Você Acredita? - Crítica - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Você Acredita? - Crítica

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Fé, arrependimento e redenção. Essa é a base sobre a qual está firmado o filme Você Acredita? (2015), que chegou aos cinemas no último dia 3. Ele conta a história de doze pessoas que terão suas vidas transformadas pela mensagem da cruz. Esta é a nova aposta dos produtores de Deus não Está Morto (2014), longa que, ano passado, só nas bilheterias norte-americanas, arrecadou mais de US$ 60 milhões e no Brasil alcançou a marca de mais de 290 mil espectadores.

Você Acredita? tem como tema a fé relacionada às obras. O texto “A fé sem obras é morta”, de Tiago 2:17, exibido logo no início do longa, aponta o caminho por onde a trama seguirá. Em Deus Não Está Morto o foco é a existência de Deus. Já em Você Acredita?, é a fé na cruz de Cristo, que traz como consequência o perdão e a redenção.

O filme tem no elenco nomes de peso do cinema mundial, como Mira Sorvino, ganhadora do Oscar por Poderosa Afrodite (1995) de Woody Allen, Sean Astin, conhecido por sua atuação em Os Goonies (1985) e na trilogia O Senhor dos Anéis e Cybill Shepherd, da série A Gata e o Rato e de filmes de sucesso como A Última Sessão de Cinema (1971) e Taxi Driver (1976).

A grande a quantidade de personagens é o ponto que cria dificuldades no desenvolver do trama. O tempo é pequeno para explorar as nuances de suas personalidades. Alguns recebem mais atenção que outros, como Samantha, uma viúva que passa a viver em abrigos com a filha Lily. Personagens estereotipados também compõem o filme: o soldado traumatizado pela guerra, o médico cético e a filha abandonada. As histórias de cada um se cruzam, mas de forma forçada e artificial em alguns momentos.

A grata surpresa está na trilha sonora. A canção “We Believe” do grupo Newsboys, ganhou uma versão em português para as cópias exibidas no Brasil. “Acredito”, interpretada pelo cantor Leonardo Gonçalves já teve mais de 980.000 visualizações no Youtube.

Difícil não comparar Você Acredita? a Deus Não Está Morto. Resta saber se a produção alcançará o mesmo sucesso. Só o tempo dirá. Ao menos nos cinemas, o número de salas em exibição bateu recorde entre os filmes evangélicos no Brasil.

 

*Wanderley Andrade

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