Arquivos Pernambuco - Página 103 De 106 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Ideais da Revolução de 1817 continuam atuais e necessários

Há 200 anos, Pernambuco viveu quase três meses de independência do Brasil e de Portugal. A primeira experiência republicana no País logo foi reprimida pela Coroa Portuguesa. Os ideais e contestações dos revolucionários, porém, não morreram. Repercutiram. E alguns problemas levantados pelos heróis da revolução permanecem sendo discutidos hoje. Afinal, que reticências deixadas por aqueles acontecimentos ainda são motivos de luta dos pernambucanos atualmente? A eclosão do movimento de 1817 aconteceu nove anos após o desembarque da família real portuguesa no Brasil. Esse fato, na análise dos especialistas, é marcante para que se acentuem as insatisfações da província, que era uma das mais prósperas na época. Desde que Dom João VI desembarcou no País, a população passou a sofrer com o aumento de impostos para sustentar o monarca e outras 15 mil pessoas que vieram com ele de Portugal.  “Havia uma grande exploração da Corte no Estado. Exemplo disso era o fato de a cidade do Rio de Janeiro ser iluminada com os impostos cobrados no Recife, que vivia às escuras”, exemplifica o historiador Leonardo Dantas. LEIA TAMBÉM Pernambuco falando para o mundo através de Cruz Cabugá Movimentos seguem na defesa da independência Um passeio pelos caminhos da Revolução Os clamores atuais do País por uma reforma tributária e uma melhor distribuição dos recursos da federação guardam semelhanças com o período revolucionário. “Quando a gente não resolve os problemas, os ciclos históricos tendem a se repetir. Os fatos se passam quase os mesmos, só que em camadas diferentes”, avalia o presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Luiz Otávio Cavalcanti, fazendo uma comparação com a insatisfação com os altos tributos sem o devido retorno para o Estado já no século 19. O advogado e especialista em direito público, Fábio Silveira, destaca que vários levantes que aconteceram naquele período se deram justamente pelo volume de tributos impostos aos cidadãos. “Eles chegavam ao ponto de tirar a capacidade econômica e produtiva da população.  Isso fez com que irradiasse aqui a Revolução de 1817. Hoje voltamos a ter uma carga tributária altíssima e um modelo complexo de tributação”. E outro problema que ainda não se resolveu no País é a instauração de um modelo consistente de federação, uma das principais bandeiras dos revolucionários pernambucanos, que contestavam o poder centralizador da Coroa.  “A ideia deles era criar um sistema federativo em que as províncias tivessem seu autogoverno e também uma representação parlamentar. Havia uma inspiração do modelo que se instaurou na América do Norte”, explica o presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), George Cabral. Uma das consequências dessa situação é a centralização pela União dos recursos arrecadados no País. “No século 19 o poder moderador da Coroa era centralizador, como toda monarquia. Dessa vez, a concentração é de outra forma, naquela época era politica e administrativa. Agora é financeira. A União consegue sugar quase todas as riquezas do modelo produtivo, que fortalece muito seu cofre e deixa os demais entes da Federação à mercê dela”, declara Fábio Silveira. Mas um debate para encontrar soluções tem crescido nos últimos anos. Entre elas, a rediscussão do chamado Pacto Federativo (mecanismo que define a relação fiscal entre os entes da Federação). O tema foi muito debatido na última eleição presidencial, principalmente por um pernambucano, o então presidenciável Eduardo Campos. Um dos defensores da ideia, o deputado Tadeu Alencar em recente discurso, lembrou que a situação parecia melhorar com a promulgação da Constituição de 1988. Pela nova Carta, 30% dos recursos arrecadados ficavam com a União, distribuindo os 70% restantes com os Estados e municípios. “Hoje, essa equação foi inteiramente subvertida, fazendo com que governos estaduais e prefeituras promovam, de tempos em tempos, a mais ultrajante caravana em busca de recursos junto ao Poder Central”, critica Alencar. A pauta chega em 2017 nas mãos do presidente Michel Temer, que se apresenta como líder de um governo reformista. “Agora, o Executivo quer se empenhar na reforma tributária. É mais uma reforma que queremos patrocinar e levar adiante”, prometeu o presidente no seu balanço de gestão em 2016. Porém, diferente do que pretendiam os revolucionários de 1817, a reforma em andamento foca mais na simplificação da legislação dos tributos do que na diminuição dos impostos ou na melhor partilha da arrecadação entre a União e os Estados. “A reforma de hoje significa tirar de um canto para colocar em outro. Isso sem perder arrecadação. É uma carga de País desenvolvido, mas com um retorno de serviços públicos muito baixo”, critica o professor do departamento de economia da UFPE, João Policarpo Lima. Para conseguir avanços no Pacto Federativo Luiz Otávio Cavalcanti avalia que há condições de reverter o quadro atual e sugere um caminho político. “Não estou defendendo a Confederação do Equador, mas defendo a Confederação do Nordeste. O que seria? Seria todos os Estados se unirem em torno de uma agenda comum, um projeto comum. Se a bancada nordestina é tão poderosa a ponto de eleger a mesa da Câmara ou de indicar ministros de Estado, por que a gente não se une programaticamente para promover mudanças?”     DEPENDÊNCIA Durante esses dois séculos, segundo Cavalcanti, o Nordeste manteve-se dependente. Primeiro em razão dos interesses lusitanos e atualmente com a política econômica do País, que beneficia a indústria paulista. Ele afirma que a legislação alfandegária do País prejudica Estados nordestinos, ao erigir uma barreira fiscal e tributária que dificulta a importação de bens produzidos no exterior. “Isso torna a região cativa dos produtos fabricados pela indústria paulista. Compramos assim produtos mais caros e de menor qualidade, em vez de termos acesso a bens produzidos na Europa e Estados Unidos. Então, o que existia na época era o colonialismo, o que existe hoje é o neocolonialismo interno”. É fácil compreender a comparação feita por Cavalcanti: a situação econômica  de Pernambuco se agravara com a seca de 1816 (veja matéria na página 18), que reduziu a produção de açúcar e algodão. Ao lado disso,  produtos pernambucanos passaram a conviver com a concorrência de outros países, com forte impacto na

