Arquivos Urbanismo - Página 30 De 97 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Urbanismo

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Casacor desembarca no Chanteclair neste sábado

Com o tema Infinito Particular, a mostra deste ano ocupa o icônico edifício apresentando 25 ambientes a partir do dia 15 É grande a expectativa para a abertura da CASACOR Pernambuco 2022, no próximo dia 15 de outubro. A mostra deste ano marca também a reabertura do Edf. Chanteclair, um dos mais imponentes do Recife Antigo, e que estava fechado há mais de 20 anos. O tema da mostra de 2022 é Infinito Particular, em diálogo perfeito com o Chanteclair – um prédio finito, mas com uma dimensão única e esplendorosa. A edição deste ano ficará em cartaz até 27 de novembro, lá no Chanteclair (edifício pertencente à Santa Casa de Misericórdia, mas é cedido à Realesis Empreendimentos, gestora do Complexo Paço Alfândega), que fica situado na Marquês de Olinda, 286, no bairro do Recife Antigo. A CASACOR Pernambuco 2022 vai contar com 25 ambientes (somados à iluminação da fachada) de jovens talentos e nomes consagrados na arquitetura e no design brasileiros, escolhidos pelo olhar multidisciplinar da curadoria da mostra, que busca sempre revelar variados estilos, olhares e vivências. Os projetos vão ocupar o térreo e o mezanino do Chanteclair, entre apartamentos, estúdios, lofts, ilhas de bem-estar e operações de restaurante, bar, café, loja de óculos design e até uma praça modelo pet friendly, que fazem parte desta edição da CASACOR. O projeto de iluminação da área externa da mostra foi todo feito por um dos maiores luminotécnicos do Brasil, Carlos Fortes, e será um dos legados deixados para a cidade. A ideia é que na edição do próximo ano, que também vai acontecer no edifício, Fortes complete a iluminação do prédio completo deixando esse presente para o Recife. “Para nós, um dos pontos centrais da mostra é o que vai ficar para a cidade. Este ano, conseguiremos deixar parte da iluminação do prédio, graças a essa parceria que fizemos com Carlos Fortes e a LightSource. Mesmo depois do fim da CASACOR, teremos parte do Chatenclair iluminado. No ano que vem, completamos essa entrega”, comemora Isabela Coutinho, uma das diretoras da mostra. Os visitantes vão conhecer os projetos de André Carício, Ana Cristina Cunha, Ana Moura e Ana Higino, Camila Bittencourt, Casa Arquitetura, Cecília Lemos, Cadu Arquitetura, Dubeux Vasconcelos (Luiz Dubeux e João Vasconcelos), DV Arquitetos (Diogo Viana), Daniela Pessoa, Fábrica Arquitetura, LM Arquitetura (Luciana Dias e Mariana Carvalho), Juliana da Mata, Ju Nejaim, Marylia Nogueira, Marabuco Arquitetos, Módulo 4, Nejaim Azevedo, Patrícia Janine, Polígonus, Rafaela Bitencourt/Lorena Veloso, Romero Duarte, Tiago Monteiro, Vieira ao Quadrado, Vitru Arquitetos (Magno Costa/Thaísa Tenório). Desde 2016, Carla Cavalcanti, Gabriela e Isabela Coutinho estão à frente da gestão da mostra em Pernambuco. “Faremos uma CASACOR com todo respeito e admiração que temos pelo edifício Chanteclair, será um resgate do Bairro do Recife, do incônico equipamento, unido à CASACOR, para a nossa cidade, mantendo a experiência que tivemos em edições passadas, como a de manter esses espaços de acesso gratuito à população”, conta Isabela Coutinho.Como acontece todos os anos, a CASACOR PE reserva parte da verba arrecadada com a mostra e reverte em doação para algum projeto social. O escolhido para esta edição é a Casa Zero, espaço sociocultural de criatividade, empreendedorismo social, inovação cultural, educação e impacto social, recém-inaugurada na Rua do Bom Jesus. Esse ano também marca os 35 anos da CASACOR. Os ingressos para a CASACOR PE 2022 podem ser adquiridos no site https://casacorpe.byinti.com/ aos valores de R$70 (inteira), R$55 (entrada social mediante doação de 1kg de alimento na entrada do evento) e R$35,00 meia-entrada estudante, idoso, PcD, doadores de sangue ou medula óssea e meia entrada professor (mediante comprovações). Lembrando que arquitetos e urbanistas têm desconto de 20% mediante a apresentação da carteira profissional do CAU e crianças de até 12 anos não pagam ingresso. A Praça Modelo e as demais operações, podem ser acessadas sem o ingresso da mostra. OPERAÇÕES Além da Praça Modelo, quem for à CASACOR 2022 também poderá experimentar comidinhas saudáveis, feitas no Bistrô Recentro, que será comandado por Manu Tenório e funcionará durante toda a mostra. Na mesma área operacional, também haverá o Restaurante Vivix, operado pelo Kisu, servindo comida contemporânea e japonesa e o prato Gambrinus – filé ao Chateaubriand, em homenagem ao famoso restaurante que já funcionou no Chanteclair. Ainda na área de comes e bebes, vai funcionar o The Bar da Diageo, com assinatura do Tresor (mesmo grupo Kisu), servindo drinks autorais. No local ainda vai ter a Galeria de Arte Popular e a loja de óculos design, Gus Eyewear. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:Operacionais (restaurante, bistrô, bar e lojas):De terça a sábado, das 12h às 22h Domingos e feriados, das 12h às 20hVisitação na mostra: De terça a sábado, das 14h às 21h (visitação até 22h) Domingos e feriados, das 12h às 19h (visitação até 20h)Valor dos ingressos: R$70,00 – InteiraR$55,00 – Entrada social (mediante doação de 1kg de alimento na entrada do evento) R$35,00 – Meia entrada estudante, meia entrada idoso, meia entrada PcD, meia entrada doadores de sangue ou medula óssea e meia entrada professor (mediante comprovações)

