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125 anos de Gilberto Freyre: o olhar pioneiro do Mestre de Apipucos

O sociólogo pernambucano antecipou debates da atualidade sobre temas como ecologia, globalização, o valor cultural da gastronomia e a urbanização *Por Rafael Dantas Autor de mais de 80 publicações que explicam o Brasil e o Nordeste, Gilberto Freyre completaria neste mês 125 anos. O Mestre de Apipucos teve uma trajetória intelectual marcada por antecipações de debates que em nossos dias seguem na agenda pública do País. As discussões ecológicas, os desafios do desenvolvimento urbano, a questão racial, entre tantas outras, estiveram em seus livros e artigos. Análises que mobilizam pesquisadores de vários lugares do mundo e que seguem contribuindo para o pensamento crítico no Brasil, mesmo muitas décadas após sua escrita. O mais famoso livro de Freyre, Casa Grande & Senzala, foi escrito quando ele era ainda um jovem pesquisador com pouco mais de 30 anos. Ele deixou outros clássicos que confundem os admiradores da sua obra sobre o mais apreciado, como Nordeste, Açúcar e Sobrados e Mucambos. Até a sua terceira idade, o sociólogo publicou vorazmente. Além dos livros, seu pensamento estava impresso em jornais, com destaque para o Diario de Pernambuco, onde escreveu por décadas. Fernando Freyre Filho, presidente da Fundação Gilberto Freyre, revela que, além das publicações que o avô fez em vida, ele deixou ainda quase uma dezena a ser publicada após a sua morte. Além disso, a fundação tem lançado coletâneas e versões em quadrinhos dos seus clássicos. Porém, mais que volumosa, a obra de Gilberto Freyre tratava de temáticas que explodiriam no debate público anos e até décadas depois. A pauta ecológica, que está diariamente nos jornais brasileiros e mundiais, era assunto dos artigos e publicações do sociólogo, mesmo na primeira fase da sua longa vida de escritor. Contrapondo-se a uma visão de precariedade e diminuição da região, que ainda está em desconstrução no País, em Nordeste (1937), Gilberto Freyre não nega os desafios da seca mas reivindica o reconhecimento dos valores naturais locais e reafirma o papel econômico do setor sucroalcooleiro para o País. Mais que isso, aponta um olhar muito peculiar da posição regional como berço da história nacional. “Porque através daqueles dias mais difíceis de nação da civilização portuguesa nos trópicos, a terra que primeiro prendeu os luso-brasileiros, em luta com outros conquistadores, foi essa de barro avermelhado ou escuro. Foi a base física, não simplesmente de uma economia ou de uma civilização regional, mas de uma nacionalidade inteira”. Além do olhar para o valor do solo massapê, o sociólogo discute questões ambientais e, especialmente, de trabalho do homem que movia a economia da época. Ele não alivia as críticas às péssimas condições de trabalho, de moradia e de alimentação. Chega a afirmar em Nordeste que as condições da jornada laboral de sua época representavam “talvez um trabalho mais penoso do que no tempo da escravidão. Porque os senhores de terras de cana e os armazenários de açúcar dispõem hoje de menor número de trabalhadores para o esforço agrícola” Quase 100 anos depois, é difícil não fazer pontes entre esses debates, circunscritos aos trabalhadores braçais da época, com discussões contemporâneas relacionadas à qualidade de vida profissional, redução de jornadas, burnout, entre outras pautas econômicas e laborais. Mencionando vários pesquisadores da época, Freyre descreve teorias que afirmam que o menor desenvolvimento físico e até produtivo do homem na época tinha relação com aspectos como má saúde pública, má alimentação, má dormida, entre outros. Ao mencionar trabalhos de médicos brasileiros do Século 19, o sociólogo chega a relacionar os problemas de saúde da população com a destruição das matas e a falta de cuidado na conservação dos animais. A diretora executiva da Fundação Gilberto Freyre, Jamille Barbosa, destaca que o Mestre de Apipucos teve uma contribuição relevante sobre a ecologia, especialmente nas relações do homem com a natureza. “Ele tratou de uma ecologia mais humana. Não é aquele conceito de meio ambiente sacralizado, idealizado. Ele queria realmente estudar esse meio ambiente que é afetado pelo homem e esse homem que é afetado pelo meio ambiente. De que forma esse meio ambiente condicionou a forma do ser humano de estar, de se alimentar, de conviver. Isso é muito presente na obra de Gilberto. Bem como da forma que esse homem vai afetando negativamente esse meio ambiente”, afirmou Jamille. Mais do que escrever e refletir sobre o convívio harmônico com a natureza, ele vivenciou isso no seu sítio em Apipucos, que abriga a Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre. Toda a área verde no entorno da residência é vista pela pesquisadora como uma forma do sociólogo colocar em prática o que ele defendia nos livros e artigos. Em um momento que o mundo se volta para a adaptação às mudanças climáticas e discute o impacto do ser humano no meio ambiente, muitas reflexões e preocupações do pensador pernambucano permanecem atuais. Pesquisador da obra de Freyre, Anco Márcio Tenório Vieira, professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE, aponta dois pioneirismos da obra do pensador pernambucano. “O primeiro, é um tema que perpassa toda a obra de Freyre e que foi relevada ao seu tempo, mas que hoje, na nossa contemporaneidade, é a principal pauta destas primeiras décadas do Século 21: a ecologia e a economia autossustentável. Freyre foi um crítico contumaz do modelo de progresso que orientou e vinha orientando o mundo ocidental e ocidentalizado e um defensor incansável da economia autossustentável, de soluções ecológicas no campo urbanístico, da arquitetura e da construção civil, da moda, da produção de alimentos, da industrialização”. O segundo pioneirismo destacado pelo docente da UFPE diz respeito ao conceito de regionalismo. “Freyre vai pensar o Brasil a partir das regiões, das suas especificidades sociais, econômicas, culturais, religiosas, ecológicas etc. Freyre vai assentar o seu conceito de regionalismos em cima da tríada Tradição, Região, Modernidade; Tradição, Região, Modernismo; ou Tradição, Região, Modernização”. Anco Márcio explica que, para Freyre, a tradição era o conjunto de experiências sociais, estéticas e culturais originadas das influências lusas, ibéricas, africanas e ameríndias. Essas influências se miscigenaram e se transformaram ao longo do tempo, dando origem