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Separatismo x desigualdade ainda está vivo

Com a revolução pernambucana de 1817, que completou 200 anos nesta semana, caminham questões que são discutidas e têm efeitos até hoje, de acordo com historiadores. Entre elas, o debate se o movimento teve de fato um caráter “ independentista”, ou se se tratava de uma revolução separatista. A discussão sobre a desigualdade regional brasileira também é reforçada pelo episódio histórico. A discussão sobre as intenções dos revolucionários em relação a outras regiões do país não é uma unanimidade entre os pesquisadores. Mesmo com a adesão das capitanias da Paraíba, Rio Grande do Norte e parte do Ceará, há diferentes versões a respeito do caráter separatista da insurreição de 1817. O historiador Lula Couto afirma que há diferença em relação a outras revoltas separatistas realizadas depois da independência brasileira, quando já havia uma identidade nacional mais ou menos forjada. Mesmo assim, o termo é correto para ele. “No Brasil não houve nenhuma revolta pela independência do país como um todo. Não havia sentimento nacional para propor uma revolta nacional contra Portugal. Essas rebeliões não foram nacionais, foram locais”. Pela organização territorial brasileira, o historiador e curador do Instituto Ricardo Brennand, Leonardo Dantas, avalia que não haveria condições práticas para a unificação de todas as capitanias em um movimento comum. “Eles não se proclamavam separatistas, mas se observamos o mapa do Brasil dos dias atuais, o movimento não teria como atingir todo o território. Por isso a revolução pode ser considerada separatista”, diz. Já estudiosos do tema como o jornalista Paulo Santos, autor do livro Noiva da Revolução (ficção baseado em um romance real de um líder da revolução e uma jovem portuguesa), e o presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), George Cabral, relatam que há registros de células revolucionárias também em Salvador e Rio de Janeiro. “Há notícias registradas da circulação de líderes de Pernambuco em outras capitanias, sobretudo Salvador e Rio de Janeiro. E o padre Roma [um dos líderes] é enviado para ativar a célula de Salvador. Desgraçadamente para ele e para a revolução, ele para em Alagoas para notificar a população de lá, e antes que ele partisse alguém já informa ao governo do seu destino. Quando ele chega a Salvador é morto sem conseguir seguir o plano”, relata Cabral. Segundo o historiador, a revolta estava programada para a Páscoa, mas eclodiu antes em Pernambuco. Paulo Santos registra, em suas entrevistas, que houve vazamento de informações ao governo, que tentou prender o grupo. Com a morte do brigadeiro Manuel Joaquim Barbosa de Castro pelo capitão do Exército José de Barros Lima, membro do grupo revolucionário, a insurreição começa antes do previsto. “A historiografia produzida, sobretudo no Centro-sul tenta passar que estava escrito nas estrelas que o país teria a configuração territorial e estatal que teve depois de 1822. Mas não era bem assim, havia projetos diferentes de acordo com as regiões. Triunfou o projeto do Rio de Janeiro, liderado por Dom Pedro I. Poderia ter triunfado outro projeto, a independência poderia ter sido puxada por Pernambuco”, argumenta Cabral. Desigualdade regional A sangria de recursos da Capitania de Pernambuco para abastecer os cofres imperiais no Rio de Janeiro foi comum durante o Período Colonial, segundo George Cabral. Esse é uma das bandeiras da revolução que perdura até os dias atuais: a desigualdade regional. “Há uma obra de Evaldo Cabral de Mello que elenca argumento de ordem contábil sobre o que se cobrava de imposto e o quanto era reaplicado. E demonstra uma desigualdade que faz com que, em boa parte do Império, a infraestrutura do Centro-sul fosse privilegiada. Para tirar as ferrovias do papel em Pernambuco houve uma trabalheira desgraçada, enquanto a malha ferroviária de lá se expandiu mais rapidamente com investimentos do Estado”, conta. Leonardo Dantas pontua que as reclamações do Nordeste e em especial de Pernambuco contra a exploração do Centro-sul sempre foi flagrante; “os editorias do Diário de Pernambuco [jornal local] falam disso desde 1840”, diz. “O parque industrial de São Paulo cresceu com recursos retirados de outras regiões do país”. Para George Cabral, essa desigualdade não foi erradicada. “É claro que isso interfere, tem seus efeitos até hoje. E o pacto federativo ainda não está realmente resolvido no Brasil”. Esse efeito, segundo Cabral, tem consequências até mesmo na importância dada à revolução na historiografia brasileira. “É um episódio subdimensionado nos ensinos na escola, nos livros didáticos.Minha esperança é que o bicentenário traga essa valorização sobre os valores e o patrimônio histórico”, espera. (Agência Brasil)

