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Sociedade de Pediatria de Pernambuco realiza segunda edição do Up To Date em Pediatria

A Sociedade de Pediatria de Pernambuco (Sopepe) realiza, próximo dia 20 de outubro, a segunda edição do Up To Date em Pediatria, evento que vai debater atualizações sobre diversos temas ligados ao cuidado com as crianças. As atividades acontecerão no Centro de Convenções do Hotel Manibu, em Boa Viagem, a partir das 8h30. A abertura acontecerá com a conferência Acompanhamento Ambulatorial do RN Prematuro, ministrada por Rita Silveira e presidida por Danielle Brandão. As viroses e o acompanhamento ambulatorial com os recém-nascidos prematuros também estão entre os tópicos que serão discutidos. Haverá, ainda, abordagem sobre o uso criterioso da internet por crianças maiores e adolescentes. Eduardo Jorge Fonseca, presidente da Sopepe, comandará a conferência Calendário Vacinal 2018. A programação, que conta ainda com mesas-redondas e miniconferências, segue até as 18h, com três pausas: uma para almoço e outras duas para coffee break. As inscrições devem ser realizadas através de depósito ou transferência bancária. Para sócios da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), residentes e estudantes, o ingresso custa R$ 100. Já para quem não é associado, o valor é R$ 150. Após o pagamento, é preciso enviar o comprovante com o nome completo e telefone para contato para o e-mail secretaria@sopepe.com.br. As vagas são limitadas. Dados bancários para realização da inscrição Banco Santander Agência: 4309 Conta: 13.000.216-1 Sociedade de Pediatria de Pernambuco CNPJ: 11.176.583/0001-22 Programação completa 8h30 às 9h15 – Conferência: Acompanhamento Ambulatorial do RN Prematuro Palestrante: Rita Silveira | Presidente: Danielle Brandão 9h15 às 10h30 – Mesa-redonda: Febre Reumática | Coordenação: Cleusa Lapa 9h15 às 9h35 - O Programa da PCR | Cristina Melo 9h35 às 9h55 - Profilaxia Secundária – Dúvidas | Luciene Bonates 9h55 às 10h15 - Diagnóstico da Artrite | Izabel Cunha 10h15 às 10h30 - Debate 10h30 - Coffee break 10h45 às 11h30 – Conferência: Calendário Vacinal 2018 Palestrante: Eduardo Fonseca | Presidente: Fátima Doherty 11h30 às 12h15 – Conferência: O Desafio do Uso Criterioso da Internet em Crianças e Adolescentes Palestrante: Betinha Fernandes | Presidente: José Carlos Travassos 12h15 às 14h - Almoço 14h às 14h30 – Miniconferência: Por que o Retorno das Doenças Controladas? Palestrante: Ângela Rocha | Presidente: Regina Coeli 14h30 às 15h – Miniconferência: Dieta Complementar: quando, como e o que? Palestrante: Manuela Torres | Presidente: Ana Christina 15h às 15h30 - Acompanhamento do crescimento – Muito Além de Medir e Pesar Palestrante: Taciana Schuller | Presidente: José Carlos 15h30 às 15h45 – Coffee Break 15h45 às 16h15 – Miniconferência: Pode Ser Só uma Virose? | Palestrante: Analíria Pimentel | Presidente: Alexandra Ferreira 16h15 às 16h45 – Miniconferência: Desafios da Alimentação do Lactente | Palestrante: Karina Barros | Presidente: Eduardo Jorge 16h45 às 17h15 – Miniconferência: Manuseio da Crise Convulsiva Febril – O que Mudou? | Palestrante: Vanessa Van Der Linden | Presidente: Homero Rabelo SERVIÇO II Up To Date em Pediatria – 20 de outubro (sábado), das 8h às 18h, no Centro de Convenções do Hotel Manibu (Av. Conselheiro Aguiar, 919, Boa Viagem). Inscrições: R$ 100 (sócios da SBP, estudantes e residentes) e R$ 150 (não associados à SBP). Outras informações: (81) 3231-4413 e secretaria@sopepe.com.br.

