Arquivos Urbanismo - Página 42 De 98 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Urbanismo

Hoje é dia de deixar o carro na garagem

O que você acha de deixar o automóvel na garagem, nesta quarta-feira (22) e se locomover a pé, de bicicleta ou de ônibus? A proposta é do Dia Mundial Sem Carro, instituído na França, em 1997, com o objetivo de incentivar a reflexão sobre o uso excessivo de veículos automotores individuais. A campanha se espalhou pelo mundo levando as pessoas a pensarem na dependência excessiva que criaram por carro ou moto. “A data também tem o intuito de desenvolver a empatia daqueles que utilizam predominantemente o transporte individual motorizado. Eles têm a oportunidade de, durante um dia, se colocarem no lugar daqueles que são os mais vulneráveis no trânsito, ou seja, os pedestres e ciclistas”, explica o consultor da TGI e especialista em mobilidade Francisco Cunha. Ao ter a experiência de não estar na rua como motorista, pode-se, por exemplo, perceber como a alta velocidade é perigosa e, não por acaso, é a principal causa dos acidentes de trânsito.  Por isso, o Dia Mundial sem Carro ajuda na prevenção desses acidentes que por  ano causam a morte de 30 mil pessoas no Brasil.  "Esse dado refere-se mortes que ocorreram no local dos acidentes, mas se forem computadas as pessoas que faleceram fora do local do sinistro este número sobe para 50 mil, sem falar das outras 500 mil que ficaram sequeladas”, alerta Francisco, que promove a Caminhada Domingueira, cujo objetivo é incentivar as pessoas a caminhar e a conhecer melhor o Recife.       Aliás essa é outra vantagem de caminhar: o pedestre cria uma aproximação maior com  sua cidade. “Mudei completamente minha percepção do Recife por causa das caminhadas. Andar a pé traz não só bem-estar físico e mental para quem caminha como, também, para a cidade pois amplia o conhecimento sobre ela”, conta o consultor, que é um verdadeiro “militante” da mobilidade a pé. O entusiasmo de Francisco Cunha pelas caminhadas tem conquistados adeptos, como a administradora de empresas Silvana de Albuquerque Queiroz. Ela conta que ao assistir a palestra do consultor, ficou tocada com quando ele disse que país rico não é aquele em que todos andam de carro, mas é o que todos andam a pé e de transporte público. “Também me chamou a atenção quando ele afirmou que só cuidamos do que conhecemos e só conseguimos conhecer a cidade nos apropriando dela. E uma forma de fazer isso é caminhando”, recorda-se. “Além do mais, acho muito agradável caminhar quando viajo. Então, pensei que caminhando posso ajudar a melhorar minha cidade, afinal, moro aqui”. Silvana passou a ir a pé para academia e, por sugestão do marido Inacio Miranda Junior, começaram a levar os filhos caminhando para a escola, situada a de 1 km da residência no bairro de Setúbal. “Parece pouco, mas os filhos de todos os nossos vizinhos estudam na mesma escola e vão de carro. Estamos tentando estimular para Dia Mundial Sem Carro irmos todos a pé. Espero que tenha aderência” planeja. Argumentos ela tem de sobra para convencer seus vizinhos: “Além da possibilidade de conhecer a cidade, suas belezas e seus problemas, valorizamos o lado educativo de aprender a respeitar os pedestres, atravessar a rua com consciência, valorizar a calçada bem cuidada e transitável, estar lado a lado de pessoas que lhe conhecem, como as funcionárias domésticas que trabalham no prédio e que só lhe veem no carro, mas naquele momento estão próximas de você, isto gera empatia”, considera.   Ela também dá a dica para quem tem receio de caminhar pela cidade em razão da violência urbana. “Nunca fui assaltada, até porque vou vestida de forma simples e sem bolsa. Eu não uso relógio, colar ou brinco, apenas a aliança. Nunca passei por constrangimento relacionado à segurança, graças a Deus”, relata. Muitos urbanistas, por sinal, afirmam que a segurança está associada com a maior quantidade de pessoas circulando nas ruas. Quanto mais desabitada uma via, mais insegura ela é. Se Silvana não teme assaltados, tem, no entanto, pavor de ser atropelada. “Fico bem nervosa para atravessar a Av. Beira Canal, porque os carros circulam em grande velocidade. Tomo cuidado, mas ainda fico com o coração um pouco apertado para atravessar as ruas”. O Dia Mundial Sem Carro é uma boa oportunidade para compreender esse sentimento de Silvana e ter empatia por ela. Então, que tal deixar o carro na garagem hoje?