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Cineasta pernambucana lança novo longa na Mostra de Cinema de Tiradentes

O documentário longa-metragem Modo de Produção, da pernambucana Dea Ferraz, foi exibido nesta quinta-feira (26), na 20ª Mostra de Cinema Tiradentes, em Minas Gerais. A produção faz do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ipojuca (PE) seu personagem central. Depois do forte Câmara de Espelhos, lançado no último Festival de Brasília, Modo de Produção mantém a pegada urgente, se mostrando um filme atual e necessário por refletir possibilidades de um olhar sobre instâncias como Trabalho, Estado, Justiça, Sindicato e uma massa de trabalhadores à mercê de mecanismos burocráticos que transformam a vida em espera. Aposentadorias, demissões, relações de trabalho e um suposto desenvolvimento econômico-social que se avizinha como uma miragem distante ou, quem sabe, fantasma: o Porto de Suape e suas promessas. Modo de Produção nasce em 2013. Seu argumento recebeu o prêmio Rucker Vieira, para produção de um curta-metragem. O desejo era o de falar sobre a forte ideia de progresso e desenvolvimento imposta pela mídia, Governo e setores da sociedade civil diante do que era “vendido” como principal saída para o desenvolvimento social do Estado. Em 2015, após a diretora perceber que o curta não comportava a riqueza do material captado, o projeto recebeu apoio para a montagem do longa-metragem pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). Com os olhos mais livres, num contexto de país completamente transformado, as imagens foram revisitadas por Dea e o parceiro neste trabalho Ernesto de Carvalho, montador. Foi assim que o filme ganhou outra dimensão. “Nesse reencontro com o material, percebemos que Suape já não era a questão, tinha virado passado. Tinha algo mais forte ali: as relações de trabalho, o abismo entre Estado e cidadão, a distância entre direitos e realidade”, reflete a diretora. Para além do registro dessa suposta transição de modo de produção, que seria da cana-de-açúcar para a indústria, o filme ganha contornos extremamente atuais. “Suape não é o foco, mas está no extra campo desse Sindicato e portanto na vida desses homens e mulheres - mas, mais do que isso, o filme pra mim é um retrato brutal de um sistema que oprime e isola. O retrato da lógica de exploração do Capital, de mãos dadas com Estado e Justiça”, completa Ferraz. A capacidade de observar é desafio do documentário, onde tudo parece se desenrolar diante da equipe, como situações e histórias prontas. “Havia algo da experiência física que me soava muito potente e mesmo entendendo a interferência que uma equipe de filmagem causa num ambiente como esse, apostei nessa abordagem porque - nesse espaço - acreditei que a interferência se daria mais de uma forma a potencializar do que intimidar”, conta Dea sobre o processo de filmagem, que priorizou perceber a imagem numa ordem menos descritiva, menos narrativa, e mais como experiência. A força e o desejo de compartilhar a experiência da imagem, a espera, o tempo, a situação que se forma diante do espectador. Num mundo onde a informação, a agilidade, a virtualidade transformam a sensorialidade das pessoas, Modo de Produção caminha pro lado oposto, tentando mergulhar o espectador na fala e no silêncio do outro, para quem sabe reencontrar o silêncio em si. “Porque dentro daquelas paredes parecia caminhar toda a história do Brasil. As escolhas econômicas de um país que faz suas apostas em modelos de desenvolvimento que parecem estar sempre um passo atrás. Tangendo uma massa de trabalhadores - como gados - de uma lado a outro, sem nenhum investimento na formação básica desses homens e mulheres, que vão e vêem porque precisam sobreviver. O capital em seu mais alto grau de perversidade”, observa a diretora.

