Arquivos Pernambuco - Página 105 De 106 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Plano prevê R$ 1,1 bi para o São Francisco

A implantação de sistemas de esgotamento sanitário em localidades ribeirinhas, ação executada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional, está prestes a ganhar novo impulso: o Projeto de Conservação e Revitalização do Rio São Francisco prevê a retomada de 217 obras de sistemas de esgotamento sanitário e de abastecimento de água, e recursos da ordem de R$ 1,1 bilhão até 2019. A meta é beneficiar uma população de 16,5 milhões de pessoas em 505 municípios até 2026. O decreto de criação do Plano Novo Chico, como também é chamado, foi assinado na terça-feira (9) pelo presidente em exercício da República, Michel Temer. Por meio dele, a Codevasf passa a executar com fôlego novo uma ação que tem o objetivo não apenas de aumentar o volume de água disponível no São Francisco, mas também de melhorar sua qualidade. A primeira reunião da Câmara Técnica do Plano Novo Chico está marcada para a segunda-feira (15) e será presidida pelo Ministério da Integração Nacional. A câmara será responsável por propor ações, obras, metas, metodologias e sistemas de avaliação para o trabalho de revitalização do rio promovido pelo governo federal. "A expectativa é de que em 30 dias nós já tenhamos um detalhamento da agenda, com foco em gestão e educação ambiental, proteção, economia e uso sustentável dos recursos naturais, saneamento, controle de poluição e infraestrutura hídrica", explica o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. O Comitê Gestor do Programa de Revitalização - responsável por planejar, coordenar e monitorar ações - é presidido pela Casa Civil da Presidência da República e composto pelos ministérios da Integração Nacional; do Meio Ambiente; do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; de Minas e Energia; das Cidades; da Fazenda; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. AÇÕES EXECUTADAS Desde 2007, foram R$ 1,3 bilhão investidos pelo governo federal e 847 mil pessoas beneficiadas na área de influência do Velho Chico. São 83 obras concluídas pela Codevasf, as quais beneficiam comunidades ribeirinhas de cinco estados: Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe. Outras 24 obras estão em execução. O sistema de esgotamento sanitário é um conjunto de obras e instalações que realizam coleta, transporte e tratamento do esgoto doméstico e a disposição final do efluente tratado. "Além de garantir a preservação do rio com o tratamento adequado dos esgotos, o sistema também contribui para melhoria das condições de saúde da população ao reduzir drasticamente os vetores que causam doenças que são próprias da falta de saneamento básico", explica a presidente da Codevasf, Kênia Marcelino, que participou do evento de assinatura do decreto no Palácio do Planalto. Uma das principais obras de esgotamento concluídas é a estação de Lagoa da Prata, localizada no Alto São Francisco, em Minas Gerais. Com recursos federais de R$ 32,9 milhões, a estação está em funcionamento desde 2015 e tem beneficiado cerca de 50 mil pessoas. São tratados 240 litros por segundo do esgoto da cidade que hoje chega à bacia do rio Jacaré, afluente do São Francisco. O empreendimento também possibilitou a descontaminação dos córregos Chico Félix, Chico Silveira e Chico Messias, na Lagoa Verde, que antes recebiam o esgoto in natura. A ação resultou de uma parceria entre a Codevasf e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Lagoa da Prata (SAAE), que ficou a cargo da elaboração do projeto. A infraestrutura do sistema de esgotamento sanitário de Lagoa da Prata conta com uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), duas estações elevatórias de esgoto, interceptores e uma rede coletora de 6,5 mil metros. MANANCIAL E AFLUENTES Minas Gerais é o estado com maior número de obras, por ser o que tem maior contribuição hídrica ao rio São Francisco, ou seja, onde estão localizadas as nascentes do manancial e seus afluentes. Já são 42 obras entregues, sete em execução e uma em ação preparatória. Na Bahia, 26 empreendimentos foram concluídos e outros dois estão em execução e um em ação preparatória. Já em Alagoas, quatro obras estão finalizadas e outras seis estão em andamento. Pernambuco conta com dez obras entregues e sete em atividade. O estado de Sergipe tem um sistema concluído e duas obras em execução. CAPTANDO ESGOTO DOMÉSTICO Em Minas Gerais foram também concluídas cerca de 15 mil ligações intradomiciliares, e mais de 10 mil estão em execução na Bahia por meio da Codevasf. Essas pequenas estruturas são responsáveis por captar o esgoto doméstico nas residências das famílias de baixa renda e fazer o lançamento no sistema de esgotamento sanitário. Há ainda previsão de obras em Alagoas, Pernambuco e Sergipe. O investimento total aprovado previsto para as essas infraestruturas é de R$ 55 milhões. PROTEÇÃO DE NASCENTES Além dessas obras, a Codevasf executa outras ações de revitalização na bacia do rio São Francisco para melhorar a oferta de água em qualidade e em quantidade do manancial. Desde 2007, diversas iniciativas são desenvolvidas para a preservação da dessa bacia nos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe - área de atuação da Companhia. Do total de 224 empreendimentos de esgotamento sanitário, processos erosivos e resíduos sólidos, 137 já foram concluídos nesses estados. O investimento federal foi de R$ 2,1 bilhões. As estratégias são realizadas em quatro eixos: sistemas de esgotamento sanitário, gestão de resíduos sólidos, controle de processos erosivos e sistemas de abastecimento de água, que já beneficiaram a população de 319 localidades nos cinco estados (AL, BA, MG, PE e SE). Até o momento, 1.177 nascentes foram recuperadas e foram produzidos cerca de 135 milhões de alevinos (peixes juvenis), dos quais aproximadamente 73 milhões foram utilizados em projetos de desenvolvimento sustentável e 62 milhões na recomposição da fauna de peixes. Nesse período foram realizados cerca de 700 peixamentos (ações de distribuição de peixes) com espécies nativas, que contribuíram para a revitalização do rio e a manutenção dos estoques pesqueiros. Essas atividades alcançam diversos pontos dessa bacia e afetam, direta ou indiretamente, a vida de mais de 18 milhões de pessoas, distribuídas em área superior a 600 mil quilômetros quadrados. (Da Codevasf)

