Arquivos Qualidade De Vida - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

qualidade de vida

Praticar Pilates melhora o desempenho em esportes como golfe, vôlei, tênis, equitação, corrida e futebol

Estar bem preparado fisicamente é fundamental para apresentar um bom desempenho durante treinos e competições. Apropriado para praticantes de todas as modalidades desportivas a partir dos 10 anos de idade, os exercícios do Pilates têm o objetivo de melhorar a flexibilidade, o condicionamento físico, a força, a resistência, a coordenação motora e corporal, além do equilíbrio, e podem trazer inúmeros benefícios tanto para atletas de alta performance quanto amadores de diversas modalidades. “Para atletas com uma rotina intensa de treinos e jogos, o Método Pilates é trabalhado coordenado com a preparação física, técnica e tática. Assim, pode-se acompanhar as necessidades e objetivos de cada fase da chamada periodização - que vai do pré ao pós prova ou jogo, quando é feita a recuperação”, diz Adriana Batista de Oliveira, educadora física e instrutora e diretora da Unidade Kansas da rede The Pilates Studio Brasil. A profissional esclarece que o Autêntico Pilates é um Método de Condicionamento Físico que trabalha o corpo de forma global, tanto nos músculos superiores quanto nos inferiores, e uniforme, sempre a partir e através de seu centro. Essa região central, chamada de Power House ou Core, envolve músculos abdominais, assoalho pélvico (responsável pela sustentação dos órgãos do sistema reprodutor) e musculatura das costas. “O trabalho foca em toda musculatura estrutural e estabilizadora, ou seja, os músculos que sustentam as articulações do corpo, inclusive as camadas profundas que dão sustentação à coluna vertebral”, explica Adriana. Desta forma, o Método melhora a qualidade da eficiência motora, respiração, mobilidade, flexibilidade, estabilização e consciência corporal e dos movimentos, além de fortalecer a musculatura, prevenir lesões musculares e articulares e auxiliar na conquista de melhores resultados esportivos. Os riscos que atletas esporádicos correm por não se preparar adequadamente são, principalmente, os de lesão por impacto ou por torção. Isto porque a musculatura estrutural e estabilizadora não está preparada para a solicitação exigida pelo movimento específico da atividade. E a prática do Autêntico Método Pilates também pode minimizar esses problemas. Antes do início das aulas de Pilates, é preciso uma avaliação individual, para que os exercícios sejam focados tanto nas necessidades do aluno quanto da modalidade que pratica. “Alguns exercícios são mais indicados para a prática de esportes que exigem mais torções de tronco, como é o caso do golfe e do tênis, por exemplo, tanto para fortalecimento como para a compensação dos movimentos”, explica Adriana. E complementa: “Para a Equitação, há exercícios que simulam a prática da montagem, enquanto para corrida e futebol são feitos treinos para articulações, tendões e ligamentos de tornozelo, joelho e quadril, que são muito solicitados. Para eles há algumas sequências específicas, como Foot work's (realizada em vários aparelhos), acessórios como o Foot Corrector e o Magic Circle, além dos famosos exercícios chamados Pré-Pilates que preparam estas estruturas para o forte impacto promovido nestes esportes”. Agora engana-se quem pensa que o Pilates é benéfico apenas para a parte física do atleta – o trabalho do Pilates é também mental. O Método atua não só em relação aos músculos, a força, a flexibilidade, a resistência, ao alinhamento e ao corpo físico no geral. Ele trabalha a parte psicológica do atleta, sua intuição e seu centro emocional. “Para ganhar uma atividade esportiva, seja ela praticada de forma amadora ou profissional, é essencial ter controle mental e emocional. Você pode ter a mesma condição física, técnica e tática da equipe adversária, mas o diferencial do ganhador é seu nível de controle mental e emocional. Portanto, inteligência emocional é o que separa o atleta campeão do restante dos competidores. Isso é, definitivamente, o que faz a diferença”, explica a especialista Inelia Garcia, diretora técnica da rede The Pilates Studio Brasil. The Pilates Studio® Brasil Inelia Garcia iniciou o método Pilates no Brasil sob orientação de Romana Kryzanowska em 1994 e, dois anos depois, implantou o primeiro studio da The Pilates Studio® Brasil (www.pilates.com.br) em Guarulhos (SP). O sistema de franchising foi implantado em 2000 e a rede conta hoje com 47 unidades franqueadas no Brasil, 7 studios parceiros em Portugal e 2 no Chile. Na linha de frente, já são mais de 800 profissionais formados. "O Autêntico Método Pilates muda o corpo e a vida dos praticantes por meio de um sistema complexo de movimentos seguros e eficazes que ajuda a ter um corpo mais forte, flexível, resistente e saudável. Trabalhamos para que cada vez mais pessoas possam vivenciar nosso método, que é referência no mercado, e seus benefícios", destaca a diretora técnica da rede.

