Arquivos Livro - Página 6 De 9 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Livro reúne a deliciosa cultura culinária nordestina

Mesmo quem não possui intimidade com temperos, víveres e caçarolas mas gosta de cultura há de se interessar pelo delicioso conhecimento que a gastronomia emana. Tanto quanto da diversidade de ingredientes, cheiros e sabores da culinária pernambucana e nordestina. No dia 5 de julho, a Cepe Editora relança edição especial do livro Comida & Tradição: Receitas de família, de Nininha Carneiro da Cunha, no Museu do Estado, às 19h. O evento terá degustação de algumas das receitas presentes na obra. Trata-se de uma segunda edição, 20 anos após a morte de Maria da Luz Carneiro da Cunha, a Nininha (1923-1998). A primeira e póstuma publicação de receitas - já esgotada - saiu em 2002, diante da necessária relevância em mostrar aos leitores o árduo trabalho de duas décadas de pesquisa. Nesse período, a autora se debruçou em livros e experimentos culinários para tornar viável aos dias atuais receitas seculares. Nesta edição especial, 641 receitas de tradicionais acepipes de dar água na boca. Como diz a apresentação da obra, assinada pelo presidente da Cepe, Ricardo Leitão, uma segunda edição se fez necessária “para que se mantenham vivos o ‘como fazer’ e ‘como comer’”. O livro conquista também pelas fotografias das iguarias, novidade da edição atual. “À excelente Carneiro da Cunha não falta pendor para historiadora. Para historiadora e para regionalista, além de tradicionalista. Mas sempre atenta ao motivo culinário”, diz trecho do prefácio do sociólogo e amigo Gilberto Freyre, cuja obra Açúcar foi fonte de consulta de Nininha. A versão atual de Comida & Tradição... também conta com um segundo prefácio assinado pelo antropólogo Raul Lody, conhecido por suas pesquisas sobre a culinária nacional, impregnada de raízes europeias, árabes e africanas. “(...) Cada receita de comida é um texto cultural, é um depoimento de uma família, uma região; é ainda um depoimento pessoal, como vemos no precioso acervo reunido por Nininha Carneiro da Cunha neste livro”, derrete-se o pesquisador. Muitas das receitas dos doces foram executadas pela neta de Nininha, Manuela, que estudou Gastronomia para desenvolver seus dotes culinários herdados da avó. Formada em Direito, Nininha tinha paixão pela culinária desde criança, e terminou por se dedicar a ela quando se casou. Mas não deixou de lado o hábito de estudar e leu muito sobre o assunto, como conta a filha, Maria Carolina Netto de Mendonça Paes, no posfácio. Fonoaudióloga, Maria Carolina conta que nunca foi encorajada pela mãe a se meter na cozinha. “Acredito que porque minha mãe teve que parar de estudar e trabalhar quando se casou. Então ela não queria o mesmo destino para mim”, diz Maria Carolina, que mesmo assim não foge à tradição de família. “Faço alguns pratos maravilhosos, como presunto e bacalhau”, vangloria-se. Dividido em duas partes, na primeira, Comidas das Festas e do Cotidiano, há desde receitas detalhadas para preparar refeições servidas no Natal, São João, Carnaval e Semana Santa, até pratos para casamentos, resguardo de mães e comemorações no início da moagem da cana-de-açúcar nos engenhos pernambucanos. Já a segunda parte, Comidas Contemporâneas é dedicada às guloseimas salgadas e principalmente doces, com destaque para a grande variedade de bolos, deixando notória a influência da fartura do açúcar por aqui, desde os tempos coloniais. Sem falar do curioso Glossário de termos culinários e dos preciosos Conselhos práticos presentes na obra. SERVIÇO Lançamento: Comida & Tradição: Receitas de família (Nininha Carneiro da Cunha) Quando: 5 de julho, às 19h Onde: Museu do Estado (Avenida Rui Barbosa, 960, Graças) Preço: R$ 100 (capa dura), R$ 80 (brochura), R$ 30 (E-book)

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Janguiê Diniz lança livro sobre corrupção e suas consequências

