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Musical em luz negra “Pra Não Dormir” mistura magia e reflexão no Teatro do Parque

Espetáculo premiado do Cutia Coletivo, destaque nas férias de julho, aborda temas como bullying, medo e autoridade com poesia, música e estética visual única O universo da infância, com suas fantasias, conflitos e descobertas, ganha cores vibrantes e poesia em movimento no espetáculo Pra Não Dormir, atração do 21º Festival de Teatro Para Crianças de Pernambuco. Em única apresentação no dia 12 de julho, às 16h30, no Teatro do Parque, no Recife, a peça do Cutia Coletivo propõe uma experiência sensorial e emocional por meio da técnica do teatro de luz negra, misturando música, manipulação de objetos e dramaturgia sensível. A história se passa no quarto do pequeno Beto, de 10 anos, que tenta driblar o sono em silêncio para não despertar a atenção da mãe. Ao seu lado, Rosália, amiga imaginária que habita o guarda-roupa, guia o público por uma jornada de descobertas sobre sentimentos como o medo, o luto e o desejo de liberdade, sempre entrelaçados à delicada relação com a autoridade dos adultos. O espetáculo transforma brinquedos, móveis e objetos em personagens que flutuam, dançam e interagem com os atores num cenário encantado, cadenciado por canções autorais. Com direção de Viviana Borchardt e dramaturgia de Pochyua Andrade — também em cena —, o musical destaca-se pela originalidade estética e pela potência temática. “Pra Não Dormir tem de alguma forma o poder curativo de levar as crianças a sentir e entender a necessidade da autoridade dos pais ao criar regras, bem como o contrário, dos pais também perceberem as vontades das infâncias”, afirma o autor. A montagem conquistou prêmios de Melhor Espetáculo, Direção, Atriz e Iluminação no Janeiro de Grandes Espetáculos, e também se destacou no Festival FENATIFS, na Bahia. Produzido com incentivo do Funcultura, o espetáculo reúne nomes reconhecidos da cena cultural pernambucana, como Mônica Lira na orientação corporal, Natalie Revorêdo na criação de luz e Marcondes Lima no cenário e figurino. Com trajetória voltada à arte que dialoga com o afeto e o pensamento crítico da infância, o Cutia Coletivo reafirma, com essa obra, seu papel de destaque no teatro infantil contemporâneo. ServiçoEspetáculo “Pra Não Dormir” – 21º Festival de Teatro Para Crianças de Pernambuco🗓️ Dia 12/07 (sábado)⏰ 16h30📍 Teatro do Parque – Recife🎟️ Ingressos no Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/pra-nao-dormir/2998010👨‍👩‍👧 Classificação Livre | Duração: 60 minutos

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Pochyua Andrade: entre a música, o teatro e a literatura

O músico pernambucano Pochyua Andrade, após uma década de trabalho em Santa Catarina, retornou recentemente à capital pernambucana. "Apesar do tempo no sul, em especial na região do Vale do Itajaí, meu trabalho é muito característico da efervescência cultural do Recife. Estava com vontade há algum tempo de voltar as raízes", conta o artista. Enquanto músico, Pochyua gravou os álbuns "Pochyua e Cambaçu" (2007), "Pochyua - Pra rodar pra dormir" (2012) e o "CD Pochyua" (2013). Sua obra traz experimentações que perpassam entre frevos, maracatus, baiões, samba, bossa, jazz, valsa, milonga e manguebeat. Os arranjos eram produzidos pelo próprio Pochyua. Em Santa Catarina, em paralelo à sua carreira de cantor e compositor, ele realizou produções na literatura e música infantil, com os livros e espetáculos. O livro "A Vaca Minuciosa" (2011) inaugurou essa sua fase artística para crianças, pouco antes do nascimento do seu primeiro filho. Em 2012 foi a vez do musical "Pra rodar pra dormir".  Mais recentemente ele lançou o livro e musical “Evaristo, A Cutia”. O espetáculo, que circulou por algumas dezenas de escolas através do Baú de História do Sesc começa a ser apresentado em Pernambuco. Nesse seu retorno às origens, Pochyua já participou da Bienal do Livro e da Flipo (Festa Literária de Ipojuca). Amanhã será a vez de participar do evento Aquarela de Histórias, promovido pela Escola Waldorf Aquarela, em Aldeia. Ele e Vívi Luíza apresentam "Evaristo, A Cutia", neste domingo. CARREIRA Músico de formação, Pochyua teve destaque no cenário independente com premiações em festivais como Fucca, Femic e Mostra Sesc de Música. Suas canções já foram gravadas por nomes conhecidos como o carioca Marcos Sacramento e a catarinense Ive Luna. Ele teve uma participação importante no cenário musical catarinense. De acordo com Eusébio Kohler, professor de música da Universidade Regional de Blumenau, Pochyua sempre se destacou no cenário catarinense pelo repertório e influencias que ele trouxe da carreira. "Se destacou como um músico com exímia qualidade, produção melódica, harmônica e texto das composições que ele faz. Sempre cultivou as ruas raízes pernambucanas. Percebíamos que era uma musica que se destacava na produção local". O especialista destacou a contribuição do músico pernambucano na criação da cena musical de Santa Catarina. "Pochyua contribuiu para começar a construir uma musica autoral aqui no Vale do Itajaí, não temos ainda nomes fortes de referencia musical. Mas esse é um cenário que começa a mudar. E Pochyua fez parte desse processo. Era o cara que tocava a música dele, fez parte desse movimento e hoje temos alguns artistas com trabalhos autorais", conta o especialista. *Para conhecer mais sobre o músico, acesse a página dele no Facebook: Pochyua Andrade Os discos podem ser adquiridos na Passadisco.

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