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Por uma cidade amiga da garotada

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais A s cidades como conhecemos foram pensadas e construídas por adultos. Arranha-céus, vias rápidas para carros, centros urbanos esquecidos e poucos parques são uma realidade na maioria das metrópoles. Mas, como seriam esses espaços se as crianças fossem consultadas? O que os pequeninos observam, valorizam ou rejeitam quando estão no espaço público? Essas são algumas perguntas feitas por organizações focadas no desenvolvimento infantil e no urbanismo sustentável que tem o objetivo de provocar mudanças na organização dos bairros e municípios. Cecília Gomes, 4 anos, moradora de Olinda, gosta de sair de casa para parquinhos, praia e para o shopping. Ela disse também que gosta de andar na rua com os pais. Quando perguntada sobre o que ela aprecia quando sai de casa, a pequena não hesitou em lembrar dos brinquedos e da arborização. “Brincar no parquinho. Correr. Gosto de balanço e escorregador também. Árvores grandes. Gosto das árvores porque têm passarinhos”. Quem tem os gostos semelhantes aos de Cecília é a pequena Pâmela Cavalcanti, de 6 anos, que mora em Petrolina. Entre sair ou ficar em casa, ela prefere um bom passeio em família. “Gosto de parque e shopping. Não gosto de buracos na rua. Gosto de parque de diversão e rua sem buracos”, afirmou a criança. Para captar as percepções das crianças, pais e cuidadores, existe no Brasil a Rede Brasileira Urban95, uma iniciativa da Fundação Bernard van Leer e do Instituto Cidades Sustentáveis, com o objetivo de promover programas e políticas públicas voltadas ao bem-estar e qualidade de vida das crianças. “O ponto de partida é a possibilidade de escutar o que é uma cidade boa para elas. Escutá-las nos seus territórios, sobre os espaços relacionados à escola e aos seus arredores, ao trajeto. Uma cidade boa permite que elas exerçam seu papel de investigadores ao brincar. Normalmente elas estão sempre explorando coisas novas, pessoas novas. É importante criar oportunidades para elas aprenderem com os espaços, exercendo a sua curiosidade, com as pedrinhas, a natureza, as cores, a água que escorre”, afirma Cláudia Vidigal, representante do Brasil da Fundação Bernard Van Leer. Leia a reportagem complta na edição 199.1 da Algomais: assine.algomais.com

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A trágica urbanização brasileira, o Recife e a possibilidade de redenção

