Arquivos olhos - Página 2 de 2 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Carnaval: não descuide dos olhos durante a folia

A festa mais animada do país está chegando e com ela a busca por adereços e maquiagem. Glitter, pedrarias e outros itens são indispensáveis para compor o look na folia. No entanto, alguns cuidados são necessários para preservar a saúde dos olhos nesse período. “O primeiro passo é a higiene. As mãos devem estar limpas antes de aplicar a maquiagem. Pincéis e esponjas também precisam de higienização, para não proliferar bactérias”, lembra o médico oftalmologista Vasco Bravo Filho, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). Com relação ao glitter, é preciso estar atento na hora de aplicar. Por se tratar de um material áspero, ele pode arranhar a córnea. “Se o produto cair nos olhos, evite coçar; o recomendado é lavar com água corrente e soro fisiológico. Mas se os olhos permanecerem irritados, é preciso procurar atendimento médico especializado”, orienta. Outro cuidado é no momento de remover a maquiagem. Glitter, sombra, lápis de olho e rímel podem se acumular nas pálpebras, obstruindo as glândulas localizadas nessa região. “Isso pode ocasionar a blefarite, uma inflamação que afeta as pálpebras e provoca, dentre outros sintomas, vermelhidão, descamação da pele ao redor dos olhos e coceira”, explica Dr Vasco Bravo Filho. O correto é utilizar demaquilantes e sabonetes adequados para a higienização dessa região. “Se o desconforto persistir, evite usar maquiagem e procure um oftalmologista para avaliar a necessidade de prescrever colírios e outras medicações”, completa. Para os que usam lentes de contato, é preciso bastante atenção na higienização após o uso. Utilize produtos e estojos adequados para a limpeza e acomodação das lentes e nunca durma com elas, pois isso pode aumentar a incidência de infecções na córnea. “Também não é indicado compartilhar lentes de contato para evitar infecções e inflamações que podem levar a problemas sérios na córnea, com risco de comprometer a visão. Essa dica também vale para a maquiagem: cada pessoa deve utilizar a sua, respeitando a data de validade e as orientações do fabricante”, finaliza o médico.

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Cuidados com os olhos durante o verão

Temporada de bastante sol, mar e piscina, durante o verão é preciso adotar cuidados importantes para manter a saúde dos olhos. Nessa lista, o primeiro item que muitos lembram são os óculos escuros. Mais que um acessório, ele é um artigo de proteção. “É importante avaliar a qualidade, a durabilidade, mas o fundamental é que as lentes tenham proteção ultravioleta (UV), prevenindo assim os danos causados pela radiação solar. Etiquetas costumam indicar as certificações oficiais, como a da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, indica a médica oftalmologista Cecília Cavalcanti, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). Essa proteção é importante, pois a exposição excessiva ao sol pode colaborar para o aparecimento de doenças como tumores da superfície ocular, a catarata e a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Também nessa estação aumentam as alergias e irritações oculares. Uma das maiores incidência de conjuntivite, por exemplo, ocorre no verão. “A exposição intensa ao sol, o cloro da piscina e locais aglomerados são fatores que contribuem para a disseminação do vírus”, explica Cecília Cavalcanti. Para evitar o contágio, a dica é higienizar sempre as mãos, lavar bem o rosto para retirar resíduos das piscinas e evitar compartilhar toalhas de banho. “Esses cuidados devem ser redobrados com as crianças, pois a conjuntivite é comum nessa faixa etária”, lembra. A inflamação dura geralmente entre uma e duas semanas e é preciso consultar um médico oftalmologista para o correto diagnóstico e a prescrição de colírios. Outra questão é o ressecamento dos olhos, ocasionado pelo uso excessivo de ar-condicionado e ventiladores. “Nesses casos, o ideal é piscar frequentemente, para manter a lubrificação natural dos olhos. Se necessário, o médico oftalmologista pode prescrever um colírio lubrificante”, informa. Confira outras dicas: - Não utilize lentes de contato durante o banho de mar ou piscina; - Para abrir os olhos embaixo d’água, use óculos de natação; - Chapéus e bonés ajudam a diminuir a incidência dos raios solares; - Lembre-se de ingerir água. Assim como o restante do organismo, olhos hidratados estão mais prevenidos de lesões.

