Arquivos prevenção - Página 8 de 8 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Calendário de vacinação em dia?

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) conclamam a população, os médicos e demais profissionais de saúde a se contraporem ao movimento antivacinas, que surgiu nos países mais desenvolvidos e tem ganhado adeptos no Brasil. Para as duas entidades, a falta injustificada de vacinações pode causar o aumento da morbidade e da mortalidade de crianças, de adolescentes e da população adulta, “consolidando um retrocesso em termos de saúde pública”. As entidades alertam os pais e responsáveis sobre a importância de levarem crianças e adolescentes aos postos de saúde para receberem as doses constantes no calendário vacinal. “Não se vacinar ou impedir que as crianças e os adolescentes o façam pode causar enormes problemas para a saúde pública, como o surgimento de doenças graves ou o retorno de agravos de forma epidêmica, como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, entre outros”, cita o documento. O documento foi divulgado durante a realização do 14º Simpósio Brasileiro de Vacinas, evento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que se encerrou no sábado (24), em Florianópolis (SC). A presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues da Silva, entende que a manifestação das duas entidades expressa o compromisso de ambas com a saúde pública e valoriza a vacinação com um ato fundamental para o bem-estar individual e coletivo. Segundo ela, conforme também é reiterado na nota divulgada, “Vacinar-se e vacinar crianças e adolescentes correspondem a atos de cidadania. Recusar-se a estas práticas pode ser, inclusive, considerado uma ação de negligência”. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação em massa evita entre 2 milhões a 3 milhões de mortes por ano e é responsável pela erradicação de várias doenças. A OMS argumenta ainda que com vacinação também se reduziu a mortalidade por sarampo em 74%. No Brasil, estão disponibilizados na rede pública 26 tipos de vacinas para crianças e adultos. Graças à cobertura vacinal, iniciada na década de 1970, a varíola foi eliminada no país em 1973; a poliomielite, em 1989; e a transmissão autócnote de sarampo, em 2001. Segundo o Ministério da Saúde, o surto recente de febre amarela tem com uma de suas causas a baixa cobertura vacinal na região onde ocorreram as primeiras mortes, em Minas Gerais. Em 47% dos municípios com recomendação para a vacinação, a cobertura da vacina contra febre amarela era menor do que 50%. De acordo com os especialistas, o crescimento do movimento antivacinal tem levado ao ressurgimento do sarampo na Itália, Espanha, Alemanha e Portugal. Em 2017, das 1,6 mil pessoas que pegaram a doença na Itália, 88% não tinha tomado nenhuma das doses da vacina contra a moléstia. Em 1941, a Espanha registrava 1 mil casos de difteria para cada 100 mil habitantes. Em 1945, foi iniciada campanha de vacinação, o que levou a Espanha a registrar o último caso da doença em 1987. No entanto, ano passado uma criança da Catalunha, cujos pais são adeptos da campanha antivacina, foi diagnosticada com a doença. No Brasil, problemas desse tipo começam a surgir. Em 2011, uma criança paulistana da Vila Madalena não vacinada por opção dos pais contraiu o sarampo e contaminou outras 25. A campanha contra as vacinas tomou corpo com a publicação de um artigo do então médico britânico Andrew Wakefield na revista Science, afirmando que as vacinas provocavam autismo. O médico não conseguiu comprovar suas afirmações, teve o diploma cancelado e o artigo retirado dos anais da revista. Na avaliação do CFM e da SBP, com o advento das redes sociais o surgimento de informações inverídicas tem colocado essa ação preventiva em risco. Por isso, ressaltam: “boatos ou notícias que relacionam a vacina a efeitos colaterais, presença de elementos tóxicos ou nocivos em sua composição, sua ineficácia ou possível substituição por outros métodos não possuem, em geral, base técnica ou científica”. (Maxpress)

