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Cabra Nerd: dois anos de reflexões e diversão

Oxe, falei de multiverso e o tempo passou na velocidade da luz, já pensasse! Pois, acredite, a coluna Cabra Nerd faz dois anos hoje, em pleno Dia do Gamer, arretado demais!! Parece que foi ontem quando começamos falando de alguns jogos para celebrar esta data no ano de 2019, imagine, a gente nem sabia que iria entrar no caos da Pandemia, né mesmo? De lá pra cá, conversamos sobre a batalha do preconceito que os quadrinhos sofreram e ainda sofrem, pois quem não lembra da polêmica censura da Prefeitura do Rio de Janeiro à HQ Vingadores: A Cruzada das Crianças. O abestado querendo ser o defensor das crianças e adolescente mandou retirar a obra da Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Uma lástima!!! E na postagem comentamos de toda jornada que os super-heróis tiveram que desbravar para estamos hoje curtindo a doidado. Se não fosse esse desbravamento, não teríamos a Mulher Maravilha dando um caldo nos cinemas e até em Fortnite, como também o nosso rei de Wakanda, o Pantera Negra esbanjando elegância, força e sabedoria tanto na série What if? como no game Marvel's Avengers. Meu véi, minha véia, ele está virado com a gota serena de arretado, até colocou o Stark no bolso!!   Celebramos as origens e as multi faces do Cavaleiro das Trevas, sim, ele é um danado. Nem descansou direito e já tem outro filme nas telonas. Tô doidinho pra ver. O universo do Batman é tão rico que seu arqui-inimigo, o Coringa, teve a audácia e habilidade de faturar dois Oscars, é um desenrolado, já pensasse nisso!!!   Superman é mais velho e nem conseguiu uma participação especial na causada da fama, aliás, tem aparecido com mais frequência versões do apocalipse do kryptoniano, seja na Liga da Justiça, seja em séries como Invencível, The Boys e o Legado de Júpiter. Celebramos os mais de 130 anos de uma empresa que se reinventa a cada década, mesmo que algumas empreitadas não deem muito certo. A Nintendo sabe trazer diversão para todos nós, aliás, sem ela não, teríamos Mario e seus amigos nas Olimpíadas de 2021, é mentira Terta? Com o avançar da banda larga, onde todo mundo está correndo para o streaming, essa ‘filosofia’ de negócio e consumo chegou no universo dos games, onde a Apple e a Google lançaram suas plataformas de jogos sem a necessidade de um console, pois, tudo já está na nuvem, e não se engane, você já está lá também! Porém, a Stadia não contava com a pandemia do Covid-19. Falando da famigerada, a fela da gaita de certa forma, ajudou o mundo dos jogos, pois nunca se consumiu tanto, e não falo apenas dos games, mas também equipamentos, acessórios, até cadeira gamer sumiu do mercado. Em Recife mesmo, os studios e desenvolvedores estavam e continuam numa produção da ‘murrinha’, mesmo todos trabalhando virtualmente. Oxe, e as marcas de butuca nos gamers, pense! Quem iria imaginar que marcas como Magalú, Mercedes-Benz, Brahma, China in Box, Bancos como BS2, BB, até itaú querendo conversar de e-sport ou como foi que a gente deu uma dash virada com a gota serena em Kintaro, de Mortal Kombat. Aliás, a Magalú está comprando é tudo, falou sobre game, assunto de nerd ela está comprando, Deus queira que o próximo seja o Cabra Nerd. Oi, e não é que até político está de butuca também, usando games, se aventurando em Among Us para poder conversar com eleitores, meu véi, minha véia, os tempos são outros! Mas os jogos não são apenas para diversão ou empreitada de marcas, mas pode salvar vidas. No ano passado, a Universidade de Washington fez uma atualização do jogo Foldit para versão móvel (celular) com o propósito de conter ou neutralizar Covid-19. Esse tempo de pandemia serviu para refletir sobre o que queremos ser hoje e no futuro, né verdade, serviu para aprender coisas novas, como programar brincando ou entender que todo mundo tem seu valor, seja o médico da UTI, seja o entregador de pizza pedalando em sua bike, já ‘profetizava’ Kojima! E não podemos esquecer que ainda estamos numa pandemia que parece não querer sair do planeta Terra-616, onde precisamos festejar o Dia das Mães, das Mulheres, do Gamer com amigos e amigas através do computador, da câmera do smartphone, até mesmo dançar frevo no VRchat ou em GTA, já pensasse!! Mas com cuidado, amor, reflexão e muito jogo iremos sair fortes dessa situação, pois parafraseando Sócrates, já disse Morpheus para Neo, ‘conhece-te a ti mesmo’ para seguir sua jornada de renascimento dentro e fora da Matrix. Free your mind!!! Bom, meu véi, minha véia, a conversa está boa pra dedéu, mas vamos comemorar esse aniversário duplo jogando com os compadres e comadres, né verdade!

