Arquivos prevenção - Página 6 de 8 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

prevenção

Medidas preventivas reduzem em até 90% os riscos de doenças cardiovasculares

O mesmo órgão que mantém milhares de pessoas vivas é também o mais letal. As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo. De acordo com levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 17,5 milhões de pessoas vão a óbito por conta de problemas no coração. Deste total, 7,4 milhões devido à doença cardíaca coronária. No Brasil, em média 300 mil pessoas morrem anualmente devido aos problemas cardiovasculares. Em 2017, o cardiômetro, indicador criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, estimou 383.961 mortes no país. A adoção de hábitos saudáveis e a conscientização para os fatores de risco para doenças coronarianas tornam-se ainda mais relevantes no Dia Mundial do Coração (29/9). Para lembrar a data e alertar a população, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz iluminará sua fachada de vermelho no dia 29 de setembro. A abordagem dos fatores de risco, como diabetes, obesidade, hipertensão, estresse, sedentarismo, tabagismo e colesterol alto reduzem em 80% as ocorrências de doenças associadas ao coração. O InterHeart, famoso estudo publicado em 2004 no The Lancet, que avaliou a importância dos fatores de risco para o infarto do miocárdio ao redor do mundo em 262 centros de 52 países, aponta que cerca de 30% do risco cardiovascular pode ser atribuído à obesidade. De 2006 a 2016, o número de pessoas com excesso de peso aumentou 26,3%. Passou de 42,6% para 53,8%, segundo dados do Vigitel 2016. Os homens respondem pela maior incidência (57,7%), enquanto que 50,5% das mulheres estão com sobrepeso. O crescimento da obesidade foi ainda mais expressivo, pois aumentou 60% em dez anos. A prevalência é levemente mais expressiva nas mulheres. Atinge 19,6% da população feminina e 18,1% da população masculina. Medidas preventivas custam menos à saúde da população e ao governo. Globalmente a obesidade custa aos cofres públicos US$ 2 trilhões a cada ano, de acordo com estudo da consultoria McKinsey. O Sistema Único de Saúde (SUS) despende R$ 458 milhões anualmente com problemas decorrentes da obesidade. Segundo levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com base em dados do sistema público e privado de saúde os custos estimados por doença cardiovascular aumentaram 17% no país entre 2010 a 2015. O consumo de alimentos processados e o sedentarismo reforçado pela facilidade das novas tecnologias são alguns dos fatores que desencadeiam a obesidade e consequentes problemas cardíacos. Como medida de prevenção e adoção de hábitos saudáveis, o Dr. Fabio Lario, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, indica que a maior parte da prevenção de problemas cardíacos depende de hábitos saudáveis, que podem ser integrados a vida diária sem maior dificuldade: "Começamos a combater os problemas cardiovasculares a partir do momento que nos movimentamos. Estudos científicos mostram que podemos incorporar diversos momentos breves de atividade física em nossa rotina diária, com grande benefício para prevenção de doenças cardíacas. Esta é uma estratégia que tem maior chance de ser incorporada em nossas rotinas, por demandar menos tempo e mudanças menos radicais no dia-a-dia", afirma o especialista. O médico aponta que a prática de 150 minutos de atividade semanal moderada oferece 98% dos benefícios para o coração. Esse tempo pode ser distribuído ao longo dos dias, como sessões de 10 minutos a 30 minutos, por exemplo. Atividades moderadas como uma caminhada rápida, e afazeres cotidianos como ir a pé ao trabalho ou ao transporte público, ou ainda priorização do uso de escadas em relação aos elevadores podem ser facilmente incorporados à rotina diária e podem fazer grande diferença na saúde do indivíduo. Soma-se à atividade física, a alimentação saudável. "Devemos evitar alimentos processados e dar preferência a alimentos reais, como carnes magras, cereais, frutas, verduras e legumes. Se buscarmos a prática diária de hábitos e alimentação saudáveis, que dependem principalmente de mudanças de atitude e estilo de vida, além do controle dos fatores de risco para doenças cardiovasculares (colesterol alto, hipertensão, tabagismo, diabete, obesidade, sedentarismo e estresse) sob orientação profissional, teremos trilhado 80 a 90% do caminho da prevenção das doenças do coração". Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 120 anos em 2017. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, por meio do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Medidas preventivas reduzem em até 90% os riscos de doenças cardiovasculares Read More »