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Carnaval além da rua: a influência da festa na cultura pernambucana

As cores, os movimentos e a alegria da folia inspiram a literatura, as artes plásticas, o cinema e até a moda em Pernambuco. *Por Rafael Dantas Pernambuco é o berço de um ciclo carnavalesco que repercute muito além das suas fronteiras. O som e as danças do frevo, do maracatu, dos caboclinhos e de uma infinidade de outras manifestações culturais e brincantes movimentam milhões nos dias da folia. Porém, além dos festejos típicos do período, as cores e signos do Carnaval influenciam bastante as demais artes pernambucanas, como na literatura, no cinema e nas artes plásticas. “O Carnaval é uma celebração viva, latente, orgânica, que inspira e molda nossa forma de ver e compreender o mundo. Na literatura, por exemplo, temos muitos nomes que traduziram as nossas expressões culturais em verso e prosa”, afirma o historiador e professor da Universidade de Pernambuco, Mário Ribeiro dos Santos. A partir dessa percepção, ele destaca, por exemplo, que a força dessa festa se espraia pelo mundo das letras e na pintura, não apenas das canções carnavalescas e dos adereços e decorações que caracterizam as pessoas e as cidades na festa momesca. Ele enumera entre os grandes nomes que conseguiram costurar sua escrita com os ritmos e balanços da folia os escritores Solano Trindade, nascido no Bairro de São José, e Inaldete Pinheiro, natural do Rio Grande do Norte, mas radicada no Recife há mais de seis décadas. “Nas obras de Solano Trindade encontramos referências ao maracatu, ao samba, ao frevo, ao boi bumbá; a personagens como: Bastião, Mateus, Dama do Paço… Muitas são as referências que podemos encontrar nos seus poemas. Inaldete Pinheiro nos presenteia com abordagens empretecidas potentes, aproximando o leitor, por meio da literatura, de temas como racismo, identidade, ancestralidade, cultura afro-brasileira e resistência”. Os clássicos da literatura pernambucana também deixaram os passos da folia em seus escritos. Em distintas décadas e observando a festa por ângulos diferentes, os poetas e amantes do Carnaval registraram suas experiências e sentimentos pelos arlequins e pelas colombinas. Com mestrado em teoria da literatura, Taciana Ferreira Soares, explica que por estar entranhado culturalmente, o Carnaval acaba não sendo problematizado e é até percebido como algo inferior nos meios acadêmicos. Uma percepção que não impediu os grandes nomes das letras pernambucanas de reverenciar a maior festa popular do País. “Manuel Bandeira, Ascenso Ferreira e Carlos Pena Filho, grandes nomes da literatura brasileira e foliões, sublimemente utilizam o Carnaval como um vigoroso tema em suas produções, cada qual a seu modo”, destacou no artigo científico Espero Um Ano Inteiro Até Chegar Fevereiro: Representações do Carnaval Por Três Poetas Pernambucanos. Nomes mais contemporâneos da nossa literatura como Raimundo Carrero, Cícero Belmar, Marcelino Freire e Ney Anderson também dedicaram parte das suas obras às festividades carnavalescas. “Saudades do tumbança. Do papangu, do maracatu de lança. Saudades do Carnaval. Do fandango e da ciranda”, registrou Freire, em O Futuro Que Me Espera. A PINTURA COM AS MARCAS DA FOLIA Pernambuco também é uma terra de muitos destaques nas artes plásticas. De grandes nomes do modernismo aos potentes agentes das artes urbanas, a capital e o interior têm contribuições relevantes nessa área. No campo da pintura, Mário Ribeiro destaca gigantes como Tereza Costa Rêgo e José Cláudio. Ambos, por sinal, foram homenageados do Carnaval do Recife em 2010 e 2011, respectivamente. “Nesses dois anos, os traços, as paisagens, os personagens de Carnaval se misturavam com o cotidiano da cidade, além de retratar também as cores, fantasias e diversidade da festa. O Recife se vestiu com as obras desses artistas. Foi lindo. Uma forma de aproximar os foliões nativos e os turistas dessa produção artística. Foi pedagógico, vale salientar”. Apaixonada pelo Carnaval de Olinda, Tereza chegou a pintar o quadro Homem da Meia-Noite e Mulher do Dia. As cores da folia estiveram também nas telas de artistas como Cícero Dias e Lula Cardoso Ayres, entre outros. Dos clássicos aos contemporâneos, não é preciso entrar em nenhuma galeria para ver como as inspirações do Carnaval têm chegado aos artistas pernambucanos. Com o projeto dos Megamurais do Recife, várias fachadas de prédios centrais da cidade receberam obras que reverenciam as manifestações culturais do período momesco. “O Carnaval pernambucano e a arte urbana compartilham uma essência comum: ambos nascem das ruas, do povo, da resistência e da celebração da cultura popular. O Carnaval transforma a cidade em um grande palco, onde a criatividade e a espontaneidade ganham vida, e essa mesma energia se reflete na arte urbana. As cores, os personagens icônicos e o movimento presente nos blocos e folguedos são fontes de inspiração para quem pinta os muros da cidade”, ressaltou o artista Vários Nomes, que é sócio-fundador da Cordalama Graffiti Shop e Galeria Lama. O artista afirma que desde a infância, no bairro de Linha do Tiro, foi profundamente influenciado pelo Carnaval multicultural do Recife. Suas avós tinham comércio no Mercado de São José, um dos berços do frevo e dos principais blocos pernambucanos. No Centro conviveu com as músicas antigas do frevo e o artesanato do barro, rico em referências carnavalescas. Na periferia, vivenciou os ensaios do Caboclinho Kapinawá e os festejos dos blocos. “Hoje, essa vivência se reflete no meu trabalho, seja em murais, telas ou grafite, trazendo elementos do Carnaval: personagens vestidos de chita (referência aos tecidos usados pelos foliões), personagens históricos, e minha observação do que absorvo nos carnavais da vida”. Entre suas obras está o painel A Rua Cria, a Cidade Dança, aprovado no edital Recife Cidade da Música e localizado na Rua da Saudade. “Os megamurais que tomaram o Recife também carregam essa celebração carnavalesca. Nesse mural, homenageio duas mulheres fundamentais para o frevo: as passistas Rebecca Godin e Inae Silva, além de uma musicista criada artisticamente para representar a essência do ritmo. A obra busca transmitir a energia do Carnaval o ano inteiro, convidando o público a sentir o movimento e a vibração da festa por meio das cores e dos gestos retratados”, explicou Vários Nomes. CARNAVAL NO CINEMA PERNAMBUCANO A sétima arte pernambucana também

