever poesia, participando de grupos de poesia já aqui no Recife. Participei de um grupo chamado Poetas Humanos. Paralelo a isso eu trabalhava em um banco. Fui office boy, escriturário e revisor de textos, no finado Banorte. Estava muito cansado do banco, eu ia ser chefe de seção. Quando me vi chefe de seção, eu disse: vou fechar a bodega, minha trajetória não vai por aí não. Cheguei em casa dizendo que fiz um acordo lá e deixei o trabalho. Meus pais disseram: meu filho, o que você vai fazer? Eu disse: vou dar o dinheiro da indenização para vocês e vou passar um tempo conhecendo os escritores dessa cidade. Olha que coisa, no final dos anos 80, deixei o banco numa semana, na outra eu vi um anúncio no jornal dizendo que o Carrero, que eu conhecia de livros, estava criando a primeira turma de criação literária no Recife. Eu disse: é isso! Me escrevi. Acontecia

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5 poetas para conhecer a literatura pernambucana (dicas de Cícero Belmar)

Pernambuco tem uma vasta história na literatura poética. Mas o Estado não tem apenas grandes poetas do passado. Cícero Belmar, jornalista e membro da Academia de Letras de Pernambuco (APL), indica para os amantes da literatura 5 poetas contemporâneos para conhecer mais sobre versos e composições pernambucanas. Confira abaixo as indicações: Cida Pedrosa Sertaneja e atual secretária da Mulher da Cidade do Recife, a poetisa Cida Pedrosa lançou recentemente nova releitura do livro As Filhas de Lilith (poemas). A publicação já foi citada como uma declaração de amor às mulheres, mais do que simplesmente um livro de denúncias. Ela lançou o seu primeiro livro em 1982 (Restos do Fim) e coordenou na década de 80 o Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco. Ela tem 7 livros publicados e participações em antologias pelo País e pelo exterior, com discurso feminista e libertário. José Mário Rodrigues Belmar indica também o poeta, jornalista e advogado José Mário Rodrigues. Nascido em Flores, ele é autor do livro "Os Motivos da Eterna Brevidade" e membro da Academia Pernambucana de Letras desde 2014. Na lista de obras do autor estão também: A estação dos ventos (1973); Os motivos (1975); Declaração da eterna brevidade (1979); Para exorcizar a ilusão (1979); Respiração do absoluto ou Ar da solidão (1983); O eterno de todo dia (1987);Trem de nuvens (1997); As rédeas da solidão (1993); Alicerces de ventania (2003). Marco Polo Guimarães Autor do livro "Autopsia do Bípede" (editado pela Confraria do Vento), Marco Polo Guimarães tem um caminho bem diversificado. Músico,integrou a banda Ave Sangria na década de 70. Foi jornalista do Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio e revista Continente, entre outros veículos. Tem uma produção literária vasta. Além da poesia, ele envereda também pela crônica em algumas de suas obras. Raimundo de Moraes Belmar destaca que Raimundo de Moraes é o único poeta pernambucano vivo a usar heterônimos (quando não é criado apenas um nome fictício, mas uma nova personalidade para o próprio escritor). Entre as produções do escritor, Belmar destaca o livro Tríade, quando ele uma paródia de três 3 mulheres do sabonete araxá, de Manuel Bandeira. Gerusa Leal Da obra da recifense, Gerusa Leal, Belmar destaca o livro "Versilencios". Com essa obra ela venceu o prêmio Edmir Domingues de Poesia 2007 da Academia Pernambucana de Letras. Ela tem poemas e contos publicados ainda nas coletâneas Contos de Oficina, organizadas pelo escritor Raimundo Carrero. Entre os prêmios da carreira da poetisa estão nos concursos da Fliporto (com o poema Momento) e do Prêmio Maximiano Campos com Os brincos prateados.