Coordenador Nacional do Setembro Amarelo participa de palestra e caminhada no Recife

Nesta sexta, dia 14, às 9h, o Coordenador Nacional da Campanha Setembro Amarelo, Dr. Antônio Geraldo da Silva, ministra a palestra Desafios sobre a Prevenção do Comportamento Suicida no III Simpósio sobre Suicídio da UFPE. O evento acontece no Auditório Jorge Lobo, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (Av. Prof. Moraes Rego, 1235 – Cidade Universitária – Recife). No sábado, a partir das 10h, Dr. Antônio Geraldo, que também é Superintendente Técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria, participa da Caminhada Pró-Vida, na Praça da Jaqueira, evento de conscientização aberto ao público. SOBRE O SETEMBRO AMARELO O Brasil é o oitavo país em número absoluto de suicídios. 17% dos brasileiros já pensaram, em algum momento, em tirar a própria vida. No mundo, a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e, a cada três segundos, uma pessoa atenta contra a própria vida. São números alarmantes sobre um tema que ainda é um tabu. Afinal, o suicídio e as doenças mentais não escolhem gênero, idade ou classe social. Para conscientizar os brasileiros sobre a prevenção do suicídio, desde 2014 a Associação Brasileira de Psiquiatria e o Conselho Federal de Medicina se unem para trazer ao Brasil a campanha mundial Setembro Amarelo, desenvolvendo, em parceria com várias instituições nacionais, ações de conscientização da sociedade. “Precisamos ajudar a população com prevenção, informar que é fundamental tratar todas as doenças mentais, principalmente as que possuem aumento de risco de atentado contra a própria vida”, alerta o Coordenador Nacional da Campanha Setembro Amarelo, Dr. Antônio Geraldo da Silva. Quase 100% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais, em sua maioria não diagnosticados, tratados de forma inadequada ou não tratados de maneira alguma. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias. Dos que morrem por suicídio, cerca de 50% a 60% nunca se consultaram com um profissional de saúde mental ao longo da vida. Além disso, metade dos que morrem por suicídio foram a uma consulta médica em algum momento do período de seis meses que antecederam a morte, mas 80% foram ao médico não psiquiatra no mês anterior ao atentado contra a própria vida. Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é a terceira principal causa de morte nesta faixa etária no Brasil. “Notamos ainda um aumento considerável, no País e no mundo, do comportamento suicida entre jovens e adolescentes, com motivações complexas, podendo incluir humor depressivo, uso de substâncias psicoativas, rejeição familiar, negligência, entre outros”, comenta Dr. Antônio. O suicídio é uma grande questão de saúde pública em todos os países. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2014), é possível preveni-lo, desde que, entre outras medidas, os profissionais de saúde, de todos os níveis de atenção, estejam aptos a reconhecerem os fatores de risco presentes, a fim de determinarem medidas para reduzir tal risco. “O suicídio é uma emergência médica e, por isso, é fundamental o papel de todos nós nessa campanha, com ações efetivas de orientação sobre o risco, de informação sobre como preveni-lo e também no atendimento emergencial”, reforça o psiquiatra. Durante todo esse mês, a Associação Brasileira de Psiquiatria vai trabalhar com foco na campanha Setembro Amarelo, com ações específicas em todo o Brasil.