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Outro teste de matéria para publicação no site novo

Há um certo consenso de que sempre que a humanidade enfrenta momentos muito dramáticos – como uma guerra ou uma pandemia – grandes mudanças são incorporadas. E as cidades – uma das mais fantásticas invenções humanas – devem ser palco de muitas dessas transformações no pós-Covid. Profissionais que participaram do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, realizado na semana passada, se debruçaram sobre ideias para que essa transição ocorra no sentido de melhorar a qualidade de vida de todos os moradores urbanos do mundo. O evento, um dos mais importantes na área de arquitetura, seria realizado no Rio mas, em razão da atual conjuntura sanitária, aconteceu de modo virtual. Ao final do encontro, os participantes elaboraram a Carta do Rio de Janeiro, com proposições para o desenvolvimento urbano. Eles defendem um novo padrão de cidade no pós-pandemia, com atenção às mudanças climáticas, à saúde pública e à redução das desigualdades. Para conhecer detalhes do documento, Cláudia Santos conversou com a arquiteta e urbanista Elisabete França, integrante da comissão responsável pela redação da Carta. Ela é secretária executiva da Secretaria Municipal de Habitação da Cidade de São Paulo e disse que um dos pontos mais abordados no congresso foram as favelas e a necessidade de moradia digna para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Confira a seguir a entrevista. Quais as fragilidades das cidades que foram expostas com a pandemia e que foram debatidas no 27° Congresso Mundial de Arquitetos?  Logo no início da pandemia, ficou evidente que os mais pobres seriam os mais atingidos. Desde a dificuldade de cumprir os protocolos mínimos estabelecidos, como lavar as mãos e manter o distanciamento social. Nos territórios precários das cidades, caracterizados pela ausência de infraestrutura de redes de saneamento básico, lavar as mãos é um ato quase impossível de ser realizado. Da mesma forma, manter o distanciamento social nas residências precárias e com altos índices de adensamento é algo difícil de ser atendido. Além dessas condições de moradias, a vida urbana também foi difícil para os mais pobres que enfrentam mais dificuldades para trabalhar em home office. Eles precisaram sair das suas casas, utilizar o transporte público. E, ainda, dificuldades existem em relação aos seus filhos que nem sempre conseguem acompanhar aulas online. Ou seja, a pandemia afetou mais fortemente os mais pobres e, por esse motivo, um dos eixos do Congresso – Fragilidades e Desigualdades – foi tratado preferencialmente, de modo a que fosse possível elencar uma série de contribuições sobre o assunto. Quais as mudanças necessárias na economia para tornar a cidade mais acolhedora para cidadãos de todas as classes sociais? Uma melhor distribuição de renda. A desigualdade social que obrigou cerca de 50 milhões de brasileiros a recorrer ao Auxílio Emergencial, descortinou essa triste realidade. Uma cidade acolhedora para todos deve universalizar o saneamento básico, eliminar as moradias precárias e em situação de risco, e permitir acesso a todos a serviços e equipamentos públicos. Como foram as discussões do congresso sobre as favelas? O tema das favelas foi o mais abordado no congresso porque é uma realidade que ficou ampliada com o advento da pandemia. A desigualdade social que esses territórios expressam deve ser combatida e os arquitetos têm um papel importante nessa frente. Eles, cada vez mais, estão interessados e se organizando das mais diversas formas para atuar e mudar a realidade das populações mais pobres. Seja na elaboração e implantação de programas de urbanização de favelas, seja na atuação das assessorias técnicas (ATHIS) que visam a melhorias nas habitações precárias das favelas.