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Nos preparativos finais para os dias da folia

Recife se Prepara para o Carnaval 2025 com Mais de 230 Atrações em 12 Polos A Prefeitura do Recife revelou uma programação vibrante para o Carnaval 2025, com mais de 230 shows e apresentações espalhadas pelos 12 polos descentralizados e o Novo Cais. A festa começa no Novo Cais, em Santo Antônio, no dia 28 de fevereiro, e nos outros polos nos dias 2, 3 e 4 de março. Os locais, que vão desde a Várzea, com atrações como Nação Zumbi, até Brasília Teimosa, onde se apresenta Elba Ramalho, prometem diversidade musical, celebrando a rica cultura pernambucana. Além das tradicionais apresentações de frevo e samba, a programação inclui artistas consagrados e novas revelações, proporcionando uma mistura de sons que atendem a todos os gostos. No Novo Cais, o palco estará aberto a ritmos contemporâneos e à cultura popular, com shows começando sempre às 18h e encerrando com DJs. Os detalhes da programação podem ser conferidos no site oficial do Carnaval do Recife. (https://carnaval.recife.pe.gov.br/).  Camarote Balança Rolha: últimos ingressos para a festa mais aguardada do Galo da Madrugada Faltando apenas 10 dias para o Carnaval, o camarote Balança Rolha 2025 já é um sucesso absoluto, com 90% dos ingressos vendidos. Quem ainda deseja curtir o desfile do Galo da Madrugada com exclusividade, conforto e uma programação animada precisa garantir as últimas unidades disponíveis no site oficial. Com uma estrutura premium de 3.000m², incluindo varanda de 850m² com vista privilegiada, climatização, food park e open bar premium, o espaço promete uma experiência única para os foliões. A programação deste ano traz shows de Kelly Olliveira, Pagunça e Clara Sobral, celebrando a atmosfera nostálgica e festiva do evento, que há 30 anos faz parte da memória afetiva do pernambucano. Bloco Só Falta Testar vai movimentar o dia de abertura do Carnaval do Recife Em sintonia com a abertura do Carnaval do Recife, o bloco Só Falta Testar ganha sua terceira edição pelas ruas do Bairro do Recife, nesta quinta (27), com acesso aberto ao público em geral. O desfile da agremiação, que é fruto da iniciativa das empresas Di2win, Yolo, MEXX e CMTECH, embarcadas no Porto Digital, terá concentração a partir das 15h e desfile a partir das 16h. Entre as atrações, a Orquestra Maestro Carlos, que promete agitar os foliões com hinos e marchinhas consagradas na tradição momesca de Pernambuco, assim como o boneco gigante O Galã, para receber o público e abrir alas com muita diversão e estilo. “Será mais uma ótima oportunidade de reunir muitos nomes do mercado de inovação e tecnologia em um momento descontraído, uma festa linda que é o Carnaval do Recife”, destaca o CEO da Di2win, Paulo Tadeu. Bloco do Costinha agita Carnaval do Shopping Costa Dourada nesta quinta (27) O Shopping Costa Dourada encerra sua programação carnavalesca em grande estilo nesta quinta-feira (27), a partir das 17h, com o desfile do Bloco do Costinha. Já em seu 8º ano, a atração é gratuita e voltada para toda a família, que vai poder se divertir com orquestra de frevo, passistas e bonecos gigantes. No dia, além do Bloco do Costinha, o Shopping Costa Dourada traz ainda o parque inflável. A atração infantil fica montada na área externa do centro de compras das 17h às 20h. O ingresso tem o valor de R$ 30 para três horas de brincadeira. Bloco dos Ursos nos Aflitos Pelo terceiro ano, a escola canadense bilíngue ABA Maple Bear comemora o carnaval com o bloco ABAlando na Folia, no dia 28 de fevereiro. A concentração será a partir das 7h, na unidade da Av. Rosa e Silva, e seguirá desfilando pelos arredores da escola, ao som de orquestra de frevo. No mesmo dia, a unidade Boa Viagem coloca os pequenos da educação infantil na folia, com o ABAilinho. Camará Shopping Celebra o Carnaval 2025 com Programação Especial para Toda a Família O Camará Shopping está pronto para receber o Carnaval 2025 com uma programação especial, oferecendo diversão em um ambiente seguro e climatizado para toda a família. Nos dias 1º e 3 de março, o shopping promoverá o Camará Folia, repleto de atividades lúdicas e musicais gratuitas que prometem encantar crianças e adultos. No Sábado de Zé Pereira, as festividades começam às 14h, com o Camarim de Carnaval, onde os pequenos poderão se fantasiar e participar do tradicional Desfile de Fantasias a partir das 16h, exibindo sua criatividade e brilho. Na Segunda-feira de Carnaval, a programação continua com a Pinturinhas de Carnaval, uma oficina divertida da Turma da Karol Recreação, seguida pelo animado Frevinho do Camará, que promete contagiar a todos com ritmos carnavalescos a partir das 16h. Além das festividades, o shopping também abriga a exposição Camará na Folia: Ritmos e Tradições Carnavalescas de Camaragibe, em parceria com a Federação de Agremiações Carnavalescas de Camaragibe (FACC), que destaca a rica diversidade cultural da cidade. A entrada para todas as atividades é gratuita, e o Camará Shopping convida a todos a se vestirem de fantasia e aproveitarem a festa em segurança. Para mais informações, acesse as redes sociais @camarashopping.