Coordenador Nacional do Setembro Amarelo participa de palestra e caminhada no Recife Read More »

Como prevenir o mau hálito

Diferente do que muitas pessoas acreditam, as principais causas da halitose, mais conhecida como mau hálito, são de origem bucal. De acordo com especialistas, em quase 90% dos casos, o transtorno tem origem na cavidade bucal e não está ligado a problemas estomacais. Segundo a cirurgiã- dentista Vanessa Thiesen, entre as principais causas estão a saburra lingual (aquele esbranquiçado que surge na língua), as doenças gengivais e periodontais que geram acúmulo da placa dental e do tártaro e os cáseos amigdalianos (massinhas que se formam nas amígdalas). Algumas doenças, como diabetes, e problemas nos rins e no fígado também podem provocar o problema. Vanessa explica que o mau hálito pode ser prevenido com uma boa higienização bucal. Se a escova de dentes e o fio dental não forem usados corretamente, os restos de alimentos podem ficar acumulados entre os dentes, na língua e na gengiva. Isso permite que ocorra formação da placa bacteriana e a inflamação gengival – que causam a liberação do odor característico do mau hálito. Também são fundamentais manter o corpo sempre hidratado, a eliminação de focos infecciosos e de inflamação da cavidade bucal. Na avaliação da dentista, os enxaguantes bucais são coadjuvantes na prevenção do problema. "Se a escovação e o uso do fio dental forem inadequados ou se existirem focos de infecção ou inflamação na boca, iremos apenas disfarçar o odor", explica. Tratamento Só o dentista saberá avaliar a boca e identificar de onde vem o problema e a melhor forma de tratá-lo. O profissional faz uma avaliação das inflamações e infecções presentes na boca. Há casos mais simples que exigem apenas a remoção de áreas de retenção de alimento, como restaurações e próteses mal adaptadas. Na maioria das vezes, em poucas sessões o problema é solucionado. Vanessa alerta que alguns alimentos como o alho e a cebola, por exemplo, podem provocar mau hálito, mas não é necessário evitá-los. Por outro lado, ela recomenda manter distância do álcool e do cigarro. "Ambos são prejudiciais à saúde em muitos aspectos, pois aumentam consideravelmente a chance de desenvolver vários tipos de câncer, principalmente o de boca e de garganta. Tanto o álcool como o cigarro trazem problemas ao hálito, aos dentes e às estruturas de suporte (osso e gengiva). Em relação ao mau-hálito, o álcool é prejudicial por causar a desidratação da mucosa bucal. "Já o cigarro prejudica a saúde gengival - e gengiva doente, causa mau hálito", completa a dentista.

Como prevenir o mau hálito Read More »

Drauzio Varella fala no RioMar sobre estresse, saúde e prevenção

Segundo Drauzio Varella, o corpo humano é uma máquina que foi construída para o movimento. Por isso, para falar sobre estresse, saúde e prevenção o oncologista é atração da próxima edição do RioMar De Bem com a Vida, no dia 16 de maio, às 19h, no Teatro RioMar, Piso L4. A palestra de Drauzio, intitulada “Saúde é Vida”, está com ingressos disponíveis na bilheteria do Teatro RioMar e pelo site www.teatroriomarrecife.com.br. A entrada custa R$ 50 e R$ 25 (meia). O médico, conhecido por participar de séries sobre o corpo humano, já comentou em podcasts – presentes no seu site oficial - que somos uma sociedade acostumada a lidar com medidas drásticas. Para uma maioria, é mais fácil fazer uma cirurgia ponte de safena em um paciente com infarto, do que convencê-lo a andar 30 minutos diários. Para ajudar a repensar hábitos e a melhorar a prevenção de doenças, Drauzio conversará com o público. Serviço Data: 16/05 Hora: 19h Local: Teatro RioMar Recife Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia entrada)

Drauzio Varella fala no RioMar sobre estresse, saúde e prevenção Read More »

