Arquivos Nordeste - Página 7 De 8 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Nordeste

Orla do Recife é a primeira do Nordeste a aderir à gestão municipal

Mais autonomia e celeridade na gestão da orla do Recife. É isso que a Prefeitura do Recife busca ao ser a primeira cidade do Nordeste a aderir à transferência da administração da orla, que, por 20 anos, deixa de ser da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e passa a ser da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife (Semoc). A formalização aconteceu nesta segunda-feira (24), na presença dos secretários de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, e de Patrimônio da União, Sidrack Correia. Com a mudança, fica a cargo do município a responsabilidade de autorizar e firmar contratos de permissão de uso e cessão de uso nas praias. Essas autorizações possibilitarão, por exemplo, a realização de eventos esportivos e culturais na orla. A transferência está prevista na Lei nº 13.240/2015 e, desde o dia 13 de julho, graças a uma portaria publicada no Diário Oficial da União, o processo pôde ser concluído. O secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, comemorou a mudança. “A finalização desse processo era um desejo antigo da nossa gestão, que está sempre em busca da melhoria da orla. Agora, vamos trabalhar ainda mais para deixar a praia cada vez mais bonita e organizada para a população. A cidade agradece”, finalizou. Para o secretário de Patrimônio da União, Sidrack Correia, esse é um passo muito importante para a SPU. “O Recife é uma das principais cidades do Brasil, com um litoral belíssimo, e essa adesão só vem a somar. A prefeitura já vem fazendo um trabalho árduo para organizar a orla e agora vai ter poderes determinados pela União para coordenar toda a gestão da praia, fazer investimento e parcerias. Eu, como pernambucano, fico mais satisfeito ainda”, afirmou. Ele aproveitou para elogiar o Projeto Orla, iniciado pela PCR em abril deste ano, que padronizou os equipamentos dos comerciantes da faixa de areia, no trecho que fica entre as ruas Antônio Falcão e Henrique Capitulino. O objetivo da parceria com a Uninassau é melhorar o ordenamento da orla, dar mais conforto aos frequentadores e melhores condições de trabalho aos comerciantes. Os demais trechos da orla podem ser adotados por outras empresas interessadas. (Prefeitura do Recife)

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Pernambuco é destaque na movimentação de passageiros nos aeroportos do Nordeste

  Acompanhando o ano de 2016, o Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, segue em destaque em 2017. De acordo com números da Infraero, a movimentação de passageiros nos aeroportos das principais capitais do Nordeste confirmou mais uma vez a liderança de Pernambuco no ranking regional. Num comparativo entre os meses de janeiro a maio de 2015 e 2017 houve um crescimento de 5,4%. Já se comparado com 2016 o crescimento foi de 4,2%, o que representa quase 3 milhões na movimentação de passageiros no Recife só no início deste ano. No comparativo entre 2015/2017, a movimentação nos Aeroportos de Salvador e Fortaleza tiveram uma queda de -20,4% e -10,28%, respectivamente, na região Nordeste. Se comparado 2016/2017, as quedas foram de -5,7% e -1,5%, respectivamente. Esses dados mostram que o trabalho de fortalecimento da malha aérea e da captação de novos voos realizada pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco vem se consolidando. Quando comparamos a movimentação de 2015/2017 nos portões nacionais, Recife aparece com número positivo de 4,94%, enquanto na capital baiana teve queda de -21,1% e na capital cearense, -10,5%. No comparativo, 2016/2017, Recife aparece com 3,7%, já Salvador com -6,2% e Fortaleza, -1,8%. No portão internacional, o dado positivo da capital pernambucana entre 2015 e 2017 sobe para 17%. Em Salvador, a comparação no mesmo período caiu -2,6% e em Fortaleza, -2,4%. Já a variação de 2016/2017 no portão internacional no Recife é de 17,2%, enquanto em Salvador, 6,3% e Fortaleza, 6,7%. “Na nossa gestão tivemos a maior conquista de captação de voos na história da aviação no Estado, o que é muito importante, pois nesse cenário de crise, o turismo se tornou um grande vetor de crescimento”, comenta o secretário Felipe Carreras. Na movimentação de passageiros de todo o Nordeste, Pernambuco é o único positivo nas três grandes capitais do Nordeste. Enquanto o total geral da região -2,7%, o estado teve destaque com o crescimento de 4,2%, o que significa quase 3 milhões de passageiros em 2017, um aumento de 200 mil turistas se comparado com o ano de 2016. No que diz respeito à quantidade de destinos operados em Pernambuco, existem 32 destinos, enquanto o Aeroporto Internacional de Salvador possui apenas 24. O aeroporto de Fortaleza, no Ceará, 23. Desde o início de 2015, Pernambuco já conquistou seis novos destinos internacionais: Buenos Aires (Latam e GOL), Cabo Verde (TACV), Montevidéu (Gol), Miami (Latam), Milão (Meridiana) e Orlando (Azul). Esses números devem crescer ainda este ano, pois novas operações estão sendo negociadas com grandes companhias. “Estamos realizando reuniões de negociação com todas as companhias aéreas nacionais e internacionais para que possamos trazer mais voos para Pernambuco. Com isso, iremos aumentar o número de turistas, desenvolver a cadeia produtiva do turismo e promover o incremento e a movimentação da economia”, concluiu Carreras. (Blogo do Governo do Estado de Pernambucol)

