Tudo é difícil para o Santa Cruz

*Houldine Nascimento

Os tempos áureos do Santa Cruz no cenário nacional ficaram para trás há algum tempo. Nos anos 1970, o Tricolor pernambucano tinha uma equipe competitiva, que enfrentava em pé de igualdade qualquer time. Há algumas décadas, a realidade Coral tem sido muito dura, a ponto de sofrer três rebaixamentos seguidos e ir parar na Série D, que disputou entre 2009 e 2011.

Dessa forma, tudo ou quase tudo que envolve o Santa ganha contornos de dramaticidade. A atmosfera da partida contra o Imperatriz-MA, na Arena de Pernambuco, na última sexta-feira (2), foi assim. Em duelo pelo grupo A da Série C, o time pernambucano perdia por 2 a 1 até os 44 minutos do segundo tempo, quando chegou ao empate.

Na base da superação, foi para cima e conseguiu a virada dois minutos depois com Augusto, de cabeça, após a bola atravessar a área maranhense de várias formas. Quando o Imperatriz havia feito 2 a 1, aos 39 minutos da etapa final, vários tricolores prontamente deixaram o estádio, descrentes quanto a uma reação. Quem ficou viu uma virada épica, difícil e emocionante, bem ao estilo coral.

A vitória conquistada faz o Santa Cruz chegar aos 21 pontos, ficar a três do G-4 e ainda sonhar com a classificação para a próxima fase. Para isso, é preciso que o técnico Milton Mendes extraia de seus comandados um desempenho bem melhor do que o que vem sendo apresentado nesta competição.

*Houldine Nascimento é jornalista

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