As lesões nas atividades físicas e esportivas: tipos e prevenção

Quando falamos em esporte e atividade física, geralmente ressaltamos seus aspectos positivos. Em poucas palavras: faz bem para a saúde e previne doenças. Entretanto, nessas práticas podemos enfrentar situações que nos colocam do lado oposto: as lesões. As lesões podem ocorrer nos diversos tecidos humanos, mas na prática esportiva e de atividades físicas são mais evidentes na pele, nos músculos, nas articulações e nos ossos. As principais são: - Contusões: golpe direto que danifica os tecidos. Produz inchaço e a descoloração típica do hematoma. É comum em esportes de contato, como as lutas, futebol, handebol e basquetebol. - Abrasões: quando há uma raspagem por atrito. Pode ou não sangrar e dá a sensação de ardência. Geralmente acontece em quedas e é muito comum entre as crianças novas, pois elas ainda estão desenvolvendo seu controle motor. A abrasão pode ser acompanhada por uma contusão, com a formação do hematoma, especialmente nas quedas. - Entorses: quando há um estiramento dos ligamentos nas articulações, que pode provocar uma ruptura parcial ou completa. É comum no tornozelo, especialmente nas modalidades que demandam saltos (voleibol e basquetebol), assim como em atividades em terrenos irregulares. - Distensões: quando um músculo ou tendão é muito comprimido ou muito alongado rapidamente com muita força, acontecem rompimento nas células, como se um elástico arrebentasse. Há diferentes graus, dependendo da quantidade de células afetadas; em graus maiores, as cartilagens também são afetadas. - Luxações: uma torção pode afetar a articulação de tal forma que os ossos “saem” da sua posição. Se elas “voltam” ao lugar logo em seguida, é considerada uma subluxação; se precisar de intervenção médica, é considerada uma luxação completa. Acontecem com mais frequência no ombro, cotovelo, dedos da mão e patela (no joelho). - Fraturas: quando um osso se rompe totalmente ou parcialmente, sendo que a força geradora da fratura pode até romper a pele (a chamada fratura exposta). - Perfurações e cortes: são menos prováveis no esporte, mas podem acontecer caso o ambiente não seja seguro. Lascas de madeira do piso e pontas soltas em uma trave podem gerar cortes e perfurações. Em situações mais superficiais, não sangram, mas situações graves podem afetar inclusive órgãos. O principal sinal de que há uma lesão é a dor. Os hormônios liberados durante a atividade ou na própria situação da lesão podem mascarar parte da dor, mas ela é a principal indicação que o corpo nos dá de que algo está errado. Cada situação precisa ser avaliada em seu grau de gravidade por um médico e pode exigir um tempo maior ou menor de recuperação. De forma geral, lesões musculares têm uma recuperação mais rápida que lesões articulares e nos ossos. Mas é sempre importante seguir as recomendações médicas, porque a dor e o inchaço podem desaparecer, mas o corpo ainda pode estar em recuperação. Entorses, distensões, luxações e mesmo fraturas podem ser evitadas quando a prática física/esportiva é feita com o adequado acompanhamento profissional: a preparação física não envolve somente “ter fôlego” ou “estar em forma”, mas também sessões de treinamento que envolvem aquecimento e desaquecimento adequados, assim como um planejamento que inclua o desenvolvimento de uma flexibilidade adequada. Mesmo que os estudos indiquem que o alongamento antes da sessão de treino, sem aquecimento, pode até ser prejudicial, o planejamento do treinamento precisa incluir alongamentos, para que as articulações tenham a mobilidade exigida durante a atividade realizada. Também é fundamental incluir o fortalecimento muscular de forma progressiva, para que os músculos e tendões estejam preparados para as demandas das atividades, sustentando as articulações. Ainda assim, as lesões podem acontecer a partir do contato corporal, especialmente nos esportes coletivos. Por isso, os praticantes precisam estar cientes que confrontos diretos podem colocar em risco sua integridade física e dos demais participantes. Ainda que haja competitividade e vontade de vencer, é preciso trabalhar o autocontrole para que as práticas sejam saudáveis para todos.

As lesões nas atividades físicas e esportivas: tipos e prevenção Read More »

Como prevenir gripes e resfriados?