Após o auge das manifestações que tomaram o Brasil em meados de 2013, a política nacional entrou em declínio com a instauração de inúmeras investigações da Polícia Federal, investigações e a prisão de vários nomes fortes do cenário político. Esse foi o cenário inspirador para o 17º livro do empreendedor Janguiê Diniz, intitulado “Falta de Educação gera corrupção” e que será lançado nesta quinta-feira (28), na UNINASSAU Boa Viagem, a partir das 18h. Publicado pela editora Novo Século e com o prefácio assinado pelo jornalista, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras – ABL, Arnaldo Niskier, a obra traz textos sobre corrupção e suas consequências, para instigar uma reflexão sobre os caminhos que o Brasil vem tomando, com intuito de promover o desenvolvimento do nosso País. Entre os artigos do livro, também há discussões sobre política, educação, esportes, meio ambiente, economia e desenvolvimento, incitam a reflexão de diversos problemas pelos quais passam os brasileiros rotineiramente. “A corrupção é um dos maiores problemas na atualidade e enganam-se aqueles que pensam que este é um problema ligado apenas à política. Na prática, ser corrupto é utilizar poder ou algum tipo de facilidade para conseguir vantagens que atendam aos próprios interesses ou de familiares e amigos. Entretanto, ao contrário do que costumamos ouvir, acredito que é uma generalização abusiva dizer que o brasileiro, em sua essência, é corrupto”, explica Janguiê. A ideia do tema partiu de uma observação pessoal, quando foram trazidas a público a descoberta de malas de dinheiro, superfaturamento de obras e desvios de verbas que levaram o Brasil a enfrentar sua pior crise: uma crise ética. Como consequência, o Brasil caiu na avaliação do ranking de confiança econômica mundial e também na percepção da população em relação à corrupção. Um dos alertas que os textos de Janguiê trazem são as consequências da corrupção: o prejuízo direto ao desenvolvimento e bem-estar da sociedade; a diminuição dos investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida; e o ferimento criminal da Constituição quando se amplia a exclusão e a desigualdade social. Com base em dados do Índice de Percepção de Corrupção Mundial, os países com menores índices de educação e igualdade do mundo tendem a ter as maiores taxas de corrupção mundial. Assim, entende-se que as sociedades menos educadas e mais desiguais são as que mais apresentam corrupção e as sociedades que menos se queixam de corrupção tendem a ser mais educadas e mais igualitárias. Como exemplo, citamos a Dinamarca, que possui uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social, e tem um dos maiores índices educacionais e de igualdade do mundo, tendo sido considerado em 2011, o país com menor índice de desigualdade social do mundo e de menor taxa de corrupção. Janguiê defende que a saída para evitar que a corrupção continue assolando o Brasil são investimentos em educação. Apenas assim poderemos ter uma população esclarecida e que irá fazer valer os seus direitos em todas as esferas. “O acesso amplo à educação de qualidade é um antídoto contra a corrupção. Essa afirmação vem respaldada por uma pesquisa, publicada no ano passado, sobre a percepção de desvios e a evolução da escolaridade em 78 países desde 1870, elaborada pelo cientista político sueco Bo Rothstein”, completa. A apresentação do livro será feita pelo presidente da Comissão de Combate à Corrupção da OAB/PE, Fernando Araújo. Para o lançamento do livro, são esperadas as presenças de vários políticos do Estado, além de nomes da educação, cultura e judiciário. A obra já está disponível para venda em livrarias de todo o país, nas versões impressa e online, e será comercializada durante o evento ao valor de R$ 50,00. Serviço Lançamento do livro “Falta de Educação gera Corrupção” Data: 28/06/2018 Local: UNINASSAU Boa Viagem – Rua Jonatas Vasconcelos, 316 Horário: A partir das 18h Valor do livro: R$ 50,00 Estacionamento gratuito no local

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Última semana para apoiar o livro "Um coração sem fechadura"

Escrito pela designer pernambucana Silvia Guimarães e ilustrado por Eduardo Padrão, o livro "Um Coração sem Fechaduras" chega na última semana da campanha de crowdfunding. Além de garantir a impressão da publicação para os apoiadores do projeto, a proposta dos autores é de garantir doações para instituições públicas. O livro é uma narrativa inspirada na história de vida vitoriosa do filho de Silvia, Matias, que nasceu com uma cardiopatia e após algumas cirurgias bem complexas e hoje leva uma vida normal como qualquer garoto traquina de 8 anos de idade. Matias nasceu em maio de 2010 com atresia pulmonar, hipoplasia do Ventrículo Direito e mais alguns outros problemas no coração. Com apenas dez dias de vida ele fez uma cirurgia de Blalock-Taussig, permanecendo na UTI um mês e meio. O garoto viveu normalmente até o final de 2016, quando foi necessária outra intervenção, devido uma insuficiência pulmonar assintomática. Substituída a válvula pulmonar por uma prótese biológica numa cirurgia muito bem sucedida e voltou pra casa quatro dias depois. Inspirada na trajetória bem sucedida do filho, a mãe conta no livro a história de um menino que tinha o coração aberto. Um trama divertido envolvendo as preocupações de amigos e familiares pelo fato do pequeno Matias fazer amizades com o coração "sem fechaduras". A campanha, publicada na plataforma do Catarse está na terceira etapa e se encerra no dia 13 de junho. Os interessados em adquirir o livro e ajudar o projeto podem contribuir com cotas a partir de R$ 25 (essa opção entrega como recompensa o livro em PDF no seu e-mail + agradecimento no site do projeto) até valores superiores de R$ 500 (que garante a marca da sua empresa impressa no livro e em destaque no site do projeto + dez livros pra você distribuir como quiser. Frete já incluso). A cota de R$ 50 dá direito aos colaboradores um livro físico autografado + marcador de livro + agradecimento no site do projeto. Com R$ 100, o projeto entrega como recompensa um livro físico autografado + doação de um livro físico para uma biblioteca, hospital ou escola pública + agradecimento no site do projeto. Acesse a campanha no link a seguir: https://www.catarse.me/umcoracaosemfechadura "É um livro pra criança, mas é um livro pra adulto também. Ele fala sobre medo, fala sobre como a gente quer controlar o incontrolável. Fala sobre encontrar dentro da gente a sabedoria de quem já veio pra esse mundo com um passinho na frente, entendendo que fechando o coração pra vida a gente não vai muito longe não. E o que eu mais quero agora é que esse livro exista, é que essa história chegue nas pessoas. É mostrar que tudo bem ser diferente. Que as coisas difíceis da vida vêm pra fazer a gente melhor, não pra acabar com a gente", declara na campanha a autor Silvia Guimarães. Finalizada a campanha, os livros devem ser entregues no mês de julho.