O Brasil é um dos países de mais rápida e avassaladora urbanização do mundo. Passou de um percentual de 31% da população urbana (e 67% rural), em 1940, para 84% da população urbana (e 16% rural), em 2010. Como o Censo de 2020 ainda não foi feito, estima-se que o percentual já esteja hoje acima de 86%. Esse fluxo campo-cidade, acentuadíssimo, funcionou, sobretudo para as cidades mais antigas do País, como um fator de desorganização urbana de proporções nunca antes vivenciadas por elas. Rio de Janeiro, Salvador e o Recife, em especial, sofreram demais. O Recife, por exemplo, a mais antiga das três (pois é a capital mais antiga do País, a primeira a completar 500 anos em 2037) e centro regional desde a colonização, teve a sua população duplicada, de 500 mil, em 1950, para 1 milhão de habitantes, em 1970. Do início do Século XX até 1970 este crescimento foi de 10 vezes, de 100 mil para 1 milhão de habitantes. Além de um “tsunami” populacional dessas proporções, como popularmente se diz, “por cima de queda, coice”. Esse fenômeno migratório nacional e regional, digamos assim, foi coadjuvado por outro de proporções mundiais: a fenomenal ascensão do veículo individual motorizado, o nosso querido automóvel que, atuando como uma espécie de “gás” sólido, se expande até ocupar praticamente todo o espaço viário disponível. Atualmente estima-se que os veículos individuais motorizados ocupam, só eles, 80% de todo o espaço viário nas cidades brasileiras (considerando as calçadas como inclusas no espaço viário). No caso do Recife, que passou cerca de 4/5 (ou 80%) de sua história de vida sem veículos motorizados, essas duas “catástrofes” concatenadas contribuem para a frequente conquista periódica do “título” de uma das cidades mais engarrafadas (do País ou do mundo, dependendo de quem “mede”). Isso por se tratar de uma cidade de muitos rios e canais que forçam o trânsito estreitado a passar frequentemente por pontes. Além disso, devido à sua idade, praticamente toda a malha viária da chamada Zona Norte da cidade foi traçada antes da chegada do automóvel (diferente da malha da Zona Sul que foi lançada, praticamente toda ela, quando o automóvel já tinha chegado). Por ela passavam pessoas a pé, montadas em animais ou sobre carroças puxadas a equinos ou bovinos. De repente, tiveram que se adaptar à passagem de veículos móveis de, no mínimo, uma tonelada de peso, em duas mãos. Resultado: as vias tiveram que ser alargadas ao máximo, com as calçadas segregadas nas bordas, de preferência as menores possíveis. O fato é que nenhuma cidade do mundo, por mais desenvolvida e/ ou bem aquinhoada com recursos que fosse, passaria sem sérias consequências por uma conjugação de fenômenos tão poderosa e desorganizadora como a ocorrida. Muito menos o Recife que cresceu sobre um sítio de terras frágeis, alagáveis na planície e “dissolventes” nas encostas dos morros que circundam a planície, em forma de anfiteatro, desde Olinda aos Montes Guararapes, ocupados pelo grosso da população que chegava à procura de chão para erguer suas precárias moradias. Além das encostas frágeis de argila, a população habitacionalmente desassistida ocupou também os piores terrenos da planície, aqueles dos “córregos e alagados” como costumava dizer um folclórico prefeito da capital. Além disso, os recursos passaram a ser escassos para uma cidade que, desde há muito até os dias atuais, passou a constituir-se metade “formal” e metade “informal”. A consequência do ponto de vista urbanístico-administrativo foi uma realidade mais próxima do caótico do que de qualquer outra situação menos desordenada. Esta realidade torna-se ainda mais contrastante quando verificamos que no início do Século XX, até a fatídica década de 1940, o Recife chegou a transformar-se numa cidade que se poderia considerar até organizada. Que o digam os filmes do “Ciclo do Recife”, feitos nas décadas de 1920/30 que retratam uma cidade quase “europeia” com belos jardins (Praças da República, Adolfo Cirne, Derby, Sérgio Loreto, Casa Forte, Parque 13 de Maio etc.), bondes elétricos, pontes de ferro e cimento armado, porto e bairro portuário reformados à moda francesa, praticamente 100% saneada por Saturnino de Brito, com sua praia urbanizada etc. Além disso, com um intenso debate urbanístico instalado entre os formadores de opinião, com o aporte dos principais urbanistas da época (fora os locais como Domingos Ferreira, José Estelita e outros), como é o caso de Nestor de Figueredo, Attílio Correia Lima, Ulhôa Cintra. Até o lendário Agache esteve na cidade (e eu desconfio que Le Corbusier esteve por aqui também, a bordo do Zepellim). Pois bem, o que de fato aconteceu foi que, depois dessa espécie de “visita da saúde” urbanística, a cidade só andou, em se tratando de organização e gestão urbana, e qualidade de vida citadina, ladeira abaixo, não obstante os esforços (que, aliás, não foram poucos) de evitar ou reverter a queda geral de qualidade. Viveram os recifenses décadas de efetiva decadência da qualidade de vida urbana que até pareceu sem remédio… Até que, de onde menos se esperava, surge uma possibilidade de salvação: o Rio Capibaribe, tão maltratado, coitado! Uma pesquisa feita, durante 7 anos, em parceria pela UFPE e a Prefeitura do Recife, concluiu que o Rio era não só o nosso principal ativo ambiental como urbanístico também. Capaz de “recosturar” o fragmentado território recifense, transformado numa “colcha de retalhos” pelos loteamentos que se sucederam sem adequada orientação de desenho urbano mas apenas de legislações sem visão de conjunto… Por conta disso, não é exagerado dizer que o que resultou foi um “quebra-cabeças desmontado” que urge remontar e o Capibaribe pode e deve ser essa “linha”, possibilitando a criação de um parque de 30 km (15 km de cada margem), desde sua “entrada” na cidade pelo Bairro da Várzea, até a sua junção com o Beberibe para, nada mais nada menos, formar o Oceano Atlântico… Esse parque nas margens é capaz de articular um sistema de parques que conectará as principais áreas verdes da cidade e, surpresa das surpresas descoberta pela pesquisa UFPE/PCR: transformar, até o seu aniversário de 500 anos (em