Praticar Pilates melhora o desempenho em esportes como golfe, vôlei, tênis, equitação, corrida e futebol Read More »

Brasileiros avaliam desempenho geral de suas cidades. Recife fica com nota média 5,9

Diariamente, milhares de brasileiros se deparam com questões importantes em sua rotina, como falta de lazer, saúde, educação, entre outros pontos que poderiam ser melhoradas em suas cidades e, consequentemente, impactando diretamente na qualidade de vida da população. Um estudo exclusivo realizado pelo Viva Real, empresa do Grupo ZAP, mostrou a avaliação dos brasileiros sobre o desempenho geral de suas cidades, a nota média ficou em 6,0. O estudo “Mapa da Qualidade de Vida 2018 - Viva Real”, entrevistou moradores de 12 capitais do país para decifrar diversos tópicos relacionados ao tema. Ao todo, as capitais representam 28% do PIB brasileiro. Ao questionar sobre a satisfação geral quanto a cidade onde residem, numa escala de 0 a 10, sendo 0 péssimo e 10 excelente, o levantamento mostrou que as melhores médias são de Curitiba e Florianópolis, ambas com 7,5. Já o Rio de Janeiro ficou com a menor média, 4,7. As demais cidades ficaram com as seguintes notas: Brasília (7,1), Belo Horizonte (6,9), Goiânia (6,7), Salvador (6,3), Fortaleza (6,2), São Paulo (6,2), Recife (5,9) e Porto Alegre (5,5). Os entrevistados indicaram que os pontos mais críticos relacionados às cidades são emprego e saúde pública. Isso contempla tanto o tempo para agendamento de consultas e exames quanto a qualidade do atendimento e das instalações. Quanto à educação, ensino superior foi bem avaliado, mas creches e berçários precisam de melhorias. O estudo também focou na avaliação sobre a vizinhança (bairro) de cada entrevistado. A avaliação geral desse quesito foi positiva e superior a da cidade, 72% dos respondentes citaram notas de 7 a 10 e a média foi 6,5. Já Brasília (7,2), Curitiba (7,1), Porto Alegre (7,1) e Florianópolis (7,0), foram as cidades mais satisfeitas. As que tiveram a menor taxa de satisfação foram: Rio de Janeiro (6,2), São Paulo (6,4), Salvador (6,5), Fortaleza (6,5), Goiânia (6,5), Recife (6,7) e Belo Horizonte (6,7). Foi comum entre as capitais a satisfação quando a própria habitação e da vizinhança, assim como saneamento básico, comércio e serviços. Entretanto, diversos pontos podem ser melhorados para elevar a qualidade de vida da população. No trânsito, fluidez e segurança foram os piores avaliados. Ligado a isso, a mobilidade pode ser melhorada sob a ótica de presentes, pavimentação, qualidade calçadas e acessibilidade. Além disso, o nível de poluição sonora também preocupa já que 68% indicaram nota de 0 a 6. Outro ponto que também preocupa a população, de acordo com os dados, é a falta de ação para despoluição e prevenção de rios, lagos e represas. Neste caso, a nota média foi apenas 3,2. Rio de Janeiro tem pior oferta de emprego A pesquisa também questionou os entrevistados sobre a avaliação do emprego nas cidades. De forma geral, os brasileiros avaliaram os empregos nas cidades em 4,3. O Rio de Janeiro teve a pior média com 3,7%, seguido de Porto Alegre (4,4), Belo Horizonte (4,8) e São Paulo (5,1). Para jovens com até 24 anos, o Rio de Janeiro permanece com a pior média (3,9), seguido de Belo Horizonte (4,6), Porto Alegre (4,8) e São Paulo (5,2). Para idosos, o cenário mostra-se pior, com o Rio de Janeiro (2,1) sendo o que obteve a menor nota, em seguida Porto Alegre (2,5), São Paulo (2,8) e Belo Horizonte (2,8). Os números mostram uma insatisfação por parte dos moradores em suas cidades, com notas que pouco se aproximam do 10. A pesquisa foi realizada com 3.990 respondentes nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