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Cólica infantil é tema de palestra do 17º Congresso Brasileiro de Gastropediatria

A cólica é um dos problemas que mais preocupam mães e pais de crianças. Responsável por atingir majoritariamente recém-nascidos, o desconforto será um dos temas discutidos no 17º Congresso Brasileiro de Gastropediatria – Gastroped. O evento, promovido pela Sociedade de Pediatria de Pernambuco em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria, mobilizará cerca de 1.500 especialistas, entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro, no Hotel Armação, praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca. Apesar de serem relacionadas a vários fatores, as chamadas “cólicas” que atingem os bebês não estão necessariamente ligadas a doenças. Esse comportamento “tipocólica” caracterizado por choro e contração nos primeiros meses de vida, costuma acontecer no fim do dia e faz parte do desenvolvimento e amadurecimento da criança. As cólicas geralmente ocorrem ao longo dos três primeiros meses de vida porque é nesta fase que todos os sistemas do bebê ainda estão muito imaturos para conviver com os estímulos ambientais. O intestino é um dos sistemas que está se adaptando para dar conta da digestão alimentar e também está aprimorando sua flora intestinal, componente importante deste processo digestório. Quando a criança nasce, ela ainda não está totalmente formada, e o bebê precisa passar por esse período difícil para desenvolver de forma adequada seu intestino. Esse processo será muito beneficiado pelo leite materno, que possui várias propriedades que auxiliam no amadurecimento do intestino e da flora. Por outro lado, o cérebro também está sendo muito desafiado nesta fase, por muitos estímulos emocionais e sensoriais, que não existiam no ambiente intrauterino. Os dias começam a ser “mais estressantes” à medida que o bebê vai interagindo mais com o mundo e, ao final do dia, ele estará “esgotado”. Esse tempo é necessário para que o cérebro e corpo aprendam a lidar com esses desafios. “Não existe remédio ou tratamento específico para combater a cólica, o que se tenta fazer é levar mais conforto, fornecendo uma rotina mais agradável para o bebê. Existem algumas estratégias, por exemplo, para proporcionar relaxamento para a mãe e o bebê através da interação entre os dois”, explica a gastropediatra Kátia Brandt, vice-presidente da Sopepe e presidente do Gastroped. A gastropediatra detalha, ainda, que a cólica do recém-nascido é diferente da dor abdominal que atinge crianças maiores, que possui outra origem e deve ser investigada pelo médico. As inscrições para o 17º Gastroped ainda podem ser feitas, presencialmente, no local do evento. Já a programação completa pode ser conferida através do sitewww.gastroped2018.com.br. SERVIÇO 17º Congresso Brasileiro de Gastropediatria – Gastroped. De 29/8 a 1º de setembro, no Hotel Armação, Porto de Galinhas, Ipojuca (PE). Mais informações:www.gastroped2018.com.br

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17º Congresso Brasileiro de Gastropediatria será realizado pela primeira vez em Pernambuco

Já está tudo pronto para o 17º Congresso Brasileiro de Gastropediatria - Gastroped, a ser realizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em conjunto com a Sociedade de Pediatria de Pernambuco (Sopepe). Sob o tema Construindo Pontes Entre a Ciência e o Cuidado, o evento acontecerá de 29 de agosto a 1º de setembro, no Hotel Armação, na praia Porto de Galinhas, município de Ipojuca, Região Metropolitana do Recife. Pela primeira vez no Estado, o Gastroped deverá receber cerca de 1.500 congressistas, entre gastropediatras, pediatras, nutricionistas e estudantes da área de saúde, que desfrutarão de uma estrutura especial nos quatro dias do evento. Serão três salas simultâneas, duas de gastroenterologia pediátrica e uma de hepatologia pediátrica, permitindo que os participantes vivenciem uma imersão em diversos temas relacionados à saúde infantil. A programação se inicia com um pré-congresso, no qual serão ministrados cursos com temas que vão da imersão em alergia à proteína da vaca (ALPV), coordenado pelo médico Emanuel Sarinho, presidente do Departamento de Alergologia da SBP, e pela gastropediatra Kátia Brandt, ao suporte nutricional e gastropediátrico no prematuro, coordenado pela nutróloga Graça Moura, membro da comissão organizadora do Gastroped em Pernambuco. Presidente do congresso e vice-presidente da Sopepe, Kátia Brandt presidirá a conferência inaugural Enteropatia Ambiental: Ontem e Hoje, ministrada pela professora Gisélia Alves, que inicia a programação da quinta-feira (30). Ela explica que a conversa abordará o agravo repetido ao intestino decorrente de um ambiente contaminado por micro-organismos. “Esse tipo de contaminação acontece principalmente através da água, em ambientes de pior condição socioeconômica, carentes de água de boa qualidade e acesso ao saneamento básico”, detalha Kátia. “As crianças expostas a esses fatores sofrem um aumento da população bacteriana intestinal, o que causa inúmeros transtornos, como a má absorção de nutrientes provenientes dos alimentos e repetidos episódios de diarreia”, completa. As descobertas mais recentes sobre o assunto, segundo Kátia Brandt, são as consequências em longo prazo de tal contaminação, como o favorecimento à desnutrição da criança, à redução do crescimento, o maior risco de baixa estatura e um menor desempenho intelectual, comprometendo as pessoas por toda vida. A gastropediatra também ministrará aula sobre a doença do refluxo na criança com paralisia cerebral, detalhando as complicações resultantes de um sofrimento precoce do cérebro, geralmente em bebês com falta de oxigenação durante o nascimento, e as medidas particulares para tratar esse grupo de crianças. As inscrições para o 17º Gastroped estão abertas e devem ser feitas através do site www.gastroped2018.com.br, onde também é possível conferir a programação completa do congresso.   Serviço 17º Congresso Brasileiro de Gastropediatria - Gastroped Quando: 29 de agosto a 1º de setembro Onde: Hotel Armação, Porto de Galinhas, Ipojuca - Pernambuco Inscrições: www.gastroped2018.com.br/inscricoes Mais informações: www.gastroped2018.com.br  