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Comunidade da Charneca, no Cabo, ganha quadra poliesportiva colaborativa

No Brasil, a paixão pelo futebol começa nas ruas, dentro dos campinhos de terra batida e das pequenas quadras. Entretanto, muitas pessoas não têm oportunidade de desfrutar de algo que pode parecer simples para muitos: um lugar seguro para jogar. Buscando proporcionar isso para a comunidade de Charneca, que fica no Cabo de Santo Agostinho, na região metropolitana de Recife, o projeto “Arena Charneca”, patrocinado pela Solar Coca-Cola, com apoio da Amazon, em parceria com a ONG love.fútbol, inaugurou sua mais nova quadra poliesportiva em Pernambuco. A love.fputbol já atendeu mais 68 mil pessoas e está presente em 55 comunidades, de 14 países, em 5 continentes. Em Pernambuco existem projetos no Recife, Cabo de Santo Agostinho, Garanhuns, São Lourenço e Olinda. Na ocasião, cerca de 300 pessoas da comunidade estiveram presentes, acompanhando o evento que contou com apresentações culturais de grupos da comunidade, falas da Solar Coca-Cola, da Amazon, da prefeitura, da Secretária de Esportes de Pernambuco, das diretoras da escola, que fica ao lado da quadra, da love.fútbol e dos líderes comunitários de Charneca. Além disso também tivemos corte da fita, representando a abertura da quadra e o primeiro jugo de futebol, sendo composto por duas equipes de meninas da comunidade. Além de verem o sonho de um lugar tranquilo para viver sua paixão virar realidade, as crianças desfrutaram de música e um lanche especial. Após o mutirão, o local se prepara para receber algumas atividades, a quadra já está com boa parte da agenda preenchida pelos moradores de Charneca. “A quadra na comunidade hoje, era um sonho que está se tornando realidade, e, sem dúvida, os benefícios são muito grandes quando chega uma quadra pra comunidade. Porque além de trazer momentos de convívio social, momentos de lazer, de cultura para esse povo, é um bem que está sendo dado a comunidade, para que ela possa zelar, possa cuidar. E sem dúvida, é um momento de muita alegria, de muita satisfação para todos nós, estar recebendo essa quadra pelo projeto love.fútbol, que tem essa belíssima iniciativa nas comunidades e que a gente só tem a ganhar, com certeza.”, afirmou Lenilda Maria da Silva, diretora da Escola Municipal Vereador João Ciríaco da Silva. 

