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Prefeitura de Caruaru apresenta Plano de Ação e Operacionalização da Feira da Sulanca

A Prefeitura de Caruaru apresentou o Plano de Ação e Operacionalização da Feira da Sulanca, que será ativado assim que a Feira seja autorizada a funcionar, no Parque 18 de Maio. As estratégias que serão adotadas seguem recomendações dos órgãos de saúde e foram devidamente discutidas com representantes da Feira. De acordo com a Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, o Plano foi pensado para atender o público geral, comerciantes e compradores. “Todas as ações detalhadas no Plano de Ação que montamos foi cuidadosamente pensado para proteger todas as pessoas que circulam pelo Parque 18 de Maio nos dias da Feira da Sulanca. Contamos com a ajuda de todos para que o protocolo seja rigorosamente seguido e assim garantir a segurança de todos. Estamos prontos para colocar tudo em prática assim que a seja liberado o funcionamento da feira”, explica a Prefeita. O uso de máscaras por qualquer pessoa que circule no local será obrigatório. Para as empresas de transporte que trazem compradores para a feira, a orientação do plano é que os veículos deverão ter lotação máxima de 50% da sua capacidade e que seja feita a aferição da temperatura dos passageiros a cada 2h, no caso de viagens com mais de 4h. Sendo identificado alguma pessoa com temperatura acima de 37,5º, será proibido o acesso de todos os passageiros que estão sendo transportados pelo veículo. As empresas também serão responsáveis pela garantia da utilização das máscaras pelos passageiros, assim como os funcionários. “Contamos com a colaboração de todos nesse momento, para o controle da doença em nossa cidade. Também vamos orientar que as empresas comuniquem aos passageiros sobre as recomendações e os riscos do descumprimento do Plano de Ação Municipal e Operacionalização da Feira da Sulanca, utilizando pôsteres e avisos dentro do veículo”, explica Matheus Freitas, secretário executivo de Serviços Públicos de Caruaru. Ainda para os transportes de compradores, os veículos deverão ter recipientes de higienização para as mãos. As empresas serão orientadas a higienizar as áreas internas e externas dos veículos antes, durante e após deslocamento, além de apresentar, na chegada à feira, o guia de transporte de passageiros com identificação e temperatura aferida de cada pessoa. Para os lojistas, o plano define como obrigatório o uso de máscaras para os funcionários e fica proibido o uso de expositores nas áreas externas. “A ideia é que não exista nenhum obstáculo fora dos limites dos bancos. A Prefeitura também vai colocar sinalizações espalhadas por toda feira com com as recomendações e orientações dos órgãos de saúde”, explica Matheus. Em relação à higienização dos balcões e áreas internas, o Plano orienta que seja feita antes, durante e após a realização das feiras. Recipientes de higienização com álcool em gel também deverão ser oferecidos nos bancos. A saúde da equipe de funcionários precisará ser monitorada pelos responsáveis, devendo orientá-los a procurar uma unidade de saúde em casos de sintomas suspeitos. Os frequentadores da feira também têm suas responsabilidades, como efetuar a higienização das mãos sempre que possível e evitar aglomerações e contatos físicos com outras pessoas. “É preciso reforçar que ninguém deverá ir à feira apenas para passeio. Ficar em casa ainda é necessário, sempre que possível”, pontua o secretário executivo de Serviços Públicos. OUTRAS AÇÕES - A cada feira, a Prefeitura de Caruaru vai implantar barreiras sanitárias em locais estratégicos, no entorno do Parque 18 de Maio. O Plano destaca também a realização de ações de sanitização antes e no final das atividades, assim como a implantação de estações de higienização com lavatórios portáteis acionados por pedais e túneis de desinfecção em locais estratégicos. Todas as ações de fiscalização para o funcionamento da Feira da Sulanca, para que todo protocolo seja cumprindo, serão realizadas por agentes de vigilância sanitária e fiscais da feira.

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Governo de Pernambuco divulga protocolo de retorno às aulas presenciais