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Desenvolvimento de Pernambuco é destaque em evento

As ações adotadas pela administração pública pernambucana nos diversos segmentos que contribuem para o crescimento da economia e as potencialidades do Estado serão o foco do seminário “Pernambuco, Celeiro de Desenvolvimento”, realizado pelo Valor Econômico, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, nesta terça-feira (9), em São Paulo. A abertura do evento ficará por conta do governador Paulo Câmara, que irá apresentar como a eficiência da máquina pública estadual se transformou em um vetor de atração de investimentos, um planejamento iniciado no Governo Eduardo Campos e que o gestor trabalha em continuidade. "Pernambuco é o Estado mais preparado do Nordeste para aproveitar, de forma ágil e eficiente, a retomada do crescimento da economia brasileira. Temos infraestrutura adequada, mão de obra qualificada e um governo com credibilidade e a confiança de investidores nacionais e internacionais. Este seminário promovido pelo Valor Econômico é mais uma oportunidade que temos para mostrar nossas vantagens competitivas", defende o governador Paulo Câmara. O objetivo do seminário, dividido em três painéis, é tratar de pilares importantes como produção, inovação e infraestrutura. No primeiro painel, o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Thiago Norões, vai falar sobre a “Política de Desenvolvimento e Atração de Investimentos”. “Trabalhamos com uma gestão eficiente e que sabe dialogar com o setor privado, o que nos permite bastante otimismo, mesmo na atual situação econômica do país. Desta forma, temos muito a contribuir colocando em evidência cases de sucesso como a interiorização do desenvolvimento e o Porto de Suape”, adianta. Participam como debatedores neste painel, o presidente da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), Jenner Guimarães, e o diretor de Assuntos Corporativos da Unilever Brasil, Antonio Calcagnotto. Na sequência, será a vez do painel “Oportunidades em Tecnologia e Inovação”, que vai reunir a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucia Melo; o diretor Jurídico e de Desenvolvimento de Negócios da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina; Márcio Lima; e o superintendente do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), Sergio Cavalcante. Já no encerramento a pauta será “Investimentos em Infraestrutura e Logística”, que terá como palestrantes o presidente da Compesa, Roberto Tavares; o diretor de Projetos e Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe; e o presidente da MSC Brasil, Elber Alves Justo.

