Arquivos Porto Digital - Página 7 De 7 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Rec’n’Play traz experiências digitais ao Recife Antigo

De 30 de novembro a 3 de dezembro o Bairro do Recife será palco de um grande evento que pretende unir a vocação para a inovação do Recife e as tradições culturais e artísticas da cidade, com o empreendedorismo, economia criativa e entretenimento. O Rec’n’Play terá sua programação realizada em vários polos do bairro (internos e externos) com atividades simultâneas. A organização é do Porto Digital e da Ampla Comunicação, em parceria com a Prefeitura do Recife, Governo de Pernambuco e Sebrae. O modelo do evento, segundo os organizadores, foi pensado para gerar conexões entre os participantes e a cidade. Estima-se um público de 30 mil pessoas. “Vamos fazer um conjunto de experiências digitais criativas em educação, negócios e entretenimento como um festival aberto e disperso pelo bairro do Recife”, explicou o presidente do conselho do Porto Digital Silvio Meira, durante a apresentação à imprensa do evento. O formato do Rec’n’Play difere ao dos eventos clássicos em que o público assiste a palestras. “Queremos criar um ambiente de interação orgânica, baseada em percursos pelo bairro que vão desenrolar trilhas de conhecimento com atividades simultâneas e sequenciais”, afirmou Meira. As trilhas vão abordar temas como Desenvolvimento de Games, e-Sports, Música, Fotografia, Design, Audiovisual, Cidades Inteligentes & Sustentabilidade, IoT, Robótica e Fabricação Digital e Tecnologias da Informação e Comunicação. Haverá oficinas, hackatons, shows, workshops de fotografia, atividades de empreendedorismo para gamers, entre outras ações. A programação completa está no site: http://recnplay.pe/. O objetivo é que o público tenha eventos distribuídos em quase 20 lugares distintos do bairro. Entre os locais que receberão atividades estão a Jump, Apolo Beer Café, Softex Recife, Paço do Frevo, Centro Cultural Correios, Paço Alfândega e ruas e praças do Recife Antigo. Para o prefeito Geraldo Julio, o evento vai colocar o Recife na rota do turismo tecnológico mundial. "A gente vai receber milhares de pessoas de outras cidades, de outros países, para tratar de inovação. E inovação é o DNA do Recife", afirmou. "Tenho certeza que o Rec'n' Play vai se transformar em um evento de caráter internacional, colocando cada vez mais o Recife no mundo da tecnologia e da inovação global", acrescentou o gestor. A perspectiva é que o projeto fomente, além dos polos de tecnologia da cidade, o turismo da capital. A meta é tornar a capital destino para quem procura um tipo muito específico de turismo, o da criatividade e tecnologia. Sete secretarias da Prefeitura do Recife estarão envolvidas na iniciativa, com mais de 50 atividades. De olho no potencial turístico do evento, o secretário de Turismo do Estado, Felipe Carreras, avalia que evento será destino certo para o nicho de turistas que buscam inovação. "Recife será capital do Brasil e do mundo da inovação e tecnologia durante esse período", afirmou. Ele prometeu ainda tentar viabilizar parcerias com companhias aéreas que atuam no Estado para facilitar a vinda de visitantes para o evento.

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Abertas inscrições para programa Mind The Bizz

Se você quer empreender e tem vontade de abrir uma startup mas sente que, por mais que já tenha pesquisado o mercado, precisa de uma ajuda para atravessar o caminho das pedras, ou mesmo precisa de ajuda para validar sua ideia de negócio, participe da quarta edição do Mind the Bizz. O programa de orientação e prática empreendedora, parceria do CESAR, Porto Digital e Sebrae Pernambuco está com inscrições abertas até 1° de setembro. Durante dez semanas, os empreendimentos selecionados irão participar de atividades práticas, mentorias com profissionais da área, além de contato com potenciais empresários para que adquiram uma formação voltada para o seu negócio. Nesta edição, assim como nas anteriores, o direcionamento é para empreendedores que atuam na área de Tecnologia da Informação e Comunicação e Economia Criativa. “Das 37 startups que já participaram das edições anteriores do Mind The Bizz, oito já estão em fase de aceleração e incubação. A ideia do programa é qualificar potenciais empresários de Pernambuco e também e regiões próximas. Desta forma, eles terão mais chances de transformarem seus negócios e alcançarem o sucesso mais facilmente e de forma rentável”, comentou o Executivo Chefe de Empreendedorismo do CESAR, Filipe Pessoa. Para participar não precisa ser do Recife. O programa foi formatado para acontecer aos sábados, possibilitando a presença de pessoas de outras cidades, além de colaboradores que trabalhem em outras empresas e que queiram testar suas ideias empreendedoras. “Vamos atender empreendedores de diferentes níveis e maturidades. Nosso objetivo durante estas semanas é de estimular estes projetos para que possam se tornar criação de serviços avançados ”, explicou o especialista do CESAR. As inscrições podem ser realizadas até o dia 01 de setembro, via formulário eletrônico, disponível no link http://seliga.ai/2uxuNaB

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Economia compartilhada cresce no Recife

