Arquivos Sesc - Página 2 De 2 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Projeto Sesc no Arraial encerra programação no Recife com João do Pife

Após três encontros musicais, o projeto Sesc no Arraial – Mostra de Pífanos e Rabeca promove, nesta quinta-feira (23/11), o último concerto no Recife. A partir das 19h30, o Mestre João do Pife e a Banda de Pífano Dois Irmãos se apresentam no Teatro Arraial Ariano Suassuna, no bairro da Boa Vista, Centro. A entrada é gratuita. Fundado em 1928, em Riacho das Almas, na época distrito de Caruaru, o grupo segue uma tradição iniciada pelo Mestre Alfredo dos Santos, pai de João Alfredo Marques dos Santos, hoje conhecido como João do Pife. Além de compor, João dá aulas de pífano e ajuda a criar novas bandas em diferentes cidades do Brasil. Ele também confecciona e vende diversos instrumentos musicais na própria oficina. O concerto será aberto pelos estudantes do mestre, que subirão ao palco pela primeira vez. “A apresentação de João do Pife é uma aula de ritmos populares. Forrós, xotes, xaxados, chorinhos, sambas, frevos e novenas são executados com dois pífanos, caixa, zabumba, surdo e pratos”, conta a professora de Artes Anny Rafaella de Lima, do Sesc Santa Rita. Sesc no Arraial – A Mostra de Pífanos e Rabeca estreou em agosto deste ano e, desde então, já realizou duas apresentações em parceria com o Teatro Arraial Ariano Suassuna. Em novembro, acontecerá a quinta e última edição do projeto, que vai reunir o artista João do Pife e a Banda de Pífano Dois Irmãos de Caruaru. Serviço – Mostra de Pífanos e Rabeca Local: Teatro Arraial Ariano Suassuna, Rua da Aurora, 457, Boa Vista Data: 23 de novembro Horário: das 19h30 às 21h Entrada gratuita Informações: (81) 3224-7577 Informações à Imprensa Dupla Comunicação – 3242.3207 Tacyana Viard – tacyana@duplacom.com.br – 98251.7651 Artur Ferraz – artur@duplacom.com.br – 98211.5547

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Circuito de teatro do Sesc completa 20 anos

Para comemorar 20 anos de atividades, o Palco Giratório, circuito de artes cênicas do Departamento Nacional do Serviço Social do Comércio (Sesc), inicia hoje (29) visita a 144 cidades em 26 estados e ao Distrito Federal. “O circuito, na verdade, é uma itinerância não só de grupos de dramaturgia, mas movimenta a cena contemporânea brasileira”, destacou nessa terça-feira (28), em entrevista à Agência Brasil, a gerente de Cultura do Sesc Nacional, Márcia Rodrigues. Ela informou que o projeto promove encontros entre diferentes grupos artísticos, estudantes, pesquisadores de teatro, dança, teatro de rua, teatro infantil, performances, intervenções “É um verdadeiro encontro e troca sobre o que acontece na cena cultural, na dramaturgia brasileira”, afirmou Márcia. O Palco Giratório será aberto na cidade de Campina Grande (PB), com exibição inédita de uma releitura da obra A Tempestade, de Shakespeare, pelo diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro Augusto Boal, intitulada Caliban – A Tempestade de Augusto Boal, pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz. Esse grupo gaúcho é o homenageado deste ano do circuito. Provocação Serão ao todo, até o início de dezembro, 685 apresentações, com a participação de 20 companhias. “São trabalhos instigantes e provocativos, uma característica do projeto”. Além de serem exibidos ao público, os trabalhos são discutidos com as comunidades. A gerente explicou que não se trata de espetáculos comerciais. São grupos experimentais e de pesquisa que vão para o palco ou para a rua “para provocar, nos desafiar em relação ao que está acontecendo no mundo contemporâneo sobre as questões humanas”. A programação do Palco Giratório é selecionada por curadores do Sesc em todo o Brasil, que se encontram uma vez por ano e durante dez dias escolhem os grupos que vão se apresentar no ano seguinte. A seleção atende a critérios como qualidade do espetáculo, pertinência dele no cenário atual, representações do Brasil e diversidade de linguagens de dramaturgia. “Tudo isso compõe a bagagem do projeto naquele ano”, comentou Márcia. Além dos espetáculos, são feitas oficinas do Teatro do Oprimido, criado por Augusto Boal, e exposição com a história da peça Arena Conta Zumbi, musical escrito por Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal em 1965, que relata o trabalho de resistência de Boal no Teatro de Arena, durante o período do regime militar no país. Estão previstas 1.188 horas de oficinas. Em março de 2018, começa um novo roteiro do Palco Giratório, com mais 20 grupos que vão circular pelo Brasil. “Isso já acontece há 20 anos”. Considerado um dos maiores projetos no segmento de artes cênicas nacional, o Palco Giratório registrou nesses 19 anos de existência um total de 9.526 apresentações, envolvendo grupos de teatro de rua, circo, dança, entre outras linguagens artísticas, em instalações do Sesc e outros espaços. (Agência Brasil)