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Cuidado com os olhos: oftalmologista alerta para os problemas de vista mais comuns no carnaval

O carnaval está chegando e durante a folia você não deve deixar de lado os cuidados com a saúde, não é mesmo? Caso contrário, a diversão pode dar lugar ao aborrecimento de ter que procurar um atendimento de emergência e perder horas preciosas da festa. Veja algumas dicas do oftalmologista e presidente da Eye Care Hospital de Olhos, Renato Neves, para que você possa aproveitar no carnaval e proteger a saúde dos seus olhos: Lentes de contato Nessa época do ano é comum as pessoas esquecerem de tirar as lentes de contato ao chegar em casa depois da folia, por isso ficam mais expostas às infecções. Por mais que a pessoa esteja cansada ela não pode esquecer de retirar as lentes e colocá-las na embalagem e solução adequadas, é um procedimento essencial para evitar as infecções oculares. Também não deixe de lavar as mãos antes de manusear a lente e evite contato delas com água do mar e da piscina”, explica o oftalmologista. Cuidado com as maquiagens Aqui o alerta para o risco no uso de maquiagem vencida ou no compartilhamento de produtos e objetos que entram em contato com os olhos. Se alguém estiver com alguma infeção ocular, por vírus ou bactéria, todo o grupo que usar a maquiagem pode se contaminar e em consequência se ver obrigado a passar o resto da folia dentro de casa. "Limpe bem a área dos olhos retirando qualquer resquício de maquiagem, isso é importante para evitar irritações e até lesões. Sombras brilhantes que possuem glitter são bem comuns nessa época do ano e o risco de uma partícula cair dentro do olho é grande. A purpurina pode machucar o cristalino e provocar até uma infeção mais grave. O ideal é retirar toda a maquiagem com um produto específico e lavar bem o rosto antes de dormir”, orienta o especialista. Adereços e fantasias Durante os meses quentes do ano, o risco de conjuntivite viral é maior – principalmente em lugares de praia, piscina e com muita concentração de pessoas, como em bloquinhos de carnaval e festas. Cuidado com o empréstimo de óculos e máscaras. "Fique atento também ao risco da conjuntivite tóxica. Ela é provocada por cremes e outros produtos que, espalhados pelo rosto e cabelo, escorrem e causam forte ardência e vermelhidão nos olhos. As dicas para evitar a contaminação por pincéis de maquiagem e rímel também vale também para esses casos", acrescenta o médico. Sprays e produtos químicos As espumas ou sprays de Carnaval também são grandes causadores de irritação nos olhos. Eles causam vermelhidão e às vezes dor intensa. "Ao ter contato com esses produtos lave os olhos imediatamente e não esfregue a região. Se os sintomas não melhorarem procure um atendimento médico o quanto antes", orienta o o oftalmologista. Óculos escuros Muitos blocos saem às ruas durante o dia e em horários com alta incidência de raios UVA e UVB. Por isso, além do protetor, utilize óculos escuros e bonés/chapéus para proteger os olhos dos raios solares que podem causar queimaduras iguais às causadas na pele. “A intensidade dos raios pode ser alta independentemente do calor que a pessoa sente. Nos dias nublados, os raios de sol passam através das nuvens finas e são refletidos na areia, na neve, em grandes paredões de centros urbanos e até no chão da rua”, conclui o Dr. Renato Neves.

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Compartilhamento de maquiagens pode causar problemas aos olhos