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Nana Vasconcelos Allan Torres PCR

MAMAM homenageia Naná Vasconcelos com exposição imersiva

Mostra reúne acervo raro e cortejo de maracatus para celebrar o legado do percussionista. Foto: Allan Torres-PCR O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) recebe a exposição "Ocupação Naná Vasconcelos", um tributo ao percussionista que projetou a música brasileira no cenário mundial. Com curadoria do Itaú Cultural e expografia assinada por Isac Filho e Juliana Rabello, da Casa Criatura, a mostra desembarca no Recife após sua estreia em São Paulo. O público pode explorar a trajetória do artista através de quase 90 peças, distribuídas em seis eixos temáticos inspirados em seus álbuns icônicos. Entre os destaques da exposição está o berimbau construído por Naná Vasconcelos em 1967, utilizando uma corda de piano afinada em Fá, sua única versão do instrumento ao longo da vida. O acervo também inclui fotografias, vídeos, vestimentas e o Grammy Latino conquistado pelo músico em 2011 com o álbum "Sinfonia e Batuques". "A Ocupação Naná Vasconcelos ganha um significado especial ao ser acolhida no Recife, cidade que o viu nascer, crescer como artista e se tornar essa figura celebrada por todos", ressalta Galiana Brasil, gerente de Curadorias e Programação Artística do Itaú Cultural. Com um percurso que leva o visitante a um mergulho sensorial na obra de Naná, a mostra se estrutura em seis eixos que conectam suas influências, experimentações e parcerias musicais. "Um artista de relevância fundamental no cenário pernambucano, que contribuiu para mudanças estruturais de nossa música", afirma Mabel Medeiros, diretora do MAMAM. A exposição permanece em cartaz no museu por tempo limitado, oferecendo uma oportunidade única de vivenciar a trajetória do gênio da percussão. Serviço:Ocupação Naná VasconcelosLocal: MAMAM - Rua da Aurora, 265, Recife-PEEntrada gratuita

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Ensaio Ubuntu Marcos Pastich