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Romance narra o caminho sem volta da escravidão

Na casa em que Yaá foi criada, cada um era encarregado de uma tarefa doméstica. A criança negra africana gostava de cuidar dos ovos e das galinhas. Muito melhor do que capturar animais na selva para comer. Yaá tinha pena dos bichos. Nunca imaginava a pobre criança que seria tratada como um animal ao ser capturada para se tornar escrava. Ela é a narradora em primeira pessoa do romance Penélope Africana, assinado pelo escritor pernambucano André Resende e editado pela Cepe em parceria com a Cubzac. O lançamento da obra ocorre dia 6 de junho, às 19h, na Livraria Jaqueira. André romanceou e deu continuação ficcional à história real de Cândida Maria da Conceição, cuja solicitação para ser liberta está arquivada no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, com o título Apelação Crime do Juízo de Direito do Crime de 1ª. Vara do Recife, 1843–1844. Naquele tempo, para sair da condição de ‘arrendada’, ou seja, escrava, Cândida precisava provar que podia se sustentar - como ‘vendeira’ - sem a ajuda da família que a arrendou. Em 196 páginas, Yaá (André) relata o triste percurso - que foi também o de muitos negros africanos - em navios negreiros para viverem como escravos, numa rotina de medo, angústia e morte. Na travessia até a terra que a protagonista chama de ‘fim de mundo’ -  que fica no Recife- , os dias tristes e injustos estavam apenas começando. Além da liberdade, lhe roubaram também o idioma e o nome: foi Cândida, foi Penélope, foi principalmente injustiçada. “Tento recriar a vida de Cândida nesse cenário do século 19”, explica o escritor, autor de 11 livros, sendo quatro romances. “De pessoa cândida eu não tinha mais nada naqueles dias em que a justiça estava cega a meus pedidos (...) Uma vez na terra, escravo. Uma vez escravo, miséria (...) Na terra eu não colocaria uma árvore, um filho, um sentimento de carinho”. Cento e trinta anos depois da abolição da escravidão, os grilhões ainda prendem de maneira política, social e cultural a população negra. O escritor é idealizador do Instituto Casa de Yaá, que visa solicitar ao Superior Tribunal de Justiça a emancipação tardia de Cândida e promover ações de apoio a mulheres negras pobres que sustentam famílias e precisam trabalhar cerca de 14 horas por dia. “As mulheres estão livres, mas não emancipadas”, atesta André.   SERVIÇO Lançamento do livro Penélope Africana (editoras Cepe e Cubzac) Data:: 6 de junho Horário: 18h Local: Livraria Jaqueira Endereço: Rua Antenor Navarro, 138, Jaqueira Valor do livro: R$ 35,00 e R$ 12,00 (e-book)

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Livro Trem para Branquinha enfoca o Nordeste açucareiro em memória familiar