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Projeto Arte da Palavra aproxima o público da literatura

O projeto Arte da Palavra, lançado este mês em 12 estados pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), vai divulgar até dezembro a literatura no país, promovendo a democratização e facilitando o acesso da população à obra literária. O programa vai percorrer Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Tocantins, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul. O técnico de Literatura do Sesc, Henrique Rodrigues, disse, em entrevista à Agência Brasil, que a entidade já promove muitas atividades de fomento à leitura usando sua rede de bibliotecas, mas decidiu agora criar esse projeto inédito de promoção da literatura, “fazendo o Brasil se conhecer”, através de circuitos. “Essa é a primeira vez que a gente está criando um circuito nacional de promoção da literatura”, afirmou o técnico. O primeiro circuito do Arte da Palavra envolve bate-papos do público com escritores, que vão para estados onde não residem. "Por exemplo, autores do Espírito Santo e de Pernambuco se juntam e vão circular no Tocantins e em Mato Grosso. Tem sempre essa mistura", informou Henrique. “Outra questão fundamental é que os livros deles vão ser lidos com antecedência em cada localidade, em clubes de leitura e escolas do Sesc, em atividades sistemáticas de estímulo à leitura”, completou. Entre os autores convidados estão Bráulio Tavares, ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura Infantil em 2009; Cíntia Moscovich, vencedora do concurso de Contos Guimarães Rosa; e Rafael Gallo, vencedor do Prêmio São Paulo 2016. O segundo circuito de oralidades é voltado para contadores de história, rappers e outras pessoas que trabalham mais a expressão oral da literatura. No último dia 10, esse circuito ocorreu em Maceió, com uma dupla de artistas do Rio de Janeiro que trabalha com poesia e música e que já visitou Belém. A narração de histórias e a veiculação oral da poesia fazem parte do circuito. Criação O projeto inclui também o circuito de criação literária, que trata o tema em suas variadas manifestações em oficinas de literatura. Ao todo, o projeto vai passar por 48 cidades, reunindo 91 artistas e escritores. Henrique Rodrigues revelou que a meta para 2018 é ampliar o número de cidades e estados visitados. “A tendência é, em pouco tempo, que a gente tenha [o projeto] sendo realizado em todos os estados onde tenha o Sesc. A gente considera este ano um teste grande e complexo, com muita gente indo para cidades diferentes”. Como o Sesc tem grande alcance no Brasil, optou-se por fazer essa mistura, explicou Rodrigues. “Ou seja, pegar pessoas de um estado e mandar para outro, bem diferente. A gente quer promover a diversidade no seu sentido amplo”. Disse, ainda, que o grande objetivo do Arte da Palavra é atender à grande demanda socioeducativa e cultural que é a formação de leitores espontâneos de literatura, considerando as diferentes possibilidades de leitura, que ultrapassam o campo do livro impresso e abrangem as manifestações orais, entre outras frentes. Salientou que o Brasil não conhece o Brasil em todas as suas manifestações culturais. “A gente conhece pouco o nosso vizinho. Um estado não conhece a manifestação literária do estado vizinho”. Por isso, Rodrigues acentuou que o projeto visa fazer essa “farofa literária”. “A gente quer fazer com que esse pessoal se conheça; o público conheça mais esse pessoal e eles também conheçam outros públicos”. Metodologia A programação é aberta ao público em geral. O que se estabeleceu como metodologia é que nos encontros com autores e no circuito de oralidade seja feita também sessão voltada para instituições de ensino da rede pública. Isso significa que à tarde, há sessões voltadas para o público escolar e, à noite, sessões abertas para o público em geral. A entrada é gratuita. “Basta chegar”, disse Rodrigues. Somente para as oficinas de criação literária, que têm carga horária, é preciso fazer pré-inscrição, com taxa simbólica no valor médio de R$ 20, “para valorizar a oficina”, ressaltou. (Agência Brasil)

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