Arquivos PIB - Página 4 de 4 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

PIB

Crescimento do PIB indica tendência de melhora da vida do brasileiro, diz Temer

O presidente Michel Temer afirmou hoje (1º) que o resultado positivo do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano favorece a confiança do Brasil e, com isso, ajuda na geração de empregos. Em entrevista exclusiva ao programa A Voz do Brasil, Temer voltou a comemorar o crescimento de 1% do PIB em comparação com os últimos três meses de 2016. Segundo o presidente, a notícia traz mais “confiança” para os investimentos no país. Em um tom didático, o presidente explicou o que significa o aumento do índice que, segundo ele, indica uma tendência de “melhorar a vida do brasileiro”. “Qual é a vantagem quando o índice do PIB aumenta, portanto aumentam as riquezas nacionais? É a tendência de melhorar a vida do brasileiro, porque na verdade os preços ficam mais em conta, a confiança do Brasil cresce, isso gera empregos. Isto é que significa ter um Produto Interno Bruto elevado”, destacou. Assim como escreveu no Twitter mais cedo, Temer disse que o Brasil deixa a “maior recessão dos últimos tempos”. “[O crescimento do PIB] traz mais confiança para novos investimentos e reforça a importância das medidas adotadas pelo governo para recuperação da economia e para gerar oportunidades mais dignas de vida aos brasileiros, entre as quais o emprego. Temos muitos desempregados e tudo isso que nós falamos a respeito do Produto Interno Bruto é para permitir a geração de empregos. É para isso que o nosso governo trabalha”, afirmou. (Agência Brasil)

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Recife terá pesquisa para mensurar qualidade de vida

Como avaliar a qualidade de vida nas cidades? As formas tradicionais de mensuração baseadas no crescimento do produto da economia, o conhecido Produto Interno Bruto (PIB), não conseguem embarcar a abrangência dos aspectos que incidem na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Por isso, novas pesquisas têm sido elaboradas com o objetivo de medir o bem-estar da população. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Inciti – Pesquisa e Inovação para as Cidades e do Departamento de Economia (Decon), está desenvolvendo o Índice de Felicidade, um instrumento de pesquisa inédito em Pernambuco para entender os fatores que mais afetam a qualidade de vida dos recifenses. A primeira etapa da pesquisa está sendo aplicada por meio do questionário on-line. Qualquer morador da Região Metropolitana do Recife pode participar. O formulário estará aberto para respostas até 11 de junho. Posteriormente, o estudo será realizado em campo, na cidade do Recife, com amostra aleatória e representativa, quando pesquisadores visitarão residências pessoalmente. Esta etapa está prevista para ser realizada no segundo semestre deste ano e será repetida em 2019, a fim de obter uma comparação entre os resultados. A ideia é que a pesquisa possa contribuir com a gestão pública municipal para a tomada de decisões e definição de prioridades capazes de afetar positivamente a qualidade de vida da população. O Índice de Felicidade é inovador, pois analisa não apenas aspectos objetivos do cotidiano da população, mas também aspectos subjetivos. A ferramenta foi elaborada com base em uma série de outros índices já consolidados no mundo: o WHOQOL (1998), o Gallup-Healthways Well-Being Index (2010), o European Social Survey (2003), o American Community Survey (2010), e o Well Being Project Index. Após um ano de estudos de ferramentas similares e de testes com amostra-piloto, a equipe, formada por economistas, psicólogos e urbanistas, identificou a relevância de cinco fatores: Vizinhança; Economia e Segurança; Serviços Públicos; Conexões; e Saúde e Meio Ambiente. O fator “Vizinhança” inclui tópicos como a presença de praças, parques e serviços próximos ao lar do participante; “Economia e Segurança” tratam de estabilidade financeira e do quanto as pessoas se sentem seguras em diferentes situações; “Serviços Públicos” considera acessibilidade, limpeza e iluminação, entre outros aspectos; “Conexões” questiona tanto a qualidade do transporte quanto o uso de internet e as relações sociais; e “Saúde e Meio Ambiente” levam em conta tanto a saúde da pessoa como a de seu ambiente, pois estão comumente relacionadas. A equipe do Índice de Felicidade é formada pelos economistas e professores da UFPE Tatiane Menezes, Rafael Lima e Ricardo Carvalho; pelo Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia (Pimes/UFPE) Inaldo Bezerra Jr.; pelo graduando em Economia pela UFPE Pedro Coelho; pelo psicólogo e pesquisador do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) pelo Inciti/UFPE Yves Gomes; e pela arquiteta e urbanista Circe Monteiro, uma das diretoras do Inciti/UFPE. (UFPE/INCITI)

