Uma jornada pelo mundo da arte popular pernambucana que resultou numa coleção de cinco fascículos, evidenciando e trazendo nuances sobre a vida para valorizar os talentos e narrativas dos mestres e mestras que moldam a riqueza cultural de Pernambuco. “Várias mãos, uma cultura: Retratos da arte popular pernambucana” é um testemunho dedicado à preservação e celebração de heranças vivas.
Nesta primeira edição, a coleção apresenta as histórias de vida e de trabalho de cinco mestres e mestras, cada um representando um trabalho essencial no retrato da cultura pernambucana: Nicola, J. Borges, Cida Lima, Marcos de Sertânia e Maria da Cruz. Originários de diferentes cidades, seus trabalhos ecoam cada região de Pernambuco. Com incentivo do Funcultura e idealizado pela pesquisadora e curadora Marly Queiroz, os livros têm pesquisa e textos de Bruno Albertim, autor de, entre outros, Pernambuco Modernista (Cepe Editora, 2022) e fotografia de Isabela Cunha. A produção executiva é de Camila Bandeira e Júlia Almeida, da Proa Cultural. A audiodescrição é de Liliana Tavares, da Com Acessibilidade. O design gráfico é da Zoludesign.
“Cada página destes fascículos é um convite para explorar as memórias, os sentimentos e as inspirações que contemplam não apenas as obras desses artesãos, mas também suas vidas”, diz Marly. “Desde as lembranças da infância até os desafios e conquistas enfrentados ao longo do caminho, cada história é um testemunho da força transformadora da arte e da cultura”.
Para capturar todo material de pesquisa, a equipe embarcou em uma viagem de carro desde Recife até Petrolina por vários dias. Marly Queiroz, idealizadora do projeto, ao lado de Camila Bandeira, Bruno Albertim e Isabela Cunha. Juntos, entrevistaram artesãos e familiares, mergulharam nos espaços de trabalho e nas cidades que criaram esses talentos, buscando cada detalhe para construir a pesquisa.
Mais do que um registro histórico, “Várias mãos, uma cultura” é um tributo à resiliência, à criatividade e à humanidade que transmite em cada peça desses mestres e mestras. É um lembrete de que a arte não só preserva tradições, mas também inspira comunidades e enriquecendo vidas.
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