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PaoTinta2023

Festival Internacional das Artes Pão e Tinta colore a comunidade do Bode com o tema “Quebrada de Mar e Mangue”

A 13ª edição do evento multicultural acontece entre os dias 5 e 7 de setembro, no bairro do Pina, e homenageia Chico Science e Josué de Castro A comunidade do Bode, no Pina, Zona Sul do Recife, será palco da 13ª edição do Festival Internacional das Artes Pão e Tinta, que acontece de 5 a 7 de setembro de 2025. Com o tema “Quebrada de Mar e Mangue”, a programação celebra os 50 anos do Hip-Hop e vai reunir graffiti, música, poesia e dança, transformando as ruas em grandes galerias a céu aberto. Ao todo, 30 artistas locais, nacionais e internacionais participarão do encontro. “Quando nós fazemos essa manifestação cultural dentro da comunidade, estamos também fazendo um debate importante sobre o direito ao território, ou seja, a gente está usando a arte como ferramenta de demarcação de território para debater direito ao território e direito à cidade”, afirma Matheus Drama, integrante do Coletivo Pão e Tinta. A programação inclui batalhas de rima, oficinas, rodas de diálogo, apresentações de rap, coco, dança de rua e poesia falada. Um diferencial do festival é o investimento em acessibilidade, com oficinas de graffiti em Libras, painéis táteis para pessoas com deficiência visual, audiodescrição ao vivo e intérpretes de Libras. “A Arte nos dá o poder para pintar um novo futuro, adaptando e fortalecendo o território através das vivências para que assim possamos subverter a margem transformando-a em um espaço mais acolhedor e inclusivo para todes, uma arte que soma ao invés de excluir.”, diz Inay Victoria, também do coletivo. O festival ainda contará com um leilão de obras, cujos recursos serão revertidos em ações culturais na comunidade. Cada artista convidado doará uma obra para compor o acervo da Pinacoteca do Coletivo Pão e Tinta. Nesta edição, as homenagens serão a Chico Science, símbolo do movimento Manguebeat, e a Josué de Castro, médico e intelectual referência mundial no combate à fome. Serviço13ª edição do Festival Internacional de Artes Pão e TintaTema: “Quebrada de Mar e Mangue”Datas: 5, 6 e 7 de setembro de 2025Local: Comunidade do Bode, bairro do Pina, Zona Sul do RecifeEntrada gratuita

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Livro de José Luiz Mota Menezes destaca patrimônio de Olinda

Publicação póstuma revisita a história da cidade tombada pelo Iphan e reconhecida pela Unesco Nesta sexta-feira (5), às 16h, será lançado no Instituto Histórico de Olinda o livro “Olinda nos seus diversos momentos”, de autoria do arquiteto, professor e pesquisador José Luiz Mota Menezes (in memoriam). Reconhecido pelo compromisso com a preservação da memória e do patrimônio cultural de Pernambuco, o autor recebe mais uma homenagem com a publicação, em evento aberto ao público e com acessibilidade garantida por intérprete de Libras. A obra apresenta um olhar detalhado sobre a formação urbana, os aspectos artísticos e os diferentes períodos da história de Olinda, desde o século XVI até sua consolidação como sítio histórico. O livro reforça a importância da cidade, que foi tombada pelo Iphan em 1968 e declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco em 1982. Entre os destaques, estão exemplares da arquitetura religiosa dos séculos XVI e XVII, como o Convento e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, além do Convento de Nossa Senhora das Neves, que integra o conjunto franciscano. A harmonia entre o casario, largos, igrejas, o mar e a vegetação compõe uma paisagem única, que ao longo dos séculos tornou Olinda um espaço singular na história e na cultura brasileira. O projeto foi realizado com incentivo do Funcultura e garantiu a impressão de mil exemplares, sendo 250 distribuídos gratuitamente em escolas, bibliotecas e instituições voltadas a pessoas com deficiência visual. A versão digital conta com audiodescrição das imagens, acessível por QR Code. As fotos são de Josivan Rodrigues, e os exemplares destinados à venda estarão disponíveis por R$ 40. “Mais do que um registro histórico, a publicação reafirma o legado de José Luiz Mota Menezes como pesquisador incansável da cultura pernambucana, que sempre buscou democratizar o acesso ao conhecimento e estimular a valorização da identidade e da memória coletiva do estado”, ressalta a produtora do projeto, Clarisse Fraga. ServiçoLançamento do livro “Olinda nos seus diversos momentos”Local: Instituto Histórico de Olinda – Av. Liberdade, 214, CarmoData: 5 de setembro (sexta-feira)Horário: 16hEntrada gratuitaValor do livro: R$ 40