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Pernambuco imuniza mais de 94% do rebanho contra a febre aftosa

A Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA), por meio da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), alcançou 94,4% de cobertura vacinal, na segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, realizada no mês de novembro. O percentual é acima do valor mínimo de 90% exigido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). Nesta segunda fase, foram imunizados 1.787.661 bovídeos, de um rebanho correspondente a 1.893.393 animais. "Intensificamos a orientação sobre a importância da vacinação para a pecuária pernambucana e esse trabalho tem proporcionado resultados satisfatórios, sempre superiores ao percentual recomendado pelo MAPA", explicou o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota. Pernambuco é reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa com vacinação desde 2014. "Os dados comprovam que os produtores estão comprometidos com a sanidade animal do nosso Estado, imunizando seu rebanho e declarando nos escritórios da Adagro", pontuou a presidente da Adagro, Erivânia Camelo. A Campanha é realizada duas vezes por ano, nos meses de maio e novembro, em quase todos os estados da federação, como determina o calendário anual do Ministério da Agricultura. Febre aftosa é uma doença altamente contagiosa, que atinge bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos, mas apenas os bovinos e bubalinos podem ser vacinados. O vírus causa febre, ferimentos na boca, garganta e na pele ao redor dos cascos. Os animais ficam bastante debilitados, produzindo muita saliva, parando de andar e comer.

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Últimos dias para inscrição no seleção da Secretaria de Saúde. Salários até R$ 7.514,74