Você já pegou um Uber para se deslocar pela cidade, assiste a filmes pelo Netflix ou já contribuiu com alguma vaquinha virtual nos crowdfundings? Seja bem-vindo à economia colaborativa ou compartilhada. Um modelo de negócio movido principalmente pela conexão entre as pessoas por meio das novas tecnologias de comunicação. A partir de plataformas digitais é possível conseguir o financiamento para um projeto social ou para uma startup, que dificilmente viria de uma instituição bancária. Também pode-se acionar um serviço de entrega por bicicletas ou alugar um quarto num apartamento para passar as férias, sem a necessidade de um intermediário. Esse foi substituído por empresas que não possuem bikes para fazer o delivery ou casa para alugar, mas oferecem plataformas para conectar o dono do veículo ou imóvel ao consumidor. Essa é uma nova lógica econômica que começamos apenas a experimentar suas possibilidades. Um estudo da escola de negócios IE Business School em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério da Economia e Competitividade da Espanha apontou que o Brasil é líder na América Latina em iniciativas da economia colaborativa. Ancorado no potencial de fomento de inovação do Porto Digital, tem nascido em Pernambuco uma série de negócios baseada nesse novo modelo com alta capacidade de redução de custos e inclusão social. O professor dos cursos de economia e ciências da informação da UFPE e sócio da empresa Creativante, José Carlos Cavalcanti, explica que a economia compartilhada torna mais barato os chamados custos de transação (como os relacionados à comercialização, por exemplo). “Isso acontece porque é um modelo que funciona por meio do uso de ferramentas de tecnologia cada vez mais robustas, confiáveis e acessíveis ao mais humilde cidadão”, explica Cavalcanti. Um exemplo desse modelo é a empresa pernambucana Find Up, que eliminou a necessidade de até 5 intermediários nos serviços assistência técnica em informática. Através de uma plataforma digital ele conecta usuários (residenciais ou corporativos) que necessitam de reparos em seus aparelhos aos técnicos cadastrados mais próximos com a qualificação necessária para resolver o problema. É como se fosse o Uber dos consertos de equipamentos de informática. “Desenvolvemos o modelo de negócio com geolocalização do técnico a partir do celular. São 4 mil profissionais que têm o nosso aplicativo instalado no telefone e mais de 100 mil usuários cadastrados”, esclarece o CEO da Find Up, Fábio Freire. “Somos uma interface de conexão do cliente com técnico, só com uma camada de gestão no meio”, garante o gerente de operações, Gustavo Ferreira. A plataforma reduz em até 30% o custo final do serviço e diminui o tempo de espera para a resolução do chamado. Presente em mais de 550 cidades no País, a Find Up começa uma fase de internacionalização e chega em breve à Argentina, Chile, Colômbia, México e República Dominicana. INCLUSÃO Inclusão social é outro benefício proporcionado pela economia compartilhada. Além de garantir serviço para técnicos que ficaram desempregados ou para profissionais que querem incrementar a renda, o sistema consegue incluir pessoas com restrições de horários, como estudantes. Um universitário que estuda pela manhã, por exemplo, e não consegue achar um trabalho compatível com sua rotina, poderia se cadastrar e oferecer seus serviços nos horários disponíveis. Também com DNA pernambucano, a Ecolivery atua no modelo da economia do compartilhamento no segmento de logística sustentável, fazendo entregas com bicicletas. Mais de 500 ciclistas já se cadastraram na plataforma, tendo atualmente em torno de 20 ativos. O diferencial é o fato do serviço agregar um valor socioambiental aos clientes, com uma mobilidade que não emite gases poluentes e contribui para a melhoria do trânsito, evitando mais engarrafamentos. A partir de um aplicativo, qualquer pessoa ou empresa pode acionar o ciclista mais próximo para buscar uma encomenda ou levar um documento. O app permite também acompanhar em tempo real a posição dos entregadores e visualizar as entregas que já foram feitas e as que faltam fazer. “Temos hoje uma clientela bem diversificada, como escritórios, cartórios, farmácias de manipulação, empórios, restaurantes e lanchonetes com delivery, e entregas locais de e-commerce”, lista Hugo Gomes, fundador e sócio da empresa que está incubada no Porto Digital. O potencial de desenvolver negócios sociais é outra característica da economia do compartilhamento. Como a peça que move a sua engrenagem é a comunidade, um empreendimento de alto impacto social pode alcançar engajamento de milhares de microfinanciadores com os crowdfundings. “Por meio das vaquinhas online, uma solução social pode ser viabilizada de forma coletiva e compartilhada, trazendo resultados espetaculares de forma rápida e eficiente”, afirma o gerente de empreendedorismo do Porto Digital e head de Aceleração da Jump Brasil, André Araújo. Ele avalia que as pequenas campanhas que a população começa a se engajar representam o início de uma prática de financiamento social que se tornará comum. “Economia e sociedade não são coisas separadas. Estão surgindo metodologias ágeis para se empreender. Essa é uma das maneiras mais interessantes hoje para que projetos inovadores e de pessoas – que ainda não têm uma marca estabelecida, mas têm conhecimento e capacidade – receberem investimentos pelo próprio público alvo daquele possível produto”, afirma André Araújo. Um projeto local que se beneficiou do crowdfunding foi o Saladorama, que permite à população feminina da Zona Norte do Recife acesso à alimentação saudável e à renda. Criada no Rio de Janeiro, a startup ganhou uma operação em Nova Descoberta. A lógica de funcionamento é formar mulheres de comunidades pobres para produzir os alimentos e educá-las para levar esse hábito de consumo e preparação para suas casas. “Atuamos com cozinhas dentro das comunidades, empregando, capacitando e empoderando mulheres. Alimentos orgânicos e saudáveis são desconhecidos da maioria da população de baixa renda e são inacessíveis em restaurantes que têm essa oferta por causa do alto custo”, afirma Isabela Ribeiro, sócia e responsável pelas operações no Nordeste. Além da vaquinha digital, o Saladorama beneficiou-se da economia compartilhada ao comercializar os pratos preparados por uma plataforma virtual. Eles são entregues no sistema de delivery. Com os recursos das vendas, as mulheres recebem uma bolsa

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