Arquivos Urbanismo - Página 84 De 99 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Urbanismo

Brasileiros avaliam desempenho geral de suas cidades. Recife fica com nota média 5,9

Diariamente, milhares de brasileiros se deparam com questões importantes em sua rotina, como falta de lazer, saúde, educação, entre outros pontos que poderiam ser melhoradas em suas cidades e, consequentemente, impactando diretamente na qualidade de vida da população. Um estudo exclusivo realizado pelo Viva Real, empresa do Grupo ZAP, mostrou a avaliação dos brasileiros sobre o desempenho geral de suas cidades, a nota média ficou em 6,0. O estudo “Mapa da Qualidade de Vida 2018 - Viva Real”, entrevistou moradores de 12 capitais do país para decifrar diversos tópicos relacionados ao tema. Ao todo, as capitais representam 28% do PIB brasileiro. Ao questionar sobre a satisfação geral quanto a cidade onde residem, numa escala de 0 a 10, sendo 0 péssimo e 10 excelente, o levantamento mostrou que as melhores médias são de Curitiba e Florianópolis, ambas com 7,5. Já o Rio de Janeiro ficou com a menor média, 4,7. As demais cidades ficaram com as seguintes notas: Brasília (7,1), Belo Horizonte (6,9), Goiânia (6,7), Salvador (6,3), Fortaleza (6,2), São Paulo (6,2), Recife (5,9) e Porto Alegre (5,5). Os entrevistados indicaram que os pontos mais críticos relacionados às cidades são emprego e saúde pública. Isso contempla tanto o tempo para agendamento de consultas e exames quanto a qualidade do atendimento e das instalações. Quanto à educação, ensino superior foi bem avaliado, mas creches e berçários precisam de melhorias. O estudo também focou na avaliação sobre a vizinhança (bairro) de cada entrevistado. A avaliação geral desse quesito foi positiva e superior a da cidade, 72% dos respondentes citaram notas de 7 a 10 e a média foi 6,5. Já Brasília (7,2), Curitiba (7,1), Porto Alegre (7,1) e Florianópolis (7,0), foram as cidades mais satisfeitas. As que tiveram a menor taxa de satisfação foram: Rio de Janeiro (6,2), São Paulo (6,4), Salvador (6,5), Fortaleza (6,5), Goiânia (6,5), Recife (6,7) e Belo Horizonte (6,7). Foi comum entre as capitais a satisfação quando a própria habitação e da vizinhança, assim como saneamento básico, comércio e serviços. Entretanto, diversos pontos podem ser melhorados para elevar a qualidade de vida da população. No trânsito, fluidez e segurança foram os piores avaliados. Ligado a isso, a mobilidade pode ser melhorada sob a ótica de presentes, pavimentação, qualidade calçadas e acessibilidade. Além disso, o nível de poluição sonora também preocupa já que 68% indicaram nota de 0 a 6. Outro ponto que também preocupa a população, de acordo com os dados, é a falta de ação para despoluição e prevenção de rios, lagos e represas. Neste caso, a nota média foi apenas 3,2. Rio de Janeiro tem pior oferta de emprego A pesquisa também questionou os entrevistados sobre a avaliação do emprego nas cidades. De forma geral, os brasileiros avaliaram os empregos nas cidades em 4,3. O Rio de Janeiro teve a pior média com 3,7%, seguido de Porto Alegre (4,4), Belo Horizonte (4,8) e São Paulo (5,1). Para jovens com até 24 anos, o Rio de Janeiro permanece com a pior média (3,9), seguido de Belo Horizonte (4,6), Porto Alegre (4,8) e São Paulo (5,2). Para idosos, o cenário mostra-se pior, com o Rio de Janeiro (2,1) sendo o que obteve a menor nota, em seguida Porto Alegre (2,5), São Paulo (2,8) e Belo Horizonte (2,8). Os números mostram uma insatisfação por parte dos moradores em suas cidades, com notas que pouco se aproximam do 10. A pesquisa foi realizada com 3.990 respondentes nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

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CTTU inicia implantação da Ciclofaixa Estrada do Bongi