Em O Trem para Branquinha, dos engenhos às usinas de açúcar no Nordeste Oriental: histórias familiares (1796-1966), livro do professor, economista e escritor Gustavo Maia Gomes, narrativas biográficas se entrelaçam a fatos históricos tecendo um registro social, econômico e político da região, sobretudo, dos séculos XIX e XX. A obra, que sai com o selo da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), marca a estreia do autor como historiador e tem lançamento marcado para o dia 05 de junho, na Livraria Jaqueira, a partir das 18h. O livro tem prefácio da presidente da Fundação Gilberto Freyre, Sônia Freyre Pimentel, que o considera uma importante fonte para o estudo açucareiro. “A fartura de citações toponímicas, fotografias, endereços comerciais, árvore genealógica familiar e outras mais, servirão hoje e muito mais no futuro ao estudo da sociedade do Brasil”, destaca. Aborda, em suas 564 páginas, as transformações do Nordeste canavieiro, dos engenhos às grandes unidades agroindustriais de açúcar, a decadência econômica rural e a evolução urbana, resgatando e contextualizando a saga de sua família, majoritariamente de proprietários engenhos de açúcar, fazendas de cana e usinas. O Trem para Branquinha (nome da cidadezinha alagoana onde estão fincadas as raízes dos Maia Gomes) inicia a viagem histórica em 1796, mas dá destaque ao período compreendido entre 1811 (nascimento de Maria Madalena da Silva, sua trisavó materna) a 1966 (morte de Nominando Maia Gomes, avô paterno). “Tive como ponto de partida e fio condutor o reconhecimento de que as vidas dos meus parentes não transcorreram em um vácuo, nem se perderam na absoluta inexpressividade. Elas foram não apenas influenciadas pelos já referidos acontecimentos e circunstâncias políticos, econômicos e culturais; mas também ajudaram a produzir esses mesmos acontecimentos e a manter ou modificar as respectivas circunstâncias”,assegura o autor. Ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), ex-secretário de Planejamento, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco (1991), Gustavo Maia Gomes é um estudioso das questões regionais nordestinas e é autor de livros nesta temática, como Política Agrícola no Nordeste (1970), Conflito e Conciliação, Economia de Pernambuco (org./2006) e Política Regional no Mundo Contemporâneo (2011). SERVIÇO: Lançamento do livro O Trem para Branquinha Data: 05 de junho Horário: 18h Local: Livraria Jaqueira Endereço: Rua Antenor Navarro, 138, Jaqueira Valor do livro: R$ 60,00 e 18,00 (e-book)

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Arquiteto lança no Recife o livro Teatros Multiconfiguracionais

Abordando conhecimentos técnicos e específicos da arquitetura cênica, indo desde projetos de interior dos equipamentos até os complementares, que incluem a acústica, iluminação e sonorização, será lançado nesta terça-feira (29/5) no Recife o livro “Teatros Multiconfiguracionais: o espaço cênico experimental como um jogo de armar”, do arquiteto Robson Jorge. O título, publicado pela editora Fundação Nacional de Artes (Funarte) em abril deste ano, tem como mote a construção de 10 teatros em sete estados brasileiros, metade pertencentes ao Sesc, inclusive, o Marco Camarotti, onde acontecerá a apresentação às 19h. Inicialmente, os leitores poderão imergir na trajetória do arquiteto, na tipologia de arquitetura cênica, da conceituação do Teatro Multiconfiguracional e sua evolução. Nas páginas seguintes, o livro traz os projetos construídos pelo autor, divididos em três fases: “Herança de uma Época”, “Teatros Adaptados” e “Espaços Construídos para Teatro”. São apresentadas plantas baixas e cortes das diferentes configurações, fotos, memorial descritivo de cada espaço, crônica com as diferentes características, profissionais participantes e as circunstâncias do desenvolvimento de cada um. Por último, uma análise crítica da adequação desse tipo de espaço para a realidade física e cultural, destacando o baixo custo em comparação aos equipamentos tradicionais. O escritor Robson Jorge é formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde recebeu três premiações por projetos de arquitetura. É especializado em arquitetura cênica e instalações cenotécnicas. Ingressou na Fundação Nacional de Artes (Funarte) em novembro de 1982. É autor e co-autor de dezenas de projetos, sendo responsável pela execução de muitas instalações cenotécnicas e de consultorias em todo o Brasil, muitos deles para o Sesc Nacional e seus Regionais. Abertura – Antes do lançamento do livro, às 18h, será encenado no Teatro Marco Camarotti o espetáculo “(H)estórias mínimas” com o Coletivo Bárbara Idade. O enredo coloca no palco mulheres poetas falando sobre ser mulher, com canções que marcaram a vida e história de atrizes e atores da terceira idade. O acesso é gratuito. Sesc - O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br. Serviço: Espetáculo “(H)estórias mínimas” | 18h Lançamento do livro “Multiconfiguracionais: o espaço cênico experimental como um jogo de armar” | 19h Local: Teatro Marco Camarotti – Sesc Santo Amaro, Rua Treze de Maio, nº 455 Informações: 3216.1728 Acesso gratuito

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Livro sobre Lampião será lançado em Serra Talhada