Embora ainda não haja definição sobre data de retorno às aulas presenciais, o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Educação e Esportes, divulgou o protocolo setorial para a área de Educação no Estado nesta quarta-feira (15) em coletiva de imprensa. O documento - aplicado para a Educação Básica, Ensino Superior e Cursos Livres (cursos de línguas, cursos técnicos, qualificação profissional e outros) - estabelece regras sobre distanciamento social, medidas de proteção/prevenção, monitoramento e comunicação. O documento ficará disponível para consulta pública e eventuais contribuições até o dia 24 de julho no site www.educacao.pe.gov.br. “Nosso objetivo ao divulgar o protocolo setorial da educação é fazer com que as instituições de ensino possam realizar seu planejamento e tomar as providências necessárias para o retorno dos estudantes às salas de aula. É importante ressaltar que as instituições, sejam das redes pública ou privada, poderão estabelecer protocolos com medidas complementares, desde que sigam as orientações gerais do documento apresentado pelo Governo de Pernambuco”, diz o secretário de Educação e Esportes do Estado, Fred Amancio. Entre as determinações, está a definição da distância mínima de um metro e meio entre os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em todos os ambientes da unidade de ensino. Como consequência, a equipe gestora deve observar o número de alunos por turma, reduzindo a quantidade se necessário, inclusive com a possibilidade de adoção de um sistema de rodízio nas escolas. Outra medida importante é a promoção de diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação para evitar aglomerações nas dependências da escola. O protocolo setorial também prevê o adiamento de todo e qualquer evento presencial na escola e a suspensão das atividades esportivas coletivas. Os estudantes, trabalhadores em educação e demais colaboradores devem receber orientações para evitarem contatos próximos, como apertos de mãos, beijos e abraços. Os horários das refeições devem ser alternados e a escola deve estabelecer o distanciamento de dois metros durante a alimentação dos estudantes. Em relação à higiene, é obrigatório o uso de máscara por todas as dependências das unidades de ensino - devendo ser observadas orientações específicas quando se tratar de crianças até dois anos de idade - e acomodá-la, quando não estiverem sendo utilizadas, em sacos plásticos, por exemplo, na hora das refeições. Álcool 70% e locais para lavagem frequente das mãos devem estar disponíveis para a higienização de todos os que frequentam o estabelecimento de ensino; e deve haver reforço da limpeza e desinfecção dos ambientes e das superfícies mais tocadas, como mesas, cadeiras, maçanetas, banheiros e áreas comuns, antes e durante o expediente. Monitoramento e Comunicação – As instituições de ensino devem utilizar intensivamente os meios de comunicação disponíveis (comunicação interna e redes sociais) para orientar os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em ações de higiene necessária para as mãos e objetos, utilização e troca da máscara de proteção e como se alimentar com segurança. Além disso, cartilhas com orientações sobre os cuidados básicos da COVID-19 devem ser elaboradas e disponibilizadas pela internet, e cartazes afixados em pontos estratégicos. O documento prevê também esclarecimentos sobre os protocolos a serem seguidos em caso de suspeita, confirmação ou contato com pessoas diagnosticadas com COVID-19. Estes protocolos vão desde o cumprimento do isolamento social de 14 dias ao acesso do aplicativo “Atende em Casa” (www.atendeemcasa.pe.gov.br), onde é possível receber orientações sobre como proceder com os cuidados e a necessidade de procurar o serviço de saúde.

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Sopepe promove Encontro com Especialista sobre o novo protocolo de morte encefálica em pediatria

Em dezembro de 2017, o Conselho Federal de Medicina divulgou uma atualização nos critérios de diagnóstico de morte encefálica em pediatria. Entre as principais mudanças, agora, além do neurologista, também estão habilitados a diagnosticar a morte encefálica intensivistas pediátricos, neurocirurgiões e médicos de emergência. Na quinta-feira 19 de maio, a Sociedade de Pediatria de Pernambuco (Sopepe) promove nova edição do seu projeto Encontro com Especialista, reunindo médicos, das 9h às 11h, no Auditório Alice Figueira, no Imip, para debater o novo protocolo e suas aplicações no Estado. As novas regras tornaram mais ágil e seguro o processo, o que, indiretamente, pode ajudar na captação de transplantes. A declaração da morte encefálica é o primeiro passo para uma série de medidas que transformam o paciente em doador. Em Pernambuco, apenas 13 das 188 doações realizadas em 2017 foram destinadas a crianças. Para o presidente da Sopepe, Eduardo Jorge Fonseca, o grande trunfo da atualização dos critérios de morte encefálica é tornar o processo mais seguro para médicos e familiares. “Com o protocolo, fica mais fácil fornecer informações seguras aos familiares e estabelecer o plano terapêutico. Além disso, pode-se otimizar a ocupação de leitos em UTIs e ainda oferecer a opção de doar os órgãos do paciente à família, salvando assim, outras vidas”, destaca o pediatra. De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CET/PE), Noemy Gomes, as alterações no protocolo vão garantir aos familiares o direito ao diagnóstico, já que não será apenas o neurologista o médico habilitado a fazer a análise. Até o ano passado, era obrigatória a presença deste especialista para declarar a morte encefálica. Intensivistas pediátricos, neurocirurgiões e médicos de emergência estão autorizados, a partir de agora, a fazer a diagnose. “Havia um entrave porque temos muitos hospitais que não possuem especialidade em neurologia, então o paciente tinha que ser transferido para outro hospital ou ficava sem diagnóstico. Neste caso, esperava-se o coração parar para declarar morte cardíaca. Isso obrigava ainda a continuidade da terapia, mesmo que a criança já estivesse com morte encefálica. Agora, mesmo num hospital sem neuropediatra, o paciente, neste caso, os familiares da criança, terão direito ao diagnóstico correto”, explicou Noemy, que será uma das palestrantes do evento. A médica ressalta que as mudanças no protocolo foram motivadas para atualizar o Brasil com as boas práticas internacionais. Outra novidade trazida pelo protocolo foi a redução dos intervalos entre os exames clínicos para o mínimo de uma hora entre a primeira e a segunda bateria de testes. Antes, o tempo mínimo de um para outro era de seis horas. “Na teoria, poderia ser mais rápido porque diminuiu o tempo das avaliações, mas aumentou o rigor dos exames solicitados. É bom destacar que o protocolo não foi alterado para diminuir o tempo de declaração da morte encefálica. Isso foi feito para aumentar a segurança do diagnóstico. Indiretamente, o impacto nas doações é que isso pode permitir que sejam fornecidos órgãos mais saudáveis a outras crianças”, afirma a médica intensivista Karina Monteiro, que atua no Hospital da Restauração e na CET/PE. Para Karina, que também ministrará palestra no evento da Sopepe, as novas exigências vão ajudar os médicos a perceberem com mais facilidade os casos de morte encefálica. “Acontecia de muitos não notarem que o paciente já estava neste estado”, acrescentou. SERVIÇO Encontro com Especialista: Novo Protocolo de Morte Encefálica em Pediatria, no dia 19 de maio, das 9h às 11h, no Auditório Alice Figueira, no Imip. Inscrições gratuitas pelo telefone 3231-4413/ 3423-5063 ou no local do evento.

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