A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), inicia a implantação da Ciclofaixa Estrada do Bongi, que contará com 2,66 km de extensão e será bidirecional. O trecho se conectará com as rotas cicláveis Antônio Curado, Cavouco, Inácio Monteiro, Tiradentes, Arquiteto Luiz Nunes, Jardim São Paulo e Compaz Ariano Suassuna, além das futuras prospecções da II e III perimetral, que serão implantadas pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB). O novo equipamento entra em operação na próxima segunda-feira (20), após o serviço de sinalização ser concluído. A Ciclofaixa Estrada do Bongi compõe a Rede Cicloviária Complementar, implantada pela Prefeitura do Recife em consonância com o Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife (PDC/RMR), que registra 52 km de rotas existentes, sendo 27,86 (53%) implantados desde 2013. A Ciclofaixa Estrada do Bongi terá início na Rua Carlos Gomes, e seguirá pela Estrada do Bongi, Rua Pedro Américo, que passará a ser mão única, pela Rua Isaac Markman, Rua Itapemirim até a Rua Cônsul Vilares Fragoso, atendendo diretamente os bairros do Prado, Bongi e  San Martin. Uma vez que o novo equipamento se conecta com outras rotas implantadas nas zonas Oeste e Sul da cidade, compondo uma malha cicloviária de 22 km, também serão atendidos os bairros do Engenho do Meio, Iputinga, Cordeiro, Torrões, Mangueira, Afogados, Mustardinha, Jardim São Paulo e Imbiribeira. De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, os projetos de implantação de rotas cicláveis têm o objetivo de atender os pontos de interesse da população. "A Ciclofaixa Estrada do Bongi faz conexão com sete outras rotas, beneficiando 12 bairros e atendendo áreas muito frequentadas pelos cidadãos, como o Compaz Ariano Suassuna, hospitais, parques, praças, centros comerciais e terminais de ônibus", afirmou. Para regulamentar a implantação, a CTTU vai realizar a manutenção de toda sinalização vertical e horizontal das vias, incluindo 168 placas de sinalização. Além disso, a maior parte do percurso da nova rota passará a ter velocidade regulamentada de 40 km/h. A CTTU também irá disciplinar o estacionamento nas ruas Pedro Américo e da Isaac Markman, que não terão permissão de estacionamento nos dois lados, e na Rua Itapemirim, que terá estacionamento permitido em um dos lados por horário. Durante as semanas seguintes do início da operação do novo equipamento, serão destacadas equipes de agentes e orientadores de trânsito para realizar o trabalho de monitoramento e orientação aos condutores, ciclistas e também pedestres nos locais que receberão a nova rota. É importante ressaltar que aqueles que insistirem no descumprimento da sinalização, transitando ou estacionando veículos na ciclofaixa, estarão passíveis de notificação. As multas podem variar de grave a gravíssima vezes três, com valores de R$ 195,23 (mais 5 pontos na CNH) a R$ 880,41 (mais 7 pontos na CNH).

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Um novo olhar para a Jaqueira