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Testando nova postagem de forma aleatória

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Governo de Pernambuco inicia estudos ambientais em nove unidades de conservação do Estado

Da Semas O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), dará início, esta semana, aos estudos ambientais de nove áreas protegidas do Estado. A iniciativa faz parte do Programa UC Pernambuco, que contemplará ao todo 47 Unidades de Conservação (UCs). O pontapé ocorrerá, nesta terça-feira (21), às 10h, com o primeiro webinário da iniciativa que abrangerá seis UCs localizadas nos municípios de Tamandaré, Sirinhaém, Rio Formoso, Barreiros e Ipojuca. Já na quinta (23), nova frente de trabalho será aberta envolvendo três florestas urbanas situadas nos municípios Abreu e Lima e Paulista. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti, o primeiro passo do processo de construção dos estudos será a realização de webinários para esclarecimentos à população. Elas vão marcar o início do projeto nos territórios, junto aos atores sociais das UCs. O objetivo é informar à sociedade e especialmente às pessoas envolvidas direta ou indiretamente com as reservas (moradores, pescadores, comerciantes, ambientalistas, lideranças comunitárias e entidades), sobre como serão desenvolvidos os trabalhos e como participar. “A participação popular é fundamental em todo o processo. Por isso, os primeiros webinários focarão em apresentar às pessoas e instituições que vivenciam ou atuam nestas áreas o passo a passo dos estudos ambientais que vão acontecer na localidade. Todos podem se envolver nas ações e contribuir para a conservação e o desenvolvimento sustentável do estado”, disse Bertotti. Os eventos serão transmitidos no YouTube pelos canais da Semas-PE e do Itep/OS (organizadora contratada pela Semas). Para ter direito ao certificado, é preciso se inscrever pelo link sympla. O Programa UC Pernambuco recebe investimentos na ordem de R$ 4,7 milhões, recursos provenientes da compensação ambiental arrecadados pela CPRH. Ele prevê a elaboração e revisão de Diagnósticos Socioambientais Participativos, Planos de Manejo e implantação de Conselhos Gestores, além da indicação de oportunidades de criação de Corredores Ecológicos. A iniciativa contempla mais de 40 UCs em áreas dos biomas Caatinga e Mata Atlântica e ecossistemas associados, que estão divididas em agrupamentos para execução do programa. Os trabalhos iniciam pelos grupos intitulados “Litoral Sul” e “Metropolitano Norte”. O “Agrupamento Litoral Sul” abrange as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) de Guadalupe, Sirinhaém, Marinha Recifes Serrambi, Estuarina do Rio Formoso, Estuarina do Rio Carro Quebrado, Estuarina dos Rios Sirinhaém e Maracaípe. No caso da APA de Guadalupe, que já possui Conselho Gestor e Plano de Manejo, será realizada a atualização do diagnóstico socioambiental e do instrumento de gestão, enquanto nas APAs Estuarinas será realizada, apenas, a etapa de diagnósticos. Já o “Agrupamento Metropolitano Norte” contempla as Florestas Urbanas (FURB) Mata de São Bento, Mata de Jaguarana e Mata do Janga, nos municípios de Abreu e Lima e Paulista. Para estas, que também são Unidades de Conservação geridas pela CPRH, serão elaborados Diagnósticos Socioambientais, Planos de Manejo e implementados os Conselhos Gestores. Agenda – O programa ainda abrirá novas frentes de ação em setembro. Está prevista a realização de oficinas no dia 29 para as UCs do Agrupamento Canal de Santa Cruz, no Litoral Norte; e no dia 30 para as reservas do Agrupamento de Aldeia. Já em outubro, os trabalhos vão ganhar mais tração. Haverá oficinas para os Agrupamentos Metropolitano Oeste e Metropolitano Sul.