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Exposição no MuAfro destaca a força da indumentária negra em Pernambuco

“Entre Linhas e Lutas: Indumentárias de Memórias em Movimento” abre nesta quarta-feira (03), no Bairro do Recife O Museu da Abolição e da Memória Afro-brasileira (MuAfro) abre suas portas, nesta quarta-feira (03), para a exposição “Entre Linhas e Lutas: Indumentárias de Memórias em Movimento”, que reúne 43 peças de acervos afetivos e históricos ligados à identidade negra em Pernambuco. A mostra tem curadoria de Oluyiá França e Teresa França e ficará em cartaz até 28 de setembro, com visitação gratuita de quarta a domingo, das 13h às 17h. Entre vestidos, saias, batas, camisas, bolsas e boinas, a exposição apresenta narrativas de resistência, afeto e pertencimento que atravessam gerações. Na abertura, marcada para as 19h, a designer e pesquisadora Oluyiá França lança também o site oluyia.com.br, que traz resultados de sua pesquisa sobre indumentária negra nos museus de Pernambuco. A mostra propõe um diálogo entre heranças familiares e o legado do movimento negro. “É um espaço para compreender como as memórias, as histórias e as tradições visuais se entrelaçam ao meu trabalho, costurando passado, presente e futuro”, explica Oluyiá. Sua mãe e parceira de curadoria, a artista e educadora Teresa França, integra a narrativa, reforçando a ligação entre arte, educação e militância. Entre os destaques do acervo está uma bata de 1981, confeccionada para o desfile da Ala do Movimento Negro (MNU) no Afoxé Ilê de África, organizada pelo mestre Zumbi Bahia. A peça foi costurada por Amélia Gomes do Nascimento, tia e mãe de criação de Teresa, com desenho idealizado por Jorge de Morais Barbosa, pai de Oluyiá. A exposição é estruturada em núcleos temáticos que apresentam vídeos da pesquisa sobre indumentária negra, o percurso criativo de Oluyiá e peças que revelam como a estética negra é também política, associando-se a atos de resistência e afirmação identitária. O público será convidado a interagir deixando memórias e reflexões em um mural coletivo. Serviço Exposição: Entre Linhas e Lutas: Indumentárias de Memórias em Movimento Abertura: 03 de setembro, às 19h Período de visitação: até 28 de setembro Horário: de quarta a domingo, das 13h às 17h Local: MuAfro – Rua Mariz e Barros, 328, Bairro do Recife Entrada gratuita

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Igreja Catolica de Tijolos Vermelhos Easy Resize.com

Paulista: uma reflexão dos 90 anos da cidade

*Ricardo Andrade A defesa do patrimônio, da identidade e pertencimento de um território, guarda sua cultura e a História de uma gente, de sua memória coletiva. 90 anos não são 90 dias, e por isso o Movimento Pró-Museu e o IHGAAP (Instituto Histórico, Geográfico, Arqueológico, Antropológico do Paulista) coordenam a Plataforma “Paulista Centenária”, uma série de estudos e debates sobre o planejamento urbano, com vistas à chegada dos 100 anos da cidade, em 2035. Paulista antes e depois da C.T.P e dos Lundgren, do novos Distritos Industriais em Paratibe e em Maranguape II, antes e depois das Vilas da antiga COHAB, do Paulista North Way Shopping, da ACLF, Carrilho, MRV e a nova expansão imobiliária, da chegada das grandes redes verejistas de supermercados, de seu lindo litoral e belezas naturais, de seu comércio pujante. Um novo ciclo de desenvolvimento foi desenhado, com o Plano Diretor na década de 1990, e a cidade “inchou”, sem que os instrumentos de regulação dessem conta da infraestrutura e da mobilidade exigida. Um período em que o Poder Local não foi acompanhado por gestões e governança à altura desse processo, que foi contínuo e desordenado. A regularização fundiária anda a passos lentos, enquanto a especulação e os crimes ambientais andam em alta velocidade. Apesar de bons índices de escolaridade (Ideb), a cidade tem ainda uma saúde precária, com cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica, em 2020, de 48,2% (ver em www.proadess.icict.fiocruz.br). Não podemos esquecer de sua vocação turística e do seu potencial ativo, nas várias dimensões, agregado à cultura e ao patrimônio, valorizando seus artistas, empreendedores, pescadores, ribeirinhos e atores locais. “Em cima o céu é mais azul, é mais bonito”, canta o Hino escrito por Joel Andrade; enquanto a bandeira desenhada pelo saudoso Hidelbrando Eugênio, ostenta a insigne, “Ordem e Trabalho”. Que venha outras 90 primaveras, de uma Paulista de utopias, justiça e de conquistas, sem ter vergonha de olhar pro seu passado, construindo no presente, os caminhos de seu futuro promissor. *Ricardo Andrade é historiador, Cientista Político, Presidente do IHGAAP.