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2ª Feira da Aprendizagem de Pernambuco acontece dia 10 de agosto

O Fórum Pernambucano de Aprendizagem Profissional (Forap) e o Ministério do Trabalho promovem, nesta quarta (10), a 2ª Feira da Aprendizagem de Pernambuco, com o objetivo de incentivar as empresas a contratarem Jovens Aprendizes e facilitarem a inclusão dos jovens no mercado de trabalho. O evento acontecerá das 9h às 16h, no Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife. Segundo a lei 10.097/2000, empresas de médio e grande porte devem contratar de 5% a 15% de jovens entre 14 e 24 anos, na condição de Jovens Aprendizes, calculado sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional.  O contrato de trabalho é regulado pela CLT e possui tempo determinado, de até dois anos.  Durante esse período, o jovem recebe formação teórica, por meio da entidade certificadora do programa, e formação prática, na empresa. No evento, os visitantes poderão conhecer estandes das entidades certificadoras para formação profissional de Aprendizes e participar de palestras esclarecedoras sobre o tema, visando ampliar o conhecimento sobre a Aprendizagem Profissional e incentivar a sua implantação nas empresas privadas e na administração pública dos municípios do Estado. Das instituições participantes, destaca-se o Espro - Ensino Social Profissionalizante, que atua com qualificação de jovens há 36 anos em todo o Brasil. “Os benefícios para as empresas que contratam Aprendizes vão além do cumprimento da lei. As companhias também têm ganhos de imagem pelo apoio a um Programa Social e formação de novos talentos.”, afirma Marcela Toledo, gerente do Espro no Nordeste.

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O homem que mudou Pernambuco (junho)