Enquanto dezembro está para as confraternizações, além do Natal e Réveillon em si, que tomam as agendas em clima de alegria e muitas produções especiais, janeiro está para as prévias de Carnaval. E uma das coisas mais comuns, principalmente entre as mulheres, é o compartilhamento de maquiagens e afins para finalizar o visual ou dar aquela retocada. Contudo, a oftalmologista Ana Karina Téles, do Centro de Olhos, em Boa Viagem, alerta que todo cuidado é pouco especialmente para quem gosta de emprestar ou pedir emprestado artigos de beleza no dia a dia. Produtos com datas de validades vencidas somados à limpeza de pele incorreta (pós exposição) ou a falta de cuidado ao aplicar podem resultar em vários problemas. “Coceira, conjuntivite, calculoses da pálpebra (acúmulo de resíduos na região), dermatite de contato, lacrimejamento e irritação, além de quadros mais graves como blefarite (inflamação das pálpebras) e ceratites traumáticas (inflamação da córnea) são os casos mais comuns”, alerta a especialista. Ana Karina reitera que essa questão em torno das maquiagens, aliás, serviu como fonte de inspiração para pesquisa da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), cujos resultados mostraram que, em média, duas em cada dez mulheres apresentam problemas oculares causados pelo uso incorreto de produtos de beleza na região dos olhos. Todavia, a médica garante que não é preciso deixar de usar os itens, caso não haja questões de alergias, e desde que se tome alguns cuidados básicos - como evitar o compartilhamento, investir em produtos de qualidade, observar a data de vencimento, lavar bem as mãos antes de fazer o uso, apostar em versões à base de água (principalmente o rímel), sempre remover totalmente antes de dormir, e ter cuidado com questões de contaminação, que pode ser evitada após o fechamento/uso. Não o bastante, lavar os pincéis e trocá-los periodicamente para evitar a proliferação de micro-organismos, usar com bom senso o pó facial para o excesso não ser depositado nos cílios e sempre prezar por maquiagens após a colocação das lentes de contato – lembrando de retirá-las antes da limpeza final, podem reduzir bastante as chances de complicações na visão. “Ao perceber qualquer desconforto, deve-se parar o uso dos itens imediatamente e procurar um especialista para esclarecer possíveis causas e até evolução do quadro”, recomenda Ana Karina.

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Coçar os olhos na infância pode levar ao desenvolvimento do ceratocone

Esse péssimo hábito pode até ser gostoso, mas é um verdadeiro perigo para a saúde dos olhos. A fricção continua dos olhos, com o passar do tempo, pode levar ao desenvolvimento do ceratocone, uma doença degenerativa que atinge a córnea, que se deforma e ganha um formato de cone, daí o nome “ceratocone”. A forma cônica da córnea leva ao astigmatismo irregular, com grande impacto da acuidade visual. A deformação da córnea leva à dificuldade de focar as imagens, levando aos principais sintomas do ceratocone: visão embaçada e distorcida. Para quem sofre com a doença, ler ou reconhecer pessoas pode ser uma missão quase impossível. Porém, na fase inicial, o ceratocone pode passar despercebido e ser diagnosticado como miopia ou astigmatismo, de acordo com aoftalmologista pediátrica e neuroftalmologista, Dra. Marcela Barreira. “A prevalência estimada do ceratocone é de aproximadamente 50 a 230 casos a cada 100 mil habitantes. Embora relativamente rara, o ceratocone é uma doença de longa duração que se inicia na pré-adolescência. Há um impacto importante na visão e, consequentemente, na qualidade de vida do paciente”, diz a oftalmologista. Origem ligada à fricção contínua dos olhos “Um dos fatores mais importantes na origem do ceratocone é a frequente fricção dos olhos (ato de coçar os olhos). Este hábito gera traumas repetitivos que resulta em alterações expressivas na córnea”, comenta Dra. Marcela. Acredita-se que coçar os olhos regularmente pode liberar substâncias inflamatórias que alteram o colágeno da córnea, levando à deformação. “A prevalência de doenças alérgicas como a asma, eczema e alergia ocular é maior em pacientes com ceratocone. Por isso, pais de crianças alérgicas devem ficar atentos, já que nessa população o ato de coçar os olhos é comum e frequente. Também há uma ligação importante entre a síndrome de Down e o ceratocone”, diz a médica. Correção de grau contínua chama atenção O grande problema do ceratocone é que nos estágios precoces os sintomas são os mesmos de qualquer outro erro refrativo, como miopia, astigmatismo e hipermetropia. O que pode ser interpretado como um sinal de alerta é a necessidade frequente de correção do grau ou ainda a diminuição da tolerância do uso de lentes de contato. “Nos estágios iniciais, se o médico não solicitar exames específicos, como a topografia de córnea, não é possível fazer o diagnóstico. Mas, com o passar do tempo, o astigmatismo se torna irregular (formato da córnea é muito desigual), sendo, portanto, um forte indício da presença do ceratocone”, diz Dra. Marcela. Quando o ceratocone é clinicamente evidente, há diminuição importante da acuidade visual, tanto para perto quanto para longe, associado à miopia e/ou astigmatismo, sensibilidade à luz (fotobobia), cansaço visual, coceira, irritação e desconforto ocular. Alguns pacientes podem ainda ter visão dupla (diplopia), poliopia (percepção de várias imagens de um mesmo objeto), além de feixes de luz e distorção dos reflexos em volta da luz. Dos óculos à cirurgia A doença costuma progredir por aproximadamente seis anos. Quando a córnea já está bastante deformada, apenas o transplante de córnea é capaz de recuperar a visão. Porém, antes do transplante, são usadas algumas técnicas para diminuir a progressão da doença ou estabilizar a curvatura da córnea, como o cross-linking. “O cross-linking é um tratamento pouco invasivo e seguro, que se baseia no uso de gotas de riboflavina, um dos tipos de vitamina B. A riboflavina é pingada nos olhos, para, depois, ser usado um feixe de luz UV”, explica Dra. Marcela.  O ultravioleta promove a ligação da vitamina com o colágeno da córnea, fortalecendo-a. Com isso, consegue-se fixar a córnea no formato em que ela se encontra naquele momento. Prevenir é sempre melhor “Além de levar a criança para uma avaliação com um oftalmopediatra, os pais devem ficar de olho nos maus hábitos. Coçar os olhos pode levar ao ceratocone, assim como a outros problemas oculares. Nem crianças nem adultos devem fazer isso. Outro ponto é monitorar as crianças alérgicas e que apresentam quadros crônicos de alergia ocular”, alerta a especialista. Quanto a hereditariedade, os estudos mostram que apenas 10% dos casos são hereditários. Portanto, pais com ceratocone também devem consultar um oftalmologista pediátrico para avaliar a criança.