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artesanato recife Fotos Helia ScheppaPrefeitura do Recife

Feira de Artesanato do Recife terá dois dias em Boa Viagem e versão itinerante na Zona Norte

A partir de setembro, evento contará com edições no sábado e domingo no Segundo Jardim e estreia no Jardim do Baobá. Fotos: Hélia Scheppa/Prefeitura do Recife A Feira de Artesanato do Recife vai ganhar novo formato a partir de setembro. O evento, que reúne em média 80 expositores de várias cidades de Pernambuco, passará a acontecer não apenas no último sábado do mês, mas também no domingo, ampliando sua programação no Segundo Jardim de Boa Viagem, à beira-mar da capital. Além disso, o público da Zona Norte também poderá prestigiar a iniciativa, que terá sua primeira edição itinerante no Jardim do Baobá, nas Graças, no dia 20 de setembro. Segundo o prefeito João Campos, a ampliação reforça o impacto econômico e cultural da feira. “A Feira de Artesanato do Recife é um verdadeiro sucesso. Nós fazemos no Segundo Jardim de Boa Viagem, no último final de semana. Antes, era só um dia, agora serão dois dias. São mais de 80 expositores de 30 cidades diferentes, na nossa principal avenida da praia, apresentando para turistas e moradores locais, além de movimentar a economia”, destacou. O gestor ainda ressaltou que o evento movimenta cerca de R$ 250 mil por dia em artesanato e gastronomia. Com curadoria da Crabolando e realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, a feira também valoriza a economia criativa. De acordo com o secretário Thiago Angelus, a iniciativa possibilita que turistas tenham acesso à diversidade cultural de Pernambuco sem sair da capital. Além do artesanato, o evento conta com polos gastronômico e infantil, oficinas gratuitas e atrações que incluem vinhos, cachaças, cafés, queijos e o tradicional bolo de rolo. A cada edição, a feira reúne representantes de mais de 30 municípios pernambucanos, entre eles Caruaru, Tracunhaém, Pesqueira, Garanhuns e Petrolina, fortalecendo a tradição artesanal do estado. Nesta edição, houve também homenagem ao artesão Cícero Morais, de Sirinhaém, referência no trabalho em madeira e participante desde a primeira feira, falecido no último dia 28. Serviço Feira de Artesanato do Recife📍 Local: Segundo Jardim de Boa Viagem (edições fixas) e Jardim do Baobá, nas Graças (edição itinerante)📅 Data: A partir de setembro – sempre no último sábado e domingo do mês; edição itinerante em 20/09🎟 Entrada gratuita👥 Classificação: Livre

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Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã realiza 3º Concerto Oficial da Temporada 2025

Apresentação gratuita acontece no Teatro de Santa Isabel, com obras de Verdi, Grieg e Edino Krieger A Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã realiza, no dia 02 de setembro, às 20h, seu 3º Concerto Oficial da Temporada 2025, no histórico Teatro de Santa Isabel, em Recife. Sob a regência do maestro titular José Renato Accioly, a noite promete um repertório que une grandes mestres da música clássica internacional e composições brasileiras de destaque. O programa inclui obras como La Forza del Destino, de Giuseppe Verdi, Danças Norueguesas, de Edvard Grieg, e a grande atração da noite: Brasiliana para Viola e Cordas, de Edino Krieger, interpretada pela chefe de naipe das violas da OSJCC, Clara Cecília. Segundo o maestro, “Este concerto representa mais um passo na consolidação artística da Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã. Será uma noite em que celebramos tanto o repertório clássico quanto a riqueza da música brasileira”. A apresentação contará com recursos de acessibilidade, incluindo audiodescrição para deficientes visuais e tradução em Libras. O Teatro de Santa Isabel também dispõe de rampas, plataforma de elevação para cadeirantes e banheiros adaptados, garantindo inclusão e conforto a todos os públicos. Serviço 3º Concerto Oficial da Temporada 2025 – Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã📍 Local: Teatro de Santa Isabel – Recife/PE📅 Data: 02 de setembro de 2025🕗 Horário: 20h🎟 Entrada gratuita – ingressos disponíveis na bilheteria do teatro, a partir de 1h antes do concerto👥 Classificação: Livre

