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Setor industrial de Pernambuco foi o segundo que mais cresceu no País

Da Agência Brasil O setor industrial nacional cresceu em oito dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-Regional), na passagem de setembro para outubro. O resultado mostrou também que nove localidades superaram o patamar pré-pandemia de covid-19: Amazonas, Santa Catarina, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Pará e Rio Grande do Sul. O resultado foi divulgado ontem (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior influência no resultado nacional em outubro foi o Paraná, onde houve crescimento de 3,4%. É a sexta taxa positiva consecutiva, com ganhos acumulados de 51,5% nesse período. O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, disse que o resultado se deve em grande parte ao crescimento do setor de máquinas e equipamentos, bastante atuante na indústria do estado. Pernambuco (2,9%) e Santa Catarina (2,8%) também tiveram crescimento acentuado. A indústria pernambucana voltou a crescer após registrar recuo em agosto (-3%) e setembro (-1,1%). Já a indústria catarinense registrou alta acumulada de 52,4% entre maio e outubro de 2020. A Região Nordeste (1,7%) também teve alta maior do que a média nacional (1,1%). Segundo o IBGE, os estados de Mato Grosso (1,1%), do Ceará (0,5%), de São Paulo (0,5%) e de Minas Gerais (0,4%) completam a lista de locais com aumento de produção industrial em outubro, com destaque para a indústria paulista, que, apesar da alta menor que de outras regiões, teve a segunda maior influência, dado o tamanho do parque industrial. “Este mês, a maior influência na indústria paulista foi do setor de outros equipamentos de transporte, principalmente veículos ferroviários, com a produção de vagões”, afirmou Almeida. Segundo ele, tradicional motor da indústria do estado, o setor de veículos também foi importante para a taxa positiva. O estado registrou a sexta taxa consecutiva, com acumulado de 47% no período, e está 5,3% acima do patamar pré-pandemia de fevereiro. Entre as quedas, Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,2%) registraram os recuos mais elevados. É o segundo mês seguido de queda na produção em ambos os estados, acumulando, nesse período, perdas de 7,8% e 3,3%, respectivamente. De acordo com o IBGE, a queda no setor de derivados do petróleo, área com muita influência na indústria fluminense, foi uma das responsáveis pelo resultado do estado. Já a produção industrial goiana teve a perda mais intensa desde novembro de 2019 (-6,4%), puxada pela diminuição do índice no setor de alimentos, muito atuante na produção local. “O setor de derivados do petróleo e biocombustíveis também influenciou negativamente na indústria goiana”, disse Almeida. Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%) também apresentaram resultados negativos em outubro na comparação com setembro. Já o Rio Grande do Sul repetiu o patamar de produção de setembro e se manteve estável.

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Expectativa de mais de 90% de ocupação para o Carnaval 2018 deixa setor hoteleiro otimista

Os números mostram que o Carnaval é uma das datas mais importantes para o turismo nacional. É nesse período, todos os anos, que se registram os maiores índices de ocupação hoteleira em vários destinos do país. Após uma queda, entre 2014 e 2017, a expectativa, segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - ABIH Nacional, Manoel Linhares, é que as festas de Momo, em 2018, atinjam índices de 95% de ocupação em vários locais. “O setor de hotelaria e turismo está otimista com o aumento da procura que já foi registrada no feriado do Ano Novo e que se mantém para o Carnaval”, afirmou ele. Na avaliação de Linhares, essa tendência de alta tem relação com a recuperação da economia: “O setor de turismo é sempre bastante sensível às variações e crises, mas todos os índices têm mostrado melhora e temos percebido, junto às agencias de turismo e companhias aéreas, uma alta na procura, principalmente, pelo turismo interno. O brasileiro está viajando mais pelo país”. Entres os grandes destinos nacionais mais procurados para 2018, no Carnaval, estão as cidades de Salvador e Recife, com índices que chegam a 90%, seguidos pelo Rio de Janeiro com 85% e Fortaleza com 85% de expectativa de ocupação hoteleira no período. Segundo o presidente da ABIH Nacional, não é apenas o turista que procura as festas carnavalescas que viaja nessa época do ano. Os destinos menores também vão receber muitos viajantes nesse período. “De forma geral, há duas características que se sobressaem no perfil do turista dessa época do ano. A primeira é aquele que procura as festas das grandes cidades, onde o Carnaval é uma referência mundial. O segundo seria aquele viajante que busca lugares mais tranquilos, em cidades menores, fugindo das grandes festas e aglomerações. Outra novidade são os números da cidade de São Paulo que já vêm há dois anos registrando aumento de cerca de 15% na ocupação, devendo chegar, em 2018, a 45%”, afirmou Linhares, ressaltando que as tachas de ocupação para o litoral paulista já estão em 95%. Uma das razões do otimismo do setor é que, além do crescimento do turismo interno, o país vem recebendo, nos últimos anos, um número crescente de estrangeiros nessa época do ano. “Essa é uma tendência que deve se firmar. Mas a novidade é que esse turista que antes ficava concentrado, principalmente, no Rio de Janeiro, hoje, se divide por outras capitais e destinos menores pelo país”, destacou Linhares. Segundo os números da hotelaria, essa diversificação é bastante nítida. “Os destinos menores também têm apontado crescimento na ocupação para o período do Carnaval desse ano, se transformando em um pólo de atração para aquele turista que busca as festas do Carnaval, mas em lugares mais tranquilos, onde tem mais contato com a natureza”, finalizou o presidente da ABIH Nacional.

