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IOR comunica suspensão de atendimento eletivo e manutenção de serviço de emergência

Em razão das recomendações da Organização Mundial de Saúde, Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde do Governo de Pernambuco e do Recife e Conselho Brasileiro de Oftalmologia - CBO, o INSTITUTO DE OLHOS DO RECIFE - IOR informa que vai suspender seu atendimento eletivo (consultas, exames e cirurgias), nas unidades do Espinheiro e Boa Viagem, a partir desta quinta-feira, dia 19 de março de 2020, após o encerramento do expediente, às 18h. A suspensão temporária das atividades visa impedir a concentração de pessoas (pacientes e funcionários), nas instalações do IOR, evitando a propagação do Coronavírus (Covid-19). O IOR manterá o seu serviço de EMERGÊNCIA 24 HORAS aberto para os atendimentos de urgência. O Instituto de Olhos do Recife - IOR acompanhará diuturnamente todas as informações e protocolos publicados pelos governos federal, estadual e municipal para poder retomar as suas atividades, assim que as autoridades recomendarem. Importante ressaltar, neste momento, que a população siga as instruções governamentais, sobretudo, em relação ao isolamento social, para proteção de sua saúde. Mudanças no calendário de atendimento do IOR poderão ser acompanhadas pelas nossas redes sociais, no Facebook e no Instagram. Durval Valença Filho - Diretor Médico INSTITUTO DE OLHOS DO RECIFE - IOR

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Já levou seu filho ao oftalmo?

Poucos pais atentam para a necessidade de levar seus filhos ao oftalmologista, por desconhecerem a importância desse cuidado. Levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostra que 70% das causas de cegueira e problemas relacionados à visão infantil poderiam ser evitados se as medidas preventivas tivessem sido realizadas desde o seu nascimento. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, o primeiro exame que precisa ser realizado com o recém-nascido para avaliar a saúde visual é o teste do olhinho. Em 2010, por meio de um projeto de lei, o exame tornou-se obrigatório no Estado e deve ser feito nos primeiros 15 dias de vida, antes da mãe receber alta do hospital, com uma pediatra ou mesmo um oftalmologista. É possível diagnosticar doenças adquiridas antes do nascimento ou posteriormente no primeiro mês, como glaucoma, cataratas, tumores e alterações na retina. O exame é rápido e pode ser realizado com um aparelho chamado oftalmoscópio, no qual, o oftalmologista visualiza o reflexo vermelho do fundo do olho, ou seja, a retina. Caso o diagnóstico aponte alguma anormalidade, como a ausência do reflexo vermelho ou a pupila branca são realizados exames mais aprofundados para avaliar a necessidade de cirurgia. Foi por meio desse teste, que Karla Roque, gerente de relacionamento de uma unidade médica, descobriu que seu filho Kauã, com 3 meses de vida, tinha catarata congênita. “O médico precisou fazer a cirurgia de facectomia nos dois olhos dele – retirada da catarata - que impedia a passagem da luz com colocação de lentes intraoculares e posteriormente os óculos para corrigir a visão”, conta Karla. Atualmente, ela leva Kauã, que está com 4 anos, a cada três meses ao oftalmologista para avaliar a situação do grau. Segundo Fábio Casanova, diretor do Memorial Oftalmo, uma das formas que os pais podem detectar se existe algum problema é tirar uma fotografia da criança com flash. “Se os olhos aparecerem brancos é um dos sinais mais comuns que precisam ser observados o quanto antes, para que possa ser tratado com urgência, pois doenças com esse sintoma podem levar à cegueira”, alerta o médico. Mesmo quando o bebê não apresenta de imediato problemas de visão, a criança deve realizar exames periódicos aos longo dos anos. O teste de acuidade visual (AV), por exemplo, mede o quanto a criança enxerga, é realizado por meio de letras ou desenhos projetados na parede para que ela identifique o que está sendo mostrado. Também é importante verificar, novamente, a análise do fundo do olho, pesquisa de estrabismo que testa a movimentação dos olhos, o teste de visão de cores e até mesmo o grau. Até aproximadamente uns 6 meses, é normal a criança aparentar ter estrabismo, devido à incapacidade de fixação dos olhos. Mas caso se perpetue além dessa idade é necessário levá-la ao médico. O recomendado nessa fase é que a criança faça a consulta com o oftalmologista pediatra, pelo menos, a cada seis meses. Por Paulo Ricardo   Veja também : Os cuidados com a visão na primeira fase da vida Quatro dicas para prevenir problemas nos olhos Quais são os problemas oculares em criança      

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