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Ministério estima que cultura é responsável por 4% do PIB

O Ministério da Cultura lançou na quarta-feira (5) na capital paulista os dois primeiros volumes do Atlas Econômico da Cultura Brasileira. A publicação, que terá seis partes, visa estabelecer uma padronização para medir a participação da cultura no Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país). No primeiro volume, o Atlas traz a estimativa de que os setores culturais brasileiros representavam, em 2010, cerca de 4% do PIB anual do país. "O fato de termos a dimensão econômica da cultura pouco contabilizada leva a certa descrença do próprio governo de que o setor tenha um grande impacto econômico. O Atlas vai mostrar o quanto do que se produz de riqueza vem da área cultural, o que levará à conscientização do governo de que, em vez de se cortar recursos da cultura em um momento de crise, é importante fazer o contrário: investir em cultura para movimentar a economia e fazê-la crescer", disse o ministro da Cultura, Roberto Freire. A pesquisa para a elaboração do Atlas começou em 2013 e foi desenvolvida em cooperação com a Universidade Federal Rio Grande do Sul (UFRGS). Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos em Economia Criativa e da Cultura da UFRGS, Leandro Valiati, os setores nacionais da música e da moda atualmente são os mais pujantes economicamente. No entanto, sofrem com a falta de reconhecimento econômico. “A cultura brasileira é extremamente rica e pode servir como um insumo importante para se pensar em desenvolvimento econômico, tanto no mercado de trabalho como na geração de renda, de ocupação e de exportação. Nesse sentido é lógico que quando você tem crise econômica, os que mais sofrem são aqueles projetos, setores para os quais não é tão reconhecível a importância econômica”. A medição do "PIB da Cultura" já existe em 21 países no mundo, sendo sete na América do Sul (Colômbia, Chile, Uruguai, Argentina, Peru, Bolívia e Equador). No Brasil, segundo o ministério, os dados existentes não são construídos com a periodicidade necessária para poder ser comparados. Também não há consenso no setor sobre quais setores e subsetores deveriam ser acompanhados. De acordo com o ministério, o Atlas pretende suprir essas carências e irá se apoiar em quatro eixos principais: empreendimentos culturais, mão de obra do setor cultural, investimentos públicos e comércio exterior. As cadeias produtivas que serão estudadas de forma prioritária serão: audiovisual, games, mercado editorial, música, museus e patrimônio. (Agência Brasil)

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PIB tem queda de 0,3% em janeiro, diz FGV

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, recuou 0,3% em janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado. A informação foi publicada hoje (3) pelo Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da queda, esse foi o resultado menos negativo dos últimos 22 meses, de acordo com a FGV. A queda foi de 0,06% na comparação com dezembro. No trimestre encerrado em janeiro, houve quedas de 0,22% na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2016 e de 1,1% em relação ao trimestre que terminou em janeiro de 2016. Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2016, os principais destaques positivos foram os setores de extrativa mineral (7,5%) e eletricidade (5,7%). Contribuíram para a queda de 1,1% do PIB os setores da construção (-6,5%) e transportes (-5,1%). Pelo lado da demanda, o consumo das famílias caiu 2,6% no trimestre que acabou em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Já a formação bruta de capital fixo (investimentos) teve queda de 3,9% no período. (Agência Brasil)