A Secretaria Estadual de Saúde do Governo de Pernambuco está com inscrições abertas até o próximo dia 20 para seleção de 92 profissionais. As vagas são para Médicos Neonatologista Plantonista (12), Médicos Tocoginecologista Plantonista (27), Médicos Pediatra Plantonista (12), Biomédicos Diarista (24), Enfermeiros Obstetra Plantonista (10) e Técnicos em Enfermagem Plantonista (7). O salário dos candidatos que forem selecionados é de até R$ 7.514,74   As inscrições são gratuitas e podem ser feitas via SEDEX, com aviso de recebimento (AR), encaminhadas à Diretoria Geral de Gestão do Trabalho, que fica localizado na Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519, Bongi - Recife/PE, CEP: 50.751-530. As inscrições podem ser entregue também de forma presencial nos endereços que você confere abaixo. A seleção será através de avaliação curricular e terá o resultado divulgado no início e fevereiro no site da SES: www.saude.pe.gov.br. O prazo de validade do processo seletivo será de dois anos, prorrogável por igual período. Você pode conferir o resultado completo no seguinte link: Edital de Seleção Pública do SES Endereços para entrega da inscrição:   Secretaria Estadual de Saúde - Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519 Bongi - Recife/PE, CEP - 50.751-530, das 9h às 12h e das 14h às 16h; Sede da II Região de Saúde - Rua Santa Terezinha, 224, Hospital José Fernandes Salsa/Limoeiro - CEP 55.700-000, das 8h30 às 13h; Sede da III Região de Saúde - Avenida Luiz de França, nº 1320 Centro - Palmares/PE, CEP: 55.540-000, das 8h30 às 13h; Sede da IV Região de Saúde - Rua General Estilac Leal, s/n, Salgado/Caruaru - CEP: 55018-610, das 8h30 às 13h; Sede da V Região de Saúde - Rua Joaquim Távora, nº 240, Heliópolis/Garanhuns - CEP: 55410-000, das 8h30 às 13h; Sede da VI Região de Saúde - Rua das Acácias, s/n, São Cristóvão/Arcoverde - CEP: 56000-500, das 8h30 às 13h; Sede da VII Região de Saúde - BR 232, Km 520 - Salgueiro - CEP: 56000-000, das 8h30 às 13h; Sede da VIII Região de Saúde - Av. Fernando Góes, s/n, Centro/Petrolina - CEP: 56300-000, das 8h30 às 13h;Sede da IX Região de Saúde - Av. Hidelbrando Coelho, s/n, Centro/Ouricuri - CEP: 56000-200, das 8h30 às 13h;Sede da X Região de Saúde - Avenida Julho Câmara, nº 625, Centro/ Afogados da Ingazeira - CEP: 56800-000, das 8h30 às 13h; Sede da XI Região de Saúde - Rua Antonio Alves de Oliveira, nº 2380, IPSEP - Serra Talhada CEP: 56912-160, das 8h30 às 13h; Sede da XII Região de Saúde - Segunda Travessa Djalma Rapouso, nº 698, Centro/Goiana - CEP: 55900-000, das 8h30 às 13h.  

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Tarifa de ônibus fica 14,26% mais cara no Recife

O Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) aprovou, na manhã desta sexta-feira (13/01), a proposta de recomposição tarifária para o transporte público de passageiros na Região Metropolitana do Recife (RMR) de 14,26%. Dessa forma, o anel A passa de R$ 2,80 para R$ 3,2036; o B, de R$ 3,85 para R$ 4,3798; o D, de R$ 3,00 para R$ 3,4574, e o G será reajustado de R$ 1,85 para R$ 2,1026. Esses valores serão arredondados pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Delegados de Pernambuco (Arpe) e passarão a valer a partir da 0h deste domingo (15/01). De acordo com o presidente do CSTM e secretário das Cidades, Francisco Papaléo, pelos cálculos dos técnicos do Grande Recife, a recomposição necessária para o funcionamento do sistema seria superior a 30%, o que elevaria o anel A para R$ 3,65 e o anel B para R$ 5,00. Papaléo afirma que para chegar ao valor aprovado, o Governo do Estado assumiu um subsídio de R$ 221 milhões ao ano. Funcionamento do sistema De acordo com informações do Grande Recife Consórcio de Transportes, diariamente são transportados 1.728.000 passageiros na RMR. Destes, 1.120.000 pagam a tarifa inteira, 241.150 são estudantes e 344.000 têm acesso gratuito. Esses passageiros são transportados por uma frota de 2.800 veículos com idade média de 4,7 anos em 394 linhas responsáveis por 25 mil viagens diárias.    

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Shopping Costa Dourada inaugura hotel