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Aposente o saleiro

Usado como tempero, o sal é de extrema importância para o bom funcionamento do corpo. Mas ingerido em excesso, pode causar prejuízos ao organismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a grande quantidade do produto presentes nos alimentos, sobretudo os industrializados, é a principal causa de quase dois milhões de mortes provocadas por doenças cardíacas. O surgimento do sal é datado na história há mais de 5 mil anos, quando era utilizado por civilizações como o Egito e China com a função de evitar a deterioração da comida. Isto porque, ele absorve a água dos alimentos e evita a proliferação de bactérias. Na sua composição estão os minerais cloro e sódio, sendo este último presente em maior quantidade. O sódio, na verdade, é essencial para funções vitais do ser humano, já que contribui para o equilíbrio homeostático corporal – condição estável que o organismo precisa para realizar suas funções. Além de ser importante para as contrações musculares e indispensáveis para o funcionamento adequado da membrana das células, principalmente no que diz respeito à condução do impulso elétrico. Nos vasos sanguíneos ele também age como um importante regulador do volume plasmático (quantidade de água dentro dos vasos). Mas o mineral pode se transformar num vilão quando está em grande concentração no organismo. Segundo o Ministério da Saúde, o recomendado para a nossa alimentação seria 5g de sal diário que equivale a 2g de sódio. No entanto, o consumo médio das famílias brasileiras chega a 12g de sal por dia. Consequentemente surgem problemas cardiovasculares, como a hipertensão arterial. Pode ainda aumentar a resistência à insulina, dificultando o controle da diabete, e pode estar relacionado ao surgimento de gastrite, úlceras ou mesmo câncer de estômago. Dietas ricas em sódio podem aumentar o risco desse tumor em até 10%. Nos pacientes com insuficiência cardíaca o sal em demasia está relacionado à dispnéia (falta de ar) ou edemas (inchaço). Segundo o cardiologista do Hospital Jayme da Fonte Edmar Freire, negros, idosos e obesos são mais sensíveis a esse efeito. O especialista alerta que muitos alimentos já contêm sódio e que portanto não haveria necessidade de suplementação. “Mas abolir o sal adicional pode incluir muito sacrifício para nossa cultura. Uma alternativa seria cozinhar alimentos sem salgá-los e, depois de prontos, temperar com apenas uma pitada”, sugeriu. Outra estratégia que o médico indica é de usar temperos como cebola, pimenta e alecrim que dão bastante sabor aos pratos. Ele recomenda também evitar a ingestão de produtos industrializados, por serem ricos em sódio. “É importante seguir uma alimentação mais natural possível e criar o hábito de preparar os alimentos e não consumi-los prontos. Parece um desafio na vida moderna em que tudo tem que ser prático e rápido, mas é necessário”, aconselha. “É preciso também exigir que as empresas informem em suas embalagens o conteúdo de