Se você revisitar a história pernambucana, vai encontrar a economia da cana-de-açúcar como causa da elevação de Pernambuco ao patamar de a mais próspera capitania da colônia. A monocultura canavieira, no entanto, a par de produzir riquezas, inibiu nosso espírito empreendedor. Indústrias, cingidas praticamente a tecidos e fumo, quase não existiam, exceto duas usinas de açúcar. O mais era insignificante, do ponto de vista econômico, e empresarialmente amadorístico. Mesmo assim, com os pés fincados no solo árido do atraso, Pernambuco tinha a visão focada no desenvolvimento. O comercio, por seu turno, não diferia do cenário industrial. O significativo era controlado pelos estrangeiros, o irrelevante, pelos brasileiros. Isso, contudo, não se esgotaria aí. Os dourados anos 1950 assistiram ao nascimento de importantes iniciativas brotadas do clima desenvolvimentista da época, como a Sudene, embora ainda mais importante haja sido a concertação política que resultou no movimento Frente do Recife. O sonho de modernidade acalentado pelos pernambucanos estava ao alcance da mão, e teria como instrumento a política, chegando-se à chapa encabeçada por Cid Sampaio, que derrotou João Cleofas de Oliveira. Além de eloquência e da inteligência fulgurante, Cid Sampaio era apoiado por uma das maiores campanhas políticas de Pernambuco, a primeira do gênero produzida por uma agência de publicidade, que se fez procedimento hoje tão corriqueiro. Como hoje, faziam-se, inclusive, as pesquisas de opinião, tão fundamentais para o êxito da candidatura. Slogans, textos para jornais e rádios (os principais meios de comunicação da época), eram discutidos amplamente. Ancorava tudo, a Vicar, agência de Vicente Silva, realizador, depois, da Fecin, famosa feira recifense. Atenta às oportunidades, a agência funcionou bem. Tanto que pouco antes da votação, diante da greve dos produtores, publicou anúncio no Diario de Pernambuco, com o título “um líder para o Estado líder do Nordeste”. Salientava ser Pernambuco o Estado que liderava o Nordeste, mas que, para corresponder à realidade, precisava ter o que há muito não tinha, um líder. Alguém como Cid Sampaio, que nunca falhara nos momentos decisivos da vida pernambucana, como o movimento do Código Tributário, que deixou de ser reivindicação de uma classe, tornando-se repúdio do povo à prepotência, ao desmando, à má-fé. Eleito em 3 de outubro de 1958 governador de Pernambuco, ele tomou posse em 31 de janeiro do ano seguinte, inaugurando novos tempos para o Estado. No seu governo foi construída a Companhia Pernambucana de Borracha Sintética (Coperbo), voltada para produzir a borracha a partir do álcool da cana-de-açúcar. Isso sem tomar empréstimo, mas com o dinheiro do ICM, que tivera a arrecadação aumentada com a emissão dos Bônus BS, selos entregues ao comprador por ocasião da compra de mercadorias. Não foi só isso. Criou o Banco de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Bandepe) e instalou na capital pernambucana a Cilpe, fábrica de laticínios e de beneficiamento de leite, com unidades receptoras do produto nas principais bacias leiteiras do Estado. Politicamente, ele se caracterizou pelo pragmatismo com que defendeu os interesses pernambucanos. Opôs-se ao Movimento Militar de 1964, porém filiou-se à Arena, partido situacionista, e por ele foi eleito, em 1966, deputado federal. Em 1978, candidatou-se a senador em uma sublegenda da Arena, enfrentando como adversários Jarbas Vasconcelos do Movimento Democrático Brasileiro, o famoso MDB, e Nilo Coelho, este também da Arena, contudo apoiado pelo governador Moura Cavalcanti. Graças à soma dos votos das duas sublegendas da Arena, Nilo Coelho sagrou-se vencedor, e Cid Sampaio, segundo votado, como seu suplente. Quando Nilo Coelho faleceu, em 1983, Cid passou a ocupar, em caráter permanente, o cargo de senador, até o fim do mandato, em 1987. Mas sua dinâmica não se limitou à política. Também esteve à frente das causas classistas, tanto que ocupou vários e destacados cargos, como presidente da Federação das Indústrias e primeiro presidente eleito do Centro das Indústrias, criado para realizar estudos econômicos comparativos entre as diferentes regiões brasileiras, assumindo também a presidência da Cooperativa dos Usineiros. Foram incontáveis as homenagens recebidas por ele. Entre as tantas que lhe foram outorgadas: a Medalha de Mérito Tamandaré; a Medalha do Mérito Industrial; a Grã-Cruz da Argentina; a Grã-Cruz da Itália; a Grande Oficial da Ordem do Congresso Nacional; a Medalha do Clube de Engenharia de Pernambuco e, em 2002, o título Expoente de Pernambuco, concedido pela Assembleia Legislativa do Estado. Cid Feijó Sampaio, usineiro e industrial, quinto filho do agricultor e industrial Mendo de Sá Barreto Sampaio e de Sofia Feijó Sampaio, formou-se em química, no Recife, e em química Industrial, no Rio de Janeiro. Estudou ainda mais, engenharia civil, seguido por engenharia industrial, sociologia e biologia, formando-se em todos. Como se viu, foi um homem versátil, vasto, intelectualmente inquieto, instrumentado para discutir os problemas não só de Pernambuco, mas do Brasil. Nascido e morrido no Recife, o homem que mudou Pernambuco veio ao mundo em 7 de dezembro de 1910 e dele se foi em 30 de setembro de 2010, às vésperas de completar 100 anos. *Por Marcelo Alcoforado

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Encontro estimula participação juvenil na defesa de direitos