Uma calçada-parque dentro do conceito do projeto Parque Capibaribe. Essa é a proposta da intervenção no Parque da Jaqueira, que promete aproximar a relação entre o espaço público e o Rio Capibaribe e privilegiar a experiência de passeio e a vista para o principal curso d’água do Recife. O investimento tem uma proposta urbanística moderna e humanizada, com objetivo de tornar mais agradável a permanência e travessia na região. Um anfiteatro para que o recifense possa contemplar o pôr do sol no local está incluído no projeto, que foi desenvolvido pelo Inciti, o Laboratório de Pesquisa e Inovação para Cidades da UFPE junto com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Recife, e está sendo implementado pela URB. De acordo com o secretário executivo de projetos especiais de Meio Ambiente da PCR, Romero Pereira, a requalificação do local é alvo de dois projetos: o Calçada Legal e o Parque Capibaribe. “A prefeitura está realizando a recuperação das calçadas de grandes eixos da cidade, como a da avenida Rui Barbosa. Especificamente na Jaqueira, onde há uma interface dos dois projetos, o Inciti sugeriu uma qualificação que amplie a área pública e torne a calçada mais agradável para a população. Além de promover uma união maior entre o parque e o rio, com mais áreas verdes”. O projeto Parque Capibaribe prevê a conexão com os espaços públicos de lazer situados ao longo das margens do rio. As intervenções no Parque da Jaqueira representam o primeiro trecho do projeto que qualifica uma via de grande fluxo da cidade e o conecta ao Jardim do Baobá, que fica mais à frente, nas Graças. A ampliação da calçada, chegando a ter até 8 metros em alguns trechos, e a recolocação do gradil são apenas algumas das mudanças. O trecho onde está localizada a Capela Nossa Senhora da Conceição da Jaqueira, por exemplo, é um dos que será melhor contemplado com área pública. O novo passeio contará com canteiros para vegetação arbustiva e árvores, o que irá expandir o verde para a rua. As requalificações devem tornar o acesso pela Avenida Rui Barbosa como o principal do parque. Atualmente a frente principal fica para a Rua do Futuro. “A proposta do Parque Capibaribe é fazer com que a cidade se volte para o rio. Ao melhorar toda área pública da região, com mais arborização, uniformização do piso e construção de um anfiteatro público, ao ar livre, criaremos uma ‘frente espetáculo’ para a Jaqueira”, afirma o arquiteto e urbanista Roberto Montezuma, que é professor da UFPE e coordenador do Inciti. O anfiteatro, que ficará na margem do rio, será um espaço para estimular a realização de pequenos eventos e apresentações culturais. E, segundo o arquiteto, permitir à população a contemplação de uma das paisagens mais bonitas do pôr do sol na cidade do Recife. Nesta área, o nível mais próximo ao rio terá um deck, que fará as vezes de mirante. No projeto estão contemplados para o futuro a elevação de parte da via de veículos ao nível das calçadas. Uma mudança que tem o objetivo de reduzir a velocidade dos carros e motos no trecho. A elevação dessas passagens ao nível da calçada tem o intuito também de garantir melhor acessibilidade ao parque, principalmente para pessoas com mobilidade reduzida. A calçada do outro lado da Avenida Rui Barbosa, imediatamente ao lado do Rio Capibaribe, também será requalificada no futuro, com implantação de arborização, construção de ciclovia segregada, criação de uma "borda infinita" junto ao rio e uma mudança no posicionamento do parada de ônibus, que se aproximará mais do parque. No mês passado, uma polêmica se instalou em torno dessa requalificação, com uma preocupação de parte dos moradores e frequentadores quanto ao recuo do gradil. O secretário explica que na verdade haverá um ganho do espaço público e da área do parque. “Não se trata de um simples alargamento da calçada. Essa é uma intervenção que, além de aproximar o parque do rio, leva o conceito de parque para a calçada, que é uma área pública para passeio em qualquer horário do dia. Haverá um ganho de espaço público arborizado e qualificado”, afirma. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Começam inscrições para seleção de projetos de iluminação e saneamento