O Litoral Sul de Pernambuco ganhou um novo hotel: o Intercity Suape, empreendimento que integra o Complexo Costa Dourada, localizado às margens da PE-60, no Cabo de Santo Agostinho. Com 296 apartamentos, o equipamento é voltado para executivos e tem 11 andares, sendo dez com apartamentos e o 11° com área de lazer. O Intercity Suape está funcionando em regime soft open, com 120 apartamentos entre Standard, Luxo Superior e Suíte Master. O investimento total do Grupo Sisa, proprietário do Shopping Costa Dourada, foi de R$ 43 milhões. Além de localização, o hotel possui academia, sauna a vapor, piscina, jacuzzi ao ar livre, restaurante com café da manhã, room service, bar lobby, bar piscina, e área de convenções com salas multifuncionais e capacidade para até 300 pessoas. Aliado a essa estrutura, o Intercity Suape localiza-se no Shopping Costa Dourada, que conta com lojas, praça de alimentação, serviços e cinemas. O estacionamento faz parte do complexo do centro de compras, com capacidade para 1.200 veículos, inclusive com vagas para portadores de necessidades especiais e para ônibus. O hotel, que tem bandeira do grupo Intercity, com atuação internacional,possui uma ETE-Estação de Tratamento de Esgoto, que faz o tratamento dos efluentes líquidos e sólidos, que são reutilizados na irrigação dos jardins e no abastecimento das caixas de descargas de todo o empreendimento. Além disso, todas as lâmpadas são de LED, mais econômicas e duradouras, e o sistema de água quente funciona com energia solar. O hotel possui quatro grupos de geradores, com potência de 1.500 kVAs, contemplando autonomia plena em 100% do empreendimento, em caso de falta de energia. Conta ainda com segurança 24h, bombeiros civis 24h e sistema de segurança eletrônica monitorada 24h. “Ao unir vários equipamentos de comércio, serviço e lazer, o grupo Sisa cria o Complexo Multiuso Costa Dourada. É a consolidação de um sonho, que foi iniciado há muitos anos e que gera emprego e renda na cidade de Cabo de Santo Agostinho. Vamos continuar investindo e crescendo”, diz Ayrton Cardoso, diretor do Shopping Costa Dourada.

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Fiepe passa a emitir o Ata Carnet, um tipo de "passaporte" para mercadorias

Aceito em 74 países, o Ata Carnet (acrônimo das expressões em francês Admission Temporaire e Temporary Admission, em inglês) vai passar a ser emitido a partir de janeiro pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE). O instrumento de facilitação de comércio permite exportar e importar bens, temporariamente, sem a incidência de impostos, reduzindo a burocracia nos regimes aduaneiros. O Brasil é pioneiro no Mercosul a aderir ao sistema que funciona como um passaporte de mercadorias. No primeiro semestre de 2016, em todo o mundo, foram emitidos 95.846 documentos, amparando mais de US$ 11 bilhões em bens. Os países que mais usam o instrumento são Suíça, Alemanha, Estados Unidos, França, Itália e Japão. E em julho deste ano a Receita Federal Brasileira passou a reconhecer o Ata, emitido pelos demais países, para a entrada de mercadorias no Brasil. Para o gerente de desenvolvimento empresarial da FIEPE, Maurício Laranjeira o início da operação brasileira vai contribuir no maior posicionamento do país no processo de internacionalização mundial. “Este é mais um avanço para facilitação do comércio exterior e aumento da participação das empresas pernambucanas e nacionais no mercado global, pois desburocratiza os procedimentos aduaneiros e facilita a participação das companhias em grandes feiras e rodadas de negócios internacional. Um único documento vai reunir todas as informações necessárias, podendo ser usado tanto por pessoa física quanto jurídica por doze meses”, explica. O instrumento é importante sobretudo para as micro e pequenas empresas, pois reduz o risco de apreensão ou retenção de mostruário em aduanas, dando maior segurança para que empresas brasileiras participem de feiras e exposições no exterior. Outras vantagens para as organizações é a diminuição de gastos na circulação internacional de bens e economia de tempo no preparo de documentação para exportação e importação temporária. O Ata Carnet pode cobrir bens utilizados em exposições, feiras, congressos ou eventos similares; materiais profissionais; bens importados para fins educativos, científicos, culturais, religiosos ou desportivos. Por exemplo: materiais de atletas, equipamentos fotográficos e cinematográficos de jornalistas, instrumentos musicais, joias, roupas, peças arqueológicas, quadros, veículos, entre outros. O custo do documento varia entre R$ 442,97 a R$ 931,14, dependendo do valor do bem segurado e ele é emitido em até 48 horas.