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Ponte Areias-Imbiribeira promete melhorar a ligação entre avenida Recife e Mascarenhas de Morais

(Da Prefeitura do Recife) Investimento será de 100 milhões, beneficiando motoristas, ciclistas, pedestres e usuários do transporte público A Prefeitura do Recife vai construir a ponte Areias-Imbiribeira, sobre o Rio Tejipió, para melhorar a interligação entre as avenidas Recife e Mascarenhas de Morais. A intervenção beneficiará diversos modais de transporte, numa extensão total de 2,3 quilômetros, incluindo a construção da ponte com 335 metros de comprimento e o alargamento das avenidas Tapajós e Engenheiro Alves de Souza, entre outras melhorias. O prefeito João Campos anunciou que o edital da licitação da obra, que terá investimentos de cerca de R$ 100 milhões, com recursos de financiamento da Caixa/FGTS e contrapartida municipal de 25%, será publicado no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (29). “Serão aproximadamente R$ 100 milhões investidos para fazer a conexão entre duas importantes avenidas do Recife: a Avenida Mascarenhas de Morais e a Avenida Recife. Esta ponte vai ter uma extensão aproximada de 320 metros, onde vamos também reformar os corredores viários que dão acesso a ela. Vários modais de transporte serão contemplados, como ônibus, bicicleta, calçada, faixa de rolamento para veículo, para moto, para carro”, explicou o prefeito João Campos. A obra será executada pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB) e contemplará também implantação de ciclofaixa bidirecional, novos abrigos de ônibus, embutimento da rede de telecomunicações, melhoria na rede de drenagem e na iluminação pública, além da requalificação do pavimento. Estudos que embasam o projeto mostram uma redução de 40% no tempo de deslocamento na região após a construção da ponte. Numa estimativa feita do tempo de uma viagem entre a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) e o Conjunto Residencial Ignez Andreazza, por exemplo, a redução média da distância percorrida vai ser de 42%. O prazo de execução é de 36 meses e os trabalhos devem começar no início do próximo ano. O objetivo da intervenção é garantir a conectividade entre os corredores e a integração entre os diversos modos de transporte, melhorando a mobilidade urbana na região. Com 20,4 metros de largura, a ponte Areias-Imbiribeira terá quatro faixas de rolamento, duas faixas de passeio e ciclofaixa. As avenidas Tapajós e Engenheiro Alves de Souza serão alargadas para duas faixas de rolamento por sentido, com extensões de respectivamente 908m e 1060m, ganhando também paisagismo e urbanização. As vias de articulação ligarão as proximidades da Lagoa do Araçá, na Imbiribeira, com a avenida Recife na altura do Conjunto Residencial Ignez Andreazza. Será feita uma ciclofaixa nas duas direções, ao longo dos 2,3 quilômetros da obra, para incentivar o uso de transporte ativo. Para os que fazem uso do transporte coletivo, o projeto prevê a implantação de 15 novos abrigos de ônibus, que vão contar com embarque em nível para garantir acessibilidade aos usuários. A obra garantirá o replantio de 261 árvores, totalizando uma arborização com mais de 350 unidades. Os pedestres serão beneficiados com a requalificação dos passeios em concreto e piso intertravado e implantação de acessibilidade (piso tátil direcional e de alerta, além de faixas de pedestres e travessias em nível). Será feito o embutimento da fiação da rede de telecomunicações, além da requalificação da rede de iluminação pública, para diminuir a poluição visual. A rede de drenagem será remanejada para a faixa de rolamento e o pavimento passará por requalificação em CBUQ.

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Ameciclo divulga resultado do Desafio Intermodal e convida candidaturas para assinar Carta Compromisso pela Mobilidade Sustentável