Brasileiros avaliam desempenho geral de suas cidades. Recife fica com nota média 5,9 Read More »

5 hábitos para os idosos com diabetes ter qualidade de vida

Começar algo vai bem além de uma simples decisão.Afinal, requer disciplina e quando se tem uma doença como a diabetes, seja qual tipo for, a urgência da mudança de hábitos se torna latente. Há muitas discussões sobre a importância de se alimentar adequadamente e praticar exercícios físicos com regularidade, porém outras ações simples também são necessárias como, por exemplo, observar os pés, pois eles dão os primeiros sinais de que algo está errado. Fazendo esse exercício de observação é possível evitar problemas sérios. Quando a doença se agrava pode acontecer amputações dos membros e muitos diabéticos só percebem a gravidade dos sintomas após um estágio avançado. “Uma das principais causas de amputamento das pernas é a doença conhecida como pé de diabético. São feridas que podem virar úlceras ocasionando dor, vermelhidão e não têm chance de cura”, explica o chefe do grupo Pé Diabético de Ortopedia da Unifesp, Fábio Batista. As úlceras nos pés, além de um problema sério para o paciente, envolvem alto custo e registram altos índices de mortalidade. No mundo já são mais de 600 milhões de pessoas que têm a doença, sendo 13 milhões no Brasil. Pensando nisso, e em como a profilaxia pode melhorar a vida de milhares de diabéticos, Luzia Costa, especialista em cuidados das mãos e pés, e criadora da rede Beryllos, cita cinco hábitos para melhorar a vida de quem tem a doença: 1.Atenção às unhas dos pés O brasileiro tem o hábito de ir à manicure uma vez por semana. Este costume não é restrito apenas às mulheres, apesar delas serem o maior número nos salões. De acordo com o Ministério da Saúde, nesses 10 anos, o grupo mais atingido pela diabetes é o das mulheres. O índice saltou de 6,3% para 9,9%. E o perigo maior é que muitas delas continuam a cuidar dos pés com profissionais que não são especializados em pés de diabéticos. Não se pode retirar a cutícula das unhas e devem ser feitas apenas uma vez por mês com um aparelho adequado. Na Beryllos temos um micromotor exclusivo adaptado com uma broca desbastadora de cutícula que inibe um efeito invasivo nas unhas, por exemplo. 2. Se não conseguir inspecionar os pés diariamente: peça para alguém ajudar O número de pessoas que moram sozinhas saltou de uns anos para cá. De acordo com o IBGE, brasileiros com mais de 60 anos e que não têm companhia, já são 15,7%. A diabetes não é restrita a apenas indivíduos com essa faixa etária, porém com o avanço da idade pode ser mais comum. Logo, não tenha vergonha de pedir a ajuda de vizinhos e colegas caso não consiga olhar os seus pés todos os dias. Este membro é o mais afetado pela doença e observar sinais como formigamento, rachadura no calcanhar e micose pode ser a “salvação” de um amputamento. Cuide dos seus pés! 3. Atenção aos sapatos utilizados Use calçados sempre confortáveis e com meias, isso evita calos e feridas. Outra medida é, se caso o indivíduo opte por salto alto atenta-se a manter o limite de 3 centímetros. Há lojas especializadas em calçados confortáveis. Lembre-se: vale a pena custear em um produto mais alto, mas que acarretará em benefícios no dia a dia. 4. Use sabonetes de glicerina Sim, você pode evitar que a sua pele crie casquinhas e feridas adotando o hábito simples de fazer sua higiene com sabonetes à base de glicerina. Isso porque esse composto é ideal para peles sensíveis devido a sua composição química, por possuir poucas toxinas e não causar nenhuma reação alérgica, além de manter a pele mais hidratada. 5. Evite o uso de secadores Para as mulheres essa dica pode ser difícil de seguir, porém se você gosta do seu cabelo liso pode optar por uma progressiva no salão de cabeleireiro desde que inspecione os produtos que serão usados para o procedimento, e que não tenham contraindicação para diabéticos e circulação do sangue. O secador pode ocasionar feridas caso esteja muito quente, e isso pode acontecer sem que a pessoa perceba por ser um hábito diário que muitas vezes fazemos sem cuidado.