Agenda Cultural no ritmo da folia pernambucana

Cortejo da Escola de Frevo e Concurso de Rei e Rainha do Carnaval agitam as ruas do Recife Nesta sexta-feira (14), o Recife se enche de energia e tradição com o Cortejo da Escola Municipal de Frevo, que celebra o frevo como Patrimônio Imaterial da Humanidade. A concentração terá início às 14h, com uma orquestra de frevo e foliões, e às 16h, o cortejo tomará as ruas da Encruzilhada. O percurso incluirá uma Roda de Frevo e Capoeira na Praça Augusto Rodrigues, com a participação de grupos como a Legião Brasileira de Capoeira e o Projeto Ginga do Araçá. A festividade promete celebrar a cultura pernambucana com muita animação até às 17h30. Simultaneamente, o Pátio de São Pedro será palco do concurso para eleger o Rei e a Rainha do Carnaval do Recife 2025, a partir das 19h. A competição, que contará com 39 candidatos e uma comissão julgadora composta por 14 profissionais, celebrará a irreverência, a alegria e a paixão pelo frevo. A Orquestra Popular do Recife, sob a direção do Maestro Ademir Araújo, animará a disputa. Além disso, os Corredores da Folia seguem com cortejos no centro histórico do Recife, com diversas agremiações culturais celebrando o autêntico Carnaval da cidade. Aurora dos Carnavais celebra 26ª edição com blocos líricos e homenagens ao Frevo Nos dias 15 e 16 de fevereiro, a Rua da Aurora será palco da 26ª edição do Aurora dos Carnavais, um evento que celebra os blocos de pau e corda e o lirismo do Frevo, com o apoio da Prefeitura do Recife. Com 25 blocos participantes, a festa terá concentração a partir das 15h30 e contará com apresentações especiais da Orquestra A Brasileira, do Coral Aurora dos Carnavais e de artistas como Ed Carlos, Naara Santos, Fátima de Castro e Walmir Chagas. Neste ano, a historiadora Carmem Lélis é a homenageada, reconhecida por sua contribuição à cultura popular. Viva o Centro do Carnaval 2025 leva serviços gratuitos à Avenida Guararapes Neste domingo (16), o Viva o Centro do Carnaval promete animar o bairro de Santo Antônio com uma verdadeira prévia de serviços gratuitos. A ação, promovida pela Prefeitura do Recife, oferecerá à população cuidados de saúde, como mamografias, testes rápidos e aferição de pressão arterial, além de emissão de documentos e orientações jurídicas. Das 9h às 15h, a Avenida Guararapes será palco também de diversas atrações culturais, esportivas e de lazer, como atividades para crianças e a 2ª Corrida do Galo da Madrugada. O evento tem como objetivo promover a reocupação do Centro e estimular a convivência nas ruas da cidade. Bal Masqué 2025: Jubileu de Diamante celebra 75 anos com homenagem a Mestre Vitalino A 75ª edição do Bal Masqué, um dos maiores e mais tradicionais bailes de Carnaval do Brasil, acontece no próximo sábado, 15 de fevereiro de 2025, no Clube Internacional do Recife, no Benfica. Com o tema "A Cultura do Mestre Vitalino de Caruaru", a festa promete celebrar a rica tradição cultural de Pernambuco, homenageando o mestre artesão e sua obra icônica. Além de atrações musicais como Almir Rouche, Priscila Sena, e a banda Cheiro de Amor, o evento contará com o tradicional Desfile de Máscaras e Fantasias, concurso Garota Bal Masqué e será filantrópico, com a renda destinada a instituições beneficentes. CicloFrevo anima o Recife com desfile bicicletivo e oficina gratuita neste domingo O CicloFrevo leva frevo, dança, música e poesia às vias cicláveis do Recife neste domingo (16), das 16h às 17h, com um desfile bicicletivo e oficina gratuita na Avenida Rio Branco, no Bairro do Recife, às 16h30. Produzida pela Lúden Cia de Dança e parte do circuito “Ciclos Culturais”, a ação busca preservar e difundir a cultura popular, envolvendo o público na vivência do frevo. Com incentivo do Ministério da Cultura via PNAB, o projeto conta com passistas, músicos e uma equipe técnica pernambucana, reforçando a importância do patrimônio imaterial. Bloquinho infantil promove inclusão e diversão para crianças neurodivergentes no Recife A Clínica Despertar realiza, no dia 22 de fevereiro, o bloquinho infantil "Despertar Pra Folia", um evento gratuito e inclusivo no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, a partir das 9h. Voltado para crianças com desafios na fala, alimentação, linguagem e desenvolvimento, o encontro oferecerá música, brincadeiras e atividades sensoriais em um ambiente seguro e adaptado. A iniciativa busca proporcionar uma experiência carnavalesca acessível, incentivando a socialização e o respeito à diversidade infantil. "Nosso objetivo é garantir que todas as crianças possam celebrar o Carnaval de forma leve e sem sobrecarga sensorial", destaca Dryelle Azevedo, fonoaudióloga e sócia-fundadora da clínica. O evento é aberto ao público, convidando famílias, educadores e profissionais da saúde a participarem dessa celebração da inclusão. Exposição carnavaliza o imaginário popular e erudito no Recife Antigo Até 27 de fevereiro, a Galeria de Artes do Coletivo Raiz, no Recife Antigo, recebe a exposição “Carnaval Raiz 2025 – Uma Celebração à Cultura Carnavalesca do Povo Pernambucano”, reunindo obras de 11 artistas visuais, incluindo João Guilherme, de apenas 7 anos. Com curadoria de Léo Luna e expografia de Dani Figueiroa, a mostra celebra o Carnaval pernambucano através de cores, formas e poesia, explorando o diálogo entre o sagrado e o profano, tradição e inovação. "Buscamos carnavalizar o imaginário popular e erudito, simbolizando a vida e a união entre os foliões e as famílias que vivem da arte e do comércio", destaca Léo Luna. Cheiro de Amor agita o Bloco do Beto’s na Marina Rio do Paiva Neste sábado (15), a Marina Rio do Paiva, em Barra de Jangada, será palco do Bloco do Beto’s, que promete reunir foliões ao som da banda Cheiro de Amor, um dos maiores ícones do axé. A festa começa às 15h e contará também com shows de André Rio, Patusco, Neto Brayner, Martina Jota e DJ Paulinho BH, garantindo uma mistura vibrante de ritmos. Os ingressos, a partir de R$ 80, estão disponíveis nos pontos físicos e online. Com uma vista deslumbrante e um ambiente único, o evento promete uma experiência inesquecível. Monobloco é destaque no Bloquinho do Barcha,