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Feira Calçados Nordeste será realizada em Gravatá

Entre os próximos dias 18 e 20 de julho, Gravatá recebe a maior feira de Calçados do Nordeste. Sucesso de vendas e de público, a Calçados Nordeste chega à 21ª edição com expectativa de movimentar em torno de R$ 55 milhões em negócios, fomentando o comércio em quatro estados. A expectativa é comercializar 1,5 milhão de pares de calçados, além de 5 mil bolsas, cintos e acessórios. Nos três dias do evento, que acontece no Centro de Convenções do Hotel Canarius, são esperados representantes fabricantes, representantes, lojistas e convidados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. A coleção primavera-verão será apresentada nos 62 estandes montados na feira, reunindo 170 marcas de âmbito nacional. “Pernambuco é considerado um dos maiores centros do Nordeste. Por este motivo, em 2007 escolhemos o Estado para sediar a 1ª edição da Calçados Nordeste. Com localização privilegiada e infraestrutura turística de primeira qualidade, o Estado oferece todas as condições adequadas para receber os participantes”, afirmou o diretor executivo da Lampejo Comunicação, Marketing e Eventos, Artur Brito. A feira também se configura como importante instrumento para consolidar a imagem de Pernambuco no setor calçadista e estreitar o relacionamento entre as indústrias e os lojistas. A cada edição, a Calçados Nordeste se consolida no ramo nacional das feiras de calçados e acessórios, ampliando o nosso mix de clientes e melhorando o acesso ao público visitante. As inscrições podem ser feitas online pelo site www.calcadosnordeste.com.br ou na recepção da feira. A entrada é gratuita. SERVIÇO: 21ª Edição da Feira Calçados Nordeste Centro de Convenções do Hotel Canarius Rod BR-232, Km 87, s/n Brejinho, Gravatá/PE Horário: Dias 18 e 19/07 – 9h às 19h Dia 20/07 – 9h às 17h

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Transporte público informal é principal meio de mobilidade no Norte e Nordeste