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Projeto Cultural desenvolve reabilitação de centros urbanos

Reabilitar os centros urbanos das grandes cidades brasileiras que passam por processos de esvaziamento e degradação em função da forma de ocupação e crescimento. Esse é o objetivo do Projeto Cultural para Reabilitação de Áreas Centrais, construído pelo Porto Digital e apoiado pelo BNDES, que visa a desenvolver modelagens econômico-financeiras e legal-jurídicas, com base no modelo aplicado no Centro do Recife, num projeto piloto que poderá ser reaplicado em outras cidades brasileiras. E para pensar os centros das cidades trazendo vivências, experiências e olhares distintos para o debate, o Projeto Cultural realiza o 1° Seminário Internacional de Reabilitação de Áreas Centrais. O evento, em plataforma online e gratuito, acontece nos dias 29 de setembro e 1º, 4, 6, 8 e 11 de outubro, e se propõe a ser um espaço de troca e aprendizado sobre as complexidades que envolvem a reabilitação dos centros urbanos no contexto brasileiro e internacional. As inscrições para o seminário podem ser realizadas em bit.ly/inscricaoseminarioareascentrais. SEMINÁRIO Entre os temas, o seminário apresenta a ‘Reabilitação de Centros Urbanos’, com discussões sobre o case ‘Distrito de Inovação 22@’, um dos mais destacados exemplos de transformação de uma cidade. O projeto Distrito de Inovação 22@ teve início no ano 2000 e está transformando 200 hectares de área industrial em um distrito inovador de Barcelona, oferecendo espaços para a concentração estratégica de atividades intensivas em conhecimento. A palestra será ministrada pelo arquiteto e urbanista catalão Joaquim Sabaté. Outro tema, ‘Uso Habitacional, Gentrificação e Contexto Pandêmico’, também será discutido no 1° Seminário Internacional de Reabilitação de Áreas Centrais. Ministrada pelo arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, a palestra vai tratar alternativas habitacionais em áreas centrais, destacando os desafios e as oportunidades na inserção do uso residencial, através de diferentes públicos-alvo, modalidades de atendimento e tipologias arquitetônicas. Além da realização de seminários internacionais, as atividades para o modelo de reabilitação de áreas centrais também irão englobar o detalhamento do modelo de referência, a definição do perímetro, a consolidação de metodologia, seleção de modelo de gestão, desenvolvimento de diretrizes e apresentação de resultados, com foco na reabilitação urbana de área do bairro de Santo Antônio, no Recife. O apoio para desenvolver as modelagens do projeto será de R$ 2,75 milhões, e ocorre no âmbito da Linha BNDES Fundo Cultural. “Ao conseguirmos construir esse modelo, ele poderá ser replicado para todo o País. Vamos buscar fazer no bairro de Santo Antônio o mesmo que fizemos no Bairro do Recife, case de sucesso de revitalização de centro histórico no País”, considera o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena. Para dúvidas e mais informações, acompanhe as redes sociais em @portodigital (Instagram), @porto_digital (Twitter), linkedin.com/portodigital e facebook.com/portodigital. Ou entre em contato pelo e-mail seminariobndes@portodigital.org Confira a programação: Dia 29/09 - 13h às 16h Tema: Reabilitação de Centros Urbanos + Case: 22@ (Barcelona - Espanha) - Com Joaquim Sabaté (UPC-Barcelona) Case: Casco Antíguo (Barcelona - Espanha) - Com Pere Cabrera Debate com mediação de Amélia Reynaldo (UNICAP)   Dia 01/10 - 13h às 16h Tema: Mecanismos de regulação do uso do solo para implantação de projetos urbanos - Com Daniel Todtmann Montandon (UNINOVE) Tema: Mecanismos e estratégias para a governança de projetos urbanos, com foco na participação privada - Com Marcelo Ignatios (Consultor em Planejamento Urbano) Case: Porto Vivo (Porto - Portugal) - Com Margarida Guimarães Debate com mediação de Milton Botler   Dia 04/10 - 13h às 16h Case: Reabilitação Centro Histórico de Quito (Equador) - Com Ana Maria Armijos Case: Altos y Bajos de la Regeneración Urbana del Centro de Santiago de Chile - Com Pablo Contrucci (Universidad Católica de Chile) Debate com mediação de Nivaldo Andrade (UFBA)   Dia 06/10 - 13h às 16h Case: Centro do Rio - Porto e Reviver (Rio de Janeiro) - Com Washington Fajardo (Secretário de Planejamento Urbano do município do Rio de Janeiro) Case: Iniciativas de Reabilitação de Áreas Centrais de São Paulo - Com Regina Meyer (USP) e Marlon Rubio Longo (USP) Debate com mediação de Pedro da Luz (UFF)   Dia 08/10 - 13h às 16h Palestra: A Experiência da França - Christophe Chevallier Case: Nantes (SAMOA Project) - Alain Bertrand Debate com mediação de Pierre Fernandez (Université Fédérale de Toulouse)   Dia 11/10 - 13h às 16h Tema: Uso Habitacional, Gentrificação e Contexto Pandêmico - Com Nabil Bonduki (USP) Case: HafenCity (Hamburgo - Alemanha) - (palestrante por confirmar) Debate com mediação de Renato Anelli (USP São Carlos)