O Cangaço se configura como um dos fenômenos mais intrigantes da história do povo nordestino. Com duração de quase 80 anos, teve no Sertão do Pajeú um de seus principais cenários. Esse é o tema central da obra “ Lampião e o Sertão do Pajeú, do pesquisador e escritor, Anildomá Willans de Souza, que vai ser lançado na próxima sexta-feira, 25/05, às 19h30, no Museu do Cangaço, na Estação do Forró, em Serra Talhada. O livro, “Lampião e o Sertão do Pajeú”, trás a saga do Rei do Cangaço dentro de um território ou espaço geográfico – o Sertão do Pajeú – e de um período do tempo, que inicia quando ele foi empurrado para o cangaço, a partir da morte do seu pai, em 1920, até sua travessia do Rio São Francisco, quando deixou pra trás o sertão pernambucano, em 1928, instalando seu reinado na Bahia e em Sergipe. O autor foi buscar depoimentos de ex-cangaceiros e ex-volantes, além de declarações de pessoas que testemunharam algum fato ou passagens de Lampião e seus cangaceiros, narra as cidades, vilas e fazendas que foram invadidas ou visitadas pelo bando, os memoráveis tiroteios, seus protetores, que forneciam armas e munições, matérias de jornais da época noticiando as peripécias do distante sertão, Boletins de Ocorrências e telegramas trocados entre os comandantes de polícia do interior e as autoridades da capital dando notícias dos movimentos dos cangaceiros. O livro tem 210 páginas, com muitas histórias e emoções. Para o pesquisador e autor, Anildomá Willans, o livro “Lampião e o Sertão do Pajeú” preenche uma importante lacuna na extensa bibliografia lampiônica. “É um pedaço de Lampião que está sendo resgatado. O Pajeú dos homens bravos, da poesia dos repentistas, dos cantadores, das belas mulheres, do rio mágico que aguça inspiração universal, é também referência na construção mitológica do menino Virgolino ao Capitão Lampião”, declara Anildomá. O livro “Lampião e o Sertão do Pajeú” pode ser adquirido no Museu do Cangaço (Vila Ferroviária - antiga estação de trem - , S/N - São Cristovão, Serra Talhada); na Casa da Cultura de Serra (Praça Sérgio, São Cristovão, s/n, Centro), como também através dos números: (87) 3831 3860 e (87) 99918 5533, ou pelo e-mail: lampiaoeosertaodopajeu@gmail.com. O autor Anildomá Willans de Souza nasceu e se criou no Sertão do Pajeú. Seu trabalho de pesquisa tem a precisão e a delicadeza que somente alguém nascido nas mesmas ribeiras do Rei do Cangaço teria para contar. Inclusive, a forma de “contar a história” é uma singularidade do autor, permitindo ao leitor sentir o cheiro do mato, o calor sertanejo, como se estivesse ali, no meio dos cangaceiros, testemunhando o fato histórico. Serviço: Lançamento do livro “Lampião e o Sertão do Pajeú” Quando: Sexta-feira (25/05) Horário: 19h30 Local: Museu do Cangaço, na antiga Estação do Forró, Serra Talhada

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Livro sobre metal made in PE tem nova edição