O estudo inédito Ligações Rodoviárias e Hidroviárias, referente a 2016, divulgado hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o transporte público informal é um dos principais meios de mobilidade da população das regiões Nordeste e Norte do país. Os transportes sem Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) se concentram majoritariamente no Nordeste. Essa realidade é mais comum nas viagens de quem mora em cidades pequenas. As linhas de maior frequência são aquelas que se direcionam para as capitais, procedentes de seu entorno. A informalidade também é grande no norte de Minas Gerais, com grande número de linhas sem CNPJ para a capital Belo Horizonte. A pesquisa analisou a rede urbana brasileira com base nas ligações por transporte de passageiros público e coletivo. A coleta de dados foi feita nos terminais rodoviários e hidroviários, nos pontos de venda de passagens, nas paradas de ônibus e nos locais de transporte alternativo de todos os municípios brasileiros. De acordo com o gerente de Redes e Fluxos de Coordenação Geográfica do IBGE, Marcelo Motta, os dados podem contribuir não apenas na elaboração de políticas públicas, como também em estratégias de negócios. “O transporte público intermunicipal marca bem as regiões de influência das cidades. Ao mapear essas linhas, temos noção do alcance de onde vêm as pessoas para comprar bens e serviços. Isso pode servir de subsídio para o planejamento, por exemplo, de onde localizar um hospital”, disse ele. “E mesmo para o setor privado. Por exemplo, quem quiser criar um shopping novo pode buscar o ponto onde há uma confluência de linhas”. A pesquisa mostra ainda que em 320 municípios não foi registrado nenhum tipo de transporte intermunicipal público com regularidade temporal ou espacial. Essa falta diz por que a população se utiliza apenas de transporte particular ou tem sistema de transporte público que funciona de acordo com a demanda. Os estados de São Paulo (467.532,25), Minas Gerais (397.978,25) e da Bahia (342.730) apresentam o maior número de saídas semanais. São Paulo é a cidade com maior número de ligações rodoviárias (1.477) e com os maiores índices de proximidade e intermediação. As ligações hidroviárias se localizam quase exclusivamente na Região Norte, devido às longas distâncias entre as sedes municipais. A frequência de ligações mostrou-se mais esporádica e rara (227.866 saídas semanais). O estudo revela que embora o Sudeste seja a região mais populosa do país, gera menos saídas semanais de veículos do que o Nordeste, devido à grande quantidade de transporte de curto alcance dentro da região. “Quanto maior peso demográfico, maior o fluxo, porém as maiores frequências ocorrem no Nordeste, devido à frota de veículos informais que atendem às cidades pequenas, médias e grandes. Esse fluxo de ida e volta”, explicou Motta. “Além disso, vários municípios confluem para um município específico antes de chegar na capital, gerando situações de afunilamento. Tudo isso gera uma quantidade muito grande de frequência de viagens”. Os custos mínimos mais elevados foram identificados majoritariamente no Sudeste e no Sul. Percebe-se uma concentração espacial no Nordeste das ligações cujas relações entre o preço das passagens e o tempo de deslocamento são mais acessíveis e baratas. Algumas regiões apresentaram concentração de transportes intermunicipais em uma única cidade, em grande extensão de terra. “Por exemplo, quem mora no interior do Amazonas precisa ir a Manaus para poder viajar para qualquer outra cidade fora do estado. No interior do Amapá, é preciso ir a Macapá para fazer uma baldeação, provocando afunilamentos”. Ainda segundo o estudo, as linhas de ônibus com destino a cidades estrangeiras são voltadas principalmente para os países do Mercosul. Os destinos principais são Buenos Aires (Argentina), Montevidéu e Punta del Este (Uruguai), Ciudad del Este, Assunção (Paraguai) e Puerto La Cruz (Venezuela). O estudo sugere que o turismo é o principal motivador dessas viagens. (Agência Brasil)

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6 livros para conhecer Gilberto Freyre (dicas de Gilberto Freyre Neto)

Gilberto Freyre é um dos intelectuais pernambucanos mais conhecidos no mundo. O sociólogo e historiador é lembrado principalmente por uma de suas obras "Casa Grande & Senzala", mas indicamos aqui mais cinco livros para se apropriar dos trabalhos mais relevantes do pensador. Quem indicou as publicações mais importantes foi Gilberto Freyre Neto, coordenador geral de projetos da Fundação Gilberto Freyre. Veja abaixo as indicações:     Casa-Grande & Senzala Clássico de Gilberto Freyre, Casa-grande & Senzala foi lançado em 1933. A publicação representa culturalmente uma espécie de fundação do Brasil. O livro valoriza o espaço e papel do povo negro na formação brasileira. O autor exalta nesta obra a miscigenação racial.           Sobrados e Mucambos Seguindo a sua análise sobre o Brasil, Freyre estuda a formação da família e da sociedade brasileira. É um livro que expõe a decadência do patriarcado rural, como resultado do declínio da escravidão. Uma análise de como esse extrato social perdeu espaço, poder e prestígio na sociedade brasileira e acerca dos desdobramentos dessa mudança.           Ordem e Progresso É um trabalho do sociólogo que busca interpretar quem é o homem nacional. O livro cumpre o papel de ser uma introdução sociológica e antropológica acerca da sociedade patriarcal no Brasil nos anos de transição do regime Imperial à República.         Guia Prático Histórico e Sentimental da Cidade do Recife O amor do sociólogo pela capital pernambucana fica expressa nas páginas deste livro. Ele detalha o cotidiano do povo, com destaque para os populares, como pescadores, jangadeiros, comerciantes. Lugares e suas histórias estão descritos nesse clássico para conhecer a cidade.             Assombrações do Recife Velho O Recife é conhecido como a capital brasileira das assombrações e um dos livros referenciais que construíram essa marca é justamente 'Assombrações do Recife Velho'. Nessa obra, Freyre conta 27 histórias místicas com personagens e lugares da capital pernambucana, como o Teatro Santa Isabel e diversos prédios e casarões assombrados.       Açúcar Uma sociologia doce, com receitas de bolos e doces do Nordeste do Brasil A relação da culinária e gastronomia com a construção social do Nordeste é o tema deste livro onde Freyre trata das origens das receitas mais açucaradas que agradam o paladar tipicamente nordestino. O cultivo da cana-de-açúcar e a relação desse segmento econômico com a região fazem parte da análise do sociólogo.       Leituras obrigatórias para entender mais sobre as origens do Brasil, do Nordeste e de Pernambuco, os livros são encontrados nas principais livrarias e facilmente achados nas lojas online. As edições mais antigas podem ser adquiridas nos sebos. *Rafael Dantas - repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Convivência com o Semiárido e Cisterna-calçadão são compartilhadas em Angola

