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Shoppings reabrem na segunda-feira de forma controlada

A partir da próxima segunda-feira (22), os shopping centers poderão reabrir de forma controlada ao público, em horário reduzido, das 12h às 20h, seguindo novos protocolos de segurança, higiene e comunicação com os clientes. As demais lojas do varejo de rua também voltarão a funcionar, das 9h às 18h, horário já determinado para as de até 200 metros quadrados, que retomaram as atividades no início desta semana. A construção civil, que estava operando com 50% de sua carga operacional desde o dia 8, agora funcionará com 100% do seu efetivo, tanto na Região Metropolitana do Recife (RMR) quanto nas cidades do Interior. Já os serviços de alimentação devem voltar com 50% da capacidade na etapa 6 do Plano, que será seguinte, cuja data ainda não foi estipulada e depende dos resultados apresentados pela Secretaria Estadual de Saúde. Os 85 municípios do Agreste e da Zona da Mata (Norte e Sul) que apresentaram aumento na demanda por leitos de terapia intensiva, no entanto, continuarão sob monitoramento e não estão autorizados a ampliar as regras de flexibilização das atividades econômicas por enquanto. Estas cidades permanecem enquadradas na segunda etapa (conferir o detalhamento ao final do texto). No caso dos shoppings, o acesso às áreas comuns deverá ser controlado pela administração. Além do horário restrito de funcionamento, só poderá haver um cliente para cada dez metros quadrados de área de circulação. As praças de alimentação só poderão funcionar para delivery e coleta. Dentro das lojas, assim como determinado anteriormente para o varejo de rua, a regra é 20 metros quadrados por cliente. Por exemplo: num estabelecimento de 200 m², deverá haver no máximo dez consumidores ao mesmo tempo no interior da loja. A equipe não entra no cálculo.   Todas as orientações a respeito do funcionamento do comércio varejista e atacadista, construção civil, serviços médicos, salões de beleza, serviços de estética, concessionárias e empresas de locação estão disponíveis para consulta na internet, no site oficial www.pecontracoronavirus.pe.gov.br, na seção “protocolos setoriais para evitar a transmissão da Covid-19”. O processo de reabertura da economia foi dividido em 11 etapas, e tem se desenvolvido de acordo com os indicadores da saúde. RESTRIÇÕES NO INTERIOR Como o comportamento da curva de contaminação no interior do Estado fez o Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19 estacionar em 85 cidades do Agreste e Zona da Mata, nas regiões de Caruaru, Garanhuns, Palmares e Goiana, essas localidades permanecem com seguindo as regras determinadas no calendário de flexibilização até o dia 10 de junho, quando voltaram a funcionar clínicas e consultórios médicos, odontológicos, fisioterapêuticos, psicológicos e veterinários. Portanto, nas cidades enquadradas neste grupo, só estão autorizadas a operar lojas de material de construção e comércio atacadista (respeitando protocolos); delivery e drive thru do comércio varejista de rua e de shopping centers; construção civil com 50% de seu operacional e os serviços de saúde já relatados. Treinos de futebol profissional, no entanto, estão autorizados a acontecer. CRITÉRIOS PARA REABERTURA Desde o anúncio do Plano de Convivência com a Covid-19, no dia 2 de junho, têm sido considerados a relevância socioeconômica dos setores e os riscos que o retorno de cada atividade representa, no tocante à disseminação da doença. Todos os setores estarão sujeitos a novos protocolos de segurança, que são baseados em distanciamento social, regras de higiene e monitoramento e comunicação. O estudo que determina as etapas de convívio e reabertura das atividades econômicas foi produzido pelo Comitê Socioeconômico de Enfrentamento ao Coronavírus, do Governo do Estado, em diálogo com as federações de representações empresariais e a Consultoria Deloitte, que utilizou pesquisas de referência mundiais e nacionais.

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Varejo moderno resiste a crise

Na confraternização da Associação Pernambucana de Shoppings Centers (Apesce), a superintendente Associação Brasileira de Shoppings,  Adriana Colloca, afirmou que o setor deverá fechar o ano com um crescimento entre 2% e 3%. Uma taxa baixa em relação a média dos últimos anos, mas comemorada num período de baixa do mercado nacional. "É um ano difícil, mas temos ainda um desempenho superior ao da indústria e do comércio varejista em geral. Estamos nos reinventando. Além disso, houve um grande investimento, mesmo em meio à crise". No ano, foram abertos 28 novos empreendimentos.   Em Pernambuco, o presidente da Apesce, Paulo Carneiro, apontou a abertura do Paulista North Way, como uma das grandes novidades do setor e exaltou a criatividade dos empresários para garantir a movimentação nos shoppings. "Tivemos um espírito permanente em busca de soluções. Os empresários descobriram novas oportunidades e ampliaram o foco de sua atuação". Entre as ações em destaque ele mencionou a inserção de eventos na agenda do comércio, como o Liquida Grande Recife e o Black Friday. O Shopping Center Recife, por exemplo, comemorou no Black Friday um crescimento significativo no fluxo de clientes no mall. Enquanto a movimentação média é de 65 mil pessoas por dia, na última sexta-feira (27/11) foram 110 mil pessoas circulando nas lojas. Além dos eventos, o mais tradicional dos empreendimentos do setor na capital pernambucana apostou em inovações para enfrentar a crise. "Em meio a um ano difícil, nosso papel é de investir em inovação. Apostamos numa mudança de algumas lojas âncoras, com a inauguração recente da Forever 21. Em breve teremos a volta da Tok&Stok e o Bompreço irá renovar toda a loja", informou. O caçula dos shoppings pernambucanos, o Paulista North Way, também teve o que comemorar no último final de semana. No dia do Black Friday, a circulação no mall teve um incremento de 20%, saltando dos 20 mil habituais para 36 mil consumidores nos seus corredores. Após a inauguração com 50 lojas, mais 20 foram abertas em novembro e para o mês do natal novas 30 operações deverão estrear. Para 2016, mais 25 lojas já têm data para abrir. "A movimentação do shopping está muito acima do que esperávamos", afirma o sócio-diretor do Paulista North Way Shopping, Avelar Loureiro filho. Juntos, os shoppings pernambucanos possuem 500 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), gerando R$ 7 bilhões em vendas anuais no Estado. De acordo com a Apesce, o fluxo mensal de pessoas nos shoppings é de 14,4  milhões de consumidores.

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