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Prefeitura do Recife requalificação campo de várzea e instala iluminação LED

Da Prefeitura do Recife Transformar vidas e comunidades através do esporte. Com essa missão, nasceu o programa Campo no Brilho, que vai levar iluminação a cerca de 100 campos de futebol de várzea do Recife. Nesta segunda-feira (30), o prefeito João Campos entregou o segundo campo com iluminação em LED, dessa vez em Chão de Estrelas, na Campina do Barreto, Zona Norte da capital. A previsão da Prefeitura é instalar 2.272 pontos modernizados, com investimento total de R$ 4 milhões. “Estamos entregando hoje o segundo campo que é beneficiado pelo programa Campo no Brilho, que oferece iluminação 100% de LED a estes espaços nas periferias. Nosso objetivo é fazer isso em 100 campos de várzea da cidade”, destacou João Campos. “Nós temos o Recife Bom de Bola, que é o maior campeonato de futebol de várzea do mundo e que agora vai ser beneficiado com essa iniciativa de iluminação dos campos da cidade. Aqui em Chão de Estrelas é o segundo beneficiado e até o final do ano a gente vai levar para mais de 100 campos”, reforçou o prefeito. Nesta primeira etapa, que se encerrará no final do mês de setembro, a programação é atender 20 campos de futebol da cidade, substituindo 412 pontos de iluminação para LED, com um investimento de R$ 741 mil. O primeiro a ser beneficiado foi o Alto do Eucalipto, entregue no último dia 26 de julho. No Campo de Chão de Estrelas foram instalados 24 projetores de LED, com um investimento de R$ 52 mil. “Treino as crianças há seis anos e esta é uma conquista muito grande para a gente da comunidade, que sofria muito com a iluminação precária. Agora, mais de 100 crianças e jovens vão poder jogar com mais qualidade”, disse Paulo Porto, 33, treinador do Vilinha, que atende jovens de bairros da Zona Norte da capital, com idades entre 6 e 17 anos. Moradora de Chão de Estrelas há mais de 20 anos, a recepcionista Rosimery Viera, 43, comemorou a iniciativa. “Meus filhos cresceram brincando aqui e é muito bom ter agora essa iluminação, para que nossas crianças tenham mais lazer. Também vai ser bom para o entorno, porque a iluminação chega até as ruas”, ressaltou. Secretário de Esportes do Recife, Rodrigo Coutinho pontuou que essa é uma das características do projeto. “É uma iniciativa muito importante. Quando ilumina campos de várzea, você consegue fazer com que não só as crianças e as pessoas que participam do dia a dia do campo possam ter um novo horizonte, mas toda a comunidade do entorno. Aqui em Chão de Estrelas, por exemplo, tem um terminal de ônibus próximo e ele ficará mais iluminado, as pessoas conseguirão ir e vir com mais sensação segurança”, finalizou. CAMPO NO BRILHO - Esta ação tem como objetivo prover uma iluminação de qualidade para a prática de esportes, em especial o futebol de várzea, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da cidadania, fomento à prática de esportes e ocupação das áreas de lazer na cidade do Recife, a intervenção também será responsável por uma redução do consumo energético da ordem de 5,26 GWh/ano o que proporcionará uma redução de R$ 2.304.198,91 com os custos de consumo de energia elétrica por ano.