Tecnologia social que tem feito a diferença no Semiárido brasileiro, a cisterna-calçadão será compartilhada pela primeira vez com famílias agricultoras de Angola, a partir de um intercâmbio de experiências realizado pela Ajuda da Igreja Norueguesa (AIN) com a ONG Diaconia. A cooperação terá uma duração de 45 dias a começar hoje (15), com a ida do assessor político-pedagógico Afonso Cavalcanti e do pedreiro construtor de cisternas Dilson Nunes de Brito, ambos do Sertão do Pajeú. Na programação, estão previstas oficinas para construção de quatro tecnologias em comunidades rurais de duas províncias do país, que vivenciam realidades semelhantes ao Semiárido, de períodos cíclicos de seca. A iniciativa é um projeto piloto, que também envolve outras tecnologias a serem experimentadas posteriormente, como o biodigestor. “Queremos fortalecer o intercâmbio na perspectiva do conhecimento mútuo. Muito além de implementar tecnologias, queremos aprender, valorizar a cultura local e debater estratégias para que as pessoas manejem o ambiente em que elas vivem, tendo consciência de como as mudanças do clima afetam sua vida”, destaca Afonso. “Pra mim, o momento é de ansiedade e alegria, por essa nova experiência na minha vida”, afirma o pedreiro Dilson, 37 anos, que pela primeira vez vai atravessar o oceano e conhecer outra parte do mundo. Agricultor do Sítio Santa Rita, em São José do Egito, ele já prestou serviços de construção de cisternas em várias comunidades rurais ao longo dos últimos 8 anos. Cisterna Calçadão - Tecnologia que capta a água da chuva por meio de um calçadão de cimento construído sobre o solo, a cisterna-calçadão tem capacidade para armazenar até cerca de 52 mil litros de água. A água captada é utilizada para irrigar quintais produtivos: plantar fruteiras, hortaliças e plantas medicinais, e para criação de animais. A tecnologia faz parte de diversas estratégias desenvolvidas pela Diaconia e parcerias como a Articulação Semiárido (ASA), a partir dos conceitos da agroecologia e da convivência com as mudanças climáticas.

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Parceria com Aché reforça Pernambuco como um hub de distribuição para o Norte e o Nordeste