Momentos de encontro, incentivo, partilha de experiências e uma juventude bem decidida a praticar a Justiça e a defesa de direitos sem abrir mão de sua fé, a partir dos seus espaços de atuação. Esta é apenas uma amostra do que foi construído no Encontro Interterritorial Proclamando Justiça, realizado no último fim de semana (3 a 5) no Centro Pastoral Diocesano Stella Maris, na cidade de Triunfo (PE). O encontro, realizado pela Diaconia com o apoio da Igreja da Suécia, reuniu 25 jovens de Igrejas e projetos apoiados na Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Sertão do Pajeú. Com o tema “Juventude, Qual é a Sua? Fé, Gênero e Defesa de Direitos”, a formação traçou inicialmente uma linha do tempo dos movimentos sociais de mulheres ao longo da história, e de como estes movimentos têm conseguido se inserir nos espaços dentro das igrejas, um desafio que se acentua diante de uma conjuntura de desconhecimento e até oposição às discussões sobre relações de gênero, sexualidade, violência, direitos humanos, dentre outros. Facilitando esta discussão, estiveram presentes a assessora político-pedagógica Risoneide Lima e a missionária Cristiane Sales, integrante do Fórum de Mulheres Cristãs e Políticas Públicas. Dentre as participações do público presente, os/as jovens se reuniram em grupos e construíram propostas concretas de ação em suas regiões, como oficinas em escolas e igrejas, formação de grupos de estudo, peças teatrais e outras iniciativas. Experiências também serviram de inspiração, como a do Coletivo Vozes Marias, grupo de mulheres cristãs da RMR que discutem os direitos da mulher na comunidade eclesiástica e sociedade em geral. O grupo contou com a garantia de apoio por parte da Diaconia para a realização das ações, e deverá apresentar os primeiros resultados já no próximo intercâmbio de experiências, no mês de agosto. Fortaleza - O encontro prossegue nos próximos dias 17 a 19, reunindo as juventudes da região metropolitana de Fortaleza e do Oeste Potiguar no Hotel Palácio Hebrom, na praia de Iguape (Aquiraz/CE). Durante a formação, o grupo contará com a parceria do Instituto Negra do Ceará (INEGRA) e Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), além das Coordenadorias da Mulher do Estado do Ceará e do Município de Fortaleza. Confira alguns depoimentos: “O que estimulamos aqui é a resposta à pergunta: na prática, como nós podemos utilizar a força da juventude para lutar e defender direitos? Nosso objetivo é de que esse potencial de criatividade, determinação e inquietação saia do campo dos desejos e vá para além da igreja, na participação político-social.” Joselito Costa, assessor político-pedagógico “Pra mim, o encontro foi libertador. Participo de discussões como essas desde o início da faculdade, e às vezes a gente se sente muito só, sem outras pessoas que tenham as mesmas preocupações e a mesma visão de Reino que você. E quando participamos de um espaço como este, vivenciamos a visão da Igreja além das quatro paredes.” Bruna Coelho, da 1ª Igreja Batista do Recife “Se a gente deixar as situações nos abaterem, vamos nos sentindo sem condições de vencer. Acho que o jovem tem essa capacidade de superar dificuldades e mostrar a si próprio que é capaz. Foi muito proveitoso encontrar pessoas que têm uma bagagem interessante, e assim a gente consegue se engajar e trazer ideias novas pra nossa comunidade.” Iraquitan, da Igreja Luterana em Gravatá * Carlos Henrique Silva é assessor de comunicação da Diaconia.

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Pernambucana, Banho de Cheiro é a nova marca de cosméticos