Depois do sucesso estrondoso da primeira edição do livro Pesado - Origem e consolidação do metal em Pernambuco, do jornalista Wilfred Gadêlha, deu para sentir, literalmente, o peso do público interessado na trajetória desse movimento musical no Estado. Os mil exemplares publicados em 2013 se esgotaram em três meses! Quatro anos e muitos mosh pits depois, uma segunda edição se fez imprescindível. Revisada e ampliada, a publicação será lançada pela Cepe Editora, durante a abertura da programação do Abril Pro Rock, na Mostra Pôster Arte Design, dia 25 de abril, às 19h, no Centro Cultural Correios. Com 336 páginas, o livro ainda dá direito a QR Code, como uma autêntica trilha sonora de 15 músicas - uma para cada capítulo - escolhidas a dedo pelo autor para acompanhar a leitura. Após escrever a primeira versão do livro, surgiu o documentário Pesado - que som é esse que vem de Pernambuco, do qual Wilfred foi idealizador. O material audiovisual foi outro sucesso tão de peso que incentivou novas bandas de metal a se formarem e fez outras tantas que estavam paradas ressurgirem. “Bandas acabaram, outras ganharam novo status, gente importante nos deixou, apareceram novos produtores de shows, novas casas, até um novo festival surgiu: o Hellcifest. Percebi que o modo de ouvir música havia mudado e senti necessidade de ‘dar um tapa’ naquilo que havia escrito”, conta Wilfred no prefácio. Amparado por pesquisas sociológicas, o livro não se prende a cronologia - vai e volta no tempo diversas vezes sem se perder. “Quem curtia heavy metal nos anos 1970 curte até hoje”, justifica o autor, que tem uma banda de heavy metal, a Will2Kill, já cobriu muitos shows como jornalista e acompanha a cena local desde a adolescência. Dividida em três partes - O espaço, O som, A imagem -, a obra dá voz gutural a protagonistas como a primeira banda de heavy metal pernambucana, a Herdeiros de Lúcifer, que fez o primeiro show em 1983. Os poucos headbangers locais que existiam lá pelos anos 1970 foram muito bem acolhidos na loja de discos de som pesado e residência do lendário, esquisitão e gente fina Humberto Luiz de Brito, no nº 97 da Rua Matriz, na Boa Vista. Nesta nova edição foram incluídos ainda depoimentos dados no filme, deixando a obra ainda mais completa. Ao final, a obra conta com valiosas imagens - apesar de caseira e toscas em sua maioria. Mas quem queria saber dos ‘camisas pretas’ nordestinos a não ser o underground? Ainda mais pernambucanos, que não cantavam em inglês como manda a regra do metal, e cujas letras urradas não versavam apenas sobre o diabo e outras criaturas macabras e sobrenaturais, mas eram denúncias sociais e políticas, tal qual o punk. “Vai ver por isso só tivemos a primeira gravação de um CD de heavy metal em 1995”, conta Wilfred. A banda? A veterana Cruor, na qual já foi vocalista. O resto é história. Muita história. Durante os dois dias do Abril Pro Rock (27 e 28 de abril), a Cepe Editora e Wilfred marcarão presença.     SERVIÇO Lançamento do livro Pesado - Origem e consolidação do metal em Pernambuco, de Wilfred Gadêlha (Cepe Editora) - 2ª edição revisada e ampliada, e abertura da programação do Abril Pro Rock, com a Mostra Pôster Arte Design Quando: 25 de abril às 19h Onde: Centro Cultural Correios Preço: R$ 30 E-book: R$ 12  

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5º Prêmio Pernambuco de Literatura lança livros vencedores