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Cepe abre inscrições para terceira edição do concurso nacional de literatura

Começam hoje (27) e se estendem dia 11 de agosto as inscrições para a terceira edição do Prêmio Cepe Nacional de Literatura. O edital e anexos já estão disponíveis no site editora.cepe.com.br, no portal www.cepe.com.br, no face da Cepe Editora e no site da Secretaria de Administração: htttp://www.portais.pe.gov.br/web.seadm. O certame distribui um prêmio total de R$ 80 mil, sendo R$ 20 mil para cada uma das categorias em que está dividido: romance, conto, poesia e infantojuvenil. Além disso, os livros vencedores serão publicados pela Cepe Editora. O resultado está previsto para ser divulgado no mês de dezembro. O concurso foi criado pelo governo do Estado por meio da Companhia Editora de Pernambuco, em comemoração aos 100 anos da Imprensa Oficial do Estado de Pernambuco, instituída em 27 de dezembro de 1915 pelo governador Manoel Borba. O Prêmio tem atraído a participação de autores de todas as regiões brasileiras e também do exterior. Em sua primeira edição, foram registradas 579 inscrições, incluindo as oriundas de Portugal, Estados Unidos, Chile e Holanda. Na segunda, foram contabilizadas 711 inscrições, figurando entre elas as procedentes da Alemanha, Japão, Uruguai e, como na edição anterior, também de Portugal e dos EUA. Em 2016, um dos vencedores foi o pernambucano de Vitória de Santo Antão Walther Moreira Santos, com o livro de poemas Arquiteturas de vento frio. O prêmio é aberto a brasileiros residentes no país e no exterior, bem como estrangeiros naturalizados, que poderão inscrever apenas uma obra em uma única categoria. Outro pré-requisito do concurso é que, além de serem escritas em português, as obras devem ser totalmente inéditas. (Governo do Estado de Pernambuco)  

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Carrero na Bienal do Livro do Agreste

Um dos focos principais da III Bienal do Livro do Agreste, que acontece entre os dias 17 e 21 de maio, na Praça Mestre Dominguinhos, em Garanhuns, é a capacitação. Estão programadas duas oficinas gratuitas. A oficina de Criação Literária será ministrada por Raimundo Carrero, nos dias 18 e 19, a partir das 10h. O escritor vai apresentar os segredos da ficção, através de exercícios e do estudo de escritores clássicos ou consagrados. Já a oficina “Eu, Repórter: a elaboração da notícia pelo cidadão” acontece no dia 18, às 10h, e ficará a cargo dos jornalistas Sheila Borges e Diego Gouveia. A dupla ensinará os participantes a produzir notícia conhecendo esse processo e criando um método próprio de apuração e validação da informação. A III Bienal do Livro do Agreste é uma realização da Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros – Andelivros, com apoio da Prefeitura de Garanhuns. Além das oficinas, a Bienal conta com palestras, lançamentos de livros, contações de histórias e shows inteiramente gratuitos e abertos ao público. A intenção é dar à Bienal um caráter regional, atraindo moradores de cidades vizinhas. “É muito importante que tenhamos tido a oportunidade e os meios necessários para fazer da Bienal um evento à altura que Garanhuns merece”, destacou o diretor de feiras da Andelivros, Alventino Lima. Serviço: III Bienal do Livro do Agreste Data: 17 a 21 de maio Horário: 9h às 21h Local: Praça Mestre Dominguinhos Valor: Gratuito http://revista.algomais.com/noticias/raimundo-carrero-realiza-oficina-literaria-na-fenelivro http://revista.algomais.com/noticias/v-festival-riomar-de-literatura-vai-homenagear-joaquim-cardozo-e-hermilo-borba-filho http://revista.algomais.com/noticias/o-jornalismo-me-levou-a-literatura-afirma-cicero-belmar  

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Brasil e Portugal criam prêmio de literatura infanto-juvenil