Foram abertas inscrições para seleção de entes da federação interessados em utilizar recursos do Fundo de Apoio à Estruturação de Projetos de Concessão e Parcerias Público-Privadas (FEP). Nesta primeira fase, o chamamento é para propostas de iluminação pública e de esgotamento sanitário em municípios com população acima de 100 mil habitantes, atualmente cerca de 300 municípios brasileiros. A expectativa de investimento é de cerca de R$40 milhões em projetos que, após implementados, podem alavancar investimentos na ordem de R$ 5 bilhões. A apresentação das propostas pode ser feita pelo preenchimento do formulário de Carta Consulta disponibilizado no endereço eletrônico http://selecon.planejamento.gov.br <http://selecon.planejamento.gov.br/> . O cenário para melhorias em iluminação pública no país é amplo. Os parques de iluminação municipais, com mais de 18 milhões de pontos de luz, já representam 4% do consumo total de energia do país. Em grande parte dos municípios, o setor responde pelo segundo maior item orçamentário, menor apenas que os gastos com folha de pagamento. Com as inovações tecnológicas recentes é possível melhorar este quadro com rapidez. Lâmpadas de LED, combinadas com sistemas de gestão e controle inteligentes, por exemplo, poderiam reduzir em até 80% o consumo de energia dos sistemas de iluminação pública. Em relação ao esgotamento sanitário, apenas 51,92% da população brasileira atendida com água encanada conta com sistema de coleta de esgotos sanitários. Quanto ao tratamento, apenas 44,92% do volume de esgotos gerados é tratado antes do lançamento em corpos receptores Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Saneamento do Ministério das Cidades (SNIS 2016). A CAIXA tem papel central no desenvolvimento da infraestrutura do País. Atualmente possui uma carteira de financiamento na ordem de R$ 86 bi no setor de infraestrutura. Líder no setor de saneamento, o banco possui diversos projetos em andamento, tais como: abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto sanitário, sistemas de tratamento de resíduos sólidos urbanos, dentre outros. Sua atuação avança ainda sobre outros setores, como: Energia (usinas hidroelétricas, linhas de transmissão e usinas eólicas), Logística (rodoviário, aeroportuário e portuário), Mobilidade urbana (metrô, brt e vlt) e Naval (contrução de navios e estaleiros). As diretrizes para a seleção dos projetos foram definidas nas Resoluções nº 11 e 12, de 22/05/2018 do Conselho de Participação no Fundo de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de Projetos de Concessão e Parcerias Público-Privadas da União (CFEP), disponível no endereço eletrônico http://www.planejamento.gov.br/assuntos/desenvolvimento/parcerias-publico-privadas/resolucao-cfep-no-12-diretrizes-saneamento.pdf. A CAIXA é a agente administradora, designada através do Decreto Federal 9.217/17 para fazer a gestão administrativa, financeira e operacional do FEP. Para ter acesso aos recursos, os municípios serão submetidos a um processo de seleção baseados em diretrizes e critérios técnicos divulgados a partir do edital de chamamento público, disponível em http://fundosdegoverno.caixa.gov.br/sicfg/fundos/FEP%20CAIXA/detalhe/sobre, em downloads.

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Presidência: Representantes de candidatos debatem políticas de mobilidade urbana

Representantes dos candidatos à presidência da República participaram do seminário "E agora, Brasil? – Transporte Público", organizado pelo jornal Folha de S. Paulo em parceria com a NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos). Para todos os reapresentantes é necessário priorizar o transporte público, fazer melhorias na qualidade do serviço, além de realizar novos investimentos em infraestrutura. O representante da candidatura do PT, Jilmar Tatto, reforçou a necessidade da volta dos investimentos na modernização e expansão dos modais de transportes que existem hoje. "Uma das nossas propostas será a criação de um fundo de reservas para aplicarmos recursos em transportes. Hoje o Brasil tem uma reserva no fundo soberano de aproximadamente US$ 360 bilhões. Vamos investir US$ 10 bilhões desse total em infraestrutura apenas no primeiro ano de governo", afirmou Tatto. O político ressaltou, ainda, que o plano de governo do partido priorizará o pedestre, para que ele consiga fazer a integração entre todos os modais. Já o porta-voz do candidato do PSDB, Jurandir Fernandes, ressaltou a importância dos seis grandes programas apresentados pela NTU. "As sugestões são importantes e devem sempre estar na pauta de todos os governantes", destacou. "Devemos investir em tecnologias de mobilidade urbana. Temos todas as informações necessárias para criar um sistema que seja capaz de contribuir para o desenvolvimento do setor". Para o representante da candidatura do MDB, Tarcísio Gomes de Freitas, o investimento em infraestrutura é essencial para o Brasil. Na avaliação do político, mobilidade urbana tem de ser uma política de desenvolvimento urbano. "Essa é uma questão que deve ser sempre debatida. Mobilidade deve ser integrada, deve ir além dos modais de transporte individual. É papel do governo fomentar a iniciativa para viabilizar novas soluções para esse setor. A visão integradora deve ser constante no governo", finalizou Freitas. Investir em uma política de transporte de inclusão social foi a proposta do candidato do PCdoB, representando por Wagner Fajardo. Para ele, o governo deverá ampliar os programas de benefícios da população já que o transporte de passageiros tem um papel fundamental apara a inclusão social. "Um outro ponto que é prioridade para o partido é inverter a lógica do transporte individual. O povo precisa usufruir da cidade e os meios de transporte coletivo é que vão fazer essa diferença", finalizou. (Do site da NTU)

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André Trigueiro lança o livro Cidades e Soluções no RioMar