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Novica Rebelde Fabiano Alves

A Noviça Rebelde Encanta Recife com Apresentações no Teatro Boa Vista

Clássico musical ganha vida em montagem especial da Lalu Academia de Artes nos dias 15 e 16 de fevereiro. Nos dias 15 e 16 de fevereiro, o Teatro Boa Vista, em Recife, será palco de uma das obras mais amadas da Broadway: A Noviça Rebelde. A produção, realizada pela Lalu Academia de Artes, promete emocionar o público com quatro apresentações repletas de música, amor e nostalgia. No sábado, dia 15, as sessões acontecem às 16h e 19h30, enquanto no domingo, dia 16, o espetáculo será apresentado às 15h e 19h. Com uma trilha sonora icônica e personagens cativantes, o musical é uma oportunidade imperdível para toda a família. A trama, ambientada na Áustria às vésperas da Segunda Guerra Mundial, acompanha a jornada de Maria, uma jovem espirituosa que encontra sua verdadeira vocação ao se tornar governanta dos sete filhos da família von Trapp. Através da música, ela transforma a vida das crianças e conquista o coração do austero Capitão von Trapp. Canções como "Do-Re-Mi", "Coisas Que Eu Amo" e a emocionante "O Som da Música" prometem encantar o público, em uma experiência que une nostalgia e encantamento. A montagem da Lalu Academia de Artes conta com quatro elencos diferentes, garantindo apresentações únicas e cheias de emoção. No sábado, o elenco Edelweiss se apresenta às 16h, seguido pelo elenco Dó Ré Mi às 19h30. Já no domingo, o público poderá assistir ao elenco Pastorzinho às 15h e ao elenco So Long, Farewell às 19h. Com direção cuidadosa e um time de talentosos alunos, o espetáculo promete transportar o público para um mundo de harmonia e superação.   Serviço:A Noviça RebeldeLocal: Teatro Boa Vista, RecifeDatas: 15 e 16 de fevereiroHorários: Sábado (15) às 16h e 19h30 | Domingo (16) às 15h e 19hIngressos à venda na bilheteria do teatro ou pelo site oficial.  

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Instituto Dom Helder Joao Campos

Recife fortalece preservação da memória de Dom Helder Câmara

Prefeitura renova convênio e garante R$ 300 mil para manutenção do instituto que guarda o legado do arcebispo. Fotos: Wagner Ramos/Prefeitura do Recife (Com informações da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife renovou o convênio com o Instituto Dom Helder Câmara (IDHeC) para garantir a preservação do acervo e das atividades dedicadas ao legado do arcebispo emérito de Olinda e Recife. O acordo assegura um investimento de R$ 300 mil ao longo de um ano, viabilizando a manutenção do espaço e ampliando o acesso da população à história do religioso. A assinatura ocorreu neste domingo (9), durante evento que homenageou colaboradores de Dom Helder na Igreja Nossa Senhora das Fronteiras, na Boa Vista. Além da manutenção do instituto, o convênio também contempla um programa de visitação para alunos da rede municipal, promovendo o conhecimento sobre a trajetória do "Dom da Paz". “Estamos assinando, por mais um ano, a garantia do custeio para o Instituto Dom Helder Câmara. Associado a este convênio, também estamos realizando um programa de visitação para as escolas municipais”, destacou o prefeito João Campos. O Instituto Dom Helder Câmara abriga um memorial e museu dedicados ao religioso, com um acervo que inclui manuscritos, prêmios, vestimentas litúrgicas e objetos pessoais. Com o repasse, será possível manter bibliotecários, historiadores e outros profissionais especializados na conservação desse patrimônio. Além disso, as instalações do instituto poderão ser utilizadas para eventos culturais da Prefeitura e da Fundação de Cultura da Cidade do Recife. A renovação do convênio reforça o compromisso do município com a valorização da história e da luta social do arcebispo, que foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e recebeu quatro indicações ao Prêmio Nobel da Paz. “Nós conseguimos digitalizar todo o acervo de Dom Helder através de um convênio firmado, lá trás, ainda na gestão do ex-governador Eduardo Campos. Hoje, damos continuidade a esse convênio com a Prefeitura do Recife e eu gostaria de reforçar a minha gratidão, e a de todo o IDHeC, por essa parceria tão importante”, afirmou Virgínia Pimentel, diretora executiva do Instituto. Localizado na Rua Henrique Dias, na Boa Vista, o Instituto Dom Helder Câmara funciona no prédio anexo à Igreja das Fronteiras, onde o arcebispo viveu de 1968 a 1999. O espaço abriga cerca de mil peças, incluindo móveis, esculturas sacras e uma linha do tempo detalhando sua trajetória. O instituto segue aberto à visitação, recebendo pesquisadores, estudantes e fiéis interessados na vida e obra de Dom Helder.