(Da Ameciclo) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, de 18 a 25 de setembro é comemorada a Semana Nacional do Trânsito, período este utilizado pela sociedade para a discussão de propostas para a melhoria do trânsito e para a diminuição da violência viária. O mesmo período tem sido denominado de Semana da Mobilidade, por ser uma abordagem mais ampla e inclusiva. Neste ano, a Semana Nacional do Trânsito ganha mais evidência com as campanhas Bicicleta na Boca do Povo, organizada pela Ameciclo, e Mobilidade Sustentável nas Eleições, realizada pela instituição em parceria com a Cidadeapé, Associação G-14, IDEC, Redes Vidas Ativas e União de Ciclistas do Brasil (UCB). As Campanhas têm o objetivo de incluir os modos de mobilidade sustentável no debate eleitoral, buscando a inclusão do caminhar, do pedalar, da acessibilidade universal e do transporte público nos programas de governo das candidaturas ao Governo do Estadual e também à Assembleia Legislativa e ao Congresso Nacional, bem como influenciar na narrativa apresentada para a sociedade civil sobre o uso da bicicleta nas cidades, destacando seu poder de transformação social. DESAFIO INTERMODAL 2022 Dentro da programação do mês da mobilidade, a Ameciclo realizou o Desafio Intermodal, um experimento social que acontece em diversas cidades no mundo e promove a discussão sobre a mobilidade nas cidades. No Desafio Intermodal recifense são medidos e estimados o tempo de deslocamento, o custo pessoal na utilização do transporte, as emissões de gases de efeito estufa relativas ao deslocamento e a energia calórica despendida por cada participante. Para isso são utilizados vários modos de transportes distintos e faz-se uma classificação relativa entre eles. Este ano, o percurso teve como ponto de partida a Praça do Diário, na área central da capital pernambucana, e como destino final o Parque Urbano da Macaxeira, na Zona Norte do Recife. Pelo quarto ano, dentro das nove edições já realizadas, a bicicleta passo rápido foi o veículo mais eficiente do desafio. O ciclista desafiante fez o percurso em 21 minutos, mas o tempo de deslocamento não foi o único determinante para a primeira colocação no ranking. Juntando as pontuações registradas nos parâmetros avaliados foi possível produzir uma média de avaliação. Em segundo e terceiro lugar ficaram o ônibus e o pedestre correndo, respectivamente. Para ter um resultado mais fiel à realidade possível, a saída do desafio sempre é no horário de pico, à noite. Logo, podemos entender que para se locomover de forma mais eficiente na capital pernambucana às 18 horas, a bicicleta é a melhor opção; consequentemente, em horários em que o fluxo de automóveis e outros meios de transporte não são tão intensos, diminui-se, por exemplo, o tempo de deslocamento. DIA MUNDIAL SEM CARRO No dia 22 de setembro é comemorado, em várias cidades do planeta, o Dia Mundial Sem Carro, data que marca a reflexão em torno do uso exacerbado do automóvel no espaço urbano e das políticas de mobilidade desiguais para a mobilidade sustentável. Como de praxe, a Ameciclo realizará atividades no dia envolvendo ciclistas, sociedade civil e candidaturas do pleito eleitoral de 2022. Na sede da Ameciclo, a partir das 15h, o público poderá participar de uma Vaga Viva na Rua Princesa Isabel, uma ação para denunciar a ocupação ineficiente das ruas pelos carros, mostrando que é mais seguro e acolhedor para todos(as) quando os espaços são construídos para a convivência humana. Ao fim da Vaga Viva, por volta das 19h, a organização fará uma pedalada pela cidade, resistindo nas ruas e conscientizando a população em geral sobre os malefícios do uso do carro e a busca de uma cidade mais humana e sustentável por meio da bicicleta. CANDIDATURAS PODEM ASSINAR CARTA COMPROMISSO PELA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL EM PERNAMBUCO 2022 Candidatos(as) a deputado(a), senador(a) e governador(a) podem assinar a Carta Compromisso pela Mobilidade Sustentável em Pernambuco 2022, documento que contém diretrizes para construir uma cidade segura e acolhedora a partir da priorização da mobilidade a pé, por bicicleta e pelo transporte coletivo. A iniciativa pretende que as candidaturas assinem a Carta, comprometendo-se a tornar suas propostas em políticas públicas e em medidas legislativas. Segundo Renato Zerbinato, um dos coordenadores da Ameciclo, “Recife tem a possibilidade de se tornar uma das capitais mais amigas da mobilidade sustentável do país, basta ter vontade política para tal. É por isso que nós da Ameciclo fazemos esse trabalho de incidência política desde 2013, para sensibilizar o poder público e conseguir que o Plano Diretor Cicloviário, por exemplo, seja cumprido na Região Metropolitana”, afirma o também articulador da instituição. Renato ainda enfatiza que é preciso também que a população em geral entenda a importância da mobilidade sustentável para todos nós. “Podemos diminuir as mortes no trânsito, os congestionamentos e a consequente perda de tempo de vida. Economizar recursos financeiros individuais e públicos, melhorar a saúde da população, salvar o meio ambiente e ter uma cidade voltada para as pessoas somente priorizando o uso da bicicleta nas nossas rotinas, aliado, claro, com os investimentos por parte do poder público para oferecer condições seguras para quem pedala”, finaliza. Até este momento, a Carta Compromisso já foi assinada por 18 candidaturas do pleito para legislativo estadual e federal. A Campanha continua até o segundo turno das eleições, caso ocorra no estado. Após as eleições, as candidaturas eleitas serão abordadas para a execução das propostas contidas na Carta. Além de Pernambuco, a campanha está sendo realizada em outros estados brasileiros, como Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Pará, Rio Grande do Norte, etc. Saiba mais:Site da Campanha: mobilidadesustentavelpe.ameciclo.org