Ultimamente é muito comum ouvir que “o clima está uma loucura”. De fato, as estações parecem estar cada vez mais “indefinidas”, e a mudança brusca de temperatura tem sido comum. Isso, somado a outros diversos fatores, favorece o aparecimento de gripes e resfriados com mais frequência. Mas você sabe identificar quando está resfriado ou gripado? A maioria das pessoas não conhece a diferença entre os dois. O resfriado comum é uma infecção viral e traz sintomas mais leves como congestão nasal, coriza clara e espirros. A gripe também é uma infecção viral; mas nesse caso já surgem a febre alta, cefaleia (dores de cabeça), dores no corpo, mal-estar, tosse seca, dor de garganta e coriza. Geralmente, dura entre sete e 10 dias e também pode desencadear complicações como sinusite bacteriana, otite média e pneumonia. O profissional de saúde consegue saber se é um resfriado simples ou uma gripe avaliando o histórico clínico do paciente e realizando o exame físico. Assim, é possível fornecer um diagnóstico preciso. Os resfriados podem ser prevenidos com medidas simples e que vão muito além do consumo de vitamina C. Boa alimentação, hidratação e higiene nasal também podem ajudar. A gripe, por sua vez, pode ser prevenida por meio da vacina anual. É importante estar sempre atento às campanhas nacionais de vacinação e seus prazos. Não podemos esquecer, também, de proteger as crianças. A partir dos seis meses de vida a vacinação já pode ser aplicada; e, quando houver suspeita de qualquer complicação respiratória, é imprescindível levar a criança para uma consulta médica. O mesmo vale para os adultos, que têm o hábito de se automedicar. O ideal é buscar orientação especializada.

Como prevenir gripes e resfriados? Read More »

Conheça cinco doenças comuns no verão e saiba como preveni-las

A estação mais quente do ano começou nesta quinta-feira (21). Durante o verão, algumas doenças são mais frequentes principalmente por serem associadas a fatores como aumento da temperatura, maior umidade e exposição corporal – já que a tendência é usar roupas que não cobrem todo o corpo. Além de ser um período de férias, geralmente com praia, piscina e aglomerado de pessoas, o que pode impulsionar os agentes de infecção. Com a palavra de especialistas, confira quais são e como prevenir algumas doenças comuns neste período. Dengue, Zika, Chikungunya Com a chegada do verão é comum o aumento da infestação de mosquitos. "O aedes aegypt, por exemplo, coloca os ovos que podem sobreviver mais de 300 dias em superfície seca e se proliferam no verão", explica médica infectologista Joana D'arc Gonçalves, da Aliança Instituto de Oncologia. Uma das preocupações dos especialistas é que sintomas das doenças são considerados parecidos e pode confundir a população, por isso é preciso o diagnóstico médico correto. A infectologista explica que as características comuns às três são: febre, dor no corpo e manchinhas vermelhas. Porém, a diferença é que na Zika pode haver uma prevalência maior de conjuntivite e exantema, que são erupções na pele. Enquanto na dengue, se tem uma acentuada dor de cabeça, principalmente na região de trás dos olhos, além da forte dor no corpo. Já na Chikungunya, as dores musculares e articulares são intensas, a ponto de comprometer as atividades cotidianas. "Também já existem evidências de Co-infecção do A. aegypty, ou seja, um mosquito pode transmitir ao mesmo tempo Dengue e Zica. Por isso devemos enfatizar o controle vetorial", reforça a médica. Para prevenir, atente-se nas dicas da especialista. 1- Faça o controle vetorial, evite o acúmulo de água parada, limpe e acondicionar adequadamente os resíduos; 2- Use telas protetoras em janelas e portas em locais com muito mosquito e de risco; 3- Use de repelente; 4- Evite uso de perfumes quando for caminhar, pois pode atrair insetos, e prefira roupas claras e que cubra pernas e braços; Otites Chamadas de otite, as inflamações de ouvido mais comuns nesta época de verão e de férias são as externas. O otorrino Jairo Barros, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL), explica que elas acontecem devido ao contato mais intenso com a água, seja com mar ou piscina. "O principal sintoma é uma forte dor de ouvido após a longa exposição à água. A dor é muito intensa, principalmente nas crianças", ressalta. A orientação médica é procurar um otorrino assim que surgir dor ou alteração no ouvido. Durante o tratamento, que é feito com uso de antibiótico tópico e leva de 7 a 10 dias, a região não pode ter contato com água. Para prevenir a otite, o médico tem orientações simples. "Ao sair da piscina ou da praia, na hora do banho vire a cabeça para o lado e deixe cair bastante água corrente dentro do ouvido e depois seque bem com a toalha. Uma das maneiras de secar também é usando o secador de cabelos em temperatura fria e a uns 15 centímetros do ouvido, de 3 a 5 minutos", orienta. Conjuntivite Um problema que quase todo mundo já conhece e caracteriza-se por uma inflamação que na conjuntiva, membrana que envolve o globo ocular e a parte interna das pálpebras. De acordo com a médica Fabiola Gavioli, oftalmologista do CBV Hospital de Olhos, a conjuntivite é mais comum no verão porque as pessoas têm maior hábito de sair e, principalmente, ficar em aglomerados, o que ajuda a disseminar o vírus ou bactéria. "As piscinas e praias com água mais quente favorecem a contaminação. O contagio se da pelo ar ou por contato com a lagrima e secreções do doente", explica Fabíola. Os sintomas iniciais são ardência nos olhos, lacrimejamento e sensação de areia. Com a evolução os olhos ficam vermelhos e com secreção. Normalmente a conjuntivite é auto limitada, durando em torno de sete dias, porém há casos mais sérios que podem chegar a durar quase 30 dias. O médico deve ser consultado quando a quantidade de secreção não é a normalmente encontrada nos olhos, quando há embaçamento da visão ou muita sensibilidade. A prevenção da conjuntivite é simples, deve-se evitar o contato com pessoas contaminadas, lavar bem as mãos durante o dia, não coçar os olhos e não compartilhar óculos e toalhas, e isso também vale para itens pessoais como pinceis de maquiagem.