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Pediatra, folião, cantor e compositor

Acorda Recife, Acorda/ Que já é hora de estar de pé/Levanta o Carnaval começou/No Bairro de São José. Carnavalesco pernambucano que se preze certamente já cantou esses versos do Frevo do Galo, seguindo o cortejo do maior bloco do mundo. O que poucos foliões talvez saibam é que um dos compositores da canção, Fernando Azevedo, é um renomado pediatra. Mas não é difícil perceber, logo no primeiro contato, o artista que existe neste médico elegante de sorriso largo. Sua voz forte e tranquila revela o cantor de serestas e clássicos da música popular. Um talento que foi descoberto ainda na infância por sua tia, que o estimulou a tocar piano. “Aos 5 anos já fazia audições no Teatro Santa Isabel com outros alunos e professores”, recorda o médico cantor. A carreira de pianista, porém, foi interrompida por um velho preconceito muito presente na sociedade recifense dos anos 50: piano não era homens, mas exclusividade do universo feminino. “Era o presente de 15 anos das mulheres”, resume. Para preservar a imagem de sua masculinidade, ele resolve desistir do piano, para desconsolo da tia. Inconformada com a desistência e ciente que o sobrinho era um músico nato, presenteou-o com um violão. “Tive, então que enfrentar outro preconceito, já que se dizia na época que violão era instrumento de vagabundo e boêmio. Mas essa barreira enfrentei e acabei virando um militante da boemia”, conta sorrindo, Fernando Azevedo, recordando-se do período em que frequentava os bares famosos do centro do Recife como o Canavial e Capibaribe. Com seu violão, ele se apresentava em programas de rádio e tv cantando bossa nova e serestas. Porém, aos 18 anos, veio o momento de decidir a profissão e o legado do pai médico, fundador da Faculdade de Ciências Médicas, falou mais alto. Nessa trajetória encontrou com o mestre Fernando Figueira, fundador do Imip, que despertou nele o interesse para ser pediatra. “A pediatria tornou-se uma paixão”, revela, categórico. Hoje, aos 75 anos atende a terceira geração de muitas famílias. “Fui médico da avó de pacientes atuais. Esse é o lado bom da pediatria, participo da vida desses familiares e faço com gosto”, afirma o médico, ostentando orgulhoso mais de 50 anos de medicina. E a aposentadoria não consta dos seus planos. A medicina, no entanto, não o fez separar da sua outra paixão, a música. E, nesse meio tempo, até voltou a dedilhar um piano. Afinal, os tempos são outros. A retomada aconteceu quando a amiga Josefina Aguiar, famosa pianista erudita, pediu para guardar o seu instrumento na espaçosa residência onde o médico morava com a mulher e os filhos. Anos depois, casa foi vendida a uma construtora que ergueu no local, um edifício em que Azevedo hoje possui um apartamento. Mas na decoração do novo lar, um piano tem um lugar de destaque. Seu talento o levou também a compor canções inspiradas como o Frevo do Galo – bloco em que desfila desde a fundação. Teve composições gravadas por intérpretes como Amelinha e se apresentou com artistas como Cauby Peixoto. Há um momento também em que as duas paixões – a arte e a medicina – se entrelaçam. Ele e outros seis médicos criaram a Orquestra de Médicos do Recife, que se apresenta em hospitais dentro da filosofia da musicoterapia. “A música é uma terapia para quem faz e para quem ouve. Alegra o paciente e alivia seu sofrimento”, constata o médico, cantor, músico e compositor

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