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Prefeitura do Recife lança edital para a realização de Megamurais

Inscrições estão abertas com o objetivo de selecionar artistas e produtores culturais para realização de intervenções artísticas em fachadas de edifícios de visibilidade pública (Da Secretaria de Inovação Urbana do Recife) A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, está com inscrições para o credenciamento de artistas e produtores culturais no primeiro edital voltado para realização de intervenções artísticas em empenas cegas (fachadas sem aberturas) de edifícios de visibilidade pública no Recife. O objetivo é fomentar ainda mais a execução de arte urbana em megamurais da cidade. As inscrições são gratuitas e os interessados podem se inscrever através de formulário on-line disponível no site https://bit.ly/3B6sAYc, até o dia 13 de outubro. Poderão participar desta convocatória apenas pessoas jurídicas com experiência na área de arte urbana ou produção cultural. Para os artistas, será necessário a comprovada experiência na execução de intervenções artísticas em superfícies de grande extensão há pelo menos 5 (cinco) anos e 10 (dez) trabalhos produzidos. Já para os produtores culturais, exige-se atuação mínima de 5 anos na área. A composição dos profissionais envolvidos deverá ser formada por um artista principal, um ou mais artistas colaboradores e a equipe executora, todos com certificado de capacitação em NR-35 para trabalho em altura. As intervenções artísticas em empenas de edifícios residenciais ou comerciais serão previamente mapeadas pelo poder público municipal - conforme prevê a lei 18.886/2021, que estabelece normas sobre a veiculação de anúncios e o seu ordenamento no espaço urbano - ficando sob a responsabilidade do proponente credenciado a totalidade dos custos referentes ao planejamento e a execução do megamural. O valor a ser pago pelos serviços prestados será de R$ 75 mil, correspondente ao tamanho padrão da empena de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos) metros quadrados. O lançamento do edital facilitará a parceria entre a Prefeitura do Recife, as empresas que querem fomentar a produção da arte urbana e os artistas locais, beneficiando quem vive a cidade, que fica ainda mais bonita. “É mais uma forma de incentivar a economia criativa, criar circuitos de arte urbana e valorizar o trabalho dos artistas ocupando espaços públicos com visibilidade na cidade”, explica o secretário executivo de Inovação Urbana Marcos Toscano. O tema que servirá de guia para as inscrições é o “Recife Cidade da Música”, em que se busca celebrar a vocação da cidade para esta linguagem artística e o ingresso do Recife na Rede de Cidades Criativas da UNESCO na categoria música. “Relacionar a arte urbana com a música numa cidade como o Recife nos traz uma infinidade de possibilidades. A diversidade de ritmos produzidos aqui é reconhecida mundialmente e vê-la retratada nas nossas paisagens urbanas será mais um motivo de orgulho para nós recifenses”, celebra a secretária de Cultura do Recife, Tayza Contagem.

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Suape reúne trabalhadores portuários para mutirão no Dia Mundial da Limpeza