Conheça cinco doenças comuns no verão e saiba como preveni-las Read More »

Alerta para prevenção e exames que podem evitar a cegueira

Criado em 1961, o Dia Nacional do Deficiente Visual incentiva a conscientização e a solidariedade da sociedade brasileira com quem sofre de cegueira ou tem baixa visão. “É indispensável garantir acessibilidade, mobilidade e igualdade de condições para essas pessoas. Também é essencial promover o acesso universal à saúde ocular e ao exame oftalmológico, condições fundamentais para a redução de casos de cegueira evitável no Brasil”, comenta o oftalmologista Henrique Moura de Paula, do Instituto de Olhos do Recife. Estatísticas da Fundação Dorina Nowill para Cegos revelam que, dentre as deficiências declaradas, a mais comum é a visual, atingindo 3,5 da população brasileira ou 6,5 milhões de pessoas. Desse total, mais de 500 mil são cegos e 6 milhões possuem baixa visão ou visão subnormal, sendo que 2 milhões estão no Nordeste. As principais causas de cegueira, no país, são a catarata, retinopatia diabética, degeneração macular, cegueira infantil e o glaucoma. BAIXA VISÃO – Quem tem alterações na capacidade funcional da visão se encontra neste grupo. “A baixa visão pode ser provocada por inúmeros fatores, dentre eles, a baixa acuidade visual significativa, a redução importante do campo visual ou mesmo alterações corticais e sensibilidade aos contrates”, explica de Paula. A ambliopia, visão subnormal ou visão residual são manifestações da baixa visão, cuja definição é complexa devido à variedade e intensidade de comprometimentos das funções do olho, que englobam desde a simples percepção da luz até a redução de acuidade do campo visual, interferindo na execução de tarefas. “Quem sofre dessa condição também pode apresentar nistagmo, que é o movimento rápido e involuntário dos olhos, provocando uma redução da acuidade visual e fadiga durante a leitura”, relata o médico. Pessoas com baixa visão também apresentam grande oscilação de sua condição visual, que pode mudar de acordo com o seu estado de ânimo, as circunstâncias e as condições de iluminação. “Esses fatores incidem nas informações que se recebe do ambiente e restringem uma grande quantidade de dados importantes para a construção do conhecimento sobre o mundo”, comenta de Paula. CONSULTAS PERIÓDICAS - Segundo o oftalmologista, muitos casos de cegueira precoce poderiam ser evitados. “Lamentavelmente, algumas doenças oculares são assintomáticas, enquanto outras se manifestam em estágio avançado. Por isso, as consultas periódicas com o oftalmologista são essenciais para evitar danos irreversíveis à visão”, explica. Exames preventivos e complementares também são indispensáveis. “Muitas pessoas só procuram o oftalmologista para trocar os óculos. Elas esquecem que, além do exame da refração, o médico precisa fazer o screening de algumas doenças como a catarata, o glaucoma e a degeneração macular relacionada à idade”, destaca o médico. Quer seja na conversa com o paciente, no exame clínico ou através de testes e exames complementares (indolores e rápidos), é possível identificar alterações ou patologias nos olhos, possibilitando um tratamento precoce e eficaz. Serviço: Dr. Henrique de Paula 13 de Dezembro - Dia Nacional do Deficiente Visual Instituto de Olhos do Recife www.ior.com.br