O mercado de cosméticos acaba de ganhar uma nova marca: a Banho de Cheiro Brasil, que nasce em Pernambuco, produzindo  perfumes e de produtos de beleza.  Fruto de uma sociedade entre as empresas pernambucanas Vieira Patury e Guerra Rocha, a marca iniciou as atividades comerciais  com a inauguração de quatro quiosques nos shoppings Recife, RioMar, Guararapes e Tacaruna. O investimento inicial é de R$ 5 milhões. A Vieira Patury e a Guerra Rocha fizeram parceria com a Salutaris, uma fábrica de cosméticos com mais de 20 anos de experiência no setor. Essa parceria permite a Banho de Cheiro Brasil levar ao mercado produtos de fabricação própria e exclusiva. A fábrica da Salutaris fica localizada em Mossoró (RN), por uma questão estratégica. É nesta região, que segundo Marcelo Patury, um dos investidores do empreendimento,  se obtém, partir de poços artesianos, a mais pura água, importante elemento base para a fabricação de perfumes e cosméticos. “A Banho de Cheiro Brasil nasce com uma experiência de mais de 20 anos. A Salutaris, que já dominava a fabricação de produtos, parte agora para atender o mercado de varejo”, diz Marcelo Patury, um dos investidores do empreendimento. Para o seu lançamento, a Banho de Cheiro Brasil disponibiliza mais de 60 diferentes produtos distribuídos entre perfumes (masculinos e femininos), lavandas, hidratantes para o corpo, sabonetes, manteiga hidratante, sabonetes líquidos e glicerinados, óleos bifásicos e hidratantes específicos para mãos e pés. Toda a linha de produtos se baseia na natureza do Brasil e, sobretudo, nos aromas, cores e sabores que mais agradam ao consumidor brasileiro. “A proposta da Banho de Cheiro Brasil é ofertar preços justos para produtos de elevada qualidade. Aliás, a mesma qualidade que é ofertada por marcas mais caras”, acrescenta Alexandre Rodrigues de Lima, executivo da Banho de Cheiro. Os investidores já têm planos de expansão e contam com um mapeamento para crescimento no Nordeste. “No momento certo, será aberta a possibilidade de franquear. Hoje, não faltam interessados”, enfatiza Alexandre Rodrigues. O executivo lembra que o Brasil é o quarto maior mercado consumidor de itens de perfumaria e cosméticos no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China, e Japão.

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Industria de PE cresceu 10,2% em abril

O ligeiro crescimento de 0,1% na produção industrial brasileira de março para abril reflete expansões nos parques fabris de cinco dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, hoje (8), os números da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional de abril. Segundo o IBGE, o comportamento positivo observado na produção industrial nacional, na passagem de março para abril de 2016, na série com ajuste sazonal, foi acompanhado por cinco dos 14 locais pesquisados, com destaque para o avanço mais intenso de Pernambuco (10,2%), segunda taxa positiva consecutiva e acumulando no período expansão de 13,1%. Também fecharam com resultados positivos em suas industrias São Paulo (2,6%), Minas Gerais (2,4%), Goiás (0,8%) e Rio de Janeiro (0,7%), todos com crescimento acima da média nacional de 0,1%, entre março e abril. Já entre os locais com queda na produção, os principais destaques são o Amazonas, cuja queda chegou a 13,5%, o resultado negativo mais acentuado no mês e eliminando parte do crescimento de 21,8% verificado no mês anterior. As demais taxas negativas foram assinaladas por Rio Grande do Sul (-3,6%), Bahia (-2,5%), Santa Catarina (-2,2%), Ceará (-2,1%), Espírito Santo (-1,4%), Região Nordeste (-1,3%), Pará (-0,5%) e Paraná (-0,5%). Mês contra igual mês de 2015 A queda de 7,2% na produção industrial brasileira em abril deste ano, em comparação a igual mês do ano passado, é generalizada e reflete retração na produção do parque fabril em treze dos 15 pontos pesquisados pelo IBGE. Os desempenhos negativos da indústria foram encabeçados em abril pelo Espírito Santo, a queda mais intensa na comparação com o mesmo mês do ano passado, com retração de 21,9%; seguido do Amazonas (-21,3%). No caso do Espírito Santo, o desempenho negativo foi pressionado, em grande parte, pela queda na fabricação dos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados); enquanto que no Amazonas a retração foi determinada por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo, telefones celulares e receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados e relógios de pulso, entre outros. Também apresentaram quedas mais acentuadas do que a média nacional de 7,2%, o Rio de Janeiro (-9,5%), Pernambuco (-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,5%) e Paraná (-7,5%). Completam o quadro de retrações na indústria no mês, embora com quedas abaixo da média global, Santa Catarina (-5,9%), Goiás (-5,5%), Minas Gerais (-4,1%), Região Nordeste (-2,7%), São Paulo (-2,6%), Bahia (-1,1%) e Ceará (-0,6%). As duas únicas regiões com expansão em suas atividades industriais foram o Pará (8,2%), impulsionado pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro bruto); e Mato Grosso, cuja expansão de 2% decorreu, principalmente, de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e carnes e miudezas de aves congeladas). Acumulado no ano A queda de 10,5% na produção industrial no resultado acumulado no ano (janeiro-abril), frente a igual período do ano anterior, reflete resultados negativos também generalizados, atingindo 12 dos 12 locais pesquisados. Destes, quatro recuaram com intensidade superior à média nacional: Espírito Santo (-22,3%), Pernambuco (-22,1%), Amazonas (-21,7%) e São Paulo (-11%). Com quedas expressivas, embora inferiores à média nacional, figuram Minas Gerais (-10,1%), Rio de Janeiro (-9,9%), Goiás (-8,4%), Paraná (-8,4%), Santa Catarina (-8,0%), Rio Grande do Sul (-6,9%), Ceará (-6,7%) e Região Nordeste (-4%). Nesses locais, segundo o IBGE, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial os voltados para equipamentos de transportes); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas). Na outra ponta, entre as três regiões com desempenhos positivos, estão Pará (10,1%), Mato Grosso (5,3%) e Bahia (2,4%). No Pará, o resultado positivo foi puxado pelo comportamento positivo das indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto); em Mato Grosso, pelos produtos alimentícios; e na Bahia por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis).