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Sala estar Keila Castro

Casa-Museu Gilberto Freyre amplia acessibilidade para visitantes com deficiência

Projeto pioneiro inclui audiodescrição e Libras para tornar acervo mais inclusivo. Foto: Keila Castro A Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre, localizada na Fundação Gilberto Freyre, em Apipucos, passou por sua primeira intervenção para garantir acessibilidade comunicacional a pessoas com deficiência visual e auditiva. O projeto, desenvolvido pela produtora Arkhé Cultural com incentivo do Funcultura-PE, implementou recursos como audiodescrição e vídeos em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para proporcionar uma experiência inclusiva no circuito de visitação. Com os novos recursos disponíveis desde janeiro, visitantes com deficiência auditiva contam com um catálogo interativo contendo QR-codes que direcionam para vídeos interpretados em Libras. Já as pessoas com deficiência visual podem utilizar a audiodescrição para conhecer detalhes dos 13 cômodos da casa, incluindo o Memorial Gilberto Freyre. “O projeto é um primeiro passo para que possamos democratizar o acesso ao bem cultural e ao acervo da casa onde morou Gilberto Freyre”, destaca o produtor executivo Francisco Pereira. A iniciativa também permite que visitantes conheçam em detalhes peças icônicas do acervo, como a rara edição de Os Lusíadas, presente do governo português, o Prêmio Jabuti recebido pelo escritor e a coleção de bengalas. O projeto foi desenvolvido por uma equipe especializada, incluindo o consultor em acessibilidade Artur Mendonça, o intérprete de Libras Marcos Ribeiro e a audiodescritora Marina Simões. A diretora da Fundação Gilberto Freyre, Jamille Barbosa, reforça a importância da ação: “O público que vamos alcançar a partir desta iniciativa também precisa ter acesso a atividades culturais.” A Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, com visitas iniciando a cada meia hora. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia). Agendamentos para grupos podem ser feitos pelo telefone (81) 3441-1733 ou 3348.

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Nana Vasconcelos Foto Monica Vendramini

A trajetória de Naná Vasconcelos em imagens

Fotobiografia celebra o legado do percussionista pernambucano com mais de 200 fotos e relatos inéditos. Foto: Monica Vendramini A vida e a obra de Naná Vasconcelos ganham um novo registro com o lançamento da fotobiografia "Naná - Do Recife para o Mundo", organizada pelo designer e jornalista Augusto Lins Soares. Com 240 páginas e mais de 200 imagens de cerca de 50 fotógrafos, o livro traça a trajetória do percussionista pernambucano, considerado um dos maiores músicos do mundo. A obra será lançada na sexta-feira, 14 de fevereiro, às 19h, na Torre Malakoff, no Recife, com apresentações musicais de Gilú Amaral, César Michiles, Sumara Ramos e do grupo Ìyámassé málé. A fotobiografia reúne registros raros, desde os primeiros passos de Naná na música até sua consagração internacional, incluindo sua passagem por Paris e Nova York. Entre as imagens inéditas, há registros dele na Banda Municipal do Recife nos anos 1960 e tocando berimbau no Mercado Modelo, em Salvador, ao lado de Jorge Amado. “Busco selecionar as imagens mais icônicas, impactantes, artísticas, reveladoras, históricas, inéditas, jornalísticas e sedutoras”, destaca Augusto Lins Soares. O livro também traz textos que revelam detalhes pouco conhecidos, como sua participação no curta-metragem Berimbau, de Toby Talbot, e a produção do álbum Amazonas, de 1973. Para Patrícia Vasconcelos, viúva do músico, a obra é uma ferramenta essencial para a preservação de seu legado. “Achei a ideia fantástica por servir como uma ferramenta de pesquisa sobre a trajetória artística de Naná e necessária para deixar essa história acessível ao público interessado”, afirma. A fotobiografia conta ainda com textos assinados por jornalistas e estudiosos, além de obras de arte inspiradas no percussionista, criadas por artistas como Derlon e Marcelo Silveira. O livro tem patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e será vendido por R$ 100. Serviço 📖 Lançamento da fotobiografia "Naná - Do Recife para o Mundo"📅 Data: 14 de fevereiro (sexta-feira)🕖 Hora: 19h📍 Local: Torre Malakoff (Praça do Arsenal, s/n, Bairro do Recife)💰 Preço: R$ 100 (versão impressa)🎟 Entrada gratuita

