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Varejo brasileiro deve crescer 1,4% em 2017

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Em 2017, o volume de vendas do comércio varejista brasileiro deve crescer 1,4% em relação a 2016, segundo projeção da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em julho, a estimativa da entidade era de que o setor fecharia o ano com leve recuo de 0,4%. A melhora de cenário se deve a uma queda da inflação, nos últimos meses, maior do que se esperava. Os dados se referem ao varejo restrito, que não considera automóveis e material de construção.

“Fechar o ano no campo positivo é uma boa notícia. E a mola dessa recuperação é a queda dos juros e da inflação, juntamente com a base de comparação muito fraca. A retomada é lenta, e não compensará o que foi perdido no ano passado, mas é consistente”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Em 2016, o varejo restrito nacional registrou retração de 6,2% sobre o ano anterior, de acordo com o IBGE.
O pior resultado da série histórica da projeção da ACSP, iniciada em março de 2007, foi em outubro de 2016 (-6,8%).
O gráfico da ACSP aponta que o setor deve zerar a queda em outubro de 2017 e registrar avanço de 2,3% em março de 2018 na variação em 12 meses.

A projeção foi elaborada pelo Instituto de Economia/ACSP com base em dados do IBGE e do Índice Nacional de Confiança/ACSP. Contempla as seguintes atividades: 1) combustíveis e lubrificantes; 2) hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 3) tecidos, vestuário e calçados; 4) móveis e eletrodomésticos; 5) artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; 6) livros, jornais, revistas e papelaria; 7) equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação; 8) outros artigos de uso pessoal e doméstico.

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