sódio, visto que a maior parte do sal (75%) que ingerimos já está no alimento industrializado”, concluiu. As crianças acabam sendo as maiores vítimas da indústria alimentícia, pois são atraídas pelas guloseimas, biscoitos recheados e outros fast foods que contêm grande concentração de sódio. Por isso, Bárbara Duque, nutricionista da Greenmix, orienta que se deve incentivar o consumo mínimo de alimentos salgados na primeira infância para acostumar o paladar a se satisfazer com pouco sal. Em bebês o consumo deve ser evitado até os dois anos. “A criança deve ter uma educação alimentar saudável, longe do máximo possível de alimentos industrializados”, alerta a nutricionista “É uma tarefa difícil, pois geralmente o uso do sal é associado ao sabor”, avalia. Em outros países, o combate ao consumo do sal e de alimentos industrializados tem sido incentivado por medidas do governo. Nos Estados Unidos, por exemplo, autoridades locais, estaduais e organizações nacionais de saúde estabeleceram metas voluntárias para a diminuição do sódio utilizado por fabricantes do ramo alimentício. O governo do Japão também em 2015 criou um sistema de certificação chamado de “refeição saudável” para alimentos prontos, e com isso houve posteriormente uma queda considerável na incidência de doenças relacionadas ao uso do sal. No Brasil, o Ministério da Saúde tem discutido com instituições e organizações, por meio de seminários nacionais, iniciativas eficazes no combate ao uso demasiado do sódio no País. Entre as estratégias estão a elaboração e a revisão de guias alimentares e o incentivo a uma alimentação saudável para todas as fases da vida, além de parcerias e acordos com outros setores focados em uma reformulação nos alimentos processados. VARIEDADE Existem no mercado vários tipos de sal que possuem diferentes quantidades de sódio. O refinado, o mais utilizado pela população; o sal grosso, conhecido por evitar o ressecamento dos alimentos; o light, geralmente recomendado para pessoas com restrição do uso de sódio por ter 50% a menos do mineral na sua composição. Há ainda o sal marinho é mais caro que o refinado, pois ele é retirado manualmente da superfície de lagos de evaporação; a flor de sal contém na sua fórmula 10% a mais de sódio que o refinado e é utilizado geralmente após a preparação dos alimentos. O sal do Himalaia possui mais de 80 minerais em sua composição e devido a isso, os cristais têm uma coloração rosada e um sabor suave. Para a nutricionista Bárbara Duque, a reeducação alimentar e o uso consciente são as melhores formas de prevenir problemas relacionados ao consumo do sal. “Claro que algumas alternativas, como sal light (pobre em sódio e rico em potássio) podem ser úteis, mas devem ser prescritas por profissionais da área, pois pode ser perigoso em pacientes com problemas renais ou que já usem medicamentos que retém potássio no organismo”, orientou. “Mas, acima de tudo, a principal maneira é seguir uma alimentação balanceada e com orientação médica”, completou. Por Paulo Ricardo