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), a Secretaria de Cultura do Estado e a Fundarpe lançam na próxima quinta-feira (26), às 19h, no Museu do Estado, os cinco livros vencedores do 5º Prêmio Pernambuco de Literatura. O certame, cujos nomes vencedores foram anunciados em outubro do ano passado, consagra os trabalhos dos escritores Amâncio Siqueira (Nem tudo cabe na paisagem, Contos), Enoo Miranda (Chã, Poesia), Ezter Liu (Das tripas coração, Contos), Fred Caju (Nada consta, Poesia) e de Walter Cavalcanti Costa (O velocista, Romance). Além das obras editadas pela Cepe, os vencedores do Prêmio, que tem como objetivo o fortalecimento da produção literária pernambucana, foram agraciados com uma premiação no valor total de R$ 40 mil O resultado alcançado nesta edição revela a diversidade criativa dos nossos produtores: uma reunião de contos sobre viagens e descobertas; um romance-livro de memórias do protagonista; um poemário que joga luz sobre o fazer criativo do poeta; uma narrativa que mergulha nas pequenas tragédias cotidianas do homem e, ainda, um conjunto de histórias que evidenciam as diversas facetas do feminino, integram a mais recente coleção da Cepe. "Promover o livro e a leitura estão entre as principais missões institucionais da empresa e fazemos isso com mais entusiasmo ao editarmos trabalhos com a qualidade encontrada entre os que venceram o 5º Prêmio Pernambuco de Literatura", destaca o presidente da Cepe, Ricardo Leitão. A presidente da Fundarpe, Márcia Souto, também comemora. “Este é um momento muito importante para todos nós que lutamos por mais visibilidade para a literatura pernambucana e para ampliação do acesso ao livro e à leitura no Estado”, assegura a gestora. Além da premiação em dinheiro e a tiragem de mil exemplares de cada obra, o Prêmio garante a distribuição dos livros em escolas públicas estaduais e a participação dos escritores em rodas de diálogo de eventos, como o Festival de Inverno de Garanhuns e de projetos como o Outras Palavras. Obras vendedoras Primeira mulher a receber o maior reconhecimento em uma edição do Prêmio, a escritora recifense Ezter Liu apresenta o livro de contos Das tripas coração, que reúne 18 contos que têm em comum a temática feminina, mas com narrativas que apontam para panoramas diversos. Nada consta é nono livro de poemas de Fred Caju. Um poemário sobre o próprio poemário, luzes sobre processos criativos do escritor.   pediram a cabeça do poeta incendiário chega de badvibes foi o que disseram após a decapitação o cheiro de pólvora ficou com cheirinho de morango e não se ouviu nunca mais nenhuma explosão nasceram arco-íris longe das chuvas e nenhum poema precisa mais existir Em Chã, Enoo Miranda evoca pequenas tragédias cotidianas que assolam o homem do nosso tempo, ora recordando e hábitos do trabalho no meio rural, ora realçando conflitos internos ou típicos da vida nos grandes centros urbanos em seus poemas. Viagem e descoberta são os motes que dão unidade aos contos de Nem tudo cabe na paisagem, de Amâncio Siqueira, que lança uma luz diferente sobre situações cotidianas, expondo seu teor dramático nos recortes apresentados, muitas vezes flertando com o cômico, em seu texto direto. No percurso do romance O Velocista, Walter Cavalcanti Costa navega pela experimentação formal e procura mostrar suas influências em quatro epígrafes: o futurismo europeu, o modernismo brasileiro, o concretismo brasileiro e a teoria literária. Com linguagem telegráfica, a obra é também um livro de memórias do protagonista, o astronauta Jô Tadeu. Mais sobre os escritores Ezter Liu nasceu no Recife, mas mora em Carpina desde criança. Graduada em Letras, escritora de prosa e poesia, desde o ano de 2005 tem seus textos publicados em várias coletâneas na região e no estado. Em 2015, pela Porta Aberta Editora Independente, lançou seu primeiro livro solo: Vermelho alcalino (poemas). Fred Caju é autor de Arremessos de um dado viciado, As tripas de Francis Conceição por ela mesma, Paisagens sépias, Intervalo aberto, Estilhaços, Transpassar: poemas de atravessamento, O revide das pequenas maldades e Permanência. Também é editor, artesão do livro e livreiro nômade da Castanha Mecânica   Enoo Miranda é escritor, coordenador do Cineclube Tela da Mata, professor licenciado em Letras pela Universidade de Pernambuco, campus Mata Norte, situado em Nazaré da Mata, município onde reside e trabalha. Entre suas publicações encontram-se textos em antologias, como Inquebrável: Estelita para cima (Mariposa Cartonera, 2014), a coletânea 1 (Publique-se!, Livrinho de Papel Finíssimo, 2015), e o livro solo Papel de pegar mosca (Porta Aberta, 2016). Atualmente se dedica à criação do selo Vão! Edições e Publicações Independentes.   Amâncio Siqueira nasceu em Afogados da Ingazeira e mora em Garanhuns. Aficionado por livros, acalenta a ilusão de que existem aqueles que ainda não foram escritos e tenta escrevê-los. Entre tais tentativas, teve publicada a novela Quebra Cabeças, em 2014. Walter Cavalcanti Costa é doutorando em Teoria da Literatura (PPGL/UFPE). A maior parte de sua formação foi realizada na UPE/Mata Norte, com graduação em Licenciatura em Letras, especialização lato sensu em Literatura Brasileira e Mestrado Profissional em Educação (PPGE/UPE). Recifense, nascido em 1989, é professor rede pública de ensino de Pernambuco. Na escrita, realizou publicações acadêmicas em revistas científicas. Publicou Entressafra 89 (2011), livro de poemas e contos que também ganhou curta-metragem, e Marlinda: em diálogo de amor às suas cidades (2017), livro infantojuvenil incentivado pelo Funcultura, em parceria com Milca de Paula. SERVIÇO Lançamento dos livros vencedores do 5º Prêmio Pernambuco de Literatura   Data: 26.04.18, quinta-feira Horário: 19h Local: Museu do Estado Endereço: Avenida Rui Barbosa, 960 - Graças Valor dos livros: R$ 20,00 (cada)

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Uma investigação de Marcelo Silveira e Cristina Huggins sobre a memória