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20ª Mostra Tiradentes anuncia seleção de curtas pernambucanos e mais 10 Estados na programação

Espaço de descobertas, experimentações e ousadias da produção audiovisual brasileira, a programação de curtas-metragens da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 72 filmes originários de 11 estados brasileiros, divididos em 10 mostras temáticas. O evento acontece de 20 a 28 de janeiro, com exibições gratuitas nos três espaços a serem especialmente preparados: Cine-Praça, no Largo das Fôrras; Cine-Tenda e Cine-Teatro, localizados no Centro Cultural Yves Alves. O município de Tiradentes está localizado a 180km de Belo Horizonte, capital mineira. Dois curtas pernambucanos foram selecionados para a programação do evento. Nunca é noite no mapa, de Ernesto de Carvalho, e O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes, serão exibidos nas mostras Foco e Panorama, respectivamente. A seleção dos curtas ficou a cargo do trio Francis Vogner, Pedro Maciel Guimarães e Lila Foster, coordenação de Cleber Eduardo. De um total de 770 títulos inscritos, além de Pernambuco, os escolhidos vêm de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. As mostras temáticas são: Mostra Foco, Panorama, Homenagem, Praça, Cena Mineira, Cena Regional, Experimentos, Formação, Jovem e Mostrinha. Toda programação é oferecida gratuitamente ao público. Uma novidade em 2017 é a mostra Experimentos, que reúne filmes com novas proposições nas relações entre som e imagem casos de A propósito de Willer, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP); Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ) e Gozo/Gozar, de Luiz Rosemberg Filho (RJ). Para Lila Foster, integrante da curadoria, o experimental chamou atenção no processo de seleção. “Teve uma quantidade expressiva de filmes com essas propostas e um desejo potente de tomar o cinema como arte autorreferencial e em ligação direta com o trabalho de poetas literários e cinematográficos”, diz ela. “A experiência com os aspectos plásticos e o registro do mundo natural condensaram um olhar para a matéria-prima do mundo artístico e da natureza, ressaltando que nossos olhos e ouvidos precisam existir, antes de tudo, de forma livre”. Nas demais seções, a curadoria destaca a fortíssima presença de filmes que respondem a questões contemporâneas e urgentes, em âmbito político e social. “Temas como impeachment, crise política e manifestações populares, assim como a tragédia ambiental em Mariana, apareceram com muita força nos títulos deste ano”, afirma Pedro Maciel Guimarães. “Também as discussões de gênero, o empoderamento feminino e o posicionamento contra a cultura do estupro aparecem significativamente”. Para Lila Foster, a dimensão estética dessas questões resultou em projetos realistas muitas vezes pontuados por aspectos fantásticos, distópicos ou a mistura de uma realidade bruta com toques de ficção científica. “Acho que o mais marcante foi a urgência em tratar de temas como a violência envolvida em todas as questões de gênero/sexualidade, o esgarçamento das relações sociais mediadas pela questão do trabalho, a crise nas cidades – a moradia, a violência urbana, o transporte –, a tensão que marca tanto a experiência individual como coletiva”, aponta ela. Na Mostra Foco, a ser avaliada pelo júri da crítica e cujo ganhador leva o Troféu Barroco e prêmios de parceiros do festival para o incentivo a novas produções, os curtas, ainda que muito heterogêneos, caracterizam-se pelo impacto de suas proposições formais. “São filmes que conseguem equacionar seus objetivos políticos e de intervenção social através da forma cinematográfica e de sua força e gravidade”, comenta Francis Vogner. “São respostas estéticas às questões contemporâneas e também sobre o ofício artístico, marcados pelo caráter e a liberdade de criação”. Confira a seleção de curtas-metragens da Mostra: Mostra Panorama O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes (PE) Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem (RJ) Ainda sangro por dentro, de Carlos Segundo (SP) Aroeira, de Ramon Batista (PB) As ondas, de Juliano Gomes e Leo Bittencourt (RJ) Capital/Interior, de Danilo Dilettoso e Talita Araujo (SP) Chico, de Irmãos Carvalho (RJ) Demônia - Melodrama em 3 Atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet (SP) Diamante, O Bailarina, de Pedro Jorge (SP) E o Galo Cantou, de Daniel Calil (GO) Hotel Cidade Alta, de Vitor Graize (ES) O Mais Barulhento Silêncio, de Marccela Moreno (RJ) O olho do cão, de Samuel Lobo (RJ) Silêncios, de Caio Casagrande (RJ) Solon, de Luana Melgaço (MG) Stanley, de Paulo Roberto (PB) Mostra Foco Nunca e noite no mapa, de Ernesto de Carvalho (PE) A Canção do Asfalto, de Pedro Giongo (PR) A maldição tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ) Autopsia, de Mariana Barreiros (RJ) Cinemão, de Mozart Freire (CE) Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares (MG) Ferroada, de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho (SP) Minha única terra e na lua, de Sergio Silva (SP) Restos, de Renato Gaiarsa (BA) Tempos de Cão, Ronaldo Dimer e Victor Amaro (SP) Vando Vulgo Vedita, de Andreia Pires e Leonardo Mouramateus (CE) Mostra Homenagem A Miss e o Dinossauro, de Helena Ignez (SP) Mostra Cena Mineira Acaiaca, de Leonardo Good God (MG) Constelações, de Maurilio Martins (MG) Feminino, de Carolina Queiroz (MG) Primeiro Ensaio, de Daniel Couto (MG) Vem comigo, de Gabriel Quintão (MG) Mostrinha A Luta, de Bruno Bennec (MG) As Aventuras do Chauá, de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte (ES) Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo (SP) Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens e Carlos Mateus (RS) Médico de Monstro, de Gustavo Teixeira (SP) Mostra Jovem A Antologia de Antonio, de Bruno Oliveira (RS) CEP 05300, de Adria Meira e Lygia Pereira (SP) Pai aos 15, de Danilo Custódio (PR) Retorno, de Kaio Caiazzo (RJ) Mostra Regional A Fita, de Lucian Fernandes Bernardes (MG) Bento, de Luisa Bahury Assis Lanna (MG) Cruzes de Tiradentes, de Thiago de Andrade Morandi (MG) De quando em vez, de Jader Barreto Lima e Rafaella Pereira de Lima (MG) Fé e Religiosidade, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Meninas de Ouro, de Carol Rooke (MG) O Canto das Almas para Tiradentes, de Piettro Garibaldi e Murilo Romão (MG) Ora Pro Nobis, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Vida tirana, de Marlon de Paula, Priscila Natany