Alerta para prevenção e exames que podem evitar a cegueira Read More »

Prevenindo a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis

Primeiro de dezembro marca o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a importância da prevenção. A Aids, sigla para Síndrome da Imunodeficiência Humana, é causada pelo vírus HIV. Ele destrói o sistema imunológico, ou seja, enfraquece as defesas do organismo, tornando o paciente suscetível a diversas doenças. “Um simples resfriado, por exemplo, pode se tornar mais agressivo em um paciente com Aids. E as infecções podem apresentar evoluções mais graves”, explica o infectologista Moacir Jucá, do Hospital Esperança Recife. No entanto, ser portador do vírus HIV não significa ter Aids. Algumas pessoas podem ser soropositivas (portar o vírus) e não desenvolver a doença. O perigo é que o vírus pode ser transmitido para outras pessoas, sobretudo em relações sexuais desprotegidas. Essa também é a principal forma de contágio de outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), a exemplo das hepatites virais, sífilis e herpes. Compartilhar agulhas contaminadas, além de instrumentos que cortam sem estarem esterilizados são outras formas de contágio. “Por isso é tão importante adotar hábitos como o uso da camisinha em todas as relações sexuais, utilizar seu próprio alicate e demais instrumentos na manicure, além de nunca reutilizar ou compartilhar seringas e agulhas”, alerta o médico. Além do sangue, sêmen e secreção vaginal, o vírus HIV também está presente no leite materno. Sendo assim, uma mãe infectada pode transmiti-lo ao bebê durante a gravidez, parto ou amamentação. Para evitar o contágio, saber se é portadora do vírus HIV é fundamental. Esse exame é realizado durante o pré-natal. De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de transmissão do HIV durante a gravidez é de 20%. Esse percentual cai para cerca de 1% quando a gestante segue todas as recomendações médicas. O teste para identificar a presença do vírus HIV é realizado a partir da coleta de sangue. O resultado é sigiloso e irá orientar o paciente a buscar acompanhamento médico. O Ministério da Saúde aponta que o número de pessoas infectadas pelo HIV no Brasil é de aproximadamente 827 mil. Dessas, 112 mil não sabem que estão infectadas. Do total de pessoas soropositivas identificadas no país, 372 mil ainda não estão em tratamento, apesar de 260 mil delas já saberem que estão infectadas “Como o vírus pode passar anos no organismo sem se manifestar, é de suma importância realizar o exame, já que mesmo sem apresentar sintomas é possível infectar o parceiro ou o bebê, no caso das gestantes”, esclarece o infectologista. Saber do contágio precocemente também aumenta a expectativa de vida do soropositivo. O tratamento adotado no Brasil é considerado referência pela OMS. Além do acompanhamento periódico por diversos profissionais de saúde, ele inclui a realização de exames e administração de medicamentos antirretrovirais, quando necessário. Essa medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo e recupera as defesas do organismo.