No próximo dia 2 de maio, o artista Marcelo Silveira e pesquisadora Cristina Huggins lançam, às 19h, o livro Ouvi dizer..., na Torre Malakoff. A publicação, patrocinada pelo Funcultura, marca a conclusão de uma sequência de projetos interligados que vêm sendo desenvolvidos pelos dois desde 2013. Trata-se de uma documentação simbólica dos dois projetos anteriores (Você lembra da Escada da Felicidade? e Nomes), que têm como fio condutor a memória e que se relacionam com a comunidade do Alto do Cruzeiro, em Gravatá, onde Marcelo mantém um ateliê há mais de 30 anos. O livro, cujos exemplares terão capas feitas num processo manual de encadernação, por um grupo de pessoas da região, terá tiragem reduzida e será distribuído para instituições culturais e educacionais. Além do lançamento da publicação, os artistas organizaram uma mostra, que fica em cartaz até 27 de maio, também intitulada de Ouvi dizer..., na qual apresentam – pela primeira vez ao público recifense – um recorte do que foi produzido nos dois projetos anteriores. A ideia é transformar o espaço expositivo no próprio livro. “A exposição seria o esqueleto e a vestimenta seria o livro”, pontua Cristina Huggins. Você se lembra da Escada da Felicidade? Foi o ponto de partida de todo esse processo. O projeto, ligado à área de arte e patrimônio e patrocinado pelo Iphan, tinha como objetivo reavivar a história da escadaria construída, em 1953, com o intuito de facilitar o acesso ao Alto do Cruzeiro. Os autores procuraram ouvir moradores que haviam presenciado a construção da escadaria e outros que tiveram um contato mais recente com ela. A todos foi feita a mesma pergunta: “Você se lembra da Escada da Felicidade?”. A proposta era discutir a acessibilidade das pessoas ao patrimônio. O patrimônio é delas? É do estado? Como eles percebem isso? Por que quando elas se aborrecem com o estado, muitas vezes, expõem seu descontentamento destruindo o patrimônio? A partir dessas respostas, Marcelo e Cristina produziram uma série de lambe-lambes que foram espalhados pela comunidade do Alto do Cruzeiro, algumas serigrafias, e um grande painel de madeira articulado com as fotos e depoimentos dos 12 entrevistados. Esse material foi exibido no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, entre maio e junho de 2014, e, em Gravatá, por meio de totens, em vários pontos da cidade; em ações educativas, em escolas do município, e atingiu a culminância em uma noite expositiva, no Bar do Biu, no Alto do Cruzeiro. Mas a riqueza dos depoimentos e das histórias que eles descobriram no Alto do Cruzeiro os empurrou a levar adiante o trabalho. “Muitas vezes nós passávamos uma tarde inteira conversando com as pessoas, colhendo informações e, só ao final, é que elas realmente respondiam às nossas perguntas”, conta Cristina Huggins. A partir desses elementos, a dupla deu seguimento ao trabalho, agora com Nomes, que se iniciou ainda em 2014. Quando da construção da Escada da Felicidade, cada um dos 365 degraus ganhou um nome, grafado nele. Eram nomes de pessoas da cidade, pessoas “ilustres”, que haviam ajudado na construção da escadaria. “Me parece que esses nomes eram colocados por ordem de importância, os mais importantes comoo do padre e o do prefeito, estavam lá no topo. Mas nossa questão era: que nomes são esses, que “ilustres” são esses que não frequentam a escada, que não usam a escada?”, pontua Marcelo Silveira. A dupla voltou a ouvir os moradores, entender porque alguns amavam a escada e outros a detestavam; recolheu material iconográfico, fotos antigas e realizou novas fotos do lugar. “A gente queria colocar o Alto do Cruzeiro no mapa. Ao longo da sua história não foi dada a devida importância ao local. Paulo Bruscky já havia feito uma performance, em 1979, intitulada Via Crucis, na qual ele subia a escadaria lendo nome por nome”, explica Marcelo. A partir do material coletado, eles discutiram como essas informações poderiam chegar ao público e decidiram por uma escultura constituída por caixas de madeira, inspiradas nos relicários. Quando aberta, cada uma das caixas exibe fotos pessoais e documentais, em sépia. Organizadas em conjunto, e observadas de cima, as caixas formam uma espécie de escada. Em Você se lembra da Escada da Felicidade?, os artistas discutiam a memória e o patrimônio, já em Nomes buscaram um debate sobre a memória afetiva, um vínculo com uma memória mais individual. Juntos, os dois trabalhos, formam uma documentação simbólica dessas relações da memória. Após a temporada no Recife, a dupla pretende levar a mostra Ouvi dizer... a Gravatá. A parceria entre Marcelo Silveira e Cristina Huggins começou há alguns anos. Inicialmente, ela o auxiliava na produção de alguns textos e em trabalhos que passavam por um viés de pesquisa. “Porém, quando da elaboração da obra Zoom, um múltiplo que me foi solicitado pelo MAM de São Paulo, em 2011, o papel de Cristina cresceu, deixando de ser uma assistência, e passando a ser de autoria conjunta”, pontua o artista. Desde então, já são cinco projetos em coautoria. “O que faz essa dupla funcionar é a complementaridade, a riqueza da conversa, da troca da informação, do diálogo. Isso não é fácil de encontrar”, conclui o artista. SERVIÇO Ouvi dizer... Autores: Marcelo Silveira e Cristina Huggins Lançamento do livro e abertura da exposição, 2 de maio de 2018, 19h Visitação da mostra, de 2 a 27 de maio de 2018 Torre Malakoff Praça do Arsenal, s/n – Recife-PE Terça a sexta, das 10h às 17h. Sábado, das15h às 18h. Domingo, das 15h às 19h.  

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