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Vitaminas ajudam a enxergar melhor

Você sabia que a comida pode interferir na saúde dos olhos? Por exemplo, a vitamina D é fundamental para a visão, evitando doenças. Ela está presente em alimentos como carnes, peixes, como salmão e sardinha, frutos do mar, como mariscos, e ainda no ovo, leite, fígado, queijos e cogumelos. Já a vitamina E, de origem vegetal, em alimentos como cereais integrais, óleos vegetais e sementes e ajudam a prevenir contra a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Elaboramos seis perguntas para o médico do Instituto de Olhos Fernando Ventura, Alexandre Ventura, sobre como a alimentação ajuda a melhorar a visão. Como a alimentação pode auxiliar em uma boa saúde ocular? Alimentos ricos em antioxidantes podem ajudar a manter uma boa visão, como gema de ovo, vegetais verde-escuros e legumes amarelos, vermelhos e alaranjados e frutas cítricas e seus sucos. Alimentação cuidadosa e balanceada é fundamental para os olhos. Comida com bastante vitaminas A, D, E e B12 protege contra a progressão de problemas de visão. O consumo de gorduras em excesso pode contribuir para problemas na saúde dos olhos? Sim. Pode acelerar o aparecimento de doenças como a catarata, olho seco e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Quais dicas alimentares você daria para a manutenção de uma boa saúde dos olhos? A falta de algumas vitaminas em nosso organismo pode apresentar problemas como a acomodação visual, distúrbios na percepção das cores, secura nos olhos, sensibilidade à luz, cegueira noturna e queda na resistência do sistema imunológico. Então a dica seria comer, quando possível, peixes, frutas, legumes, verduras, alho, cebola, amoras, cerejas, óleo de linhaça, azeite virgem, entres outros. Todos esses contam com substâncias que ajudam a melhorar a visão. É verdade que os baixos índices de vitaminas D e E podem afetar a saúde ocular? Quais doenças estão relacionadas com essa deficiência? A vitamina D é importante para manter os níveis de cálcio no corpo e sua hipovitamisose é encontrada principalmente em pessoas que não se expõem ao sol ou com problemas na dieta. Sua deficiência está relacionada com a Degeneração Macular Relacionada a Idade (DMRI). Já a vitamina E é importante contra os danos oxidativos em nossas células. Também é usada no tratamento da DMRI, além de ser importante para postergar a catarata. Qual o papel das vitaminas D e E na manutenção de uma boa saúde dos olhos? A vitamina D leva oxigênio para a retina, mantém as células sadias e em funcionamento. Já a vitamina E tem um papel antioxidante importante, pois protege a membrana das células. Essa vitamina ajuda na prevenção da catarata e, também, da degeneração das células da mácula. Por que o consumo de alimentos fonte de ômega 3, luteína e zeaxantina é incentivado para a manutenção da saúde ocular? Por possuir grande potencial anti-inflamatório. Esse protege a retina e pode ajudar a retardar o aparecimento de doenças como a DMRI, já que preserva os pequenos vasos sanguíneos que irrigam os olhos. Sem contar que melhora a lubrificação dos olhos, que ajuda na prevenção do olho seco, que é muito comum. O ômega 3 está na retina dos olhos, é importante seu consumo para que seja renovado.