Os ministérios da Cultura de Brasil e Portugal criaram ontem (5) o Prêmio Monteiro Lobato de Literatura Infanto-Juvenil , como forma de incentivar jovens leitores. A proposta é premiar, anualmente, autor e ilustrador dos países de Língua Portuguesa, conhecidos como lusófonos. O prêmio foi um dos acordos bilaterais relacionados à produção cultural assinados durante a 10ª Reunião de Ministros da Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que ocorreu nesta sexta-feira em Salvador. “Nós [brasileiros] ainda lemos muito pouco e precisamos da formação de novos leitores através desse incentivo às comunidades dos países de língua portuguesa para os seus escritores de literatura infanto-juvenil. É de um grande significado a assinatura desse prêmio e nos moldes de um prêmio exitoso na comunidade, como o Prêmio Camões”, disse o ministro da Cultura brasileiro, Roberto Freire. O encontro reuniu ministros ou  representantes do Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste e ocorre na data em que é comemorado o Dia da Língua Portuguesa. Políticas públicas De acordo com o Ministério da Cultura, a reunião é uma tentativa de definir uma “instância formal que coordene políticas públicas relacionadas à proteção, salvaguarda e promoção do patrimônio cultural material e imaterial dos nove países de Língua Portuguesa”. Durante o encontro, foram debatidas outras formas de apoio e colaboração em produções e trocas culturais. A proposta é valorizar as diversas culturas dos países-membros da CPLP, colocando em prática os acordos bilaterais assinados no encontro. “Nós temos alguns programas importantes, inclusive na visão do impacto econômico que a cultura tem: uma visão de que é necessário não apenas intercambiando documentários, filmes, peças de teatro, mas buscando tudo isso juntos com capacitação, integração econômica, busca de coproduções, para que também haja desenvolvimento desses países, para que não sejam somente receptores dessas culturas, mas para contribuir também nessa reciprocidade”, disse Freire. Após o encontro,  Freire confirmou o apoio a Angola na campanha pela candidatura de Mbanza Congo a Patrimônio Cultural da Humanidade. A região tem reconhecido valor cultural para o país e serviu de base para o reino do Congo, entre os séculos 8 e 15. “O mais importante para nós foi a solidariedade que sentimos da parte brasileira, para a valorização da nossa cultura. Angola viu satisfeita a sua reivindicação, que é o reconhecimento de Mbanza Congo, uma região histórica do nosso país, como candidata a patrimônio da humanidade. Os ministros da Cultura aqui presentes manifestaram a favor da paz e da cultura”, disse a ministra da Cultura de Angola, Caroline Cerqueira. A CPLP foi criada em 1996 e tem como principal objetivo o “aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os seus membros” e é dotada de autonomia financeira. Além disso, constitui, “em consonância com as diretrizes da política externa brasileira, um foro prioritário de atuação do Ministério da Cultura em sua área de competência”. Cidade da Cultura Como a capital baiana foi escolhida para sediar o encontro, a cidade recebeu o título de Salvador Cidade da Cultura, em declaração assinada pelo ministro brasileiro. Assim será até 2018, quando ocorre uma nova reunião em outro país de língua portuguesa. O Ministério da Cultura informou que a escolha da capital baiana se deu pelo fato de ter sido a primeira capital do Brasil, entre os séculos 16 e 18. Além disso, a cidade é um “ponto de confluência de culturas europeias, africanas, ameríndias e centro de difusão da língua portuguesa nas mais diversas manifestações culturais”. “Nós temos em Salvador, na Bahia, talvez o estado mais multicultural, que tenha a diversidade como algo central e tem a ver com as nossas ancestralidades. E, como de praxe, o país que é presidente temporário da CPLP, a cidade onde se realiza a reunião, se transforma a cidade cultural da CPLP. Para nós, brasileiros, é motivo de muito orgulho de dizer a todo mundo o que significa Salvador”, disse Freire. (Agência Brasil)

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