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Diogum Amparo60 Ferro Ife

Confira os destaques da Agenda Cultural em Pernambuco

Diogum abre exposição “Ferro Ifé - O Atlântico Negro” no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães No sábado, 1º de fevereiro, a partir das 15h, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) recebe a abertura da exposição individual “Ferro Ifé - O Atlântico Negro de Diogum”, que traz 60 obras inéditas do artista. A mostra segue o conceito da exposição realizada em julho de 2024 na Amparo 60, ampliada com novas peças e curadoria de Bruno Albertim. A produção é da galeria Amparo 60, que representa Diogum. A exposição celebra o ferro e o metal como elementos centrais na obra do artista, explorando suas pesquisas mais recentes. Diogum, que tem se aprofundado na tridimensionalidade das peças, busca representar movimentos e mistérios da natureza por meio do ferro. O curador destaca a capacidade de Diogum em subverter o histórico do material, dando-lhe um caráter ancestral, ao mesmo tempo em que amplia a tradição da ferraria religiosa afro-brasileira. A visitação pode ser feita de quarta a sexta-feira, das 10h às 17h, e sábado e domingo, das 10h às 16h. Mostra de Cinema Japonês traz filmes inéditos ao Recife A Mostra de Cinema Japonês 2025 acontece entre os dias 31 de janeiro e 2 de fevereiro no Cinema do Porto, no bairro do Recife. O evento, promovido pelo Consulado Geral do Japão no Recife e pela Fundação Japão, em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), apresenta uma seleção exclusiva de filmes nipônicos. Com exibições gratuitas e ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão, os filmes serão exibidos em formato fullHD, com áudio original em japonês e legendas em português. O curador do Cinema da Fundação, Luiz Joaquim, destaca o drama I Am What I Am, de Shynia Tamada, como um dos destaques da mostra, enfatizando a complexidade da relação entre uma jovem e as expectativas familiares. Shows e experiências imersivas animam o final de semana no RioMar Recife O RioMar Recife preparou uma programação especial para todas as idades neste final de semana, com atrações gratuitas e experiências imersivas. O RioMar de Folia traz shows de frevo na Praça de Alimentação, com a Orquestra de Frevo e Luciano Magno no sábado (1º) e a apresentação infantil Bicharada da Trup no domingo (2). Além disso, o shopping recebe a exposição interativa Oceano Vivo, um mergulho no universo marinho; o Circuito D.P.A, parque temático da série Detetives do Prédio Azul; e a mostra O Auto de Ariano, que celebra a obra de Ariano Suassuna. Ingressos para as experiências pagas estão disponíveis nos sites oficiais de cada atração. Shopping Tacaruna traz programação especial de Carnaval em fevereiro O Shopping Tacaruna celebra o Carnaval com uma programação especial ao longo de fevereiro, incluindo oficinas de dança infantil aos sábados e domingos, no Espaço Instagramável de Carnaval, ministradas por Andréa Madureira. O Frevinho do Taca anima os domingos no Rooftop, com blocos como “Acho é Pouquinho” (2/2), “Pitombeirinha” (3/2) e “Calunguinha” (16/2). Nos sábados 8 e 22, o espaço recebe o show “Paulo Ricardo convida sons de Pernambuco”, com André Rio e Maestro Forró, e um tributo a Chico Science pela Banda Forte 5. O projeto Taca Mais Música traz edições carnavalescas às quintas-feiras, com Nádia Maia (6/2), Grupo Patusco (13/2), André Rio (20/2) e Nonô Germano (27/2). Além disso, o shopping recebe a exposição fotográfica de Américo Nunes sobre o Carnaval do Recife e Olinda. A programação inclui ainda o show “De Cara com o Samba”, nos dias 1º e 15 de fevereiro, com apresentações de Karynna Spinelli, Isadora Melo e Samba Soul Delas. Exposição "The Beatles: A Discografia que Mudou o Mundo" chega à reta final no Camará Shopping A exposição "The Beatles: A Discografia que Mudou o Mundo" está em seu último fim de semana no Camará Shopping, em Camaragibe, com encerramento no domingo, 2 de fevereiro. Com mais de 100 discos de vinil, itens raros e interações sonoras, a mostra celebra o legado dos Beatles. Para marcar o fechamento, no sábado, 1º de fevereiro, às 16h, a banda Mini Rock fará um show especial com versões infantis dos clássicos do grupo. A exposição acontece no Piso L2, das 14h às 20h, com entrada gratuita. Show de Pablo Rogério anima o primeiro sábado de fevereiro no Shopping Costa Dourada Neste sábado, 1º de fevereiro, o cantor Pablo Rogério promete agitar o público no Shopping Costa Dourada, com um show marcado para às 18h30, na Praça de Alimentação. O repertório mistura MPB, pop rock e outros estilos, com um destaque especial para a energia do Carnaval. "Estou muito animado para fazer uma grande apresentação neste lugar espetacular", revela o cantor. Natural do Cabo de Santo Agostinho, Pablo começou a cantar e tocar ainda jovem, e nas festas de família percebeu seu talento para dividir com os outros. Adri Popular inicia residência artística em Brasília e fará espetáculo em Aliança O artista de dança e produtor cultural Adri Popular deu início, no dia 30 de janeiro, à sua residência artística no Centro Tradicional de Invenção Cultural, em Brasília, por meio do edital de Bolsas Artísticas da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB-PE). O projeto visa apoiar o artista no aprimoramento de suas pesquisas e processos criativos na Dança Popular. Durante a residência, que segue até 9 de fevereiro, Adri realizará duas aulas espetáculo gratuitas, nos dias 7, em Brasília, e 15 de fevereiro, em Aliança, compartilhando sua trajetória e suas vivências com o público. Com mais de 10 anos de atuação, o artista é reconhecido por seu trabalho de valorização e divulgação das tradições culturais da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Calumbi recebe o projeto "A Batida do Nosso Terreiro" para valorização da cultura afro-brasileira A partir de 1º de fevereiro, Calumbi, no Sertão do Pajeú, inicia o projeto “A Batida do Nosso Terreiro”, com o objetivo de valorizar a música afro-brasileira e combater a intolerância religiosa. O evento começa às 10h com uma roda de diálogo no Ilê Asé Oju Ty Olorum, sobre a importância da música nas

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