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HOPE realiza ação educativa no Shopping RioMar

O Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE) promove, em parceria com o Shopping RioMar, a ação educativa HOPE Alerta. O objetivo é orientar a população sobre os cuidados com a saúde ocular. A ação ocorre até o dia 30 de setembro, em um quiosque montado no piso L1, em frente à loja Le Biscuit. O funcionamento do quiosque será das 9h às 19h. O material educativo que está sendo distribuído alerta para doenças como glaucoma e catarata, que podem levar à perda da visão, mas são possíveis de evitar com prevenção. Ainda com esse foco, o espaço conta com uma equipe de profissionais qualificados para aferir pressão arterial, pressão intraocular e realizar teste de glicemia. Essa triagem é importante porque muitos problemas oftalmológicos que atingem boa parte da população são consequências de outras disfunções, como o diabetes, e podem ser combatidos com diagnóstico precoce e tratamento adequado. O HOPE lembra que os cuidados com a saúde ocular começa ainda na infância, com o teste do olhinho. Outras atitudes no dia a dia também protegem os olhos e evitam infecções, como lavar sempre as mãos antes e depois do contato com os olhos, usar óculos escuros para se proteger da radiação solar e não utilizar colírios sem prescrição médica. A consulta regular, com ou sem presença de sintomas, também é uma precaução que deve ser lembrada.

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Retinopatia diabética afeta uma das principais estruturas dos olhos

Além de todo legado artístico, Leonardo da Vinci também desbravou o corpo humano em seus estudos anatômicos. Enfatizou ainda a importância da visão humana - “Quem acreditaria que um espaço tão reduzido seria capaz de absorver as imagens do universo?”. Resumidamente: “os olhos são a janela da alma e o espelho do mundo” e, por isso, na temática das celebrações do Dia Mundial da Saúde Ocular (10/julho) vale ampliar o campo de visão e de conhecimento sobre um dos mais importantes órgãos do corpo humano: os olhos. No Brasil, mais de 1,2 milhão de pessoas são cegas (visão corrigida igual ou inferior a 20%). Calcula-se ainda que aproximadamente 65% dos brasileiros com alguma dificuldade de enxergar não realizam nenhum acompanhamento oftalmológico anual. Em termos globais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é que 80% das deficiências visuais, se diagnosticadas em tempo, poderiam ser evitadas e/ou tratadas. Entre outras doenças que podem prejudicar a visão, o diabetes tem fator preponderante: atinge cerca de 400 milhões de pessoas em todo mundo e cerca de 13 milhões no Brasil. Atingindo em média 10% da população com diabetes, a retinopatia diabética tem progressão constante, afetando potencialmente a oxigenação dos vasos sanguíneos nas camadas internas da retina que abrigam a mácula – região rica em fotorreceptores, tornando-os mais permeáveis e sensíveis. Com isso, ocorre um acúmulo de material anormal nesses vasos, o que dificulta a passagem do sangue e causa microaneurismas e inchaço da mácula, também conhecido como edema macular diabético (EMD), que pode causar cegueira irreversível Para entender melhor a importância da retina, trata-se de uma das principais estruturas do olho humano, responsável por transformar a imagem em mensagem para o cérebro. Os sintomas da retinopatia diabética têm início com visão embaçada, que pode se estender para manchas, como se fossem “moscas volantes”. Em sua evolução, surgem linhas escuras, sensação de pressão nos olhos, dificuldade ou perda de visão periférica, até a perda total da visão. Segundo o oftalmologista Paulo Mello Filho, especialista em retina clínica e cirúrgica pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina- UNIFESP, entre as medidas preventivas para o paciente deve-se manter o controle da doença sistêmica, ou seja, do diabetes, e a visita regular ao oftalmologista para o mapeamento periódico da retina. “Como não existem sintomas iniciais claros, como dor, irritação, secreção ou vermelhidão nos olhos, o paciente vai perdendo a visão progressivamente e de forma silenciosa. Por isso o diagnóstico precoce é imprescindível”, ressalta o médico. Tratamento: Atualmente, são dois os principais métodos de tratamento para a doença, sendo a mais clássica a fotocoagulação por raio laser. Na esteira da inovação surge o tratamento de liberação intravítrea de dexametasona, um tipo de corticoide que atua no processo inflamatório da retinopatia. À base de uma composição biodegradável de dexametasona, a medicação implantada dentro do olho dilui-se gradativamente ao longo de quatro meses, quando então precisa ser repetida para a continuidade dos resultados. “É indicado para pacientes que não respondem a outros tratamentos e, com efeitos cumulativos a cada aplicação, sendo uma alternativa com menor risco de efeitos colaterais”, explica o oftalmologista Paulo Mello Filho. O implante intravítreo com dexametasona é o único aprovado pela ANVISA como tratamento intraocular para a retinopatia diabética, e inserido no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a cobertura pelas operadoras de planos de saúde.