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Quatro dicas para prevenir problemas nos olhos

Não coçar os olhos – o ato de coçar muito os olhos, principalmente em cima da pálpebra, pode provocar o aparecimento de astigmatismo. Se for coçar,coce  sempre no canto do olho Manter uma distância confortável e boa iluminação na hora que estiver lendo para não forçar a vista Criança ate 2 anos de idade é recomendável não fazer uso do celular ou tablets. Somente após os 2 anos, usar uma hora por dia. É importante que a criança tenha pelo menos duas horas ao dia um espaço aberto para estimular a visão para longe Veja também problemas oculares em recém-nascidos

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Saiba como prevenir a hipertensão

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, médicos explicam a doença e como tratá-la A hipertensão arterial sistêmica é uma doença caracterizada por altos e constantes sustentados níveis de pressão arterial. Está diretamente ligada a alterações de outros órgãos, como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos, que causam aumento do risco de complicações cardiovasculares. Apesar de ser uma doença comum, possui baixas taxas de controle adequado na população brasileira e é considerada o principal fator de risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A chamada “pressão alta”, como é conhecida popularmente, está relacionada, dentre outros fatores, a idade, sexo, etnia e modo de vida. Condições que aumentam o risco de hipertensão arterial 1. Excesso de peso. 2. Obesidade. 3. Consumo excessivo de sal e álcool. 4. Tabagismo. 5. Sedentarismo. 6. Abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas e açúcares. Essa condição pode ser um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Diagnóstico e tratamento Em geral esta doença não apresenta sintomas, sendo muitas vezes denominada como "inimigo silencioso”. O médico deve obter o quadro clínico completo do paciente, o histórico familiar e saber sobre a vulnerabilidade dos fatores de risco, além do estilo de vida, para dar um diagnóstico. Caso o paciente tenha hipertensão arterial, deve fazer acompanhamento com o médico regularmente (pelo menos a cada seis meses) e manter a pressão arterial controlada, de acordo com cada paciente. Além do tratamento com remédio, é preciso também diminuir o peso, melhorar o padrão alimentar, reduzir o consumo de sódio (sal), bebidas alcoólicas e tabaco e fazer atividade física regularmente. A hipertensão arterial é uma doença crônica e necessita de acompanhamento médico permanente. Dicas para minimizar os riscos de infarto ou AVC Melhorar a alimentação: uma dieta equilibrada pode ser a chave para uma boa saúde. A dica é consumir mais oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistache), pois são ricas em gorduras boas, em especial o ômega 3, que diminuem as taxas de colesterol ruim. Dormir bem: repor as energias do dia com uma boa noite de sono é muito importante para a sua saúde. Pratique exercícios físicos regularmente: a atividade física diminui a obesidade, a hipertensão, as doenças cardiovasculares, o diabetes, além de proporcionar mais disposição e energia. Estudos recentes comprovam que não é apenas a falta de atividade física que pode diminuir a expectativa de vida, mas também a quantidade de tempo gasto sentado. Quem trabalha sentado deve fazer alongamento e reposicionar o corpo frequentemente durante a jornada do trabalho. Cuide-se: alguns cuidados do dia a dia como controlar o peso corporal e a ansiedade, parar de fumar, cultivar bons amigos e outras atividades também podem ajudar a prevenir as doenças cardiovasculares. PRESSÃO ALTA E OS RINS Mas o que a pressão alta tem a ver com a insuficiência renal? “A relação entre a hipertensão e a saúde dos rins é muito próxima. Pode-se dizer que os rins são vítimas e ao mesmo tempo culpados. É que as artérias e arteríolas renais também são afetadas, resultando em perda progressiva da função excretora dos rins, o que leva ao aumento da pressão arterial”, explica  José Aluísio Vieira, médico nefrologista e um dos fundadores da Pró-Rim, de São Paulo. Foi o que ocorreu com Jéssica Costa Fernandes, de apenas 25 anos, e que há três faz hemodiálise na Fundação Pró-Rim. Ela passou a ter hipertensão depois que perdeu a função renal. Chegou a ter pico de 24 X 18 na pressão arterial. Além da medicação, os cuidados se tornaram redobrados. “O sal foi praticamente eliminado da minha alimentação. Utilizo temperos como cebola, alho, orégano e salsinha para substituir o sal. Além disso, há rigoroso controle na ingestão de água, que pode elevar a pressão”, diz a paciente. Segundo o Marcos Vieira, a hipertensão arterial é tida como uma epidemia silenciosa. Por isso, existe uma grande preocupação para esclarecer sobre os seus malefícios. “A pressão alta, ou hipertensão, é uma doença muito comum que acomete uma em cada cinco pessoas. Entre os idosos ela chega a atacar uma em cada duas pessoas. Também as crianças podem sofrer de pressão alta”, informa o presidente da Fundação Pró-Rim.

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Saiba como prevenir a dor na coluna