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Em Caruaru, MPPE promove inclusão com o Orelhão Digital

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) inaugurou, nesta quinta-feira  (19), a primeira unidade do projeto Orelhão Digital. O projeto foi lançado na sede das Promotorias de Justiça de Caruaru, marcando o encerramento da segunda semana de visitas do Gabinete Itinerante. O Orelhão Digital foi desenvolvido para promover o acesso dos cidadãos a serviços disponibilizados pela internet por órgãos públicos e concessionárias de serviços essenciais. A proposta é assegurar que os cidadãos que não têm conexão com a internet ou que encontram dificuldades com o uso de equipamentos de informática sejam inseridos nos benefícios da digitalização do atendimento. "Caruaru, como um polo do Agreste de Pernambuco e as parcerias já existentes entre o Ministério Público e o município, permite que possamos dar efetividade a essa ideia, que nasceu da pandemia. Nós percebemos que a solução de migrar o atendimento dos serviços essenciais para o meio digital causou exclusão de muitas pessoas que não possuem um aparelho celular ou um ponto de internet. E aí a gente vem, com o Orelhão Digital, para permitir que essa pessoa compareça à nossa sede e, a partir daqui, ela tenha acesso ao mundo digital de serviços públicos ", detalhou o procurador-geral de Justiça Paulo Augusto Freitas. A primeira unidade do projeto vai funcionar das 7 às 13 horas, reunindo em um único ponto de atendimento alguns serviços da Celpe, Compesa, INSS, Detran, Expresso Cidadão, Delegacia de Polícia, redes municipal e estadual de saúde, Receita Federal, além de consultas a processos em andamento no Ministério Público Estadual e no Tribunal de Justiça de Pernambuco, bem como participação em audiências virtuais. O atendimento será garantido por meio de convênio firmado com a Prefeitura de Caruaru, que disponibilizou uma servidora para atender o público. "

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Caruaru recebe prêmio nacional pela obra da Via Parque

O projeto da Via Parque, obra realizada pela Prefeitura de Caruaru com 8 km de extensão em formato de parque linear, recebeu o Prêmio Cidade Caminhável, promovido pelo Movimento SampaPé!, com apoio nacional do ITDP Brasil e internacional da organização Walk 21. A premiação tem como objetivo reconhecer e premiar projetos e iniciativas realizadas por órgãos públicos em municípios brasileiros que tenham contribuído para a melhoria da caminhabilidade. Projetos de várias partes do País concorreram ao título. A Capital do Agreste foi escolhida como a cidade de médio porte vencedora com o projeto da Via Parque. “Ficamos felizes com a premiação, mas mais ainda quando percebemos que a obra tem mudado a vida de muita gente. O equipamento trouxe um novo cenário para cidade e o início de novas histórias para o município e para a população”, disse a prefeita Raquel Lyra. A Via Parque é um projeto linear, que abrange 8km do eixo da antiga linha férrea, atravessando a cidade de leste a oeste e conectando mais de 16 bairros. “Mostramos que é possível ressignificar antigas estruturas de transporte e transformá-las em oportunidades para criar espaços de qualidade, conexão e convivência. No espaço, é possível caminhar, pedalar e realizar exercícios físicos, valorizando, assim, não só as pessoas, como também dando outra cara à cidade e incentivando todos a uma vida mais saudável”, afirmou o secretário de Planejamento e Gestão de Caruaru, Swami Lima.  