5 hábitos para os idosos com diabetes ter qualidade de vida Read More »

Hidroterapia ajuda crianças com microcefalia

A educadora da física Karina Meyer e também diretora da rede de academias de atividades aquáticas de Salvador explica a importância da hidroterapia na vida das crianças com microcefalia. "Nos exercícios fora d'água, as crianças sentem dor porque têm rigidez muito forte nas articulações, mas, na água, elas conseguem executar movimentos com mais facilidade. Percebemos na expressão facial delas o quanto é lúdico, prazeroso e relaxante. São crianças que passam por muito estresse como dores e outras patologias trazidas pela microcefalia. A gente promove socialização e o trabalho é também com as famílias, costumo dizer que é um trabalho socioafetivo”, diz. As aulas ocorrem todas as sextas-feiras, em duas unidades do espaço, nos bairros Pituba e Villas, em Salvador. Os exercícios são feitos em piscinas com água aquecida, em aulas que duram 30 minutos, para duas turmas por sexta-feira. Os estímulos que a criança recebe dentro da água facilitam o desenvolvimento motor, área prejudicada devido ao grau de comprometimento cerebral que a doença provoca. De acordo com o quadro de especialistas da academia que oferece o serviço gratuito, a mínima sustentação de peso dentro da água contribui para que o tratamento tenha eficácia em casos de dores, inflamações, espasmos musculares, movimentos, força e geram melhor qualidade de vida para pacientes e familiares. Relaxamento melhora no dia a dia das crianças é notada, sobretudo, por pais e mães que acompanham as atividades dentro da água, junto com os bebês. A microempresária, Ingrid Guimarães, é mãe de Nicole, de 1 ano e meio. Ela diz que as atividades melhoram nas tarefas com a filha, como dar banho e alimentar, algo que foi notado em apenas um mês de aulas. “A maioria dos bebês tem hipertonia muscular [tônus forte], então precisam relaxar e isso fica mais fácil com a água morna. No dia a dia, para dar banho é mais tranquilo, na interação ela relaxa e dorme muito bem. As disfunções no sono são comuns por conta da microcefalia, mas a hidroterapia ajuda muito na qualidade do soninho dela”, diz a mãe de 27 anos, que diz desejar o acesso a esses serviços para um número maior de famílias. Outro bebê que participa das aulas semanais é Pedro, de 1 ano e 5 meses. Acompanhado pelos pais, o menino chorou um pouco ao entrar na água, mas logo se acalmou e curtiu as brincadeiras, orientadas pela “Prô Karina”, e executadas pela mãe Deisiane Cardoso. Ela conta que o filho tem uma especificidade causada pela microcefalia: além de ser sensível a movimentos bruscos, sente dor a toques mais firmes na própria pele. Dentro da água, a leveza do líquido fornece alívio à criança e faz com que ele se acostume, aos poucos, ao toque. “Pedro não tem a mesma rigidez e firmeza que as outras crianças, além disso, tem a alta sensibilidade que o incomoda e assusta. Então, a água permite esse contato contínuo, mas de forma leve e delicada”, diz a mãe que comemora a amizade e parceria criada com as outras famílias a partir da microcefalia. Segundo ela, existe o compartilhamento de informações, serviços, atendimentos e de experiências com cada criança no convívio com os pais. “No dia a dia, a gente executa exercícios que a professora ensina. Até para tomar banho ele chorava muito e hoje isso melhorou 100%. Eu agradeço muito pelo projeto, não falto nenhuma aula, espero que, mais para frente, todas as mães tenham essa oportunidade, porque os resultados são nítidos tanto a curto, como a longo prazo”, diz Deisiane, de 28 anos. Ao falar sobre a troca que tem, como ser humano, a professora Karina se emociona e declara que ganha muito em cada aula. A troca de experiências e a especificidade de cada criança proporcionam, segundo ela, um aprendizado jamais adquirido de outra forma. Síndrome Congênita A microcefalia é uma malformação que pode ser identificada ainda durante a gestação, em exames de ultrassonografia, nos quais se medem a circunferência do crânio do feto, que se apresenta menor que em fetos sem a anomalia. A condição neurológica rara pode ser causada por infecções adquiridas pela mãe, principalmente nos três primeiros meses de gravidez. Entre as principais infecções que podem causar a microcefalia, estão a toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e, recentemente, a descoberta do vírus Zika como um dos principais causadores da malformação nos últimos dois anos. Apesar do tamanho da cabeça dos bebês, menor que dos demais, a microcefalia existe por conta de um atraso no desenvolvimento cerebral e pode se associar a outras complicações, como dificuldades para se alimentar, dificuldade no controle muscular, irritabilidade, crises convulsivas, atraso no desenvolvimento, desordens psicomotoras, distúrbios auditivos e visuais e comprometimentos articulares. Vírus Zika O vírus Zika é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, que também é vetor de outras doenças, como dengue e chikungunya. No caso do zika, a doença pode ocasionar malformações neurológicas, como encefalomielite aguda, microcefalia e Síndrome de Guillain-Barré. Outras complicações vêm sendo estudadas e descobertas por especialistas, como a ocorrência de hidranencefalia, que provoca o acúmulo de líquido em áreas que deveriam estar preenchidas pelo cérebro, dentro do crânio dos bebês. Por conta da complexidade de efeitos causados pelo zika, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia passou a notificar, desde outubro de 2015, casos de Síndrome Congênita Associada à Infecção pelo vírus Zika , em vez de registrar somente como microcefalia. Desde então, foram notificados, até janeiro deste ano, 1.555 casos da síndrome, entre os quais, 30 tiveram confirmação da existência do vírus da zika, em exames laboratoriais. (Agência Brasil)