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Exportações do setor agropecuário crescem mais de 150% em um ano

O indicador mensal de Comércio Exterior do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre/Icomex), que traz os principais dados da balança comercial brasileira, mostram aumento de 31,7% no volume exportado no país em outubro último, em comparação a outubro do ano passado. Já o volume das importações no mesmo período cresceu 26%. Os dados divulgados pela FGV revelam crescimento de 151% no volume exportado pelo setor agropecuário. O resultado é recorde e supera o de setembro, que também já havia sido recorde e, consequentemente, todas as variações registradas nos meses anteriores entre 2016 e 2017. Já a indústria de transformação apresentou a segunda maior variação, com crescimento de 25,7%, superando pela primeira vez no ano o crescimento das exportações da indústria extrativa, que fechou em outubro com crescimento de 21,4% sobre o mesmo mês do ano passado. Os destaques da indústria de transformação foram as vendas de automóveis para os mercados da América do Sul e para novos mercados, como a Arábia Saudita, justificando, segundo a FGV, “o bom desempenho do setor de bens duráveis da indústria de transformação”. Os dados indicam que o preço das exportações aumentou em relação a setembro e cresceu 4,7% na comparação entre os meses de outubro de 2016 e 2017. “As principais contribuições para esse aumento foram do minério de ferro, com crescimento de 51% e petróleo e derivados (17,3%). As contribuições foram importantes para o saldo positivo na balança, uma vez que o preço de alguns dos principais produtos agrícolas caiu, como foi o caso do complexo da soja, cujo recuou chegou a 10,3%. A nota da FGV indica ainda que, no caso das importações, a liderança no volume importado coube aos bens semiduráveis, que chegou a crescer 34%, seguido dos bens duráveis, com expansão de 26%. A FGV também observou desaceleração no ritmo de crescimento das importações de capital em relação ao resultado da comparação mensal de setembro, passando dos 71,5% da comparação setembro 2016/setembro 2017 para 25,6% entre outubro 2016/17. “Observa-se, porém, que é o terceiro resultado seguido de variação positiva, o que sinaliza uma possível recuperação da taxa de investimento da economia”, ressaltou a nota da FGV. (Agência Brasil)

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Caixa destina R$ 1 bilhão para impulsionar varejo no pais

A Caixa Econômica Federal e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) assinam ontem (17) acordo de cooperação para impulsionar o segmento varejista do país. O banco vai destinar R$ 1 bilhão em recursos para o setor, além de disponibilizar condições diferenciadas para os associados do sistema CNDL. Denominado de Avança Varejo, o programa terá linhas de capital de giro, crédito rotativo, de investimento e financiamento. O acordo vai atender a cerca de 450 mil lojistas associados à CNDL, com mais de 1 milhão de estabelecimentos comerciais de pequeno, médio e grande porte em todo o Brasil. Por meio do convênio firmado, o empreendedor vai dispor de linhas diversificadas para o financiamento de ônibus, caminhões, máquinas e equipamentos novos, aquisição de softwares e serviços correlatos no mercado interno, além de investimento em inovações. (Agência Brasil)

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Setor de serviços cresce 0,7% em fevereiro, mas cai 5% em 12 meses