Cinco meses após o governador Paulo Câmara e o presidente do Aché Laboratórios, Paulo Nigro, firmarem acordo assegurando a implantação de uma planta industrial e de uma Central de Distribuição (CD) no Complexo de Suape, o chefe do Executivo estadual e representantes da empresa assinaram, nesta sexta-feira (26.05), no Palácio do Campo das Princesas, o contrato de compra e venda do terreno de 25 hectares onde serão construídos os empreendimentos. A parceria é mais uma iniciativa que reforça a atuação de Pernambuco como um hub de distribuição para o Norte e o Nordeste. “Esse é mais um passo para consolidar Pernambuco como um hub de distribuição das regiões Norte e Nordeste. Será um pólo diferenciado e sabemos que, a partir da instalação dessa fábrica, a cadeia de remédios começará a ter um olhar diferenciado para o Estado, e atrairemos mais investimentos”, afirmou o governador Paulo Câmara, destacando que Pernambuco se consolidará também como um polo farmacêutico. Com um investimento inicial de R$ 500 milhões, a Indústria do Aché vai gerar 500 postos de trabalhos diretos e outros 2,5 mil indiretos. O governador também comentou sobre a força de atração de investimentos demonstrada por Pernambuco, devido, entre outras coisas, à clareza das regras estaduais e a transparência observada nas negociações tocadas pela administração estadual. "Consolidações como essa só acontecem em virtude do cumprimento dos papeis de cada um. Ninguém realiza um investimento como esse se não tem a confiança no parceiro, e Pernambuco recebe um empreendimento privado em um momento de pouca atração de investimentos em outros Estados”, grifou. O investimento realizado pelo Grupo Aché em Pernambuco foi o maior anunciado pelo setor privado no ano passado em todo o País. Paulo revelou que, assim que acabar o período de chuvas, as obras para a implantação dos empreendimentos do Aché começarão. “Entre o final de 2018 e o começo de 2019, já teremos uma fábrica pronta, empregando pernambucanos e sendo referência em medicamentos”, concluiu. O diretor de operações do Aché Laboratórios, Adriano Alvim, elencou os critérios pelos quais Pernambuco foi escolhido para ser sede do grupo no Nordeste. “Além de as regiões Norte e Nordeste serem as que mais crescem no Brasil no segmento farmacêutico, escolhemos devido à infraestrutura, à oferta de profissionais altamente qualificados, às universidades e escolas técnicas”, avaliou. EXPORTAÇÃO - Alvim destacou a localização estratégica do Porto de Suape como um diferencial para o planejamento do Aché. “Especificamente, vamos construir a nossa fábrica no Complexo de Suape porque essa fábrica será a nossa plataforma para crescimento para o Norte e Nordeste, mas, também, para a exportação. É aí que entra a importância do Porto de Suape e de toda a infraestrutura logística”, completou. A expectativa é de que a nova unidade, quando estiver em plena operação, em 2021, aumente a capacidade produtiva do Aché em cerca de 50%. A nova planta - primeira em solo nordestino - será um importante reforço para o polo Farmacoquímico do Estado, que já conta com 11 empresas. O Aché é uma empresa 100% brasileira com 50 anos de atuação no mercado farmacêutico. Hoje, o grupo paulista, que emprega 4,5 mil pessoas, conta com quatro complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Londrina (PR) e Anápolis (GO). Também estiveram presentes na cerimônia de assinatura o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry; o secretário Felipe Carreras (Turismo, Esportes e Lazer); o Chefe das Assessorias Especiais, José Neto; o secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto; o presidente e o vice-presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Marcos Baptista e Marcelo Bruto, respectivamente. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Movexpo abre credenciamento para visitantes

As pessoas interessadas em visitar a Movexpo – Feira Nacional de Móveis para a Região Norte/Nordeste, que será realizada de 23 a 26 de maio, no Centro de Convenções de Pernambuco, já podem fazer seu credenciamento online gratuito. O evento vai reunir em um só lugar as principais marcas de móveis do Brasil, que vão apresentar novidades e lançamentos em produtos e serviços. A Movexpo é realizada a cada dois anos pelo Sindmóveis (Sindicato das Indústrias de Móveis de Pernambuco), com organização da Reed Exhibitions Alcantara Machado. É muito fácil se credenciar para a Movexpo. Basta acessar o site oficial da feira (www.movexpo.com.br) e clicar no link “Faça seu credenciamento gratuito”. Em seguida aparecem as opções de cadastramento, que pode ser feito através das redes sociais Facebook, Linkedin e Twitter. Se preferir, o usuário também pode fazer o credenciamento através de um e-mail. “Fazendo o credenciamento online, o visitante não vai perder tempo preenchendo o cadastro no dia em que for visitar a feira. O acesso será mais rápido e sobra mais tempo para conhecer as inúmeras novidades desta edição da Movexpo”, diz o diretor da feira, Alexandre Brown. A perspectiva é que 150 expositores participem da feira, que acontece numa área de 25 mil quadrados e deve receber cerca de 20 mil profissionais qualificados. O perfil do público visitante da Movexpo é formado por lojas de móveis em geral, grandes magazines, distribuidores de móveis, compradores de hipermercados e supermercados, profissionais de vendas on-line e representantes comerciais. Veja mais informações no site: www.movexpo.com.br SERVIÇO: 7ª edição da Movexpo – Feira Nacional de Móveis para a Região Norte/Nordeste Local: Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda. Data: 23 a 26 de maio de 2017 Horário: das 16h às 22h Contato comercial: João Paulo Barbosa – (19) 95937952 Joaopaulo.barbosa@reedalcantara.com.br

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Seca prolongada no Nordeste desperta interesse por dessalinização