Hidroterapia ajuda crianças com microcefalia Read More »

Recife terá pesquisa para mensurar qualidade de vida

Como avaliar a qualidade de vida nas cidades? As formas tradicionais de mensuração baseadas no crescimento do produto da economia, o conhecido Produto Interno Bruto (PIB), não conseguem embarcar a abrangência dos aspectos que incidem na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Por isso, novas pesquisas têm sido elaboradas com o objetivo de medir o bem-estar da população. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Inciti – Pesquisa e Inovação para as Cidades e do Departamento de Economia (Decon), está desenvolvendo o Índice de Felicidade, um instrumento de pesquisa inédito em Pernambuco para entender os fatores que mais afetam a qualidade de vida dos recifenses. A primeira etapa da pesquisa está sendo aplicada por meio do questionário on-line. Qualquer morador da Região Metropolitana do Recife pode participar. O formulário estará aberto para respostas até 11 de junho. Posteriormente, o estudo será realizado em campo, na cidade do Recife, com amostra aleatória e representativa, quando pesquisadores visitarão residências pessoalmente. Esta etapa está prevista para ser realizada no segundo semestre deste ano e será repetida em 2019, a fim de obter uma comparação entre os resultados. A ideia é que a pesquisa possa contribuir com a gestão pública municipal para a tomada de decisões e definição de prioridades capazes de afetar positivamente a qualidade de vida da população. O Índice de Felicidade é inovador, pois analisa não apenas aspectos objetivos do cotidiano da população, mas também aspectos subjetivos. A ferramenta foi elaborada com base em uma série de outros índices já consolidados no mundo: o WHOQOL (1998), o Gallup-Healthways Well-Being Index (2010), o European Social Survey (2003), o American Community Survey (2010), e o Well Being Project Index. Após um ano de estudos de ferramentas similares e de testes com amostra-piloto, a equipe, formada por economistas, psicólogos e urbanistas, identificou a relevância de cinco fatores: Vizinhança; Economia e Segurança; Serviços Públicos; Conexões; e Saúde e Meio Ambiente. O fator “Vizinhança” inclui tópicos como a presença de praças, parques e serviços próximos ao lar do participante; “Economia e Segurança” tratam de estabilidade financeira e do quanto as pessoas se sentem seguras em diferentes situações; “Serviços Públicos” considera acessibilidade, limpeza e iluminação, entre outros aspectos; “Conexões” questiona tanto a qualidade do transporte quanto o uso de internet e as relações sociais; e “Saúde e Meio Ambiente” levam em conta tanto a saúde da pessoa como a de seu ambiente, pois estão comumente relacionadas. A equipe do Índice de Felicidade é formada pelos economistas e professores da UFPE Tatiane Menezes, Rafael Lima e Ricardo Carvalho; pelo Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia (Pimes/UFPE) Inaldo Bezerra Jr.; pelo graduando em Economia pela UFPE Pedro Coelho; pelo psicólogo e pesquisador do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) pelo Inciti/UFPE Yves Gomes; e pela arquiteta e urbanista Circe Monteiro, uma das diretoras do Inciti/UFPE. (UFPE/INCITI)

Recife terá pesquisa para mensurar qualidade de vida Read More »