A mobilização tem como objetivo sensibilizar a população para o descarte incorreto de resíduos sólidos e o aumento da produção de lixo (Do Complexo de Suape) O estudo da International Solid Waste Association (ISWA), organização sem fins lucrativos que reúne profissionais do setor de resíduos sólidos, aponta que, até 2050, serão produzidas 3,4 bilhões de toneladas de lixo por ano. A pesquisa indica que o Brasil é o maior produtor de resíduos urbanos da América Latina e Caribe, representando cerca de 40% do que é jogado fora nas duas regiões. Para tentar mudar essa realidade, o World Cleanup Day, ou Dia Mundial da Limpeza, mobiliza, pelo 5º ano consecutivo, segmentos da sociedade para limpeza do planeta. O Porto de Suape participa pela segunda vez da ação, na manhã deste sábado (17), engajando colaboradores e outros atores da comunidade portuária na iniciativa. Nesta edição, o mutirão de limpeza acontece das 8h às 11h, e contemplará todos os cais e píeres do porto organizado, sob a coordenação da Autoridade Portuária. Os voluntários seguirão os protocolos sanitários estabelecidos para a área e estarão protegidos do sol com camisa de manga longa UV, chapéu e protetor solar. Para o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape, Carlos Cavalcanti, os colaboradores exercem a cidadania ao apoiarem a ação educativa. “Mais do que uma limpeza ambiental, o evento representa uma oportunidade para que cada voluntário faça uma reflexão acerca dos hábitos que podem ser mudados. A manutenção de um ecossistema saudável só é possível com a participação e o engajamento de todos”, reforçou. A proposta a ser executada no atracadouro pernambucano é inspirada na ação denominada #EuCuidoDoMeuQuadrado (#ITakeCareOfMySpace), liderada pela parceria entre o Instituto Limpa Brasil – Let’s do It! e a Teoria Verde, braços do World Cleanup Day no Brasil. A ação está em consonância com as iniciativas da gestão do Complexo Industrial Portuário de Suape relacionadas à "Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável”, período que vai de 2021 a 2030, e com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).“Essa prática se junta a tantas outras realizadas no complexo portuário com o intuito de promover ações de sustentabilidade, seja em terra ou no mar. Criamos, rotineiramente, atividades que promovem o bem-estar e o equilíbrio ambiental. E participar de uma iniciativa como essa só reforça nosso compromisso com o zelo ao Planeta”, pontua o coordenador de Gestão Ambiental Portuária de Suape, Paulo Teixeira.

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Prefeitura do Recife conquista prêmio mundial da ONU para habitação sustentável

Capital pernambucana é a primeira cidade do Nordeste a vencer o Pergaminho de Honra da ONU-Habitat. Premiação foi concedida para o Programa Parceria, que realiza obras de infraestrutura junto com a população (Da Prefeitura do Recife - Foto: Marcos Pastich / Arquivo PCR) O Programa Parceria, desenvolvido pela Prefeitura do Recife para executar obras de infraestrutura nos bairros junto com a população, foi escolhido por unanimidade para ganhar o Pergaminho de Honra do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat). Considerada a premiação mais prestigiada de habitação sustentável do mundo, a iniciativa reconhece contribuições extraordinárias na área de assentamentos humanos e habitação, destacando a situação das pessoas que vivem na pobreza ou que foram deslocados de seus territórios. Em mais de 30 anos de premiação, apenas cinco iniciativas no Brasil foram contempladas com a distinção. Com o Parceria, a Defesa Civil do Recife fornece material e orientação técnica para intervenções em áreas planas e morros, enquanto a população entra com a mão de obra. Este ano, já foram concluídas 616 obras, que beneficiaram 815 famílias, e outras 323 estão em andamento, garantindo mais qualidade de vida para 1530 famílias e com benefício direto para mais de 6,1 mil pessoas. Os serviços do Programa Parceria incluem tratamento de encosta com soluções técnicas de rip rap, tela argamassada e alvenaria armada; melhoria de infraestrutura com implantação de acessos, microdrenagem e corrimão; e melhorias habitacionais (fossa séptica, revestimentos e recuperação de paredes). O Programa foi destaque na edição do prêmio deste ano, que tem como tema o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 11 da ONU: “Tornar as cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”. O prêmio será entregue em 3 de outubro, Dia Nacional da Habitação, em Balikesir, na Turquia. O Pergaminho de Honra da ONU-Habitat reconhece contribuições no campo do desenvolvimento, incluindo a melhoria da vida urbana, o fornecimento de moradias e, com destaque, a atenção aos mais vulneráveis. A premiação existe desde 1989 e avalia iniciativas que fizeram contribuições extraordinárias na área de assentamentos humanos e habitação. Cinco projetos são premiados todos os anos e, no Brasil, apenas as cidades de São Paulo, em 2012, e o Rio de Janeiro, em 2013, foram vencedoras da distinção, além de 2 programas do Governo Federal em 2005 e 2006.

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