Com especialização em gestão ambiental e sustentabilidade, o jornalista André Trigueiro irá lançar o livro Cidades e Soluções, no Recife, nesta quinta-feira (2), no Cinemark, no RioMar, às 20h, com entrada gratuita. Durante o evento, Trigueiro vai compartilhar a experiência dos mais de 10 anos de programa Cidades e Soluções, no ar desde 2007 no canal por assinatura Globo News. O acervo acumulado nestes dez anos, período em que o jornalista viajou por todo o País em busca de ideias e soluções possíveis, inspirou a obra, que será vendida no dia do evento por R$ 35. A renda será 100% destinada para o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional e prevenção do suicídio. O livro Cidades e Soluções é dividido em nove grandes temas como água, energia, consumo consciente, planejamento urbano, sociedade e mobilidade. Há também a seção “Ecodicas”, que traz sugestões sustentáveis de fácil aplicação no dia a dia. “Vamos discutir o que está ao nosso alcance para promover a qualidade de vida, diminuindo desperdícios. A consciência remete à atitude. Essa não é uma questão de ambientalista. Estamos falando de uma atitude social planetária. A rua é lugar de todos. É uma forma de pensar o mundo e se posicionar, com cada um fazendo sua parte”, explicou André. Serviço Data: 02 de agosto Local: Cinemark, Piso L4 Horário: 20h Entrada: Gratuita

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Caminhada Olhe Pelo Recife destaca a "Arquitetura Colonial" neste domingo (29)

Com o apoio do Fundo Socioambiental CASA e do MobCidades, o projeto Olhe pelo Recife, do Observatório do Recife, faz mais um passeio pela arquitetura da capital pernambucana, dessa vez ressaltando o urbanismo e a arquitetura do período colonial (Séculos XVI, XVII e XVIII - Anos 1500, 1600 e 1700). No próximo Domingo (29), a partir das 8h, a trilha urbana começa com a concentração na Praça do Marco Zero, seguindo o rumo pelos bairros do Recife, Santo Antônio e São José, com final no Pátio de São Pedro onde os participantes terão a oportunidade de verificar a prospecção arqueológica feita internamente em uma das casas originais. As Caminhadas são uma iniciativa do Projeto Olhe pelo Recife, do movimento Observatório do Recife, que tem o objetivo de ampliar o debate e fortalecer a pauta da mobilidade à pé na capital pernambucana em seus inúmeros desafios diários. SERVIÇO O QUE: XXV Caminhada Olhe pelo Recife - A arquitetura Colonial no Recife QUANDO: Domingo 29/07, das 8h às 11h 30 ONDE: Concentração Praça do Marco Zero COMO: Evento Gratuito. É chegar e participar

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Quer aprender a andar de bike? EBA promove aula gratuita neste domingo

Nova edição da EBA (Escola Bike Anjo Recife) acontecerá no próximo domingo (dia 29/07), na Praça da República (em frente ao Palácio do Governo. O evento é um momento dedicado a ensinar as pessoas a se equilibrarem na bicicleta, sem restrição de idade. Uma das novidades é que a ação irá promover também o pedal acessível, que é a com uma bike adaptada para pessoas com mobilidade reduzida. Os organizadores da Bike Anjo informam que haverá bicicletas no local para empréstimo, mas quem tem a sua bike pode levar. A aula começa às 9h. "Receberemos pessoas que desejam aprender a pedalar até às 10h30 ou até completar 30 pessoas, para podermos ter tempo hábil de ensinar a todos", afirma a articuladora estadual do Bike Anjo, Barbara Barbosa. Serviço EBA - Escola Bike Anjo Recife Dia: 29.07.18 Horário: das 9h as 12h (atendemos apenas as 30 primeiras pessoas) Local: Praça da República (em frente ao Palácio do Governo) Inscrições no local por ordem de chegada.