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BNDES aprova R$ 1 bilhão para parque eólico no Araripe

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 1,043 bilhão para o Complexo Eólico Ventos do Araripe 3, nos municípios de Simões e Curral Novo (Piauí), e no município de Araripina (Pernambuco). O complexo, composto por 14 parques, terá capacidade instalada total de 357,9 MW, energia suficiente para abastecer 1,14 milhão de residências, considerando o consumo médio da região Nordeste. O projeto, vencedor do 18º leilão de Energia Nova, 6º leilão de Energia de Reserva e do 20º leilão de Energia Nova Projeto, contribuirá para a diversificação da matriz elétrica e para preservar reservatórios de usinas hidrelétricas, dada a complementariedade entre a fonte eólica e a hídrica. Os investimentos em energia alternativa são uma das prioridades do BNDES. Em termos sociais, os investimentos terão impactos positivos sobre a geração de empregos diretos e indiretos, de até 2,4 mil trabalhadores durante a construção e com a contratação de empresas locais para prestação de serviços gerais, gerando aumento de renda dos negócios locais e demanda por contratação de mão de obra adicional. Além disso, trará melhorias na infraestrutura da região, especialmente renovação e asfaltamento das rodovias, reforços na rede elétrica de transmissão, investimento nas estruturas de saúde e lazer dos municípios. O apoio do banco inclui sistema de transmissão associado e contempla subcrédito social, no valor de R$ 5,19 milhões, para investimentos no entorno do projeto, adicionais àqueles exigidos pelos órgãos ambientais. Parte dos recursos será repassada diretamente pelo BNDES e outro montante, de R$ 570,90 milhões, por meio de agentes financeiros, os bancos Santander e Bradesco. O complexo contará com 156 aerogeradores produzidos pela GE e tem entrada em operação prevista para 2017 Está prevista, ainda, a emissão de debêntures de infraestrutura no valor de até R$ 300 milhões, que comporão uma parcela do valor total do investimento do complexo eólico, de R$ 1,743 bilhão. O Grupo Casa dos Ventos foi criado em 2007 como um desenvolvedor de parques eólicos. Em 2013, passou a atuar também no ramo de implantação e operação de parques, tendo até o momento implantado quatro parques eólicos de grande porte, com capacidade instalada total de 738,13 MW.

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