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UFPE recebe seminário sobre desafios da política externa brasileira

A UFPE recebe o Seminário Desafios da Política Externa Brasileira, que integra os debates sobre o livro “10 Desafios da Política Externa Brasileira” e que reunirá, na Universidade, especialistas de diversas instituições em torno do tema que dá nome ao evento. O seminário acontece hoje (23), das 14h às 17h30, no Auditório Professor João Alfredo da Reitoria da UFPE. Interessados devem se inscrever através de formulário on-line . As vagas são limitadas. Organizado pelo Centro Brasileiro Relações Internacionais (Cebri) e pelo Núcleo de Estudos de Política Comparada e Relações Internacionais da UFPE (Nepi), o evento conta com o apoio da Fundação Konrad Adenauer Brasil, da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag) e da Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPE (Propesq). Programação preliminar 13h30 – Credenciamento 14h – Abertura Ernani Rodrigues de Carvalho, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPE Luciana Gama Muniz, coordenadora de Projetos do Cebri Marcelo de Almeida Medeiros, coordenador do Nepi Representante do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores no Nordeste (Erene) 14h20 – Mesa I - Análise estratégica para as relações internacionais do Brasil: por uma nova doutrina de política externa brasileira Expositor: Matias Spektor, seniorfellow do Cebri e Fundação Getúlio Vargas Debatedor: Rodrigo Barros de Albuquerque, professor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal de Sergipe Coordenador: Marcelo de Almeida Medeiros, coordenador do Nepi Debate aberto ao público 15h40 – Mesa II – Uma política externa para a atração de investimentos estrangeiros Expositor: Carlos Góes, coordenador-geral de Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Debatedor: professor José Alexandre Ferreira Filho, Universidade Católica de Pernambuco Coordenador: Teresa Cristina Vale, professora da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Debate aberto ao público

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Renomado roteirista Doc Comparato traz seminário de roteiro ao Recife

“O roteiro é a crisálida, enquanto o filme é a borboleta. É possível fazer de um bom roteiro, um filme ruim, mas é impossível fazer um bom filme com um roteiro ruim”, defende Doc Comparato, renomado roteirista e dramaturgo, que apresenta seu Seminário Da Criação ao Roteiro, em Recife, entre os dias 5 e 9 de setembro, 5 a 9 de setembro, das 9h às 12h, no Recife Office Rooms, em Boa Viagem, sob a batuta da Art & Sonhos Produções. Com mais de trinta anos dedicados ao audiovisual, Luiz Felipe Loureiro Comparato ou mais comumente Doc Comparato nasceu no Rio de Janeiro. Médico de formação, recebeu uma bolsa de estudos nesta área na Inglaterra, nos anos 70. Já de volta ao Brasil, se dedicou ainda por dez anos tanto ao ofício da saúde, em paralelo à escritura de livros e roteiros, entre os quais materiais para várias séries e minisséries da Globo, Record e Emissoras de Televisão da América Latina e Europa, até que em 1980, após convite do cineasta Bruno Barreto, para escritura do roteiro de ‘’Beijo no Asfalto”, Doc decide mergulhar de vez no cinema, literatura, teatro e televisão. Entre seus trabalhos estão o best-seller Roteiro, livro didático sobre o assunto, traduzido para países da América Latina e Europa; assim como Da Criação ao Roteiro – considerado clássico da bibliografia sobre roteiros no Brasil, também traduzido para aquelas localidades. No currículo do carioca, se destacam ainda as primeiras séries brasileiras: Plantão de Polícia, Quarta Nobre, Mulher e A Justiceira, bem como minisséries produzidas para TV, como Lampião e Maria Bonita (1982), primeira minissérie latino-americana, e O Tempo e O Vento (1985) – esta última baseada na obra homônima de Érico Veríssimo. Transeunte entre as artes literárias e cinematográficas/televisivas, Doc – que já trabalhou ao lado de grandes mestres da escrita mundial como os Prêmios Nobel de Literatura, José Saramago e Gabriel Garcia Márquez (com este último na série Me Alugo para Sonhar para a TVE espanhola, também disponível em livro), confessa que nem sempre um bom roteirista saberá escrever um bom livro ou um autor de teatro não será, necessariamente, um bom roteirista. “No roteiro e no teatro a palavra é explícita. Na literatura o uso da palavra é implícito. Cada um tem sua técnica, sua linguagem, seu jeito de atingir o público, por isso tento dominar as técnicas específicas empregadas em cada suporte e retransmiti-las da melhor maneira possível”, pontua. Doc acrescenta: “A literatura é o princípio de tudo. Basta dizer que o roteiro é escrito, ele não é dito, nem exibido. O roteiro é apresentado no papel, o que faz dele, de certa forma, um gênero literário. O que define um bom roteirista, por sua vez, é a capacidade de contar uma história com clareza, técnica e emoção. E principalmente com a imagética: pensar em imagens. ” Pela primeira no Recife, Comparato apresenta o seminário Da Criação do Roteiro, dividido em cinco encontros e já ministrado em alguns países da Europa e América Latina, que abordará as etapas que constroem o roteiro. “Falaremos sobre a ideia, conflito, personagens, ação dramática, tempo dramático e unidade dramática. A perspectiva é fazer com que os alunos descubram que o roteirista tem que vencer uma série de obstáculos como: Qual é a minha ideia? Que conflito vou explorar? Quem vai viver essa história? Quando? Onde? Como vou construir essa história? Por que que estou contando isso? Aonde vou chegar?”, detalha. Confira a pequena entrevista cedida pelo roteirista: Como você avalia o atual cenário de produção cinematográfica/televisiva no Brasil e no mundo? No atual cenário existe muita opção, já que existem diversas mídias para exibição desses materiais. Mas, tanto hoje como no passado, está valendo a assertiva do cineasta russo Serguei Eisenstein que disse que 70% da produção cinematográfica é ruim, 20% são bons, e apenas 10% dos filmes produzidos são realmente imperdíveis. (risos) Como o cinema pernambucano se encaixa nesse cenário? Atualmente os melhores e mais originais filmes produzidos no Brasil são oriundos do cinema pernambucano. Não por acaso, nas últimas três edições do Festival do Rio, o prêmio de Melhor Filme ficou com produções de Pernambuco, como O Som ao Redor, Sangue Azul e Boi Neon. Acho que o cinema pernambucano está vivendo um grande momento, mas precisa de mais investimento. Acho importante para o Brasil que exista um núcleo de produção cinematográfica fora do eixo Rio-São Paulo. Isso está oxigenando a produção nacional, e principalmente o reconhecimento da profissão de roteirista.

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