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Fusões e aquisições têm alta em PE

O estado de Pernambuco registrou quatro fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, enquanto no mesmo período de 2015 não houve negociações. Os dados constam na pesquisa de fusões e aquisições realizada, trimestralmente, pela KPMG, com 43 setores da economia brasileira. Com relação ao tipo de transação fechada, de janeiro a março deste ano, duas operações foram do tipo CB1 e duas domésticas. Já os setores envolvidos são companhia de serviço (1), energia (1), hospital e análises clínicas (2). Na Região Nordeste, o número de fusões e aquisições, no primeiro trimestre, mais do que dobrou, registrando uma alta de 116%, se comparado com o mesmo período do ano passado. De janeiro a março deste ano, foram fechadas 13 transações contra seis em 2015. Este ano, os estados que tiveram negociações foram os seguintes: Bahia (6), Ceará (1), Maranhão (1), Pernambuco (4), Piauí (1). Já no ano passado, das seis: Bahia (3), Ceará (1), Rio Grande do Norte (1), Paraíba (1). “Passado o momento de indefinição política, que paralisou o ambiente de negócios, é esperada uma retomada gradativa da confiança de investidores”, afirma o diretor Paulo Siqueira.

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UFPE cria mestrado em música

A UFPE lançou o edital de seleção do novo curso de mestrado acadêmico em Música, que oferece 15 vagas. Podem concorrer à seleção graduados de qualquer área. As inscrições estão abertas de 13 a 21 de junho e as aulas têm início em agosto. As inscrições podem ser feitas das 11h e 17h, pessoalmente, por procuração ou via Sedex, na secretaria da pós-graduação, localizada no 2º andar do Centro de Convenções da UFPE. O curso tem como área de concentração Música e Sociedade, que abrange estudos interdisciplinares das práticas musicais e de suas inter-relações com a cultura e a sociedade e se caracteriza pela diversidade de abordagens, com vistas à análise de representações e práticas relevantes à criação, produção e recepção musical. A área estudará aspectos relacionados à sociedade e à cultura nas atividades musicais e na sua representação, disseminação e transmissão. A área de concentração está dividida em duas linhas de pesquisa, “Música, Cultura e Sociedade”, que oferece nove vagas, e “Música, Educação e Sociedade”, com seis vagas. A primeira propõe a investigação de práticas e representações musicais e suas inter-relações com a cultura e a sociedade, enfocando a música em suas condições sociais de produção, transmissão e recepção. Já a segunda investigará os processos de transmissão de repertórios e práticas musicais, e de processos de formação de gosto, aptidões e habilidades musicais, em diferentes contextos socioculturais. O coordenador do programa, Carlos Sandroni, acha que a demanda pelo novo curso de mestrado será alta por se tratar de um curso muito esperado. Ele explica que o Departamento de Música da UFPE vem formando pessoal há muito tempo e tem uma maioria de alunos de licenciatura, ou seja, que já trabalham com educação musical. “Além disso, esta pós-graduação interessa não só a pessoas formadas em Música, mas de outras áreas, por causa do nosso próprio quadro docente, que é interdisciplinar”, destaca. Sandroni conta que a proposta do novo curso é interdisciplinar. “Contamos com três docentes do Departamento de Música que trabalham com essa interface entre música e sociedade e agregamos colegas de outras áreas, que pesquisam música, mas estão em outros departamentos. Assim temos colegas de Educação, Antropologia, Comunicação e Informática, por exemplo”, enfatiza ele. De acordo com o coordenador, o impacto do novo curso é especialmente evidente nesta região. “Pernambuco é um estado muito musical e que atrai muita gente para realizar pesquisa aqui, sobretudo com relação à música popular e de tradição oral. Então, o Estado já é um campo de pesquisa e destaque internacional na música há muito tempo. Além disso, a música é uma área em que a universidade tem muito a dialogar com a sociedade e a sociedade se interessa não só pela música, mas pela pesquisa que está sendo feito sobre ela”. (Do site da UFPE)