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Destino Aliança

* Paulo Caldas Armado de versos e rimas, Robson Teles percorre a trilha de Marcus Accioly. Pula cancelas, atravessa quintais e adentra no universo verde-azulado que une o céu da mata aos lençóis da cana, rumo a Aliança e ao canto ouro-anil do guriatã. “Pense num bicho cantadorzinho”. Com tintas e pincéis, traça e colore o destino. De remo e à vela, navega rios e lagos, guiado por um Deus só seu. Em terra firme, sobe ao palco iluminado para a performance final, encena Ave Guriatã, o pássaro, e nos remete a um cordel para menino. O livro – um tributo aos 80 anos de Marcos Accioly, um dos ícones da Geração 65 de poetas pernambucanos – no conteúdo conforme o escritor Wellington Melo, nos reporta à epígrafe do grego Nikos Kazantzákis no posfácio de “Guriatã – um cordel para menino” … ali, o trecho mostra a magia do ser criança de novo “para enxergar o mundo sempre como de uma primeira vez”. Melo observa ainda a solução da dramaturgia de Robson Teles na transmutação para o sonho, para os jogos infantis de recreação, para futuros encenadores e decodifica a fértil poética de Accioly de uma forma que o orgulharia. A publicação tem a orelha escrita por Glória Dalla Nora, capa, ilustrações e projeto gráfico de Rafael Ramos, revisão de Max Almeida e Rosana Teles. A impressão é da Gráfica Editora Liceu. Os exemplares podem ser adquiridos na www.varejao.com.br. *Paulo Caldas é Escritor

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Tia Ilana Ventura Divulgacao

Dia C no Parque da Jaqueira promove lazer e inclusão com atividades gratuitas

Evento celebra o Dia Internacional do Cooperativismo com programação para toda a família, incluindo público neurodivergente O Parque da Jaqueira, no Recife, será palco de uma manhã repleta de atividades gratuitas no próximo sábado, 30 de agosto, em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo. O evento Dia C, promovido pela Sicredi Recife em parceria com a Clínica Mundos, acontece das 8h30 às 13h e promete atrair famílias com atrações que unem diversão, bem-estar e inclusão. A programação inclui corrida da família, sessões de yoga para adultos e crianças, oficinas de pintura, música e blocos de montar, além de contação de histórias com Tia Ilana Ventura, garantindo momentos lúdicos para os pequenos. Também haverá oficina de educação financeira com a Turma da Mônica, reforçando a importância da aprendizagem divertida. O evento é acessível e pensado para atender diferentes públicos, incluindo pessoas neurodivergentes, reforçando o caráter inclusivo da iniciativa. A expectativa é reunir pelo menos 500 pessoas em uma manhã voltada para a convivência e a cooperação. Serviço:📌 Evento: Dia C – Dia Internacional do Cooperativismo📍 Local: Parque da Jaqueira, Recife📅 Data: 30 de agosto🕗 Horário: 8h30 às 13h🎟 Entrada gratuita🔗 Inscrições: via Instagram @sicredirecife

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marias teatro

Musical “Maria e Outras Marias” reflete sobre força e invisibilidade feminina no Teatro do Parque