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Cuidados com os olhos no São João

O clima de São João já toma conta do Nordeste. Na Região Metropolitana do Recife, é possível encontrarmos fogueiras em algumas ruas para celebrar a data. Porém, um alerta: a fumaça liberada por elas pode causar irritações aos olhos. Além disso, o calor das chamas provoca sintomas como ardência, irritação, lacrimejamento e prurido, entre outros desconfortos. Para a oftalmologista do Instituto de Olhos Fernando Ventura, Catarina Ventura, a situação pode piorar ainda se os olhos forem atingidos por cinzas, brasas ou fagulhas. Acidentes do tipo podem provocar danos à visão e, dependendo da gravidade, chegar até a perda. “A fumaça vai existir. Mesmo você estando em casa, não tem como escapar, dependendo da quantidade de fogueiras nas ruas. Quem tem olho seco, sentirá mais irritação que o normal. Com relação aos fogos, a dica é não ficar olhando para cima quando for soltá-los, pois pode cair fagulha no olho. Cuidado ainda com os fogos que falham. Geralmente as pessoas se aproximam mais para verificar porque não acendeu e neste momento ele pode acender repentinamente e atingir a visão”, alerta. Ela destaca ainda que, para ajudar a amenizar o ressecamento dos olhos provocado pelas fumaças, há lágrimas artificiais no mercado que podem auxiliar – porém, a oftalmologista ressalta que a compra deve ser feita por meio de prescrição de um profissional. Crianças A oftalmologista destacou que é importante que os pais e responsáveis fiquem atentos às crianças quando elas forem soltar fogos ou brincar próximo a uma fogueira, por exemplo. Em caso de acidente, Catarina Ventura conta que algumas providências podem ser tomadas imediatamente. “O primeiro socorro deve ser a lavagem abundante com água corrente e, na sequência, a procura por uma urgência mais próxima”, recomenda.

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Quatro dicas para prevenir problemas nos olhos

Não coçar os olhos – o ato de coçar muito os olhos, principalmente em cima da pálpebra, pode provocar o aparecimento de astigmatismo. Se for coçar,coce  sempre no canto do olho Manter uma distância confortável e boa iluminação na hora que estiver lendo para não forçar a vista Criança ate 2 anos de idade é recomendável não fazer uso do celular ou tablets. Somente após os 2 anos, usar uma hora por dia. É importante que a criança tenha pelo menos duas horas ao dia um espaço aberto para estimular a visão para longe Veja também problemas oculares em recém-nascidos

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