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Programa Recicla Mais chega a novas cooperativas

A Cooperativa Recicla Recife e a Cooperativa Recicla Torre receberam um conjunto de máquinas - extrusora e trituradora - que reciclam o plástico de maneira criativa. A iniciativa é da Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, em parceria com a Bernard Van Leer. Com a nova estrutura, essas células da economia verde da cidade irão comercializar os produtos e gerar renda para os cooperados e para a cidade. Com as novas tecnologias, Cooperativa Recicla Recife produz mobiliários urbanos. Metade do que for produzido será destinado para a cidade através dos mobiliários infantis e a outra parte será revertida em geração de renda para os cooperados. O galpão de reciclagem, que está situado no bairro de São José, próximo da comunidade do Coque, recebeu o primeiro conjunto de máquinas pro de Upcycling, que é a reciclagem criativa do plástico. As máquinas transformam o plástico em produtos como vasos, lixeiras, luminárias, fruteiras e até a madeira plástica, que pode virar bancos, mesas, fraldários, balanços e brinquedos infantis. Já na Cooperativa Recicla Torre, situada no bairro da Torre, os 16 cooperados estão recebendo capacitação técnica para manusear as máquinas - semelhantes a que já existem na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz - para fabricar novos artefatos. Enquanto uma das máquinas tritura o plástico em pequenos granulados - que já podem ser comercializados, a outra recebe os pedaços do material para criar uma linha fina de plástico que pode ser utilizada em impressoras 3D ou moldada em novo produto. O objetivo da iniciativa é criar oportunidades de empreendedorismo, novos negócios e geração de renda através da reciclagem criativa do plástico, atraindo empresas, startups, terceiro setor e a universidade a investirem em negócios de Upycling. Com a ampliação do ReciclaMais, estima-se que cerca de 54 famílias de pessoas que trabalham com a reciclagem no Recife sejam beneficiadas e gere novos empregos verdes ampliando a capacidade de pessoas nas cooperativas que já receberam o programa. Um exemplo exitoso da iniciativa é a Cooperativa Ecovida Palha de Arroz, onde a valorização do plástico teve impacto no número de mulheres, saltando de 12 para 18 cooperadas em apenas três meses de funcionamento, como também na renda mensal, que hoje chega a representar 40% do salário que elas recebiam só com a triagem, prensa e venda dos matérias recicláveis em geral. A primeira célula do programa funciona desde dezembro de 2020, na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz - formada exclusivamente por mulheres, onde elas transformam o plástico em produtos que podem ser adquiridos através da loja virtual @palhadearroz, na Feirinha da Rua do Bom Jesus aos domingos e no shopping Plaza Casa Forte. A iniciativa está viabilizando cada vez mais o empoderamento, a independência e o protagonismo de quem trabalha com a reciclagem através de uma economia verde, circular e inclusiva. O kg do plástico que antes valia R$1,80 pode chegar a valer até R$100 com a venda dos produtos.

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"Na pandemia, a vida urbana foi mais difícil para os mais pobres".