Espetáculo une poesia, música e teatro para homenagear mulheres comuns; renda será revertida para catadores de lixo O musical “Maria e Outras Marias”, do grupo Contracantos em parceria com a 25 Produções, será apresentado no dia 29 de agosto, às 20h, no Teatro do Parque, no Recife. A obra parte da figura bíblica de Maria para provocar reflexões sobre silenciamento, opressão e resiliência das mulheres, especialmente as mais vulneráveis socialmente. Com um enredo que mistura teatro, poesia e música erudita e popular, a peça ambienta a história em um lixão fictício da periferia recifense, reforçando a invisibilidade das trabalhadoras e a metáfora do renascimento feminino pela reciclagem. A narrativa é inspirada em um poema de Genserico Jr. que revisita a oração da Ave Maria sob um olhar crítico aos desafios impostos por uma sociedade misógina, racista e elitista. “É uma homenagem e uma provocação à necessidade de atenção às diversas mulheres na sociedade. Mulheres comuns, como nossas esposas, mães, avós, irmãs, que têm o seu papel e isso passa muito despercebido”, afirma Matheus Soares, coordenador-geral do projeto. Dividido em três atos – anunciação, devoção e vida cotidiana – o espetáculo dialoga com tradições religiosas do Recife e traz à cena personagens femininas que lutam por sobrevivência e dignidade. O repertório transita entre clássicos como “Ave Maria” (Franz Liszt, Biebl, Kevin Memley), composições populares como “Ave Maria Sertaneja” (Luiz Gonzaga), “Ave Maria no Morro” (Herivelto Martins), além de canções emblemáticas como “Maria, Maria” (Milton Nascimento) e “Lata d’água”, simbolizando a força e a resistência das mulheres. A protagonista é interpretada por Pollyana Monteiro, também diretora cênica do espetáculo, que destaca: “Queremos mostrar a força que há dentro de uma pessoa ao cuidar de outra e como isto pode transformar vidas. Além de trazer a coletividade como caminho para construção de um mundo menos individualista e mais empático”. Com direção musical e regência de Flávio Medeiros, figurino assinado por Marcondes Lima e arranjos de Lucia Helena Cysneiros, o projeto ficou em gestação por quase três décadas antes de ganhar os palcos. A produção tem incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Recife (SIC). Toda a renda obtida será revertida para a Associação dos Catadores de Pernambuco, reforçando o caráter social da iniciativa. Serviço:🎭 Espetáculo: Maria e Outras Marias📍 Local: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa Vista, Recife📅 Data: 29 de agosto🕗 Horário: 20h🎟 Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia), disponíveis em www.guicheweb.com.br💡 Renda revertida para a Associação dos Catadores de Pernambuco

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Sam Nóbrega faz show intimista na Casa de Alzira com convidados especiais

Cantor e compositor pernambucano apresenta ao público do Recife o álbum Ponta de Dois Lados, lançado em Portugal pelo selo britânico Freestyle Records. Foto: Rodrigo Janson De volta ao Recife após três anos vivendo em Portugal, o cantor, compositor e multi-instrumentista Sam Nóbrega sobe ao palco da Casa de Alzira na sexta-feira, 29 de agosto, para uma noite de encontros musicais. O artista apresenta as canções de Ponta de Dois Lados, seu álbum de estreia lançado em novembro de 2024 nos formatos digital e vinil, pelo prestigiado selo britânico Freestyle Records. O repertório mescla músicas autorais do disco, inéditas e versões, em um espetáculo que alterna momentos solo e colaborações. Ao lado de Sam estarão Thiago Rad (guitarra e baixo), Pedro Santana e Júnior Teles (percussão), além das vozes de Carlos Filho, Babi Jaques e Rafael Cavalcanti. Sobre a apresentação, o músico adianta: “É o primeiro show que faço após o lançamento do álbum. Estamos preparando algo intimista, mas carregado de encontros e colaborações que tornam essa vinda ao Recife única”. Nascido no Recife e com mais de 15 anos de trajetória, Sam Nóbrega tem atuação plural na música. Como compositor, já assinou trilhas para filmes, séries da Netflix e HBO, games e espetáculos de dança e teatro. Também acompanhou nomes como Ângela Ro Ro, Lirinha, Tulipa Ruiz, Fernando Catatau, Isaar e Renata Arruda. Seu álbum de estreia foi produzido em parceria com P3dro Diniz, marcando sua entrada como o primeiro brasileiro no catálogo da Freestyle Records. A Casa de Alzira, localizada no terceiro andar do Museu Afro Rolando Toro (MUAFRO), no Bairro do Recife, abre as portas às 19h, com venda de comidas e bebidas, e o show começa às 20h. O espaço dispõe de elevador exclusivo, destinado prioritariamente a pessoas com mobilidade reduzida. ServiçoShow: Sam Nóbrega e ConvidadosLocal: Casa de Alzira – Rua Mariz e Barros, 328, Bairro do RecifeData: sexta-feira, 29 de agostoHorário: Abertura às 19h | Show às 20hIngressos: R$ 40 no Sympla (@casadealzira)Mais informações: @casadealzira

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