Prevenindo a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis Read More »

Luta contra a Aids chega a 30 anos

Em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra Aids (1º de dezembro) e aos 30 anos de acompanhamento de aids pediátrico no IMIP, a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) realiza a Campanha Alegria no Hospital-Dia, para arrecadação de revistas em quadrinhos, livros infanto-juvenis, jogos de tabuleiro e eletrônicos e brinquedos para doação ao Hospital-Dia Pediátrico do IMIP. O coordenador do mestrado de Educação Para o Ensino na Área de Saúde e coordenador adjunto do curso de Medicina da FPS, Edvaldo Souza, foi quem realizou no IMIP o diagnóstico do primeiro caso infantil de aids em 1987, sendo também o primeiro caso registrado no Norte e Nordeste do Brasil, se tornando posteriormente referência nacional para assistência e treinamento de profissionais de saúde de todo o país. A campanha tem postos de arrecadação na própria Fundação Alice Figueira no IMIP (Rua dos Coelhos, 300, Boa Vista) e também nos diretórios acadêmicos da Faculdade Pernambucana de Saúde (Avenida Mascarenhas de Morais, 4861, Imbiribeira). Caso a arrecadação seja mais do que o necessário, as doações serão compartilhadas com outras instituições públicas que atendam o mesmo público. Primeiro Diagnóstico O imunologista Edvaldo Souza conta que, com base em observações e conhecimento, foi possível fazer o diagnóstico de uma então doença nova. Infelizmente, o primeiro caso veio a falecer já na faixa etária de adulto jovem por abandono do tratamento associado a preconceito e desenvolveu problemas de saúde aos quais não resistiu. “Mesmo com o passar dos anos, o que mata alguém de AIDS ainda é o preconceito sofrido e, por causa disso, o paciente decide abandonar o tratamento”. PRIMEIROS DIAGNÓSTICOS DE AIDS   ADULTO CRIANÇA MUNDO 1881 1983 BRASIL 1983 1985 PERNAMBUCO 1985 1987* PRIMEIROS DIAGNÓSTICOS DE AIDS ADULTO CRIANÇA MUNDO 1881 1983 BRASIL 1983 1985 PERNAMBUCO 1985 1987* * Diagnóstico pelo imunologista Edvaldo Souza, no IMIP. Numa linha do tempo após o diagnóstico, é possível entender e acompanhar a evolução dos diagnósticos e tratamentos: 1988 - O IMIP se tornou centro de referência nacional para cuidados com a AIDS – o Ministério da Saúde elegeu cinco hospitais referência em todo o país; 1992 – O AZT comprimidos começou a ser usado e o IMIP manipulou e ofertou sob forma de xarope para suas crianças; 1994 – Iniciada a terapia dupla (duas drogas simultâneas); 1994 – Liberados os resultados iniciais da transmissão vertical – de mãe para filho; 1996 – Criado o serviço de imunologia clínica e hospital-dia no IMIP, com seis leitos e incorporado o atendimento da família infectada pelo HIV; 1996 – Iniciou-se a terapia combinada, o famoso “coquetel” de medicamentos; 2001 – Foi implantado o Projeto Nacional Nascer Maternidades – treinando profissionais para atendimento à gestante portadora de HIV, ao recém-nascido, reduzindo a percentuais mínimos a transmissão do HIV da mãe para seu filho; 2003 – Foi ampliado o serviço multiprofissional SAE (Serviço de Assistência Especializada) e o Hospital-Dia passou a oferecer 16 leitos, sendo 8 para adultos e 8 para crianças. Todos esses cuidados possibilitaram que, com o passar dos anos, as crianças infectadas se tornaram adolescentes e adultos com qualidade de vida e totalmente inseridos na sociedade. Edvaldo destaca que a aids não é mais uma doença letal, mas que é preciso tratamento e acompanhamento a longo prazo. E o que causa de morte ainda é o abandono de tratamento. Até hoje, foram atendidos cerca de 616 pacientes infanto-juvenis no IMIP. E se antes a expectativa de vida era de dois anos após. O diagnóstico de aids, congênito era de 20 anos, atualmente só depende da adesão correta ao tratamento com as drogas disponíveis em esquemas mais simples e com menos efeitos adversos. “Hoje é percebido o aumento de jovens infectados, homens e mulheres, não por falta de informação nem acesso à informação, mas sim pela falta de cuidado e de prevenção. O consumo de drogas e álcool torna as pessoas mais vulneráveis”, explica Edvaldo. Dia Mundial de Luta Contra a Aids Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembleia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministro da Saúde.

Luta contra a Aids chega a 30 anos Read More »