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Déjà vu: o bug não está na Matrix, mas no mundo real

Há exatos um ano entrávamos numa espécie de loop infinito do caos, e que parece sem fim. Logo me veio na cachola uma expressão relatada por Thomas A. Anderson no filme The Matrix de 1999: Déjà vu!! Pense numa ‘sinuca de bico da gota’, meu véi, minha veia. Na grande maioria das histórias de ficção científica, as máquinas, dotadas de inteligência artificial, ao notarem que a humanidade não é confiável, iniciam um processo de ‘Control+Shit+Dell’, ou melhor, deletar a espécie humana, pois para elas, somos os destruidores do planeta. É sobre este argumento que Ultron tenta acabar com os Vingadores e posteriormente com os humanos. A Skynet não vê futuro para o planeta se estivermos no controle. A própria Matrix foi criada para nos controlar, para que não interferíssemos na Mãe Terra e nem mesmo contra as máquinas, assim como HADES, um dos subsistemas da inteligência artificial denominada GAIA, do jogo Horizon Zero Dawn, da Guerrilla Games. Perceba que estamos falando de máquinas, mas nosso problema é um ‘fela da gaita’ de um vírus, que não dá pra ver, sentir, cheirar e até tocar. Mas será que a humanidade é isso mesmo? O que me deixa doidinho é perceber que existem alguns 'caboclos miseravis' dizendo que não estamos no caos. Vem logo à mente uma cena de Morpheus falando para Neo que ‘a maioria dessas pessoas não está preparada para despertar, e vão lutar com unhas e dentes para proteger o sistema que eles estão tão dependentes’. Será que esses mentecaptos são parecidos com Fauce de Ébano, personagem do universo da Marvel que diz para os humanos celebrarem por morrerem pelas mãos do Thanos? Eita povo ‘doidinho danado’, é possível!!! Na verdade, parece que estamos vivendo em um bug, uma espécie de problema computacional gerado no sistema que compromete a experiência de um usuário de um programa ou de um jogador num game. Este bug é muito sério, enquanto nos videogames nós podemos morrer e voltar a vida para iniciar ou reiniciar a partida, na vida real isso não é possível. Bugs clássicos dos videogames como os que ocorreram em Assassin’s Creed Unity e o mais recente, Cyberpunk 2077, com personagens aparecendo sem roupa, sem pele, travando no meio da jogabilidade ou desrespeitando as leis da física, 'eita muletas', só para termos exemplos, em algum momento, até dão vontade de rir, porém o que o Covid-19, monstro pior que o Thanos e Darkseid, tem provocado em nossa realidade só nos traz tristeza. 3149 até parece com nome de um game sobre um mundo pós apocalíptico, mas na realidade é o número de vítimas em um dia no Brasil, isso é uma tristeza da 'gota serena'! No meio deste nosso caos, lembrei do Gato de Schrödinger, um experimento mental clássico, mental, viu! ‘Uma viage’ que o físico Erwin Schrödinger e Albert Einstein, durante um ‘dedo de prosa’ em 1949, pensaram em uma caixa preta, sem permitir que seja visto algo do lado de dentro e de fora da caixa, e nela estaria um gato, um frasco de veneno, um contador Geiger e uma pedra. O problema é que a pedra era radioativa e haveria 50% de chance que a emissão de partícula subatômica poderia ativar o contador Geiger a quebrar o frasco, pense numa viagem da 'gota serena' meu véi, minha veia! A grande questão seria definir se após uma hora, o gato estaria vivo ou morto. Aí te pergunto, será que iremos chegar numa viagem dessa em nosso país? Espero muitíssimo que não. Como gosto do mundo dos games, das histórias de super heróis, lembrei que do caos surge a luz! o bem vence o mal! Vamos nos cuidar, manter-se no isolamento social, se possível, usar máscara e continuar nessa batalha contra o monstro Covid-19 e os ‘cavaleiros do apocalipse', e vamos gritar: ‘Per aspera ad astra!', traduzindo do latin, Da dificuldade às estrelas!!!!