A fisioterapeuta Maria do Socorro Almeida defende que prevenção da dor nas costas deva ser feita ainda na infância. “É preciso orientar a criança desde cedo a como se comportar para evitar o quadro doloroso. Essa orientação pode vir dos pais, professores e do educador que realiza atividade física com alunos”, propõe Socorro, que é especialista em reeducação postural global (RPG) e osteopatia. Um bom começo para realizar esse esclarecimento é ensinar os pequenos a evitarem a má postura, seja no computador, assistindo à TV, ou mesmo dormindo, já que é um dos fatores mais recorrentes a causar problemas na coluna. “A prática postural saudável poderia ser ensinada não só em casa, mas principalmente nas escolas”, sugere Socorro. Os adultos também devem ficar atentos a essas situações em especial no ambiente de trabalho (veja algumas dicas de posturas corretas). E, falando em trabalho, sinal amarelo para aqueles que permanecem muito tempo sentados no escritório, pois isso pode pressionar os discos situados entre as vértebras da coluna. Resultado: dor na região lombar. Com possibilidade para progredir, com o tempo, para uma hérnia de disco. O fato é que não devemos sentar por longos períodos, mesmo que seja numa posição correta, porque a ausência de movimentação tensiona os músculos que passam a doer. “O ideal é que, pelo menos a cada uma hora, a pessoa se levante”, orienta Socorro. “Vá ao banheiro, ou beba água ou ainda, se quiser falar com o colega, em vez de contatá-lo por telefone, vá até a sala dele”, sugere. Uma dica para quem quiser se ajustar a uma postura correta é fazer sessões de reeducação postural global (RPG). Trata-se um método fisioterapêutico que visa prevenir e corrigir alterações posturais que causam dor e desconforto. “É realizado por meio de posturas de alongamento muscular, associado com a respiração associado. Não é voltado unicamente para as pessoas com dor, mas também para todos que buscam encontrar um melhor equilíbrio e viver em harmonia com o corpo”, explica Socorro. E é ao respirar corretamente que também se combate o estresse, outra causa importante na origem das dores. Quando uma pessoa está estressada, seus músculos são tensionados, o que pode levar a um quadro doloroso, em especial na região muscular das costas e do pescoço. Além disso, um estado estressante pode liberar no organismo hormônios que aumentam a percepção da dor, como o cortisol e o adrenocorticotrópico (ACTH). Por isso, não coloque em segundo plano atividades que possam evitar e combater o estresse. Uma delas é o exercício físico que além de relaxar, estimula a produção de endorfinas (substâncias ligadas ao bem-estar) e é uma arma poderosa contra a obesidade. Estar com aqueles indesejáveis quilos a mais, por sinal, também pode provocar dor por causar uma sobrecarga aos discos intervertebrais. “O aumento de peso favorece ao desgaste na articulação da coluna. O obeso tem limitação na flexibilidade e dificuldade na realização de movimentos”, adverte Socorro. Mas, qual o melhor exercício? “O ideal é fazer algo que se goste, seja caminhar, praticar um esporte, academia, natação (que envolve todos os músculos e a respiração) ou atividades que causem relaxamento, como a ioga”, recomenda a fisioterapeuta, acrescentando que se deve exercitar no mínimo três vezes por semana. O pilates é especialmente saudável por ser um método de condicionamento físico que visa melhorar flexibilidade, consciência corporal, força e equilíbrio. Quanto aos exercícios de alto impacto, como correr, por exemplo, devem ser evitados pelos que sofrem de hérnia de disco. Esses movimentos pressionam justamente os discos intervertebrais, provocando a crise dolorosa. Como se pode perceber, entre o estresse e o sedentarismo da vida moderna, o melhor mesmo para prevenir a quase inevitável lombalgia é seguir a receita do compositor Walter Franco: tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo. Mas não é só. Também se deve ter atenção redobrada ao carregar objetos. Eles devem pesar no máximo 10% do peso total da pessoa que o carrega. Isso inclui, evidentemente, maxi bolsas tão ao gosto das mulheres e as mochilas escolares (portanto, a melhor opção é o modelo de rodinhas) . Muitas vezes, porém, a causa da dor nas costas pode não ser originada na coluna, mas em outras regiões do corpo. Problemas nos joelhos e nos pés, como o conhecido “pé torto” são também responsáveis por lombalgias. “A melhor prevenção, nesse caso, é tratar essas deformidades no paciente ainda quando criança”, alerta Socorro.

