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Plataforma de monitoramento da Covid-19 em Caruaru é uma parceria com o Reino Unido e UPE

Em tempos de pandemia, unir forças para trazer soluções para a população é o caminho seguido pela Prefeitura de Caruaru. Em um projeto em desenvolvimento pela Universidade de Pernambuco (UPE), por intermédio do SmartLabs (Laboratório de Engenharia de Software Avançada da UPE Caruaru), e financiado pelo Reino Unido, foi criada uma plataforma para concentrar dados para o monitoramento e acompanhamento dos pacientes que estão em investigação e casos confirmados da Covid-19 no município. O financiamento britânico veio por intermédio do cônsul-geral do Reino Unido no Recife, Graham Lewis Tidey. “Este projeto, focado para a cidade de Caruaru, faz parte do compromisso do Reino Unido em ajudar a desenvolver cidades e estados pelo mundo. Ficamos muito felizes em poder fazer parte deste projeto", comemora Graham. A prefeitura de Caruaru não vai pagar nada pela ferramenta. Para a Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, receber esse tipo de ajuda vinda de tão longe é reforçar ainda mais o quão importante é a cidade. “Só temos a agradecer ao Reino Unido, através do seu cônsul-geral, e à UPE de Caruaru pelos esforços trazidos para a nossa gente. Nossa cidade merece, sim, uma atenção especial, pela sua importância histórica e econômica, por nosso povo guerreiro, que transforma lutas em glória. Juntos vamos sair de mais essa crise, cada vez mais fortalecidos”, ressalta Raquel. A plataforma PATIO (Patient Tracking Intelligent Observer), que faz referência ao icônico Pátio do Forró da cidade, “é um projeto exclusivo, desenvolvido para Caruaru, por alunos e professores de Caruaru, para beneficiar a população de Caruaru”, informa Jorge Fonseca, professor da UPE, do curso de Sistemas de Informação e coordenador do SmartLabs. O PATIO funciona da seguinte forma: quando o paciente tem seus dados cadastrados na ferramenta, a partir do detalhamento do caso apresentado, o programa vai classificá-lo de acordo com o seu grau de risco. “A plataforma possibilita um controle maior dos casos e, consequentemente, desafoga as equipes da secretaria, já que esse acompanhamento pode ser feito por várias equipes, como vigilância sanitária, médicos e unidades básicas de saúde, priorizando os casos mais graves”, explica Jorge. A partir da ferramenta, é possível monitorar, através de gráficos, mapas e tabelas, todo cenário da pandemia na cidade. “O PATIO já está em execução, sendo alimentado pela Secretaria Municipal de Saúde com os dados dos pacientes, atuando diretamente no controle ao novo coronavírus na região”, finaliza Fonseca

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Impacto do Brexit na economia será pontual, avaliam 64% dos empresários brasileiros

O Impacto do Brexit, a saída do Reino Unido do bloco europeu, será pontual, neutra ou indiferente na visão de 64% dos empresários brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham). A entidade ouviu 113 executivos e diretores de empresas de vários portes e segmentos, durante evento promovido em São Paulo, no último dia 6/7. Para 43% deles, o divórcio na Europa causará uma instabilidade apenas a curto prazo, seguida de manutenção do cenário atual. Outros 21% informaram acreditar que o processo terá baixo efeitos e impactos significativos nas operações brasileiras das empresas ou na economia. Sobre possíveis efeitos negativos, mesmo que pontuais, os executivos avaliam com mais força três cenários: 1) cambial, com incertezas e maior volatilidade das moedas (31%); 2) imigratórios ou alfandegários, com novas regras para entradas de pessoas ou produtos no Reino Unido (29%); e 3) político, trazendo dificuldades nas relações com os países europeus (20%). Efeitos positivos Analisando amplamente, a maioria (54%) dos consultados enxergam efeitos positivos, especialmente, quando se fala na possibilidade de um maior relacionamento comercial Brasil-Reino Unido, em virtude, de possíveis acordos individuais e abertura de novas frentes de negociação, especialmente, para a cadeia agrícola. Uma parcela de 21% dos entrevistados enxergam também vantagens na atração de capital, com fuga do risco da Europa e investidores buscando novamente mercados emergentes como o Brasil. Sobre possíveis setores que podem/devem ser beneficiados no Brasil foram listados: agrícola (61%); financeiro (35%); indústria (31%); e serviços (30%). Sobre o Mercosul a perspectiva é mais negativa. Para 43%, o Brexit trará maior burocratização e novos empecilhos as negociações do bloco brasileiro com os países europeus restantes. Outros 29% acreditam que serão mantidos as dificuldades e rodadas de negociações já existentes. Brexit: resultado da lentidão comunitária Apesar do cenário, a maioria (58%) dos gestores brasileiros ainda não enxergam a decisão britânica como uma tendência de desglobalização do mundo. Na visão de 45%, o principal fator que pesa na decisão é a lentidão da burocracia comunitária de negociações em bloco, com poucas vantagens comerciais. Outros fatores apontados como causa da decisão foram: o medo e receio do terrorismo global (27%) e maior desejo dos países de verticalizar as atividades produtivas, com priorização na produção local e menos intenção da inserção global (26%).  

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