O setor de serviços apresentou em todo o país, em fevereiro, crescimento de 0,7%. A alta é em comparação a janeiro, quando houve elevação de 0,2%. Em dezembro, o avanço foi de 0,6%. Os dados foram divulgados na semana passada, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado de Pernambuco teve uma das maiores quedas (5,2%) No entanto, na série sem ajuste sazonal, em relação a fevereiro de 2016, o setor teve recuo de 5,1%, após quedas em janeiro (3,5%) e dezembro (5,7%). Segundo o IBGE, com esses resultados, a taxa acumulada no ano apresenta redução de 4,3% e, nos últimos 12 meses, de 5%. O segmento de serviços prestados às famílias se destacou em fevereiro (0,6%) na comparação com janeiro. Os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio tiveram crescimento de 0,5% e serviços profissionais, administrativos e complementares de 0,2%. As quedas ficaram com os segmentos de serviços de informação e comunicação (1,5%) e outros serviços (0,5%). O IBGE destacou que o agregado especial das atividades turísticas anotou crescimento de 0,2% na comparação com janeiro. Estados Os maiores taxas de crescimento entre janeiro e fevereiro foram observadas em Rondônia (9,1%), Mato Grosso (8,5%) e Acre (2,5%). Além de Pernambuco, as maiores quedas ocorreram no Ceará (9,8%) e Espírito Santo (5,3%). Mas quando a comparação é com fevereiro de 2016, na série sem ajustes, Piauí (10%), Mato Grosso (3%) e Acre (0,5%) registraram as maiores altas, enquanto as maiores quedas foram em Tocantins (25,2%), Amapá (18,9%) e Rondônia (18%). O Distrito Federal se destacou nas atividades turísticas entre janeiro e fevereiro. Teve crescimento de 24%, seguido de São Paulo (5,6%) e Goiás (2,7%). Nove estados acusaram variações negativas: Pernambuco (-14,7%), Espírito Santo (-6,5%), Bahia (-5,1%), Rio de Janeiro (-3,3%), Ceará (-2,4%), Santa Catarina (-2,3%), Paraná (-2,0%), Rio Grande do Sul (-1,4%) e Minas Gerais (-0,9%). Em relação a fevereiro de 2016, Goiás (16,6%), Santa Catarina (8,0%) e Minas Gerais (3,1%) registraram desempenho positivo e as variações ocorreram no Rio de Janeiro (-18,8%), Espírito Santo e Distrito Federal (-17,1%), São Paulo (-11,2%), Rio Grande do Sul (-8,1%), Paraná (-5,0%), Pernambuco (-3,1%), Ceará (-2,3%) e Bahia (-1,8%). Crescimento real Para o técnico da Coordenação das Estatísticas dos Serviços e Comércio do IBGE, Roberto Saldanha, o setor de serviços vem apresentando crescimento real e, nos últimos quatro meses, segue a expansão do setor industrial. “Se acompanharmos desde novembro do ano passado, os gráficos vêm apresentando uma tendência de alta. A se continuar o crescimento da indústria, o setor de serviços vai seguir esta tendência”. Na visão de Saldanha, isso é muito positivo na medida em que o setor industrial apresenta crescimentos constantes, implica maior contratação de serviços, em especial, de transporte de cargas, diante da maior demanda de transporte para consumo de matérias-primas e também para a distribuição da sua produção final. Ele destacou que mensalmente o maior crescimento contínuo do setor industrial tem beneficiado a área de serviços. Outro fator a se observar, disse, é o crescimento nos serviços prestados às famílias, em que pese ainda existirem taxas de desemprego em um nível não adequado e queda na renda das famílias. A ajuda para melhorar o desempenho dos serviços pode estar na estabilização de preços. “A gente vem verificando um crescimento no consumo desses serviços prestados às famílias, o que se pode creditar a uma estabilização dos preços. Com preços mais estáveis, as famílias se mostram mais propensas a consumir alimentação fora de casa e serviços de hotelaria em geral”, explicou. Consumo pode ser aquecido Para o técnico, os dados indicam que o pior já passou para o setor de serviços, mas um desempenho significativo ainda depende da permanência da melhoria do setor industrial. Poderia ainda haver um reforço, caso houvesse maior contratação dos três níveis de governo. “Ele [setor de serviços] tem essa tendência de acompanhar o setor industrial. Em se verificando uma retomada de contratação, a tendência é o setor de serviços ter um maior nível de crescimento”, afirmou. Segundo Saldanha, o nível da taxa de desemprego ainda é um entrave para a retomada do setor de serviços. “Acho que uma taxa de desemprego indesejável, em um patamar mais elevado, prejudica a retomada do consumo por parte das famílias, então uma taxa de crescimento maior com um maior nível de renda das famílias, tudo isso aquece o consumo tanto do comércio como dos serviços prestados às famílias”, finalizou. (Agência Brasil)

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