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Outubro Rosa: dicas de prevenção ao câncer de mama

O câncer de mama é tipo o mais comum entre as mulheres, depois do de pele não melanoma. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama responde por cerca de 25% dos novos casos registrados anualmente da doença. Pesquisa divulgada pelo Inca para o biênio 2016-2017 aponta a ocorrência de 57.960 mil casos novos de câncer de mama no país em 2016. Apesar de os números serem grandiosos, segundo o médico Carlos Frederico Lima, mastologista e cirurgião oncológico da Fundação do Câncer, o câncer de mama é um tumor curável, em até 98% dos casos, se detectado na fase inicial, reduzindo significativamente a necessidade da mastectomia (retirada dos seios), tão temida pelas mulheres. Somente o exame de mamografia pode mudar a curva da doença. Uma das barreiras para a detecção precoce do câncer de mama é o medo. Muitas mulheres têm receio do exame e demoram a procurar orientação médica para realização da mamografia. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres entre 50 e 69 anos, ou antes disso caso haja histórico familiar de câncer de mama ou a indicação do profissional de saúde. Pesquisas científicas mostram que o desenvolvimento de até 13 tipos tumores está relacionado a comportamento. Com a adoção de medidas simples é possível reduzir a incidência do câncer de mama. Confira algumas dicas importantes que a Fundação do Câncer preparou para a campanha mundial Outubro Rosa. Confira. Procure um profissional de saúde O autoexame é uma maneira importante de a mulher conhecer o próprio corpo e perceber possíveis alterações, mas, muitas vezes, o tumor não consegue ser percebido apenas através do toque. Especialmente na fase inicial - quando o nódulo tem tamanho muito reduzido e, consequentemente, a chance de cura é maior - é imprescindível a realização da mamografia para detecção da doença. Por isso, a premissa básica é: faça acompanhamento regular com um especialista, que irá avaliar clinicamente a paciente e fazer as prescrições de acordo com o seu perfil e necessidades. Pratique atividade física A prática de atividade física diminui em cerca de 1/3 os riscos de desenvolver câncer de mama. Pratique 30 minutos de exercício aeróbico, pelo menos três vezes na semana, ou de acordo com as suas necessidades. Procure um profissional da área para pedir orientação na escolha da atividade física e acompanhamento para ter uma prática mais adequada. Controle a alimentação Uma dieta equilibrada evita o sobrepeso e melhora a qualidade de vida. Alimentos industrializados, enlatados e conservados contêm agentes cancerígenos na composição e devem ser evitados. É o caso das carnes processadas, defumadas, curadas ou salgadas (carne de sol, charque e peixes salgados) e embutidos, como salsicha, linguiça, mortadela e salame. Dê prioridade aos vegetais e coma pelo menos cinco porções ao dia de frutas, legumes e verduras. São alimentos ricos em vitaminas essenciais, sais minerais e fibras, além de substâncias antioxidantes que protegem contra a maioria dos tipos de câncer. Não fume O cigarro contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas, que levam a uma série de doenças, entre elas, o câncer. O tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – 4,9 milhões pessoas (mais de 10 mil por dia) morrem todos os anos em decorrência do cigarro – e estima-se que 30% de todos os casos de câncer são devido ao tabagismo. Por isso, não fume e proteja-se da fumaça do cigarro. Deixar de fumar é uma das decisões mais importantes na vida de um fumante e para quem convive com quem fuma. Sempre vale a pena! Não consuma álcool De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o alcoolismo causa entre 2% e 4% das mortes por câncer, sendo um dos fatores de risco para o desenvolvimento de diversos tumores, incluindo o de mama, principalmente se o uso for combinado com o tabaco. Além do câncer, o consumo de álcool está associado a mais de 200 tipos de doenças, entre cardiovasculares, mentais e hepáticas. Reduzir a frequência do consumo pode diminuir as chances de desenvolver a doença, mas a escolha mais saudável é não beber ou evitar ao máximo a ingestão de bebidas alcoólicas. Sobre a Fundação do Câncer: A Fundação do Câncer é uma instituição privada e sem fins lucrativos que, há 25 anos, realiza ações estratégicas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil. Atua em promoção à saúde, diagnóstico precoce, assistência, cuidados paliativos, educação e pesquisa, além de projetos relacionados a transplante de medula óssea e sangue de cordão umbilical e placentário.

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