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Matrix 4: um reboot, uma nova fase ou apenas fan service?

Antes de mais nada, você tomou a pílula vermelha, meu véi? Vamos conversar sobre um filme que tem gerado muita expectativa e também revolta entre os fãs de uma das franquias mais 'extrapower do pipoco de zion'. Aclamada pelo público nerd e geek, como também acadêmicos, Matrix Influenciou a cultura pop, a maneira de pensar personagens, coreografias de combate, os efeitos especiais, técnicas de filmagem, e, também, mostrou nas telas do cinema uma reflexão sobre nossa existência. Sim, falo da trilogia de ficção científica idealizada e produzida pelas irmãs Lilly e Lana Wachowski, criadoras de não apenas dos filmes, mas do universo The Matrix.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por ???? к/т "Юнион" ???? (@union_nrb) em 4 de Mar, 2020 às 5:05 PST Atualmente, nas redes sociais, é possível observar todo um frenesi de fãs 'virados na gota serena' postando imagens e vídeos de cenas do quarto filme, que está sendo rodado na cidade de São Francisco, no norte da Califórnia, Estados Unidos. Alguns gritam de êxtase, outros ficam apreensivos com a possibilidade de ser desintegrado do legado da Matrix. Tome #matrix4!  Mas falamos de um filme que não chamou atenção do público em sua época, antes de seu lançamento. Falo dos final dos anos de 1990, 'home-rapaz'. Naquele período, tínhamos pouquíssimos vídeos, imagens. Para ver um trailer, você ralava até ‘perder o couro’ por causa da conexão de internet que era lenta que só 'a murrinha'. Poucos ‘cabras da peste’ e ‘marias bonitas’ passavam horas na frente do PC para esperar o carregamento do ‘danado’ do vídeo, muitas vezes no formato .MOV e, assim, poder assisti-lo, isso tudo fazendo figa, meu véi. Era o mundo em 1999, monitores de tubo, sem Google, Youtube, Facebook ou Instagram, você precisava ser nerd com 'mindset elevado ao cosseno de teta' para navegar na web e encontrar assuntos ou conteúdos interessantes, principalmente os que eram extrapowers.  The Matrix foi lançado no dia 31 de março de 1999, nos Estados Unidos, e posteriormente, em 21 de maio do mesmo ano no Brasil. Antes da estreia não havia publicação de postagens, comentários nos aplicativos de ICQ ou MSN Messenger na quantidade que vemos hoje. Falo de uma época em que ainda nem existia o hoje falecido Orkut. Não haviam fãs antes do lançamento, e muitos dos possíveis adoradores foram ver a película de tons esverdeados sem pretensão alguma. Eu fui um deles.  Keanu Reeves não tinha a fama que possui hoje, uma imagem que foi explorada até no filme Sonic (2020). Falando nos Games e no Oscar, os danados estão tirando uma casquinha 'da cebola' da 'aura' e do 'Chi' do ator (Se não tomou a pílula vermelha, vá tomar para continuar lendo). Acredito que é a única pessoa que encarnou dois personagens que não existiam nos quadrinhos nem em livros, filmes e que viraram marca. Os dois personagens, interpretados por Reeves, estão sendo usados em todo tipo de produto off-line e on-line: Neo, da trilogia Matrix, e John Wick, da franquia de mesmo nome.   Mas o que esperar de The Matrix 4, depois do que ocorreu no final da trilogia? Cuidado com spoiler do último filme (pois ainda tem pessoas que podem não  ter assistido, de maneira inacreditável). Em Matrix Revolutions (novembro de 2003), Trinity (Carrie-Anne Moss) morreu e Neo ficou cego no mundo real. Os dois são os únicos a verem o brilho do sol acima das nuvens, pois a natureza tinha sido completamente devastada pelas guerras entre os humanos e as máquinas antes da criação da primeira versão da Matrix.    Ele negociou a paz entre humanos e as máquinas com o Deus Ex Machina, uma espécie de interface central da Cidade das Máquinas. Para isso Mr. Anderson (Neo no mundo real) prometeu que acabaria com o vírus do agente Smith dentro da Matrix. Neo consegue vencer a luta sem usar os golpes e poderes 'sobrenaturais' que ele tem dentro do Sistema. Simplesmente cria uma conexão direta de Smith com o Deus Ex Machina. No final do terceiro filme (na verdade a última parte do segundo), aparentemente Mr. Anderson morre e é levado para algum lugar na cidade das máquinas, conseguindo criar um bug inesperado no processo de ‘looping do infinito’ da Matrix. Traduzindo, ele libera humanos e reinicia o sistema de forma diferente do programado pelas máquinas. Muitos não gostaram do final, eu particularmente não gostei tanto, mas entendi que o herói só é visto assim porque se doa por uma causa maior, e Neo terminou optando em salvar a humanidade, pois seu amor já tinha falecido. Mas poderia ter sido diferente, poderia ser do tipo 'eu sou Neo'.  Isso se torna até contraditório, pois ele causou um problema inédito no Sistema por renegar seu papel de escolhido para salvar a humanidade, optando por evitar a iminente morte de Trinity em Matrix Reloaded (maio de 2003). Sim, pense numa 'mulé virada no mói de coento' a Trinity, tinha esse negócio de depender de homem não: bonita, inteligente, hacker, pilota de moto e helicóptero, mestra em arte marcial, subcapitã da Nabucodonosor, pense numa extrapower, que 'dá um caldo' nos inimigos e policiais logo nas primeiras cenas do filme de 1999.   Nas teorias desenvolvidas por fãs da franquia, uma delas narra que tudo que vimos relacionado ao mundo real é, na verdade, outra camada da Matrix, ou seja, os humanos não acordaram, continuam fazendo aquilo programado pelas máquinas. Essa teoria estabelece um pensamento de que as máquinas, no esforço de aperfeiçoar o programa de controle da humanidade, teriam percebido que seria necessário uma simulação de uma versão da realidade para que alguns homens e mulheres, os dissidentes, pudessem achar que conseguiram sua liberdade, habitando a cidade de Zion e, desta maneira, terminaram por ajudar na atualização da Matrix. Seria por isso que Mr. Anderson conseguia parar e destruir as Sentinelas, robôs sanguinários e espiões na imensidão do mundo real, o simulacro, o Escolhido já tinha um caminho a seguir.   Entretanto, mesmo achando isso possível, discordo