Há um certo consenso de que sempre que a humanidade enfrenta momentos muito dramáticos – como uma guerra ou uma pandemia – grandes mudanças são incorporadas. E as cidades – uma das mais fantásticas invenções humanas – devem ser palco de muitas dessas transformações no pós-Covid. Profissionais que participaram do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, realizado na semana passada, se debruçaram sobre ideias para que essa transição ocorra no sentido de melhorar a qualidade de vida de todos os moradores urbanos do mundo. O evento, um dos mais importantes na área de arquitetura, seria realizado no Rio mas, em razão da atual conjuntura sanitária, aconteceu de modo virtual. Ao final do encontro, os participantes elaboraram a Carta do Rio de Janeiro, com proposições para o desenvolvimento urbano. Eles defendem um novo padrão de cidade no pós-pandemia, com atenção às mudanças climáticas, à saúde pública e à redução das desigualdades. Para conhecer detalhes do documento, Cláudia Santos conversou com a arquiteta e urbanista Elisabete França, integrante da comissão responsável pela redação da Carta. Ela é secretária executiva da Secretaria Municipal de Habitação da Cidade de São Paulo e disse que um dos pontos mais abordados no congresso foram as favelas e a necessidade de moradia digna para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Confira a seguir a entrevista. Quais as fragilidades das cidades que foram expostas com a pandemia e que foram debatidas no 27° Congresso Mundial de Arquitetos?  Logo no início da pandemia, ficou evidente que os mais pobres seriam os mais atingidos. Desde a dificuldade de cumprir os protocolos mínimos estabelecidos, como lavar as mãos e manter o distanciamento social. Nos territórios precários das cidades, caracterizados pela ausência de infraestrutura de redes de saneamento básico, lavar as mãos é um ato quase impossível de ser realizado. Da mesma forma, manter o distanciamento social nas residências precárias e com altos índices de adensamento é algo difícil de ser atendido. Além dessas condições de moradias, a vida urbana também foi difícil para os mais pobres que enfrentam mais dificuldades para trabalhar em home office. Eles precisaram sair das suas casas, utilizar o transporte público. E, ainda, dificuldades existem em relação aos seus filhos que nem sempre conseguem acompanhar aulas online. Ou seja, a pandemia afetou mais fortemente os mais pobres e, por esse motivo, um dos eixos do Congresso – Fragilidades e Desigualdades – foi tratado preferencialmente, de modo a que fosse possível elencar uma série de contribuições sobre o assunto. Quais as mudanças necessárias na economia para tornar a cidade mais acolhedora para cidadãos de todas as classes sociais? Uma melhor distribuição de renda. A desigualdade social que obrigou cerca de 50 milhões de brasileiros a recorrer ao Auxílio Emergencial, descortinou essa triste realidade. Uma cidade acolhedora para todos deve universalizar o saneamento básico, eliminar as moradias precárias e em situação de risco, e permitir acesso a todos a serviços e equipamentos públicos. Como foram as discussões do congresso sobre as favelas? O tema das favelas foi o mais abordado no congresso porque é uma realidade que ficou ampliada com o advento da pandemia. A desigualdade social que esses territórios expressam deve ser combatida e os arquitetos têm um papel importante nessa frente. Eles, cada vez mais, estão interessados e se organizando das mais diversas formas para atuar e mudar a realidade das populações mais pobres. Seja na elaboração e implantação de programas de urbanização de favelas, seja na atuação das assessorias técnicas (ATHIS) que visam a melhorias nas habitações precárias das favelas. Qual a importância dos centros das cidades e como revitalizá-los? Centros de cidade são bem infraestruturados e, mais importante, guardam memórias coletivas dos habitantes. Nesse sentido, precisamos ter mais atenção com os patrimônios construídos das cidades, devemos protegê-lo de ações que por vezes descaracterizam essas partes da cidade. Para tal, é necessário que os centros históricos atraiam mais moradores que são a alma da cidade. Com o aumento da população, vemos atraídos novos negócios e equipamentos. Temos grandes oportunidades nas cidades brasileiras, principalmente um parque construído mas subutilizado. E a pandemia nos trouxe mais um desafio porque, com o home office, provavelmente teremos mais edifícios vazios. Dessa forma, é demandatório que os governos definam políticas públicas que promovam e incentivem o retorno para os centros, aproveitando a infraestrutura existente. E que se criem incentivos para atrair recursos públicos e privados para a construção de novas moradias ou para a requalificação das existentes, sempre observando a diversidade social dos moradores. Assine para ler a entrevista completa na Edição 184.5 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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