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Industria de PE cresceu 10,2% em abril

O ligeiro crescimento de 0,1% na produção industrial brasileira de março para abril reflete expansões nos parques fabris de cinco dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, hoje (8), os números da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional de abril. Segundo o IBGE, o comportamento positivo observado na produção industrial nacional, na passagem de março para abril de 2016, na série com ajuste sazonal, foi acompanhado por cinco dos 14 locais pesquisados, com destaque para o avanço mais intenso de Pernambuco (10,2%), segunda taxa positiva consecutiva e acumulando no período expansão de 13,1%. Também fecharam com resultados positivos em suas industrias São Paulo (2,6%), Minas Gerais (2,4%), Goiás (0,8%) e Rio de Janeiro (0,7%), todos com crescimento acima da média nacional de 0,1%, entre março e abril. Já entre os locais com queda na produção, os principais destaques são o Amazonas, cuja queda chegou a 13,5%, o resultado negativo mais acentuado no mês e eliminando parte do crescimento de 21,8% verificado no mês anterior. As demais taxas negativas foram assinaladas por Rio Grande do Sul (-3,6%), Bahia (-2,5%), Santa Catarina (-2,2%), Ceará (-2,1%), Espírito Santo (-1,4%), Região Nordeste (-1,3%), Pará (-0,5%) e Paraná (-0,5%). Mês contra igual mês de 2015 A queda de 7,2% na produção industrial brasileira em abril deste ano, em comparação a igual mês do ano passado, é generalizada e reflete retração na produção do parque fabril em treze dos 15 pontos pesquisados pelo IBGE. Os desempenhos negativos da indústria foram encabeçados em abril pelo Espírito Santo, a queda mais intensa na comparação com o mesmo mês do ano passado, com retração de 21,9%; seguido do Amazonas (-21,3%). No caso do Espírito Santo, o desempenho negativo foi pressionado, em grande parte, pela queda na fabricação dos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados); enquanto que no Amazonas a retração foi determinada por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo, telefones celulares e receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados e relógios de pulso, entre outros. Também apresentaram quedas mais acentuadas do que a média nacional de 7,2%, o Rio de Janeiro (-9,5%), Pernambuco (-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,5%) e Paraná (-7,5%). Completam o quadro de retrações na indústria no mês, embora com quedas abaixo da média global, Santa Catarina (-5,9%), Goiás (-5,5%), Minas Gerais (-4,1%), Região Nordeste (-2,7%), São Paulo (-2,6%), Bahia (-1,1%) e Ceará (-0,6%). As duas únicas regiões com expansão em suas atividades industriais foram o Pará (8,2%), impulsionado pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro bruto); e Mato Grosso, cuja expansão de 2% decorreu, principalmente, de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e carnes e miudezas de aves congeladas). Acumulado no ano A queda de 10,5% na produção industrial no resultado acumulado no ano (janeiro-abril), frente a igual período do ano anterior, reflete resultados negativos também generalizados, atingindo 12 dos 12 locais pesquisados. Destes, quatro recuaram com intensidade superior à média nacional: Espírito Santo (-22,3%), Pernambuco (-22,1%), Amazonas (-21,7%) e São Paulo (-11%). Com quedas expressivas, embora inferiores à média nacional, figuram Minas Gerais (-10,1%), Rio de Janeiro (-9,9%), Goiás (-8,4%), Paraná (-8,4%), Santa Catarina (-8,0%), Rio Grande do Sul (-6,9%), Ceará (-6,7%) e Região Nordeste (-4%). Nesses locais, segundo o IBGE, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial os voltados para equipamentos de transportes); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas). Na outra ponta, entre as três regiões com desempenhos positivos, estão Pará (10,1%), Mato Grosso (5,3%) e Bahia (2,4%). No Pará, o resultado positivo foi puxado pelo comportamento positivo das indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto); em Mato Grosso, pelos produtos alimentícios; e na Bahia por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis).

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