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Petrolina reúne especialistas para discutir mobilidade

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Vale do São Francisco – Setranvasf promove neste mês de julho o encontro “Petrolina, Mobilidade e Cidadania Urbana”. O objetivo é discutir vários assuntos relacionados à mobilidade do município, que apesar de ostentar uma das melhores tecnologias embarcadas no sistema de transporte público – o MobiPetrolina –, ainda não tem seu plano de mobilidade (Planmob) implementado. O evento irá acontecer nesta quarta-feira (25), das 8h às 12h30, no Nobile Hotel. O encontro irá contar com palestra de Francisco Cunha (consultor da TGI, autor do livro Calçada - o Primeiro Degrau da Cidadania), Félix Araújo Neto (superintendente de transporte de Campina Grande) e de Cristiano Roberto, coordenador de Operações do Norte e Nordeste da Cittati Tecnologia em Desenvolvimento. Um dos temas abordados será a tecnologia para o transporte público, ressaltando a importância de soluções para o cliente através de celulares e tablets, que garantem mais segurança e velocidade. Petrolina está entre as melhores cidades do país em termos de tecnologia embarcada. Há bilhetagem eletrônica, gratuidade controlada por biometria facial, vídeo-monitoramento e controle total da frota por GPS. Além disso, o usuário tem à disposição um aplicativo com os horários dos ônibus, podendo planejar melhor suas viagens.  O sistema MobiPetrolina possui uma rede de vendas com mais de 50 postos de recarga, com aplicativo de venda por cartão de crédito. As empresas podem comprar vale-transporte pela internet e os estudantes também têm a opção de  fazer seu recadastramento de forma online. Poucos sabem, mas Petrolina tem uma das melhores malhas de ciclovia do Nordeste, mas é mal utilizada, com uma localização deficiente das estações de bicicletas e uma falta de integração aos demais modais de transporte. Felix Araújo irá falar do exemplo de Campina Grande, cidade que possui muitas similaridades com Petrolina. Ambas têm importância econômica nos seus estados e não são capitais. Segundo a gestora do Setranvasf, Flávia Cavalcanti, Campina Grande avançou bastante no que diz respeito ao transporte coletivo, pois houve um forte investimento em planejamento urbano, pavimentação e priorização do transporte coletivo. Flavia explica que melhorar o transporte coletivo não se resume a comprar ônibus novos, mas a dar ênfase a todo um planejamento urbano. Ela conta que hoje, um dos grandes problemas do serviço em Petrolina é a falta de investimento na infraestrutura viária e no mobiliário urbano. Uma considerável parte dos itinerários dos ônibus se dá em estradas de terra, que podem causar acidentes ou incômodos aos usuários e ainda danificar os veículos. “É fundamental que o município priorize a utilização do transporte público, com a adoção de faixas exclusivas, melhorias nas calçadas, nos abrigos e estruturas dos terminais”, exemplifica a gestora. A acessibilidade também será debatida. O Sistema MobiPetrolina está preparado para receber usuários com mobilidade reduzida, mas as calçadas estão danificadas, impedindo que os cadeirantes cheguem aos pontos de ônibus. Existe outro item sensível nas discussões. Não se pode pensar apenas em Petrolina, mas em todo o Vale do São Francisco, que é composto por cidades que se complementam. “Há pessoas que trabalham ou estudam em Petrolina e moram em Juazeiro. O contrário também acontece e, por isso, é inviável que o usuário precise ter mais de um cartão de acesso aos coletivos”, conta Flávia, ressaltando a necessidade de diminuir a burocracia para facilitar a vida do usuário.

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Ciclistas buscam mais espaços nas ruas