A escassez de água, em decorrência da seca que já dura cinco anos no Nordeste, despertou o interesse de empresas e governos para soluções de tecnologia que promovam a dessalinização da água do mar. No último dia 13, o governo do Ceará lançou edital para contratar empresa responsável pela elaboração de uma planta de dessalinização na região metropolitana de Fortaleza, com capacidade para gerar 1 metro cúbico por segundo (m³/s) de água potável para a rede de abastecimento. Esse volume equivale a cerca de 15% do consumo de Fortaleza. Desde 2016, os 17 municípios da região, nos quais moram quase metade da população cearense, são submetidos a uma tarifa de contingência para economizar água. De acordo com o diretor da Região Nordeste, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Francisco Vieira Paiva, “a dessalinização faz parte de um contexto mundial. A indústria usa a dessalinização para processos industriais. Com relação ao consumo humano, países semelhantes ao Brasil, com regiões [climáticas parecidas com as do] Nordeste, têm experimentado essa tecnologia, porque é uma forma de minimizar o impacto às populações. No Ceará, isso salvaguardaria nossos açudes”, explicou. O assunto foi tema de simpósio da Abes, na última semana, em Fortaleza. Oportunidade em que alguns especialistas nacionais falaram sobre os impactos das tecnologias de dessalinização na matriz hídrica do país e também sobre reúso das águas. Embora seja uma realidade em outros países, como Israel e Arábia Saudita, a dessalinização ainda está em seus primeiros passos no Brasil. Fernando de Noronha (PE) é o exemplo pioneiro de alcance público: possui uma usina de dessalinização para consumo humano que apoia o sistema de abastecimento da ilha, especialmente nos períodos de estiagem. O distrito estadual possui apenas um açude, o Xaréu, além de poços. Outras experiências são de iniciativa privada, especialmente industrial. Sérgio Hilsdorf, gerente de aplicações e processos da empresa Veolia, dá o exemplo de uma usina termelétrica que será implantada em Sergipe, que vai utilizar água dessalinizada em seus processos. Ele considera prioritário o uso das tecnologias de dessalinização para atender o consumo humano. Ele afirmou que “a água dessalinizada pode ser utilizada na indústria, mas grandes plantas foram construídas com o objetivo de fornecer água potável para a população das cidades litorâneas com problemas crônicos de falta de chuva. Considero que lançar mão de uma técnica que não é barata, deveria ser para uso nobre, que é o uso potável”. Segundo o diretor da Abes no Nordeste, o uso de água dessalinizada para abastecimento de cidades já era debatido no Ceará 15 anos atrás. Mas, à época, não havia políticas públicas para abranger a inovação. Apesar de a ideia apenas agora começar a tomar contornos reais, Paiva considera que o momento é ideal. “Acredita-se, sempre, que até dia 19 de março [dia de São José, padroeiro do Ceará] vai chover, mas vemos que a realidade não é mais essa. A população, as indústrias e o consumo aumentam. De alguma forma, à adesão a esta nova tendência está atrasada, mas sempre é o momento para começar”, lembrou ele. (Agência Brasil)

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Franchising na Região Nordeste cresce 10,5%

O Nordeste do País já é visto como uma das regiões promissoras para contribuir com o crescimento do setor de franchising nos próximos anos. De acordo com recente levantamento da ABF, o mercado de franquias na Região Nordeste faturou cerca de R$ 9,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 10,5% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. A região corresponde a 14% do faturamento do mercado nacional de franquias no período, que foi de R$ 68,888 bilhões. Em relação ao final de 2015, o mercado Nordestino expandiu 12%, chegando a 23.700 unidades, o que equivale a 16,3% do mercado nacional. “Em marcas, crescemos 4,4%, somando 239 redes. Se olharmos o crescimento de unidades, esses números provam que o Nordeste tem uma grande importância no sistema de franquias brasileiro. É a demonstração de que os empreendedores estão buscando espaços fora do eixo Rio-São Paulo. Somos uma região promissora, temos muitas oportunidades de crescimento”, destaca o diretor da regional Nordeste da ABF, Leonardo Lamartine. A região é responsável por 7,5% das redes no Brasil e diversas delas têm projeção nacional. Mesmo em tempos de instabilidade econômica, todos os estados da Região Nordeste são importantes e têm potencial para crescer nos próximos anos. “O Nordeste é uma região com excelentes oportunidades para os diversos segmentos de franquias. Temos muitos municípios que possuem estrutura para receber grandes marcas e expandir suas unidades. É perceptível que o movimento do franchising para o interior se tornou mais intenso, chegando a cidades com menos de 50 mil habitantes. Várias cidades do interior se desenvolveram muito, formando um novo mercado potencial”, concluiu Lamartine.

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