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ONU combate pobreza em áreas rurais do NE

O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), agência da ONU especializada em desenvolvimento rural, lançou  em Brasília uma estratégia para auxiliar o governo brasileiro na luta contra a pobreza no campo. A Fida vai expandir sua atuação no Brasil e investir em dois projetos com foco na expansão da agricultura familiar na região Nordeste. As áreas escolhidas foram as regiões de transição para a Floresta Amazônica, no Maranhão, e a de Mata Atlântica, em Pernambuco. Os dois novos projetos estão atualmente em fase de elaboração. O projeto no Maranhão deve ser aprovado até o fim de 2016 e o de Pernambuco em 2017. A estratégia do fundo se baseia em estudos da Fida e do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). Pobreza Os estudos indicam que a pobreza e a extrema pobreza são maiores nas áreas rurais do Brasil e destacam o papel da agricultura familiar na redução da extrema pobreza nessas regiões. O estudo Perfil da pobreza: Norte e Nordeste rurais lembra que, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a diminuição do número de pobres no país entre 2004 e 2013 caiu de 20% para 9% da população e a porcentagem de pessoas extremamente pobres passou de 7% para 4%. Os números são atribuídos à expansão do mercado de trabalho e aos programas de transferências de renda, em especial o Bolsa Família. Mesmo com a queda, o país segue com mais de 18 milhões de pobres. Os números também mostram que essa redução estagnou nos últimos anos. Entre 2012 e 2013 a extrema pobreza aumentou ligeiramente e a pobreza ficou estável, fatos atribuídos a deterioração do mercado de trabalho e a situação fiscal que o país enfrenta e que impacta o gasto social. O estudo informou ainda que, ao mesmo tempo em que a pobreza diminuiu, muitos aspectos continuaram iguais, como a distribuição geográfica da pobreza, que continua concentrada no Norte e no Nordeste, e que, em todas as regiões, as áreas rurais são as mais pobres. FIDA A FIDA financia projetos que objetivam a promoção da agricultura familiar, o aumento da capacidade produtiva e a geração de renda dos pequenos agricultores, além de facilitar o acesso dessas pessoas a serviços como financiamento rural e assistência técnica, com destaque para tecnologias sustentáveis. De acordo com o Fundo, o Brasil apresenta a maior carteira de operações financiadas pelo FIDA na América Latina e no Caribe. Desde 1980, foram financiados 11 projetos de desenvolvimento rural no país. Há seis projetos em operação atualmente nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, beneficiando mais de 250 mil famílias. Esses projetos somam um investimento total de US$ 452.9 milhões, sendo US$ 164,2 financiados pelo FIDA, US$ 212.4 milhões de governos estaduais e federal e US$ 76.3 milhões financiados pelas famílias beneficiadas. (Agência Brasil)

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