O dia era de greve dos caminhoneiros. Sem combustível no carro e com um protesto fechando a Rua da Aurora e a Conde da Boa Vista. Foi nesse cenário de imobilidade que experimentei o sistema de bicicletas públicas do Bike PE no Recife pela primeira vez. A decisão veio de um desafio do coordenador do sistema e gerente de ciclomobilidade da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Jáson Torres, após uma entrevista sobre o nascente movimento Bicicleta nos Planos. O trajeto à frente era de cinco quilômetros do Bairro de São José até a redação, no Espinheiro. A cidade parada, com poucos veículos nas ruas me impeliu a subir numa magrela após uns 20 anos sem pedalar. A breve experiência, que se repetiu em outras oportunidades, com trânsito mais intenso, me fez compreender algumas das bandeiras do movimento dos cicloativistas, como a construção de ciclovias. São reivindicações que têm menos de 300 dias para serem incluídas nos planos de mobilidade urbana brasileiros. Isso porque em abril de 2019 encerra-se o prazo para que todos os municípios com mais de 20 mil habitantes construam esse documento. Um horizonte de tempo que fez surgir a mobilização do Bicicleta nos Planos. O movimento tem por objetivo estimular a inclusão do modal nos novos marcos legais que serão aprovados em todo o País. “Estamos monitorando e ajudando na construção de diversos planos de mobilidade urbana municipais. Temos a meta de introduzir neles as diretrizes básicas para pensar a inclusão da bike”, afirma o coordenador nacional do Bike nos Planos, João Paulo Amaral, conhecido como JP. Ele esteve em Pernambuco para uma visita a Caruaru, onde aconteceram oficinas com diversos atores do poder público municipal e também foi lançada uma unidade do Bike Anjo (rede de ciclistas que ajuda pessoas a começarem a utilizar o modal). Entre as diretrizes, JP destaca como básica a priorização do transporte ativo, em detrimento do motorizado. E aponta três eixos específicos para fomentar o ciclismo como alternativa de mobilidade nas cidades. O primeiro é melhorar a infraestrutura cicloviária (abrangendo bicicletários, ciclovias e ciclofaixas). O segundo aspecto é a governança das bikes, que diz respeito ao desenvolvimento de novas leis que orientem uma transformação das cidades. Exemplo disso seria a obrigatoriedade de incluir bicicletários nos projetos de construção de grandes empreendimentos ou que as novas vias sejam projetadas com a faixa para os ciclistas. O terceiro aspecto refere-se a educação e marketing para o estímulo do uso desse modal. Na minha experiência com a bike nas ruas, a ausência de ciclovias e mesmo o desconhecimento (meu e dos motoristas) sobre o convívio dos diferentes modais no trânsito me colocaram em alguns sufocos. Dificuldades que foram superadas com um pouco de paciência no percurso concluído em 24 minutos. Para a articuladora estadual do Bike Anjo, Bárbara Barbosa, essa campanha por mais infraestrutura é voltada, principalmente, para novos ciclistas. “Defendemos esses investimentos para estimular mais pessoas a usar bicicletas. Nossa mobilização é para quem se sente inseguro no pedal. Assim teremos um trânsito mais humano e melhor para as cidades”. O aspecto cultural e educativo é outro entrave a ser superado. Disseminar a prática do uso desse modal em cidades construídas para veículos motorizados individuais e com uma cultura “carrocrata” nas grandes metrópoles, como no Recife, não é tarefa fácil. JP lembra que para além da mobilidade, há outros benefícios que a população deve considerar. “Bicicleta não é interessante apenas para a mobilidade. Mas traz benefícios para a saúde das pessoas e para a preservação ambiental, já que não gera poluentes. Também tem um uso turístico. Mas sabemos que nos grandes centros urbanos um grande desafio é promover a democratização do espaço público”. O Bike Anjo desenvolve vários projetos de estímulo ao uso do modal. O “De bike ao trabalho” e o “Bike da Escola”, por exemplo, incentivam profissionais e estudantes a se deslocarem com as magrelas até seus destinos. Em Caruaru o grupo fez uma pequena experiência de deslocamento com professores, alunos e representantes da Secretaria de Educação até a escola. Outro destaque é o “Bike na Periferia”, que tem a meta de promover a bicicleta nos bairros mais distantes do Centro. Há também a EBA (Escola Bike Anjo). Nela os ciclistas voluntários dão aula para ensinar os primeiros passos nas pedaladas ou para dar dicas sobre como pedalar nas ruas com segurança. O Bike Anjo pretende seguir interiorizando suas atividades ao longo de 2018. Hoje a maioria das ações se concentra no Recife. Mas a rede já conta com bases em Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e tem proposta para começar também em Serra Talhada. E para os que pensam em aderir à “magrela”, a boa notícia é que o sistema de compartilhamento de bicicletas será ampliado. “Faremos a expansão do Bike PE. Hoje temos 80 estações, que foram renovadas recentemente. Nossa meta é ousada, temos condições de chegar a 500 estações e incluir dois novos municípios”, projeta Jáson Torres. As novas cidades que podem ser incluídas são Paulista e Cabo de Santo Agostinho. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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