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Lançado há 20 anos, “Matrix” ganha sessões especiais na rede UCI

Houldine Nascimento* O filme “Matrix” estreou nos cinemas em 1999 e rapidamente ganhou fãs em todo mundo. Para comemorar o marco, a rede UCI exibe a produção em sessões especiais até a quarta-feira (12). Na capital pernambucana, o longa está em cartaz nas salas dos Shoppings Recife (UCI Kinoplex De Lux e Recife), Casa Forte e Tacaruna, sempre às 19h45. Com direção das irmãs Lana e Lilly Wachowski, a trama futurista tem como protagonista o jovem programador de computador Neo (Keanu Reeves). Atormentado por estranhos pesadelos, ele se encontra conectado por cabos, contra sua vontade, em um imenso sistema de computadores do futuro. À medida que o sonho se repete, Neo começa a ter dúvidas sobre a realidade. “Matrix” conquistou quatro Oscars e arrecadou mais de 465 milhões de dólares. Além disso, outros dois filmes deram sequência ao longa: “Matrix Reloaded” e “Matrix Revolutions”. A expectativa é de que um quarto filme sobre o universo seja lançado em 2022. Para garantir ingressos do filme, é só acessar www.ucicinemas.com.br ou canais Ingresso.com, além das máquinas de autoatendimento disponíveis no hall dos complexos.

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